Seja, Bem Vindo.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Celular da empresa estará disponível a partir do segundo semestre.

O Nexus One, celular lançado pelo Google em conjunto HTC no início deste ano, estará disponível no Brasil já a partir do segundo semestre de 2010. A informação é de Alexandre Hohagen, diretor-geral do Google para a América Latina.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Hohagen destacou que o Brasil não teve prioridade no lançamento devido aos elevados preços dos planos de dados praticados pelas operadoras brasileiras. Segundo ele, o produto deve entrar no mercado para competir diretamente com o iPhone, da Apple.

Ainda não há uma data oficial de lançamento e nem forma definidos preços para o produto. Tudo que se sabe é que o Nexus One será vendido de duas maneiras por aqui: bloqueado, com vínculo aos pacotes de dados das operadoras de telefonia, e desbloqueado, podendo o usuário utilizá-lo com o chip da operadora que desejar.

Visual do Nexus One.

Nexus One

Fabricado pela HTC, o Nexus One está sendo vendido com o Google Android 2.1 como sistema operacional nativo. Tem tela sensível ao toque, de 3,7 polegadas, processador de 1GHz, 512 MB de memória ROM e 512 MB de memória RAM, além de cartão micro SD de 4GB.

Visual do Nexus One.

Nos Estados Unidos o aparelho desbloqueado está sendo vendido por US$ 529. Há também a opção de adquiri-lo vinculado à uma operadora, com uma assinatura de dois anos, pelo valor de US$ 179. Mais informações sobre o produto você confere num artigo do Blog do Igor ou no site oficial do Google Phone.

Nexus One: o primeiro smartphone da Google

Saiba tudo sobre o lançamento do Nexus One, o primeiro smartphone projetado pela Google.

O ano de 2010 acabou de começar e após vários meses de especulações e notícias frias sobre o tão esperado smartphone da Google, finalmente chega o dia 5 de Janeiro, dia em que a Google anuncia oficialmente o lançamento do Nexus One, ou Google Phone, como vem sendo chamado pelo público.

Até então as notícias que haviam sido publicadas não passavam informações precisas e claras a respeito deste aparelho que promete agitar o mercado mundial, não apenas de smartphones, mas de eletrônicos em geral. Também não haviam sido lançadas imagens oficiais e os usuários estavam limitados àquelas borradas, que vazaram pela rede nas últimas semanas.

Primeiras informações oficiais

As primeiras informações oficiais acerca do Nexus One são limitadas às especificações do aparelho que, como não é surpresa pra ninguém, será vendido com o Google Android 2.1 como sistema operacional nativo e tela sensível ao toque, de 3,7 polegadas, e com resolução de 480x800 pixels.

Interface 3D

O smartphone que é fabricado pela HTC (mesma empresa responsável pelo Hero e pelo Magic) também possui processador de 1 GHz, 512 MB de memória ROM e 512 MB de memória RAM, além de ter um cartão de memória microSD de 4 GB, que pode ser expandido para até 32 GB. A câmera digital integrada ao Nexus One é de 5 megapixels e possui flash nativo composto por LEDs.

O Google Android

O sistema operacional Android foi o primeiro para smartphones a ser open source, ou seja, a ter o código fonte liberado para quem quisesse alterá-lo. O Android é financiado pela Google e, por essa razão, é totalmente compatível com os principais serviços da Google Mobile, como Google Maps, Google Talk, Google Search, Google Calendars e também outros menos conhecidos pelos usuários, como Scoreboard, My Tracks e Sky Maps.


A Guerra dos Smartphones

O lançamento do Nexus One marca o estopim de uma guerra tecnológica que promete trazer bons frutos aos usuários: Apple Vs. Google. As empresas já vêm se enfrentando em batalhas indiretas há algum tempo, e recentemente o Google Chrome ultrapassou o Apple Safari na lista de navegadores mais usados.
Com o lançamento do Google Phone, ambas passarão a concorrer diretamente no mercado, pois com preços mais acessíveis, a Google pretende dominar espaços pertencentes ao iPhone.

O problema que a Google pode enfrentar nesse aspecto será imposto por ela mesma. Ao que tudo indica, o aparelho será inicialmente vendido nos Estados Unidos em apenas dois pacotes.

Um deles custará 180 dólares, mas exigirá um contrato de adesão de dois anos com a T-Mobile; o outro não exigirá nada, ou seja, será o aparelho desbloqueado, mas custará 530 dólares, um valor bastante salgado e mais elevado que o do iPhone.Enfim revelado

O evento da Google teve início às 10 da manhã, no horário do Pacífico, 16 horas no horário de Brasília. Pouco após o início, os executivos da Google começaram a anunciar os crescimentos que a Open Handset Alliance (OHA), grupo que cuida do Android, obteve no ano de 2009. Após 16 minutos decorridos, surge um dos anúncios mais esperados.

“O próximo passo na evolução Android"

Enfim surge a logomarca oficial do Nexus One, que os executivos da Google chamam de “superphone”. É finalmente revelado que ele é fruto de uma parceria com a HTC, que já lançou seis celulares com o Android e lançará agora o que promete ser o ápice da parceria entre Google e HTC.

Peter Chou, CEO da HTC, revela o aparelho que possui tela AMOLED de 3,7 polegadas, além de afirmar que o Nexus One possui processador Snapdragon de 1 GHz, sendo o mais “poderoso” da categoria. Possui sensores de luz e aproximação, para facilitar a visualização das informações. O Nexus One também tem bússola, GPS, indicador LED para novas mensagens e acelerômetro.

Os recursos de reprodução multimídia garantirão compatibilidade com diversos tipos de arquivos. Para imagens: JPEG, BMP, GIF e PNG. Para áudio: AAC, AMR, MIDI, SMF, OGG, WAV e MP3. Para vídeos: H.263, MPEG-4 e H.264.

Visão do aparelho

A câmera é de realmente 5 megapixels, flash de LED, zoom digital de 2x e também grava vídeos em MP4 com resolução de 720x480 pixels. O sistema de áudio permite a conexão com dispositivos Bluetooth e possui um sistema de supressão de ruídos. Imagens divulgadas pela Google mostram que o aparelho possui apenas 11,5 mm de espessura, o que significa pouco mais de 1 cm, e pesa apenas 130 g.
Especificações

  • Sistema operacional: Android 2.1
  • Capacidade: 512 MB ROM (Flash) / 512 MB RAM / 4GB microSD (expansível até 32 GB)
  • Recursos adicionais: AGPS, Bússola digital, Acelerômetro, Posicionamento por wi-fi

Físicas

  • Altura: 119 mm
  • Largura: 59,8 mm
  • Espessura: 11,5 mm
  • Peso: 130 g (com bateria)

Tela

  • Tecnologia: AMOLED
  • Display: 3,7 polegadas
  • Resolução: 800 x 480 pixels
  • Tempo de resposta: 1 ms
  • Contraste: 100.000 x 1

Câmera

  • Resolução: 5 megapixels
  • Flash: LED
  • Zoom: Digital 2x
  • Captura de vídeo: 720 x 480 pixels, 20 fps
  • Recursos: Foco automático e sincronização AGPS.

Bateria

  • Tempo de conversação: até 10 horas
  • Tempo em Stand-by: até 290 horas
  • Tempo de uso wi-fi: até 6,5 horas
  • Tempo de uso 3G: até 5 horas
  • Tempo de uso com reprodução de áudio: até 20 horas
  • Tempo de uso com reprodução de vídeo: até 7 horas

Não é apenas hardware...

Os palestrantes afirmaram que a parte física é apenas “metade da história”, sendo que ainda há muito o que ser dito sobre o Nexus One, que como já era sabido, contará com o Android 2.1 como sistema operacional. O aparelho também terá conexão com feeds para alimentar os widgets nativos, como os informativos de clima e de notícias.

Foi apresentado um recurso bastante interessante que permite a utilização de wallpapers interativos e animados. O próximo assunto da lista era a interface 3D, que ao contrário do que acontece com os iPhones , promete dar profundidade às aplicações, tentando aproximá-las da realidade.

A visualização de fotos tiradas aproveita o máximo desses menus em 3D, e cada foto tirada já fica armazenada em um álbum organizado por data e horário, sendo possível sincronizá-los com o Picasa.

Os comandos por voz também estão presentes no Nexus One. Além de realizar funções como ligar ou acessar menus, através dos sensores de voz é possível também editar textos, acessar o Google Maps e pedir informações de algum destino específico. O aparelho reconhecerá a localização do usuário automaticamente e dará as coordenadas para que ele chegue ao destino desejado.

Comandos por voz

Uma nova informação surgiu por volta das 10:45 (horário do Pacífico). O Nexus One será o primeiro smartphone a possuir integração com o Google Earth, que funcionará da mesma maneira que funciona nos computadores, permitindo até mesmo os zooms para visualização dos terrenos e o modo de “voo”.
Modos de distribuição

Por enquanto, o aparelho só está disponível para os Estados Unidos. E a rede 3G só estará sendo fornecida pela T-Mobile, mas há planos de inserir novas empresas e novos países na lista do Nexus One, sendo que a Verizon e a Vodafone já estão incluídas nesse “programa” da Google. Os preços são os mesmos que todos já esperavam, 180 dólares para quem optar pelo plano da T-Mobile e 530 dólares para quem optar pelo aparelho desbloqueado.
Personalização


Como a única forma de comprar o aparelho é pela internet, a Google disponibilizou uma “personalização” para cada usuário. Pelo próprio site do Google Phone será possível escolher alguns dizeres para serem encravados na parte de metal localizada atrás do Nexus One.

É  possível personalizar com dizeres

E o Brasil?
Por enquanto não há informações ou expectativas de que o Nexus One será trazido por alguma operadora para o Brasil. Ao que tudo indica, os usuários que quiserem desfrutar das qualidades do novo Google Phone terão de esperar até que o país seja incluído nas listas da Google ou então terão de se contentar em pagar bastante caro por ele nas importadoras.

Mas vale lembrar que os UU$ 530 têm de ser convertidos para a moeda brasileira e ainda são colocadas taxas extras de importação. Uma boa notícia aos aficionados por tecnologia é que nos idiomas disponíveis pelo Android 2.1, o português já está integrado.

O que esperar?

O Nexus One é realmente um smartphone, ou “superphone” como os executivos da Google preferiram chamar, que possui uma alta capacidade de processamento, muito superior à oferecida pelos concorrentes. Porém, ele ainda sofre bastante com as limitações de espaço para aplicações, apenas 512 MB.

A falha, segundo os engenheiros da Google, deve ser corrigida em breve com alguns updates que serão lançados e que permitirão que os apps sejam instalados nos cartões SD, e não apenas na memória ROM. Quando isso for realidade, o Nexus One será finalmente um concorrente à altura do iPhone, que possui uma biblioteca de aplicativos gigantesca.

E o usuário do Blog do Igor, o que espera do novo smartphone que promete agitar o mercado? Acha que ele poderá chegar logo ao Brasil ou será um objeto de luxo, presente apenas nos bolsos de quem estiver disposto a pagar caro pelas importações?

sábado, 30 de janeiro de 2010

A Nasa está presente em nosso cotidiano mais do que podemos imaginar!

Veja algumas tecnologias utilizadas na Nasa que fazem parte do nosso dia-a-dia.

No dia 16 de julho de 1969, o mundo inteiro parou para ver a Apollo 11 ser lançada rumo ao espaço. Na ponta do foguete Saturno V, a Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Projeto Apollo em direção ao Universo, e também a primeira a pousar no solo lunar. No dia vinte de julho do mesmo ano, o ser humano deixou a primeira marca no solo da Lua, cumprindo o objetivo final do presidente John F. Kennedy: levar o homem à Lua até o final da década de 60.

A partir daí, os avanços tecnológicos deram um enorme salto. A cada nave ou foguete que era construído, um novo aparato tecnológico era colocado. Depois da Apollo 11, outras missões também tiveram como objetivo a Lua, mas nenhuma delas teve tanta repercussão quanto àquela em que Neil Armstrong estava presente.

Pegada no homem deixada na Lua.
Crédito da imagem: Nasa

Hoje, vinte de julho de 2009, faz exatamente 40 anos que a Apollo 11 pousou na superfície do satélite natural da Terra. Em comemoração a este feito, o Blog do Igor reuniu as principais tecnologias da Nasa que estão presentes em nosso dia-a-dia, e das quais muitas vezes nem nos damos conta. Veja você mesmo porque dizem que Neil Armstrong não poderia estar mais certo quando pronunciou a célebre frase: “Um pequeno passo para um homem, um enorme salto para a humanidade”.

AS TECNOLOGIAS DO DIA-A-DIA

Calçados

Os tênis que utilizamos hoje em dia possuem a mesma tecnologia presente nas botas que os astronautas usavam quando pisaram na Lua. As botas foram projetadas para oferecem conforto e ventilação aos astronautas, e a Kangaroos USA, nos anos 80 com ajuda da Nasa, aplicou as mesmas inovações em seus calçados. Graças a isto, hoje é possível utilizar um tênis para correr sem que os pés “cozinhem” dentro dele ou que nossos joelhos sofram por isto.

Correr sem

Termômetro

Termômetro também utiliza tecnologias da Nasa.Você já se perguntou como a Nasa consegue medir a temperatura das estrelas? A resposta mais rápida para esta questão é: utilizando infravermelho. Esta mesma tecnologia foi empregada pela empresa Diatek na concepção dos termômetros auriculares. Os “termômetros de ouvido” conseguem determinar a temperatura do corpo medindo a quantidade de energia liberada pelo tímpano que, por estar dentro do corpo, funciona como um excelente sensor.

Detector de fumaça

Detector de fumaça.Não foi a Nasa quem inventou o detector de fumaça, mas é graças às modificações feitas pela Agência Espacial Americana que os detectores de fumaça não disparam quando você risca um fósforo ou queima um pequeno pedaço de papel.

Aspirador de pó sem fio

Aspirador de pó sem fio.Em 1961 a empresa Black&Decker criou o primeiro aspirador de pó e de quebra assinou um contrato com a Nasa, para que desenvolvesse um aspirador um pouco mais forte, a fim de que este pudesse sugar coisas mais pesadas, e que pudesse ser usado no espaço. Os engenheiros da empresa Black&Decker gostaram tanto da ideia que criaram não só aspirador, mas diversos equipamentos sem fio.

Lentes resistentes

Óculos mais resistentes! Obrigada Nasa!Se você utiliza óculos de grau já deve ter reparado que as lentes não riscam com tanta facilidade e também que não é uma queda qualquer que o fará ficar em pedaços. Sim, este simples fato está diretamente ligada à Nasa. Como em ambientes espaciais a poeira é uma constante, foi preciso encontrar uma maneira de proteger os equipamentos contra arranhões e sujeira, principalmente os visores dos capacetes presentes no traje dos astronautas.

Uma empresa de óculos de sol agarrou a oportunidade e obteve licença para utilizar esta mesma tecnologia em seus óculos. Assim, o plástico utilizado nas lentes tornou-se muito mais resistente e, de quebra, o usuário ainda ganha proteção contra os raios ultravioletas.

Detecção de doenças cardiovasculares

A tecnologia que hoje é utilizada em aparelhos para detecção de problemas cardiovasculares foi primeiramente empregada pela Nasa para a detecção de fissuras e ranhuras que indicassem água ou vida em outro planeta. Depois de testar em vários pacientes e constatar que o software poderia ser usado em prol da medicina, Selzer e Hodis fizeram de um programa espacial uma maneira de detectar doenças cardíacas sem a necessidade de cirurgia.

Espuma espacial

Espuma espacial.Quem nunca ouviu falar do famoso travesseiro da Nasa? Apesar de ser uma novidade no mercado brasileiro, a “espuma espacial” (silício-poliuretânico de célula aberta) já é utilizada pela Nasa há um bom tempo. A principal finalidade da espuma Tempur, na Agência Espacial Americana, é a de diminuir o impacto durante os pousos de naves e cápsulas.

Os assentos das naves são revestidos por uma camada da “espuma espacial”, fazendo com que o peso do astronauta, e também a pressão, sejam distribuídos de maneira uniforme sobre a superfície. Assim, o choque é absorvido, garantindo a segurança e conforto o ocupante. A utilização da espuma, no entanto, ganhou um Também em montarias.mercado fora da Nasa, e hoje pode ser encontrada em colchões, almofadas, celas de montaria, assento de motos de corrida, etc.

Em questões de saúde, esta tecnologia da Nasa ajuda muito pacientes que não podem sair da cama, evitando o surgimento de escaras. Além disso, muitas próteses de braços e pernas possuem a espuma Tempur, pois além de possuir textura e comportamento semelhantes à da pela humana, ela também diminui o contato entre a prótese e o membro do paciente, tirando a sensação de desconforto.

*Crédito das imagens: Nasa

Aviação

A área em que a Nasa mais tem presença é na aviação. Desde as simples ranhuras na pista para eliminar o excesso de água, até aparelhos poderosos usados em aviões e torres de comando foram usados antes em ônibus e módulos espaciais ou nas salas de comando da agência. Em questões de aerodinâmica, então, a Nasa é especialista.

O material que evita o rápido congelamento de vidros e asas de um avião é utilizado na construção de satélites, naves e jipes que são enviados para planetas distantes, como a sonda Cassini-Huygens, que orbita o planeta Saturno.

Ranhuras na pista e outras tecnologias na aviação.

Vale a pena comentar

Além das tecnologias descritas acima, a Nasa é grande responsável por muitas outras coisas que utilizamos no dia-a-dia. Quando você está pegando água filtrada, esta utilizando uma tecnologia da Agência Espacial Americana, afinal foi a Nasa quem melhorou a tecnologia utilizada para que a água ficasse cada vez mais limpa.

Aqueles panos, tipo flanela, que são altamente absorventes, foram criados primeiro para uso exclusivo no espaço, e agora estão presentes em casa do mundo inteiro. Até mesmo as arminhas de água usada pelas crianças têm o dedo, mesmo que acidental, da Nasa.

Um engenheiro que estava fazendo experiências com água em uma pistola acabou criando, acidentalmente, um jato d’água forte o suficientes para acertar objetos e pessoas mais distantes. E assim nascia a “arminha de água”.

O QUE ESPERAR DO FUTURO

Independente se foi verdade ou não que o homem pisou na Lua, não há como negar que tal episódio trouxe muitos benefícios para a humanidade. A evolução tecnológica dos últimos tempos foi a maior até hoje, e ainda não parou. Quais das tecnologias atuais da Nasa estarão em nossas casas no futuro?

Já é do conhecimento de todos que a ISS (International Space Station - Estação Espacial Internacional) possui um aparelho que recicla a urina dos astronautas, transformado-a em água potável para o consumo. Também é do conhecimento de muitos que a água em nosso planeta um dia acabará. Sendo assim, nada mais conveniente do que ter uma máquina de reciclar urina em casa, no futuro, é claro!

Urina reciclada? Será?

Além disso, em cada planeta do Sistema Solar há uma sonda coletando e mandando para Terra os mais diversos tipos de informações sobre nossos vizinhos. Depois de encontrar água em Marte, quem sabe não testemunhamos a descoberta de vida fora do planeta Terra? Vocês acham isto possível? O que mais podemos esperar de tecnologia vinda da Nasa para nossas casas?

Avião da NASA poderá ser "vestido" por humanos!

A agência espacial que levou o homem à Lua pode levar você ao céu.

A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, mais conhecida como NASA, já surpreendeu muito a humanidade desde a sua criação. A ida do homem à Lua foi o pontapé inicial para centenas de descobertas e o desenvolvimento de novas tecnologias.

Você já teve a oportunidade de conferir a influência da NASA no cotidiano das pessoas através do artigo “A NASA está presente em nosso cotidiano mais do que podemos imaginar!”. Agora é hora de sonhar com toda a experiência aerodinâmica da agência espacial estadunidense em nossas vidas. Não, o assunto não são aviões e sim roupas! Pois é, se depender da NASA todos terão aviões em seus guarda-roupas.

Uma  roupa voadora!

Roupas? Que ideia é essa?

A ideia da NASA é desenvolver o que foi inicialmente chamado de Puffin, ou Personal Fying Suit, uma roupa voadora. Parece loucura, mas como a proposta vem do grupo que levou o homem até a Lua, não será novidade alguma se daqui algumas décadas (ou até menos) você estiver andando pelo setor de roupas e encontrar um avião à venda.

Vestuário de peso, literalmente!

A euforia fica um pouco de lado quando você começa a pensar nas possíveis características do produto. Em primeira instância, o Puffin teria cerca de 3,7 metros e com peso equivalente a 136 quilos. Para diminuir o barulho, um motor elétrico.

Exagero? Talvez. Mas colocar hélices, motor e toda uma estrutura aerodinâmica resistente em algo que pese não mais do que alguns gramas é quase impossível. As imagens exibidas no vídeo abaixo dão uma ideia de como funcionaria o avião-roupa.


Não há como negar que a ideia é muito boa, embora pelo vídeo ele não pareça ser muito confortável para viagens longas, por exemplo. Por enquanto tudo não passa de apostas e estudos fortemente voltados para uso militar, mas nada impede que você sonhe com um Puffin para o futuro.

A NASA já mostrou que pode influenciar, e muito, no cotidiano das pessoas. Mas será mesmo que uma roupa pessoal voadora daria certo? O jeito é aguardar e ver o que a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço reserva para o guarda-roupas do futuro. Façam suas apostas!

Conheça os cybercrimes e aprenda a se defender deles

A informação nestes casos é a maior defesa. Veja aqui o que os cybercriminosos estão fazendo para roubar informações, dinheiro e ameaçar sua segurança online.

Os criminosos sempre aproveitam onde existem pessoas para cometer seus crimes. Na internet, os cybercriminosos utilizam canais e meios de enganar os usuários para roubar e conseguir dinheiro. A grande maioria dos incidentes não é reportada e as mentes criminosas mais perspicazes sempre conseguem inventar novas maneiras de ludibriar as pessoas e enriquecerem com isso.

Mas a informação está a nosso favor e é a maior arma contra esses casos. O Blog do Igor conseguiu reunir uma lista com os cybercrimes mais comuns, baseada em informações de grandes empresas de segurança digital, como a Cisco e a McAfee. Veja aqui como eles funcionam.

Fraude financeira

Talvez a mais popular forma de conseguir dinheiro é enganar o usuário fingindo ser uma instituição financeira. São várias as formas de se fazer isso, desde roubo de senhas e número de cartão de crédito, até envio de boletos e cobranças online.

Transações bancárias não autorizadas ou cobranças de cartões de crédito

É muito comum receber um email dizendo que seu banco precisa confirmar as informações de sua conta ou que ele precisa que você acesse o link dado para efetuar alguma forma de transação, caso contrário sua conta será bloqueada.

O  objetivo do cybercriminoso é conseguir o seu dinheiro.O mesmo acontece com operadoras de cartão de crédito. Em geral são emails falsosque apontam para sites de phishing, onde roubam suas informações ou ainda instalam keyloggers, programas utilizados para roubar informações digitadas.

Pagamento adiantado

Uma forma comum é o cybercriminoso enviar emails em massa, ou spams, pedindo para os supostos clientes de uma marca ou produto realizarem pagamentos adiantados de seus serviços em troca de descontos, brindes ou vantagens. Os incautos acabam pagando duas vezes.

Faturas falsas e cobranças indevidas

É muito comum os criminosos enviarem emails ou mesmo cartas com boletos bancários de cobranças de serviços online, como vendas ou serviços de hospedagem de sites. Essas faturas descrevem produtos e serviços não vendidos ou contêm cobranças indevidas de serviços reais. Alguns criminosos conseguem roubar informações de contas feitas online por meios não seguros e enviam tais cobranças falsas.

Vendas de produtos e propagandas

Comercialização

É muito comum vermos emails de vendas de produtos ilegais, como remédios falsos e produtos piratas. Isso acontece não só em emails, mas também em redes sociais, como nos scraps do Orkut ou ainda em comentários deixados em blogs.

Muitos sites visitados tem segundas e más intenções.Publicidade

Às vezes os criminosos não ganham pela venda dos produtos em si, mas sim pela publicidade anexa a essas vendas. Isso pode se dar por veicular links de anúncios ou pelo tráfego ou assinaturas.

Sites falsos e downloads ilegais

Quando procuramos em algum site de busca por papéis de parede, tons para o celular ou outros produtos para download, muitas vezes caímos em sites falsos. Estes, além de fornecerem downloads ilegais e ganharem com publicidade, também podem oferecer produtos infectados com algum keylogger ou outro programa para roubo de informações.

Leilões online e produtos falsos

Sites de leilões estão repletos de vendedores falsos prometendo produtos a preços abaixo do mercado ou ainda não lançados no Brasil. Vale dizer que na maioria são produtos falsos, mas até ser comprovada a fraude, já foram vendidos várias vezes.

Vendas de serviços ilegais

Além de vender produtos ilegais ou falsos e ganhar com publicidade, alguns criminosos vendem formas de outras pessoas se aproveitarem disso. Quem compra esses serviços, além de beneficiar os cybercriminosos, sabe que só poderá utilizá-los para cometer crimes.

Malwares e kits de aproveitamento

Produtos ilegais são usados para quebrar a segurança.Se você quer roubar informações ou infectar computadores, você pode comprar malwares dos mais variados ou ainda kits que se aproveitam de bugs ou falhas nos programas de segurança para evitar bloqueios e permitir invasões. Os criminosos vendedores agradecem.

Informações de contas

Você também pode comprar listas de emails ou dados pessoais para fins ilícitos ou enviar spams. Além de listas de emails, existem de CPFs, informações bancárias, cartões de crédito e outras informações para conseguir dinheiro dessa forma.

Quebra de verificação

Os cybercriminosos também vendem programas utilizados para quebrar a verificação de sites que exigem CAPTCHA. Ou seja, ele vendem programas que coíbem aqueles pedidos de segurança em que o usuário escreve letras para evitar que robôs ou sistemas automáticos criem várias contas de email ou perfis de spam em redes sociais.

Phishing e roubo de informações

Talvez a forma mais comum de cybercrime não é o roubo de dinheiro, mas sim de informações. Essas informações geralmente são vendidas para outros cybercriminosos. Veja aqui como isso acontece.

Redes sociais podem ser o foco de cybercriminosos.Em redes sociais

Em várias redes sociais, os cybercriminosos publicam links de sites de phishing ou pedem confirmações de informações de suas contas nessas redes. Em qualquer caso, quem tem a perder é o usuário.

Cartões de datas festivas

É muito comum receber links para visualizar cartões de aniversário, Natal, datas festivas ou ainda de admiradores secretos. Os sites abertos pedem informações pessoais, que são roubadas.

Compras em computadores públicos e redes abertas

Redes wi-fi aberta pode ser usada para roubar informações.Ao efetuar compras em computadores públicos, como lan(inserir um espaço)houses ou em redes Wi-Fi abertas sem segurança, tanto as máquinas quanto as redes podem ser monitoradas por criminosos que eventualmente roubam os dados de cartão de crédito ou senhas bancárias.

Ofertas de emprego por email

Muita gente procura emprego e os spams recebidos com propostas falsas exigem o preenchimento de cadastros com informações pessoais como endereço e CPF. Essas informações depois são vendidas ou utilizadas para fins ilícitos.

Roubo de senhas

Talvez a senha seja o maior alvo. Todo site de phishing que se preze pede que sua senha seja colocada para verificar a conta. Ao fazer isso, a senha é copiada e roubada. O que será dela vai depender da “boa vontade” do cyberladrão.

Como se proteger

Diante de tantas possibilidades de crimes, você pode ter alguns comportamentos para evitar ser vítima deles. Talvez o mais importante seja não clicar em links desconhecidos em emails ou sites duvidosos. Só isso evitará muita dor de cabeça futura.

Além disso, mantenha seus antivírus sempre atualizados e utilize um bom firewall e programas anti-spyware. Isso é importante também se você realiza compras online ou transações bancárias, pois evita que seus dados sejam roubados. E lembre-se também de fazer isso somente em computadores e redes seguros.

Tome cuidado com suas informações e senhas.

E finalmente, use o bom senso. Não use a mesma senha para todos os serviços, pois mesmo que uma delas seja roubada, as outras permanecerão intactas. Mude suas senhas periodicamente, evitando que um roubo passado possa afetá-lo mais tarde. Também, em dúvida sobre a legitimidade do link ou do serviço, não clique nem compre. É melhor evitá-los do que ter problemas no futuro.

O que achou dessas dicas? Você já foi vítima de um cybercrime? Conte aqui sua história, deixe seu comentário e ajude outros usuários a se proteger! Lembre: a informação é a nossa maior arma.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Conheça os vários tipos de conexão

Já ouviu falar de EDGE? E WiMax? Wi-Fi, AdHoc, xDSL? Conheça os vários tipos de conexão e relembre os caminhos pelos quais a internet de alta velocidade teve de passar até chegar ao que é hoje!

A internet evoluiu muito na última década. O que era apenas uma utopia em filmes de ficção científica, hoje está cada vez mais presente em nossas vidas. Se você é internauta de longa data, deve ter acompanhado todas as transformações do mundo digital e visto aquela conexão lenta e chiada virar algo rápido e móvel.

Foram tantas mudanças e em tão pouco tempo que fica difícil explicar qual veio antes ou a diferença entre uma e outra. Isso sem falar daquelas que você nunca ouviu falar.

Para facilitar sua vida ou até refrescar sua memória, o Blog do Igor preparou um especial sobre os diferentes tipos de conexão. Será que você conhece todas?

O  bom e velho caboVale lembrar que as explicações aqui apresentadas são apenas uma visão geral do assunto e não possuem grande aprofundamento em quesitos mais técnicos. Para mais informações sobre cada tecnologia, basta conferir os artigos sugeridos em cada tópico.

No princípio era o fio

A internet deu seus primeiros passos a partir de cabos e fios. Apesar de soar como algo bastante antiquado, esses tipos de conexões ainda são amplamente utilizados, principalmente devido à alta velocidade obtida por alguns.

Dial Modem

A famosa internet discada foi praticamente o pontapé inicial da rede no Brasil. Apesar de ainda ser utilizada, não é mais tão popular quanto foi no início dos anos 2000.

O motivo? A baixa velocidade. A conexão Dial Modem alcançava, no máximo, míseros 56,6 kbps. Sem contar o irritante som que emitia enquanto conectava e o fato de cair sempre que alguém tirava o telefone do gancho.

Além disso, como a conexão era feita a partir de uma ligação telefônica para a operadora, o computador precisava ficar próximo a alguma tomada ou ao alcance do fio. Como a grande maioria dos cabos tinha apenas 1,5m, a distância era bastante limitada. Porém nada impedia de comprar uma extensão maior e alcançar incríveis 5 metros da tomada!

xDSL

Acessar a internet até cinco vezes mais rápido do que a conexão discada e conseguir falar ao telefone ao mesmo tempo. Por esse simples motivo, a banda larga foi vista como a grande revolução tecnológica para muitos internautas. E foram as conexões da família xDSL (Digital Subscriber Line, ou linha de assinante digital) as primeiras a se popularizarem nesse sentido.

Modem ADSL, seu companheiro de aventuras!

Este tipo de conexão ainda utilizava uma linha telefônica para acessar a internet, mas conectada a um modem externo específico, o que acabava com a necessidade fazer ligações para a operadora. Você simplesmente pagava uma mensalidade para a empresa, que liberava o sinal em sua residência.

A velocidade, em comparação com a internet discada, era o paraíso: 128 kbps, no mínimo. Mas a xDLS era capaz de alcançar inimagináveis (ao menos para a época) 24 Mbps.

Cabo

Você já deve ter ouvido falar de TV a cabo, certo? Algumas empresas decidiram aliar a ela o acesso à internet. Com isso, uma linha telefônica não era mais pré-requisito para se conectar, o que deu mais liberdade ao usuário.

Outra grande vantagem deste tipo de conexão é a velocidade, que varia entre 70 kbps e 150 Mbps. Além disso, a internet a cabo facilitou a criação de redes de computadores, dividindo a conexão com múltiplas máquinas, sem contar a distribuição sem fio através de roteadores wireless.

Conectado com o mundo. E sem conta telefônica.

O problema é que a internet a cabo necessita de um modem especial para receber o sinal via cabeamento de televisão. O aparelho é fornecido pela própria empresa, mas se você está migrando de uma ADSL, por exemplo, vai ficar com um modem sem utilização, devido à incompatibilidade.

Fora da tomada: a era da portabilidade

Com a correria do dia a dia, ficar preso a um desktop para acessar a internet é algo fora de questão. Os notebooks trouxeram mais mobilidade e abriram as portas para as conexões que dispensam a utilização de fios e cabos. A internet wireless mostrou que a internet está em qualquer lugar.

Wi-Fi

Sinal sem fio!A mais popular das conexões wireless é basicamente uma versão sem fio da banda larga comum, distribuída através de um roteador especial. É por isso que são designadas como redes, já que necessitam de uma conexão com fios para criar o ponto de acesso. O sinal de internet é enviado a frequências que variam entre 2,4 GHz e 5 GHz e podem alcançar até 54Mbps no raio de alguns metros.

O mais interessante é que esse tipo de conexão, antes exclusiva dos laptops, tornou-se tão popular que vários outros equipamentos passaram a adotá-la. É o caso de celulares, smartphones e até mesmo alguns computadores domésticos, que adicionaram um adaptador wireless para captar o sinal.

Redes ad-hoc

Se a rede Wi-Fi necessita de um ponto de acesso para realizar a distribuição de sinal, as ad-hoc fazem com que cada computador transforme-se em uma espécie de roteador.

Em outras palavras, é como se os PCs se comunicassem entre si sem a necessidade que um dispositivo faça a mediação. Isso torna mais flexível a troca de informação.

Computadores que se comunicam

Outro ponto interessante deste tipo de conexão é que ela não é exclusiva para computadores. Você pode conectar desde sua impressora até criar uma rede de video games para jogos online. Um exemplo prático são alguns games de PSP que utilizam o Playstation 3 para ativar um modo para múltiplos jogadores.

Rádio

Você já deve ter ouvido a expressão “nas ondas do rádio”. Tudo bem que o contexto era outro, mas ela pode ser aplicada à internet sem nenhum problema, já que é possível conectar-se à rede através de sinais emitidos por antenas de rádio.

A grande vantagem desta conexão é dispensar o uso de qualquer fio ou cabo e até mesmo modems. O sinal é enviado por uma antena e recebido por uma torre de transmissão, que é posicionada em um local estratégico, geralmente no alto de prédios ou lugares que não ofereçam barreiras para a onda.

Além disso, a conexão via rádio é bastante útil devido ao seu longo alcance, o que favorece quem mora em cidades onde o sinal telefônico ou via cabo não alcança. O único problema é que, para obter o máximo da conexão, o sinal deve chegar à torre sem encontrar nenhum tipo de barreira, e até mesmo chuvas podem desestabilizá-la.

Satélite

Conexão via satéliteA conexão via satélite funciona de maneira semelhante à rádio, mas com a diferença de poder ser acessada de qualquer lugar do planeta. Por conta disso, é um dos métodos mais caros para acessar a internet. Para conectar é necessário ter dois modems (um para envio de dados e outro para recebimento) e uma antena específica para este tipo de sinal.

Como a distância entre o satélite e o receptor é enorme (afinal estamos de falando de equipamentos que orbitam pelo nosso planeta), o tempo de resposta e envio de dados é muito alto e sujeito a múltiplas interferências. Para contornar isso, a troca de informações é feita em grandes “pacotes”, mas com um grande intervalo entre um e outro. A velocidade fica entre 200 e 600 kbps.

Conheça um pouco mais sobre a conexão via satélite neste artigo.

WiMax

A WiMax é, resumidamente, uma versão mais poderosa e potente da já conhecida rede Wi-Fi, tanto em velocidade quanto em cobertura. Portanto esqueça o raio de alguns metros de sinal. Esta conexão é capaz de cobrir uma cidade inteira e com uma taxa de transferência de dados surpreendente.

Porém, assim como a internet a rádio e via satélite, a WiMax também sofre com interferência, principalmente de ondas de alta frequência, e até uma chuva diminuiria a força de ação do sinal.

Ainda assim, a conexão é uma boa alternativa para quem mora em locais em que não existe disponibilidade de sinal banda larga, como zonas rurais ou cidades mais afastadas, e ainda atinge um pico de 72 Mbps.

A moda da internet de bolso

Os usuários de telefones celulares sempre desejaram conectar-se à internet através de seus aparelhos móveis. Desde a época em que smartphone era um telefone que sabia fazer contas e Wi-Fi um sonho distante, diversas alternativas foram criadas e hoje em dia pode-se conferir emails ou saber das novidades online em qualquer lugar.

Celular conectado

WAP

A primeira grande tentativa de integrar os aparelhos celulares à internet. A conexão WAP era uma espécie de adaptação da web, já que só podia acessar páginas feitas especialmente para este tipo de conexão. Em outras palavras, nada de Blogdoigor.blogspot.com

Como o número de páginas WAP era incrivelmente menor do que as encontradas na internet tradicional e a velocidade muito baixa, este tipo de conexão não agradou tanto aos usuários.Integração celular e internet

Sem contar que com o crescimento do número de celulares pré-pagos, poucos ousavam gastar seus créditos na tentativa de visualizar uma página que deixava a desejar.

EDGE

Se a conexão WAP é a versão da internet discada para celulares, a EDGE pode ser comparada à xDSL, guardadas as devidas proporções. Com uma taxa de transmissão de dados de até 384 kbps, este tipo de tecnologia já permitia que páginas da web fossem acessadas.

3G

Modem 3G para computadores

A queridinha dos usuários de celular. Funciona de maneira semelhante à conexão a rádio e os sinais são enviados praticamente pelas mesmas torres que enviam o sinal de telefonia para o aparelho, o que significa um amplo raio de alcance. Além disso, a conexão pode chegar a 7 Mbps.

Presente em praticamente todos os celulares atuais, a internet 3G tornou-se tão popular que recebeu até adaptação para computadores. Pequenos modems exclusivos foram desenvolvidos para que você possa conectar-se à internet em seu notebook através deste tipo de conexão quando não existirem redes Wi-Fi.

LTE

Considerada por muitos a evolução do 3G, a conexão LTE alcança velocidades inimagináveis em comparação com a tecnologia atual. Para se ter uma ideia, ela alcança um pico de 170 Mbps! Essa velocidade supera o 3G em mais de dez vezes e é o dobro do máximo atingido pela WiMax, sua principal concorrente.

Super sinal para celulares

Para os apressadinhos de plantão, é bom saber que a LTE ainda não é comercializada. Por mais que a tecnologia já exista, não há previsão de lançamento de aparelhos equipados.

O que se sabe é que, assim como aconteceu com a conexão 3G, outros aparelhos, como notebooks e desktops, poderão aproveitar da supervelocidade da LTE, já que pequenos modems serão vendidos.

BluetoothBluetooth velho de guerra

Ok, Bluetooth não é um método de conexão à internet, mas merece a menção honrosa, já que facilitou, e muito, a vida de todos nós. Quem nunca transferiu uma música ou foto de um celular para outro através dele que atire a primeira pedra.

O “Dente Azul” (em uma tradução literal) permite a transmissão de dados e arquivos entre aparelhos através de sinais de rádio de ondas curtas. O raio de alcance varia de acordo com a frequência utilizada, e pode ser desde 1 metro (potência de 1 mW) até 100m (100 mW).

Além de celulares, diversos outros equipamentos já são equipados com esta tecnologia. Controles de video game, como o PS3 e Wii não necessitam mais de fios para fazerem uso desta conexão. Computadores já fazem integração com Bluetooth e possuem até mesmo aplicativos que trabalham com a tecnologia.

Em busca da velocidade perfeita

Essa foi uma visão bastante simplificada e ampla dos diversos tipos de conexão existentes, seja das que já passaram, das que nos acompanham hoje e das que ainda estão por vir.

O mais importante é que todas elas possuem um mesmo objetivo: oferecer-nos uma internet mais rápida e prática do que a anterior. Então vamos aproveitar e aguardar novidades ainda mais velozes.

Mais megapixels significa maior qualidade de imagem?

Câmeras de 10, 12, 13 MP? Qual delas é melhor? O Blog do Igor vai desvendar o mito do megapixel, por que às vezes mais pode significar menos.

Escolher qual será sua nova câmera digital pode parecer uma tarefa muito simples. Quanto mais megapixels ela oferece, melhor é a câmera, certo? Errado. Esse é o famoso “mito do megapixel”, que vem sendo discutido e desmontado cada vez mais.

O Blog do Igor traz a discussão para os usuários, mostrando sua relevância até mesmo para os fotógrafos amadores, e dá dicas sobre como você pode economizar na escolha da sua nova câmera, sem perder em qualidade.

Pixels, megapixels e resolução
Antes de entender qual é a importância da quantidade de pixels para uma imagem, precisamos entender o que são eles. Ao ampliar uma imagem no computador, observamos que ela é formada por milhares de quadrados. Esses pequenos quadrados somados resultam em uma imagem digital nítida, como você observa no exemplo abaixo: iStock

Cada megapixel possui uma resolução, que é a quantidade de quadrados que temos na imagem – horizontal x vertical – e é através dela que podemos saber em quantos megapixels a foto foi tirada. Por exemplo, se uma foto tem resolução de 1772 x 1181 pixels, isso significa que ela foi tirada em 2.1 megapixels.

E por que mais megapixels não significa maior qualidade de imagem?
A realidade é que a resolução de uma imagem não está diretamente ligada à sua qualidade. A imagem de uma câmera digital é feita através de um sensor, que faz a captação de luz do objeto fotografado e vai transformar essa informação em pixels, gerando a imagem digital.

Câmeras profissionais ou semiprofissionais têm sensores melhores e mais complexos (até porque têm maior espaço físico para abrigar os sensores), e por isso produzem imagens melhores, mais nítidas e com cores mais vibrantes.

Por outro lado, câmeras compactas e de celulares têm sensores de qualidade inferior. Quanto mais megapixels o sensor é forçado a captar, mais calor ele produz, o que acaba gerando ruído na foto.

Por mais que a resolução seja maior, com maior número de pixels, a qualidade da imagem é prejudicada, o que os fotógrafos chamam de “granulação”. Isso acontece pois o sensor não tem capacidade suficiente para captar tantos pixels com a mesma qualidade.

Abaixo temos um exemplo de como o megapixel não indica qualidade de imagem. Todas as fotos foram feitas em 5 megapixels. A primeira foi tirada com uma câmera semiprofissional, a Sony H50. A segunda, com uma câmera compacta, também da Sony, a W120. E a terceira foto foi tirada com a câmera do aparelho celular DEXT, da Motorola:

Sony DSC-H50

Sony DSC-W120

Motorola DEXT

As imagens têm o mesmo tamanho, aqui reduzidas para visualização completa, mas recortamos uma parte igual de cada e colocamos ao lado da foto. Nesta parte elas estão com 100% do tamanho original, e é clara a diferença de qualidade, principalmente em questão de cor e definição.

Ainda que todas as imagens tenham a mesma resolução, a diferença de qualidade entre elas é óbvia por conta da diferença entre sensores e lentes. Além disso, outras características como capacidade de definição de cor, tonalidade e contraste devem ser levadas em consideração.

Essas características são muito mais importantes do que a quantidade de megapixels que sua câmera oferece. A prova é que há muitas câmeras profissionais no mercado que não passam de 10 megapixels.

Quando o megapixel faz a diferença
A grande questão é que a quantidade de pixels de uma imagem não tem influência sobre a qualidade da imagem, mas sim sobre a ampliação que será possível realizar com ela. Ao fotografar em qualidade VGA (640 x 480 pixels) você tem a mesma qualidade visual de uma fotografia tirada com 3MP (2592 x 1944), se reduzidas ao mesmo tamanho. Observe as imagens abaixo:

Comparação.

Só é possível notar a diferença entre as imagens caso você amplie uma determinada parte. No exemplo abaixo podemos ver que só a partir da ampliação notamos que a primeira imagem foi tirada em maior resolução do que a segunda:

Comparação.

Mesmo assim, as câmeras digitais compactas e as câmeras disponíveis em aparelhos de celular têm captação de imagem bem menos poderosa do que uma DSLR, que é uma câmera digital profissional.

Outro fator importante é saber que uma ampliação de foto simples - 15x10 cm - precisa de apenas um megapixel para ser impressa com qualidade. Ou seja, a não ser que você trabalhe profissionalmente com fotografias, não precisará de milhares de megapixels para produzir e imprimir boas imagens.

O marketing em cima dos números
As empresas fabricantes de câmeras digitais vendem seus produtos passando para o consumidor a ilusão de que quanto maior o número de megapixels, maior a qualidade do aparelho e isso justifica, assim, um preço maior. Isso acaba gerando um padrão de que maior número em tecnologia significa um produto mais eficiente, o que nem sempre é verdade.

Além disso, não se deve diferenciar as câmeras digitais pela quantidade de megapixel, uma vez que um megapixel a mais ou a menos tem um resultado final insignificante. Para realmente fazer a diferença, é necessário ter uma diferença de no mínimo 4 MP entre uma câmera e outra.

Enquanto aparelhos profissionais têm capacidade de sensor, lentes e captação de cores cada vez melhor, a fabricação de câmeras compactas está preocupada em melhorar a maquiagem digital da foto.

O arquivo original de uma fotografia digital é reconhecido pela extensão RAW. No entanto, as câmeras têm dispositivos que auxiliam na melhoria da imagem antes mesmo de você colocá-la no computador, gerando o conhecido formato JPEG.

E afinal, que câmera comprar?
Ao buscar uma nova câmera, tire a quantidade de megapixels que ela suporta do primeiro item da sua lista. Analise antes a qualidade do sensor de captação de imagem, a nitidez e definição de cores da foto que ela produz, a variação do ISO, a lente que ela possui e sua distância focal – bem importante para quem gosta de fotografar objetos pequenos e detalhes.

E mais do que isso: pesquise bastante. Busque resenhas na internet, opiniões de compradores e junte o máximo de informação que puder. Lembre-se de que quem faz a foto é você, mas quanto melhor o equipamento em mãos, melhores serão suas imagens.

O MP3 está com os dias contados?

Conheça o MusicDNA, novo formato que oferece conteúdo multimídia como letras, vídeos e imagens e promete competir pelo trono dos arquivos MP3.

Embora existam centenas de codecs disponíveis no mercado, falar de música digital sem citar o MP3 é praticamente impossível. Isso porque o formato, criado há 20 anos, ainda mantém sua força em meio aos competidores por representar uma forma fácil e rápida de compactar arquivos sonoros e transmiti-los pela internet.

Atualmente é difícil encontrar algum player de música, reprodutor portátil ou até mesmo aparelhos celulares e reprodutores de DVD e Blu-ray que não seja compatível com a tecnologia.

Mesmo não representando o ápice de qualidade no que diz respeito à tecnologia de áudio digital, o formato é tão aceito que oferecer um dispositivo que não o suporte pode ser considerado um verdadeiro suicídio comercial.

Embora tenha recebido algumas melhorias durante sua vida, o MP3 já apresenta certo desgaste, principalmente no que diz respeito a possibilidades multimídia. Com o crescimento da oferta de conexões em banda larga a preços acessíveis, é difícil aceitar que sejam vendidos arquivos capazes de oferecer somente poucos detalhes como nomes de faixas e ordem das músicas.

Pensando nessas limitações foi desenvolvido o MusicDNA, que tem como objetivo reformular a relação dos usuários com a música digital e trazer de volta alguns elementos perdidos nos últimos anos. O novo formato promete trazer ao usuário não somente músicas, mas elementos como vídeos exclusivos, atualizações de blogs exclusivas e outros conteúdos para download.

Uma breve história do MP3

Embora seja um formato que ganhou popularidade a partir da década de 1990, a história do MP3 começa bem antes, durante os anos 70. O desenvolvimento do formato começou na Universidade de Erlangen, na Alemanha, na qual pesquisadores procuravam um meio de transmitir músicas através das linhas de telefone digitais que tinham acabado de ser desenvolvidas.

Poucos avanços foram obtidos até a metade da década de 80, quando os pesquisadores formaram uma aliança com a Fraunhofer Society para desenvolver um padrão de transmissão de arquivos para o sistema de rádio digital europeu.

O maior desafio dos desenvolvedores do MP3 foi encontrar um codec capaz de transmitir áudio com qualidade mesmo com taxas de dados baixas, para permitir o envio através de linhas de telefone e serviços de rádio. A solução foi o método atual de compreensão, que joga fora frequências que o ouvido humano não é capaz de ouvir.

Embora tenha sido bem sucedido em seu objetivo inicial, a popularização do MP3 só aconteceu em grande escala em decorrência de fatores que não tinham sido previstos pelos desenvolvedores.

Quando se deu a combinação de computadores pessoais poderosos, gravadores de CD a preços acessíveis e a popularização da internet no início da década de 1990, o MP3 se mostrou a alternativa perfeita para quem desejava ouvir e compartilhar músicas.

O grande salto de popularidade do formato se deu após o surgimento do Napster, em 1999. Único em sua época, o programa reuniu 15 mil usuários em sua primeira semana e, em fevereiro de 2001, era responsável pelo compartilhamento de quase três bilhões de faixas mensais. Todas elas em MP3.

Caso as grandes gravadoras da época tivessem percebido o potencial dos meios de distribuição digital e desenvolvessem um serviço mais competente que utilizasse outro formato, o MP3 poderia ter fracasso.

Porém, como é de conhecimento geral, a história foi outra: em vez de se adaptar aos novos tempos, a indústria preferiu combater por meios legais o Napster, o que gerou uma explosão da pirataria.

Enquanto os servidores do Napster eram fechados, surgiam diversos outros programas que ofereciam os mesmos serviços, e cada vez mais consumidores optaram pela comodidade e gratuidade oferecidas pelos programas que possibilitavam baixar músicas de forma ilegal.

Apesar de diversas tentativas de vender música digital através da internet e o estabelecimento de grandes lojas como o iTunes, a batalha das gravadoras estava perdida e desde então o MP3 carrega uma associação com a pirataria.

MusicDNA: mais conteúdo e proteção contra a pirataria

O primeiro ponto que deve ficar claro ao se falar sobre o musicDNA é que não se trata exatamente de um novo formato de codec, mas sim um complemento aos formatos já existentes. Ou seja, questões como a qualidade de reprodução e detalhes como compactação e quantidade de bitrate já conhecidas permanecerão inalteradas.

O que o MusicDNA faz é fornecer uma nova “embalagem” aos arquivos já difundidos, integrando novos conteúdos que as atuais tags ID3 são incapazes de fornecer. Ao integrar um arquivo XML a formatos como MP3, AAC ou WMA, é possível obter uma música que carrega informações como letras, artes de capa e até mesmo vídeos relacionados.

A nova tecnologia permite que, ao abrir um simples arquivo MP3 em um player compatível, o usuário tenha acesso a diversos outros serviços. Por exemplo: ao baixar legalmente um novo álbum de sua banda favorita, você poderá acessar conteúdo exclusivo como vídeos de gravações, arte conceitual em alta resolução, letras completas e até mesmo acesso a chats e conferências exclusivas com os membros.

Como forma de valorizar a aquisição de arquivos originais, o conteúdo oferecido pode ser atualizado periodicamente. Ou seja, investir na compra de uma faixa pode render inúmeros vídeos, entrevistas ou até mesmo dar direito a ouvir prévias de novos lançamentos. Cada arquivo compatível com o MusicDNA pode carregar até 32GB de informações adicionais, o que pode significar meses ou até mesmo anos de atualizações.

Segundo os desenvolvedores, o objetivo é fornecer uma experiência semelhante àquela que só quem viveu a época dos discos em vinil é capaz de lembrar. Comprar um álbum era uma experiência muito mais sentimental, na qual aspectos como a arte de capa e encarte eram tão ou mais importantes do que a própria música.

Com a popularização dos CDs e, posteriormente, dos formatos digitais, muito desse relacionamento se perdeu. A relação com a música passou a ser menos sentimental, e houve uma separação entre as partes gráfica e sonora dos discos lançados.

Exemplo disso é que é cada vez mais comum possuir milhares de arquivos MP3 sem nenhuma arte de capa associada, e, na hora de acompanhar as letras, simplesmente acessar um site especializado.

O MusicDNA surge como uma forma de renovar o interesse dos usuários pelas músicas que baixam, devido ao conteúdo adicional que é oferecido. Isso tudo sem deixar de lado quem não quer migrar para o novo formato e simplesmente deseja ouvir as músicas adquiridas em aparelhos MP3 antigos.

Como se trata somente de uma nova “embalagem”, o formato possui compatibilidade com qualquer player ou aparelho compatível com codecs anteriores, como MP3, AAC ou WMA. Nesses casos, ao inserir um arquivo do MusicDNA, somente a parte do áudio é reconhecida, enquanto o resto do conteúdo multimídia é ignorado.

Desafios para o novo formato

Além de competir com o domínio absoluto de formatos como já estabelecidos, o MusicDNA vai ter que lidar com outros obstáculos para conseguir se estabelecer como o novo padrão de distribuição digital. O principal deles é a questão do preço: somente após o lançamento em escala comercial será possível definir se os consumidores estão dispostos a pagar quase o dobro do preço cobrado por uma música convencional.

Novos formatos buscam trazer de volta o relacionamento que havia  com a música na época dos LPsA Apple também representa uma grande barreira para o domínio do MusicDNA, já que o serviço iTunes LP compete diretamente com o novo formato na tentativa de oferecer conteúdos extras para quem está disposto a pagar um pouco mais. Embora forneça esses arquivos em um formato proprietário, a companhia de Steve Jobs tem a seu favor o fato de ser a maior loja de música digital do planeta, com milhões de usuários fiéis.

Para que o novo formato seja capaz de vingar, será preciso que grandes gravadoras o apoiem de maneira massiva, algo que ainda parece longe de acontecer. Atualmente, somente a norte-americana Tommy Boy e as gravadora inglesas Beggar Group e Delta Records assinaram contratos com os desenvolvedores do MusicDNA.

Apesar de contar com nome como Strokes, Arctic Monkeys e Vampire Weekend em seus catálogos, estes ainda são nomes de pouca expressividade quando comparados aos catálogos de gravadoras como a Sony e a Universal.

O formato também terá de competir com a navegação através de nuvem, que surge como uma tendência cada vez maior. Embora ainda não existam serviços com catálogos tão vastos como a loja do iTunes, a cada dia surgem sites que disponibilizam a oportunidade de ouvir músicas, assistir a vídeos relacionados e acompanhar as letras através da tela do computador.

Conta a favor de o novo formato estar dissociado de qualquer programa específico (como o LP está ao iTunes), e de ser compatível com qualquer MP3 disponível no mercado, incluindo toda a linha iPod. Embora tenha sido apresentado rodando em um player desenvolvido pela própria companhia, tudo indica que logo deverão ser lançados codecs para outros programas já difundidos.

O novo formato ainda está em fase de testes beta, na qual devem ser eliminados quaisquer erros de conversão e incompatibilidade com players e MP3 players antigos. Se tudo correr bem, a previsão é que até o verão americano de 2010 (junho) o MusicDNA esteja disponível em formato comercial.

E você, o que pensa sobre este novo formato? O MusicDNA vai vingar ou vai ser somente um formato a falhar na luta contra o MP3? Não deixe de postar sua opinião em nossa seção de comentários.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Roupas do futuro, no presente

A tecnologia não está restrita aos equipamentos eletrônicos. As peças de vestuário também evoluem.

Se você já assistiu ao filme “Devolta para o Futuro”, deve se lembrar da jaqueta que o personagem principal ganhou do Dr. Brown assim que desembarcou no ano 2000. Apertando um pequeno botão, ela se autoajustava ao tamanho da pessoa que a vestia, além de possuir um sistema de secagem automático. Infelizmente, essa tecnologia ainda não existe, mas algumas roupas já demonstram muitos avanços.

Roupas que não sujam

Uma flor de lótus possui uma propriedade única, que a torna praticamente impermeável. Quando uma gota de água toca em sua superfície, ela é repelida e escorre sem ser absorvida pelas pétalas.

Existem fabricantes de roupas que encontraram uma maneira de fazer o mesmo com roupas, tornando-as praticamente “inssujáveis”. O nome dado a isso é “efeito lótus”, pois o funcionamento do tecido é semelhante ao das pétalas da flor. Uma camada de resina dá conta de repelir a sujeira e os líquidos e adicionalmente ainda evita que o pano fique amassado, economizando passadas a ferro.

Efeito Lótus

Para pessoas que não gostam ou não podem lavar roupa, isso é um avanço extraordinário. Infelizmente, o preço também é e, por isso, no Brasil as roupas com esse tecido ainda não se popularizaram.

Para quem gosta de praia

Se você costuma ficar muitas horas sob o sol, é melhor se proteger, pois seus raios estão cada vez mais quentes e nocivos à sua pele se você ficar muito tempo exposto. Entretanto, existem tecidos que possuem até proteção solar. As roupas da marca UV.Line, por exemplo, têm tecido altamente absorvente, para que o suor não fique no seu corpo, além de possuírem filtro solar fator 50.

Filtro solar no boné

Na saúde

Tecnologia de roupas  na medicinaOs benefícios da tecnologia aplicada aos tecidos também podem ser vistos na medicina. Roupas hospitalares podem ser extremamente contaminadas no dia a dia, mas a USP de São Carlos-SP tem pesquisado maneiras de deixá-las mais higiênicas, agregando minúsculas partículas de prata ao tecido, que funcionam como bactericidas.

Para pós-operados, as partículas de prata ainda tornam melhor o processo de cicatrização, o que pode reduzir tempos de internação a que o paciente precisa se submeter. Algumas substâncias também podem ser incorporadas aos tecidos como se fossem remédios para ajudar no tratamento.

Logicamente, esse tipo de tecido não está restrito à medicina. O odor desagradável que fica na roupa depois de atividades físicas também pode ser reduzido, permitindo a utilização da roupa por mais tempo antes de lavar.

O problema maior desse tecido é que as “funções” de que ela é capaz vão perdendo o efeito conforme a roupa é lavada, mas os pesquisadores estão estudando maneiras de melhorar sua durabilidade.

As mentes inventivas dos japoneses já tiveram ideias melhores sobre a aplicação dos “remédios” embutidos nos tecidos. Eles criaram um terno com um composto químico que teoricamente mataria o vírus da gripe suína, tão falada e temida no ano passado.

As mães preocupadas com a saúde de seus bebês podem ficar mais tranquilas. É só comprarem um macacãozinho além de roupa é um termômetro. Se o bebê ficar com febre, o tecido mudará de cor, alertando a mamãe que algo está errado.

Para os esportistas

A fabricante Track & Field possui uma tecnologia batizada de Red Tech, que tem diversas propriedades para beneficiar aqueles que gostam de malhar na academia, andar de bike ou praticar atletismo. Segundo a própria empresa, a peça é capaz de reduzir aproximadamente 35% do ácido lático que é acumulado no músculo durante a atividade física.

A redução de ácido lático melhora a performance do atleta, pois reduz a chance da ocorrência de dores musculares e cãibras. Além disso, o tecido é elástico, se adaptando ao corpo e, para a felicidade das mulheres mais vaidosas, reduzindo aqueles os sinais daqueles “furinhos” incômodos da celulite.

Bermuda que absorve ácido lático e reduz a celulite

O nome “Redtech” vem da emissão de infravermelho pelo tecido da roupa. As fibras da roupa absorvem o calor da pele da pessoa e o transformam em infravermelho, facilitando a circulação do sangue na região.

Nadadores olímpicos costumam depilar completamente o corpo para melhorar o desempenho nas competições. Os pelos do corpo oferecem uma resistência adicional, fazendo com que os atletas percam os milésimos de segundo fatais para a conquista de um recorde mundial.

Uma espécie de maiô, usada por diversos competidores, faz com que a água percorra o corpo do atleta, de forma que seu desempenho não seja prejudicado e até melhore, pois o atrito da água com o corpo é reduzido pelo formato das fibras do tecido.

Maiô para nadar mais rápido

Tecnologias curiosas

Nem todas as roupas e acessórios têm utilidade evidente. Algumas peças merecem até serem questionadas sobre sua real valia para melhorar a vida do comprador. De qualquer maneira, fica ao critério do leitor do Blog do Igor avaliar se realmente os itens abaixo são úteis ou são perda de tempo e dinheiro.

A empresa BeepingWallet possui uma linha de carteiras que emitem um sinal sonoro quando você retira cartões de seus lugares. A justificativa é proteger você contra a perda do seu “dinheiro plástico”, emitindo um bipe a cada 20 segundos, durante 5 minutos — de uma forma semelhante ao que fazem os telefones públicos brasileiros. Isso evitaria, por exemplo, que você esquecesse seu cartão dentro da máquina do banco.

Beeping Wallet

Se você quiser ir ainda mais longe, poderá comprar a iWallet, que possui leitor biométrico para evitar que qualquer pessoa abra a sua carteira. Logicamente, se ela fosse feita de couro ou outro material, seria simples burlar o sistema, mas a iWallet é feita de fibra de carbono e kevlar. Ou seja, só o dono conseguirá abri-la.

iWallet

A grife de roupas italiana “Zegna” possui em sua linha uma jaqueta com tecnologia “touch” e Bluetooth, que permite que sejam controlados celular e iPod através dos comandos posicionados na manga da peça. Outra marca criou um produto similar para quem gosta de snowboard. Agora imagine o prazer de descer a montanha ouvindo seu artista preferido. É mole, ou quer mais?

Jaqueta que controle iPod e celular bluetooth

Se você está cansado de ficar sem bateria no celular, quando mais precisa dele, não se desespere, pois foi inventada uma gravata que possui diversos receptores de energia solar. Sim, o intuito é que a energia captada seja direcionada para seu celular, carregando-o e permitindo que você volte a falar.

Gravata com captação de energia solar

Que tal dar uma de agente secreto e esconder diversos aparelhos eletrônicos na roupa, sem que qualquer pessoa perceba? A Scottevest possui um colete com 22 bolsos. Isso elimina diversos problemas, como a necessidade de enfiar a mão em cada um dos bolsos quando o usuário for passar pela segurança de bancos ou aeroportos. Se a porta travar ou o raio-x apitar, basta retirar o colete com tudo dentro.

Colete cheio de bolsos escondidos Raio-X do colete

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