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terça-feira, 27 de julho de 2010

Maglev Cobra: o trem brasileiro que flutua sobre os trilhos!

Projeto inovador prevê implantação de trens por levitação magnética com alta capacidade a um custo três vezes menor que os metrôs convencionais.


Trens flutuantes viajando a cerca de 450 km/h entre o Rio de Janeiro e São Paulo a um custo de implantação equivalente a um terço do investimento em uma linha convencional de metrô. Não, essa não é a sinopse de um novo filme de ficção científica, estamos falando de um projeto brasileiro que pode revolucionar o sistema de transportes no país.

Trata-se do Maglev Cobra, um trem movido à levitação magnética que está em fase inicial de testes na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além do baixo custo para implantação, sua manutenção pode ser até 50% mais barata e o resultado final é um veículo de transporte não poluente.

Conceito do Maglev Cobra

Fonte: Maglev Cobra

O trem brasileiro que flutua

O sistema de levitação magnética não é exatamente uma novidade. Desde a década de 60 em alguns congressos já se discutia a sua utilização prática no sistema de transportes. No entanto só no final do século passado foi possível colocar em prática os primeiros testes com a tecnologia.

Desde janeiro de 2004, uma linha com trinta quilômetros de extensão localizada na cidade chinesa de Shanghai está em operação comercial. O Magelv de Xangai utiliza tecnologia eletromagnética alemã da Transrapid, pois está desenvolvido para atingir 450 km/h. levitando com supercondutores resfriados à temperatura do nitrogênio em estado líquido (-198oC) em uma via composta de irmãs permanentes.

Nesse ponto o diferencial do projeto brasileiro é significativo. Quem explica é Engenheiro e doutor em Engenharia de Transportes Eduardo Gonçalves David. Ele é um dos inventores e titulares da patente do Maglev Cobra junto ao INPI. “Enquanto o Transrapid consome 1,7 kW/tonelada levitada o Maglev-Cobra não consome energia alguma. Se o criostato (tanque de nitrogênio) fosse um isolante perfeito o Maglev ficaria levitando eternamente”, explica.

Entretanto como não existe este isolante perfeito, há um consumo de nitrogênio que se evapora. Porém o nitrogênio em estado líquido, um subproduto da produção de oxigênio líquido usado na indústria e em hospitais é muito barato “Para UFRJ, por exemplo, custa R$ 0,79/litro - menos que um litro de água mineral”, completa Eduardo.

Segundo ele, a questão chave para decidir quanto à melhor tecnologia depende do tipo de operação que se deseja. “Para alta velocidade a levitação eletromagnética revela-se melhor. Operando a 450 km/h na eletromagnética o consumo de energia para levitar equivale a 5% do consumo total, já operando na baixa velocidade o consumo de energia para levitar poderia chegar a 50%, o que se mostra vantajoso para o sistema baseado em supercondutores resfriados à temperatura do nitrogênio em estado líquido”, afirma.

Como funciona a levitação magnética

Diversas variáveis influenciam na composição da levitação magnética e, por isso mesmo, existem diversos maneiras práticas de aplicar este conceito. A versão proposta para o trem brasileiro é a Levitação Magnética Supercondutora.

A lógica do funcionamento é bem simples. Uma placa de cerâmica supercondutora ao ser resfriada com nitrogênio líquido produz o efeito de levitação sobre um imã de neodímio - um imã feito a partir de uma composição dos elementos químicos Neodímio (Nd), Ferro (Fe) e Boro (B).

Por se tratar da tecnologia mais moderna, ainda não existe linha de teste em escala real. No Brasil foram realizados testes de bancadas com os componentes isolados. “A fase seguinte é montar o veículo e testar todos os componentes interligados, formando o sistema Maglev-Cobra, Primeiramente será uma curta linha de testes e depois uma linha interna na UFRJ para transportar 20 mil alunos diários, o que homologará o sistema”, explica David.

Menor custo e sem emissão de poluentes

Dois fatores importantes podem colaborar para que esta nova tecnologia se torne popular num futuro próximo. O primeiro deles é o baixo custo de implantação e manutenção, se comparados aos serviços tradicionais em execução na atualidade.

“Em transporte a decisão deve estar focada no bem estar do cliente: o passageiro. E o que o passageiro do transporte público quer prioritariamente? Eu acredito que: mobilidade, rapidez, conforto, segurança e baixo custo - nesta ordem”, defende Eduardo.

Pensando nisso, foi elaborado um estudo de caso para o Rio de Janeiro, no antigo Corredor T5, do Terminal Alvorada da Barra da Tijuca até ao bairro da Penha. Atualmente, na hora do “rush”, se gasta 1 hora e meia de viagem, que será reduzida para 45 minutos com o BRT expresso e apenas 20 minutos com o Maglev em via elevada.

“O custo médio operacional do sistema integrado Maglev+BRT é 50% inferior ao do custo operacional apenas do BRT. Portanto, sobra uma grande margem para amortização do investimento complementar ao BRT, com grande benefício público decorrente do maior conforto, rapidez e segurança”, conclui.

Outro fator positivo em prol do novo sistema é a preservação ambiental. O Maglev Cobra apresenta um custo energético por passageiro-quilômetro equivalente a apenas 13% do consumo médio do ônibus urbano, gerando uma economia de 87% em um item que representa cerca de 30% do custo operacional.

Os Maglevs em outros países

Embora a proposta do Brasil seja uma das mais avançadas em termos tecnológicos, o país não é único que está com projetos em desenvolvimento nesse segmento. Além do Maglev de Shanghai, que está em funcionamento desde 2004, a Alemanha e a Coréia do Sul também estão de olho neste mercado.

O país europeu é um dos mais tradicionais no assunto, não pela implantação de linhas, mas pelas experiências efetivas com levitação magnética que realiza desde a década de 80. Já na Ásia, a Coreia do Sul prevê para 2013 a inauguração de uma linha de 16 km que deve se tornar um modelo.

Maglev de Shanghai.

“A levitação eletromagnética é uma tecnologia madura e com futuro, até porque o sistema eletrônico de controle que é a parte tecnicamente mais delicada está ficando cada dia mais potente e barato”, acrescenta Eduardo.

O engenheiro defende ainda a quebra de alguns paradigmas para que nova tecnologia possa definitivamente ser colocada em prática. “Quando há quebra de paradigmas tecnológicos dificilmente as empresas do antigo setor assumem a liderança, porém lutam enquanto podem. Um retrospecto do passado demonstra bem isto: não foi a Remington nem a Olivetti que popularizaram os computadores domésticos, embora fossem líderes das maquinas datilográficas”, exemplifica.

O futuro da levitação magnética

Em filmes como Minority Report - A Nova Lei, a tecnologia de levitação magnética é empregada de forma individual, como um elemento de substituição dos automóveis de passageiros comuns. Será que um dia um aspecto ficcional como esse pode se tornar realidade?

O engenheiro Eduardo David acredita que isso não é impossível. “Eu acredito que este dia não vai demorar muito não, embora o transporte em sistema guiado seja a opção mais fácil de implantado. A eletrônica está ficando cada dia mais acessível e uma nova geração de jovens brilhantes chega continuamente ao mercado”, opina. “Quem sabe algum dos leitores não se interesse em desenvolver isso? É um bom desafio criativo e com grande apelo ambiental”, finaliza Eduardo.

Enquanto esse dia não chega, vale ficar de olho nas datas previstas para implantação e execução do Maglev Cobra. Se tudo correr bem até 2014 serão implantados 4,5km de linha operacional no campus da UFRJ, na Ilha do Fundão. Os supercondutores, o trem e os motores lineares serão fabricados no Brasil.

Para conhecer mais sobre a tecnologia vale conhecer o site oficial do Maglev Cobra. Nele há muitas informações sobre o funcionamento da tecnologia bem como um FAQ repondendo às dúvidas mais comuns dos usuários.

O que você achou desta novidade? Será que a tecnologia por levitação magnética pode revolucionar o sistema de transportes no país? Participe dando a sua opinião sobre o assunto.

Magic Trackpad, novo periférico da Apple, leva o multitoque para os computadores de mesa

Trackpads e gestos multitoques não estão mais restritos aos MacBooks. Novo acessório da Maçã permite que seus dedos se tornem um mouse até mesmo nos desktops!


Foi lançado o mais novo produto da Apple: o Magic Trackpad, acessório que nada mais é do que o famoso trackpad dos MacBooks Pro em versão wireless. O periférico, que já vinha sendo especulado na internet durante todo o primeiro semestre de 2010, foi anunciado hoje junto às atualizações de iMacs e Macs Pro.

O produto chega ao mercado com o preço de 69 dólares e oferece compatibilidade com qualquer computador Mac que apresente conectividade Bluetooth e sistema Mac OS X v10.6.4 ou mais novo.

Quem já utiliza um MacBook Pro – ou pelo menos já testou algum –, conhece a ferramenta que se utiliza do multitoque e dos gestos e abandona qualquer tipo de botão. Para aqueles que não estão familizarizados, o multitoque permite realizar comandos diferentes dependendo da quantidade de dedos que tocam o aparelho. Assim, funções que seriam possíveis somente com a utilização de outros botões ficam resumidas à utilização do trackpad e dos dedos, sem mouse ou teclado para complementar.

Multitoque

O multitouch (multitoque) com certeza veio para ficar. Além de apresentar uma agilidade incrível, ela torna desnecessária a utilização de outros botões ou do teclado em muitas situações. É uma tecnologia já bastante conhecida pelo público, principalmente graças aos smartphones – como o iPhone.

Apple Magic Trackpad

Divulgação/Apple

No caso do Magic Trackpad, a ideia é aumentar ainda mais a gama de possibilidades do multitoque. a começar pelo tamanho. O periférico traz 80% mais de superfície em relação a um trackpad normal de notebook, como os do MacBook Pro. Assim, há muito mais área para que se possa fazer todos os comandos desejados. E são vários.

Com dois dedos você executa a função de scroll, subindo e descendo em qualquer janela. Já se utilizar três, você navega pelas páginas, indo para frente e para trás. Existem muitas outras possibilidades, como a ferramenta de pinçar imagens, aumentar ou diminuir o zoom – e se o usuário quiser, pode definir funções para o aparelho, quais quer utilizar, quais não.

Apple Magic Trackpad

Divulgação/Apple

Qualquer ordem realizada é feita com muita naturalidade, pois o Magic Trackpad atende a tudo com muita suavidade, mas sem deixar a rapidez de lado. Sua velocidade é muito superior aos outros trackpads convencionais, e navegar pelo sistema fica também muito mais fácil graças ao multitoque.

Mouse sem botões

A Apple vem aplicando em todos os seus novos aparelhos o conceito do multitoque. Inclusive nos mouses, ou melhor, no Magic Mouse. Se você ainda não o conhece, ele foi lançado junto com os últimos modelos do iMac no fim de 2009. Ele não possui mais botões, ou melhor, o mouse todo é um botão e o que muda é como você o usa. Ou seja, além de wireless ele também é “buttonless”.

O Magic Mouse responde de diferentes maneiras aos movimentos realizados sobre ele. Duplos cliques, configuração de botão do menu de contexto (o famoso “botão direito do mouse”, rolagem de páginas, e muitas outras funções, além de chamar a atenção pela beleza e discrição.

Apple Magic Mouse

Divulgação/Apple

Design e wireless

Seguindo a tendência de todos os novos produtos eletrônicos, o Magic Trackpad é totalmente wireless, o que convenhamos, facilita a vida de todo mundo – ele se comunica com o computador através do Bluetooth. Assim o usuário do computador não precisa lidar com fios irritantes enroscando para todos os lados e, de quebra, conta com um alcance de até 33 pés – mais ou menos dez metros.

Como fonte de energia ele utiliza de pilhas AA, assim como a maioria dos aparelhos. O seu design combina com os últimos lançamentos da Apple: inclusive, se colocado lado a lado com o teclado wireless da empresa, ele parece uma extensão do primeiro.

Isso porque além do visual muito parecido, seu tamanho (em profundidade, não em largura) é exatamente o mesmo, com linhas suaves e aparência levemente metalizada.

iMacs turbinados

Junto com o lançamento do Magic Trackpad a Apple aproveitou e, antes do previsto deu um “upgrade” na sua linha de computadores, com os novos modelos do iMac. Todos os modelos agora vêm com processadores Intel dual-core i3 e i5, ou poderosos quad-core i5 ou i7.

Os iMacs agora também podem contar com o trackpad.

Divulgação/Apple

O wireless obviamente continua prestigiado, tanto com o teclado como em relação ao Magic Mouse. E agora os compradores têm a opção também de pedir junto um Magic Trackpad, com o adicional dos 69 dólares.

Macs Pro estão até 50% mais rápidos

A grande novidade para a linha Pro de desktops da Apple está nos 12 núcleos de potência, formados por dois processadores Intel Xeon hexa-core de 3.33GHz, disponibilizados na versão top de linha do computador.

Os três modelos pré-montados da nova geração trazem novas placas de vídeo da ATI, até 2 TB de armazenamento e processadores que vão de quatro a doze núcleos. A máquina é realmente poderosa, e o preço não fica muito atrás: o valor inicial para venda nos EUA é de 2.500 dólares para a versão mais básica – com quatro núcleos.

Mac Pro + LED Cinema Display é poder em dobro!

Divulgação/Apple

Para acompanhar o poderoso Mac Pro, a Apple sugere o também atualizado LED Cinema Display. O monitor independente vem no tamanho de 27 polegadas e com resolução de 2560x1440 pixels – cerca de 60% maior que a versão anterior do produto. O LED Cinema Display vem com uma câmera iSight, microfone para videoconferência, alto falantes e três portas USB. O valor inicial de venda é de 1000 dólares.

Pilhas recarregáveis da maçã

Pilhas recarregáveis com vida útil de até dez anos.

Divulgação/Apple

Além dos novos Macs Pro, iMacs e Magic Trackpads, a Apple começou a vender hoje seu mais novo carregador de pilhas. O acessório pode parecer desnecessário, mas vale lembrar que muitos acessórios da empresa, como o próprio Magic Trackpad, ainda fazem o uso das pilhas. O kit conta com seis pilhas recarregáveis, cuja vida útil é estimada em dez anos, e sai por 29 dólares.

Sony desenvolve tecnologia que permite a criação de Blu-rays com até 1 TB de dados

Em parceria com a Universidade de Tohoku, a empresa criou um tipo de laser azul-violeta 100 vezes mais eficiente que os atuais.


Enquanto para muitos possuir um reprodutor de discos Blu-Ray em casa não passe de um sonho distante, há bastante tempo já se fala em tecnologias capazes de tornar os discos azuis uma coisa do passado. Exemplo disso é o padrão BDXL, que ao utilizar discos com três ou quatro camadas consegue disponibilizar até 128 GB de espaço para gravação (clique aqui para ler mais sobre a tecnologia).

Porém, essa tecnologia que já impressiona por disponibilizar a capacidade de um disco rígido em um simples Blu-ray parece superada antes mesmo do lançamento. Ao menos se depender do anúncio da Sony que, junto com a Universidade de Tohoku, desenvolveu um novo laser capaz de aproveitar de forma muito mais eficiente a densidade de um disco comum.

Enquanto padrões como o BDXL aumentam o espaço disponível ao disponibilizar mais camadas ao disco (o que os torna incompatíveis com os reprodutores atuais), a Sony apostou em outra maneira de aumentar a eficiência do método de gravação. Em vez de aumentar o tamanho dos discos, a empresa decidiu aumentar a eficiência do laser utilizado.

Blu-Rays com até 1 TB de armazenamento

Assim como o laser utilizado para a gravação de um Blu-ray tradicional, a nova tecnologia utiliza um comprimento de onda de 405 nanômetros (para ter noção da escala, um nm equivale a um bilionésimo de metro). A diferença fica para a duração dos pulsos ópticos, com a duração de somente três picossegundos (um picossegundo equivale a um bilionésimo de segundo).

O novo equipamento possui uma potência de saída de até 100 watts, com frequência de até 1 gigahertz. Pode parecer pouco para quem está por dentro do assunto, mas esta capacidade de saída é cerca de cem vezes maior do que o método de gravação utilizado atualmente. Isto faz com que a capacidade de gravação seja em teoria até 20 vezes maior do que a de um Blu-ray tradicional, podendo chegar a 1TB em um disco de camada simples.

Embora existam outros métodos que já utilizam lasers de alta potência empregados principalmente em pesquisas científicas, a fonte de luz utilizada costuma ser muito grande e exige a presença de um técnico especializado para se certificar de que a operação acontece corretamente.

A Sony alega ter resolvido esse problema ao utilizar uma tecnologia que incorpora diodos semicondutores ao sistema de lasers, tornando-o mais estável e próprio para utilização em um leque muito grande de aplicações. O novo método também permite que o tamanho da fonte de luz utilizada seja drasticamente reduzido, o que pode significar leitores com dimensões menores se comparados aos atuais, por exemplo.

O novo laser semicondutor de alta potência e velocidade utiliza um método ótico não linear conhecido como “two-photon absorption” (absorção de dois fótons, em uma tradução livre), que acontece como resultado de pulsos óticos de alta intensidade.

Quando a luz é concentrada na lente durante a gravação, é criado um processo que muda propriedades químicas e termais ao redor do ponto de foco do laser, atingindo uma área menor que o diâmetro do ponto de foco da lente em si (se a explicação pareceu incompreensível, é porque realmente se trata de um processo realmente complicado).

Embora entender como o método funciona seja algo difícil e restrito aos especialistas na área, as aplicações práticas são bastante palpáveis. Esta tecnologia permite utilizar de forma muito mais eficiente a superfície de um disco, gravando dados de forma tridimensional – com a utilização de materiais que combinam elementos orgânicos e inorgânicos com propriedades adaptadas ao laser utilizado, o resultado é um espaço muito maior para a gravação de dados.

Os poucos protótipos montados até agora ocupam um espaço gigantesco e custaram em média US$ 100 mil para serem produzidos. Porém, isso tende a mudar, especialmente após a Sony ter sido bem-sucedida na gravação e leitura de dados utilizando a técnica, embora não haja nenhuma informação sobre previsões de quando a tecnologia passará a ser utilizada em escala industrial.

Novo fôlego para a mídia física

O anúncio desta nova tecnologia de gravação vai contar a tendência atual de distribuir conteúdos através dos meios digitais, e mostra que a Sony ainda está disposta a investir em meios físicos durante os próximos anos.

Embora muitos apostassem que o Blu-ray deveria representar a última geração de distribuição de mídias através de meios táteis, é inegável a atração que um disco de 1TB terá sobre os consumidores. Afinal, por mais que discos rígidos de alta capacidade sejam cada vez mais baratos, será muito mais prático ter séries completas e diversos filmes em alta definição em um pequeno disco do que ter que lidar com gerenciamento de um espaço limitado.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mozilla Firefox Tab Candy: primeiras impressões

Testamos as funcionalidades do novo sistema de organização de abas do Mozilla Firefox que promete sacudir mais uma vez o mundo dos navegadores.


Poucos segmentos apresentaram tantas novidades nos últimos anos como os navegadores. Desde a adoção do sistema de abas até a disponibilização online de sites favoritos, a grande verdade é que entre mudanças drásticas e sutis, a cada nova versão lançada o usuário tem motivos de sobra para testar as novidades.

Lançado há pouco mais de cinco anos, o Mozilla Firefox é um dos browsers que conseguiu maior destaque junto aos usuários. Rapidamente consolidou o segundo lugar na preferência do público e, para muitos especialistas, seu crescimento constante é uma ameaça em potencial para o Internet Explorer, líder de mercado.

No entanto, mais uma vez o navegador da Fundação Mozilla tem tudo para voltar ao centro dos holofotes e conquistar a atenção de novos usuários. A novidade ainda está em versão de testes, mas já impressiona pela simplicidade de utilização e pela maneira natural com que se adapta na navegação.

Introdução ao Firefox Tab Candy por Aza Raskin.

 

Conheça o sistema Tab Candy

Desde que surgiu nos navegadores, o sistema de abas rapidamente se tornou uma ferramenta obrigatória. Todos os browsers, por mais simples que sejam, adotaram esta modificação em suas versões seguintes. O conceito rapidamente se espalhou entre os usuários e hoje em dia é difícil encontrar quem não o utilize, ou sinta falta dele, em caso de sua ausência.

O próximo passo na evolução dos navegadores pode estar nascendo em uma nova versão do Mozilla Firefox. Surgido na área de experiência de uso do Mozilla Labs, uma espécie de laboratório da Fundação Mozilla para que desenvolvedores independentes testem novas possibilidades, o sistema em questão chama-se Tab Candy.

Visual do Tab Candy na versão Alpha

A novidade ficou a cargo da empresa Aza Raskin, uma das colaboradoras nas pesquisas de utilização do Mozilla Firefox. O Tab Candy nada mais é do que um aperfeiçoamento do sistema de abas somado às funcionalidades dos modelos de páginas de acesso rápido, presentes em navegadores.

A partir de agora é possível criar grupos personalizados de abas. Ou seja, se você é do tipo que abre diversas janelas ao mesmo tempo e costuma tratar de vários assuntos por vez, poderá agrupá-los de maneira organizada e de fácil acesso, bastando para isso apenas um arrastar as janelas com o mouse.

Opções de acesso rápido no menu superior

Um exemplo: suponha que você está acessando os sete sites da NZN enquanto procura por notícias gerais em outras páginas. Depois de abrir cada uma das janelas, basta criar um grupo específico e arrastar a miniatura do site em questão para dentro dele. Não há limites de quantidade de abas abertas, nem tampouco do número de grupos que podem ser criados.

O funcionamento é bastante intuitivo e a adaptação ao novo estilo é simples e rápida. Além disso, é possível renomear os grupos de abas e mantê-los salvos no computador. Ao reiniciar o navegador, por exemplo, é possível ir diretamente para uma página de discagem rápida composta pelos grupos da maneira com que você organizou.

Visual da versão Alpha

Como testar a novidade?

O novo Mozilla Firefox, ainda em versão Alpha, já está disponível para download. No entanto, salientamos que esta é uma versão de testes e não é recomendado utilizá-la ainda como seu navegador padrão, por questões de segurança e mesmo pela falta de alguns recursos básicos que ainda serão incluídos antes do lançamento oficial desta versão.

Mozilla Firefox Tab Candy Alpha

Para baixar o aplicativo, clique no botão acima para fazer o download. Você será direcionado para uma página em que estão listadas diversas opções do navegador, para distintas versões e sistemas operacionais. Escolha aquele que mais se adapta ao seu computador.

Em seguida, procure pelo arquivo executável do aplicativo (extensão EXE). Faça o download e instale normalmente. Importante: se você já utiliza o Mozilla Firefox esta versão Alpha vai se sobrepor a atual versão do seu navegador.

Por isso é recomendável salvar seus dados favoritos antes da instalação. Para retornar a versão atual do Mozilla Firefox é preciso excluir a versão Alpha e baixar e instalar novamente a versão anterior. Você encontra a versão mais recente do Mozilla Firefox para download neste link.

Próximas melhorias no Tab Candy

Além desta novidade, as versões futuras devem ganhar outras melhorias. Em um vídeo exibido juntamente com o lançamento é possível conferir quais são elas. O foco vai desde a integração com outros aparelhos até extensões para implementar novas funções de organização.

Busca interna

Para quem tem poucas abas abertas pode até ser fácil localizar a página ou a informação desejada. No entanto, caso você tenha mais de dez páginas abertas a situação pode ficar complicada. Para poupar tempo uma das funções acrescentadas será a de uma busca interna por conteúdo específico apenas dentro das abas abertas.

Anotações baseadas em abas

Acostumamo-nos a salvar uma página da web nos favoritos e organizá-la dentro de pastas. A proposta do Tab Candy é que a adição de abas venha acompanhada de suas miniaturas, todas organizadas dentro de grupos. Para identificá-los será possível não só renomeá-los como também adicionar um comentário.

Extensões para organização de grupos

As possibilidades de organização de abas por grupos poderão ser aprimoradas por outros desenvolvedores. A ideia é que existam extensões capazes de apresentar novos serviços para o Tab Candy do navegador. O limite é a criatividade dos programadores.

Organização por fluxograma

Outra proposta dentro da organização de abas por grupos é a possibilidade de criar fluxogramas a partir das miniaturas de sites. Dessa forma, o próprio navegador passa a ser uma ferramenta de apresentação, permitindo que a visualização de informações fique mais clara e acessível.

Sincronia com celulares

Quer copiar o conteúdo e a disposição das abas que você criou para o seu celular? Fazer isso será muito simples graças a um recurso que permitirá a sincronia entre o PC e as plataformas móveis. A conectividade entre ambos será feita online, bastando para isso acessar o seu perfil de conta.

Opções para organização dentro da Tab Candy

Sincronia com os seus amigos

De todas as novidades essa talvez seja a mais curiosa. Uma das propostas do Tab Candy é a possibilidade de o usuário poder importar os grupos e a organização de abas dos seus amigos. O recurso é ideal para grupos de trabalho ou usuários que precisam ter acesso às mesmas informações em tempo real.

Organização e interatividade

Em uma primeira análise é possível perceber que o foco do Tab Candy é aumentar a integração entre os usuários bem como dispor as informações de maneira mais clara e organizada dentro do browser, poupando tempo na localização e acesso de conteúdo.

Vale ressaltar que nesta versão Alpha ainda não estão disponíveis todas essas novidades. O navegador, inclusive, ainda carece de uma melhor interface, é incompatível com complementos e não apresenta ao menos um botão para minimizar o aplicativo. Ou seja, vale baixar apenas como teste, não para substituir as atuais versões disponíveis.

O que você achou desta novidade? Será que o conceito proposto pelo Tab Candy vai se tornar uma regra também para outros navegadores. Deixe o seu comentário com as primeiras impressões sobre esta nova funcionalidade do navegador da Mozilla Foundation.


Você sabia que algumas cores de fundo podem deixar a inicialização do Windows 7 até 30 segundos mais lenta?

O Blog do Igor mostra como corrigir este atraso de inicialização por meio de uma ferramenta da própria Microsoft.


No Windows 7, como já estava acontecendo com o Vista, a Microsoft caprichou na elegância do sistema. Os menus, janelas e barras estão cada vez mais modernos e, no caso do Windows 7, com algumas funcionalidades novas muito interessantes. Infelizmente, bonito às vezes torna-se sinônimo de graficamente pesado e lento.

Foi descoberto que há certas tonalidades de cores de fundo que, quando estão presentes em papéis de parede (no background, de uma forma geral), podem atrasar a inicialização do Windows 7 em até 30 segundos. A informação foi publicada pela própria Microsoft em um dos seus artigos, explicando este pequeno problema que pode vir a ocorrer quando a opção "Cores sólidas" é aplicada ao plano de  fundo.

É bom reforçar que este problema acontece apenas para quem escolhe "Cores sólidas" como categoria de "Plano de fundo da área de trabalho" (como na imagem abaixo). Ainda segundo a Microsoft, isso não é um problema genérico: seu computador pode simplesmente não passar por ele.

As "Cores sólidas" são uma alternativa para quem não quer nenhuma imagem como plano de fundo. Para ativá-las você deve clicar com o botão direito do mouse na Área de trabalho, depois em "Personalizar". Na janela de personalização, clique em "Alterar plano de fundo da Área de trabalho". Ao ativar uma cor sólida, o papel de parede do PC torna-se de uma única cor.

Cor sólida como papel de parede

De qualquer forma, a Microsoft já preparou um aplicativo de correção para o problema (que será apresentado logo abaixo neste artigo) e ele será incorporado no Service Pack 1 do Windows 7.

Como corrigir o problema?

Basicamente, há duas opções: a primeira é não utilizar a opção de "Cores sólidas" e evitar o possível atraso na inicialização. A outra é efetuar o download do aplicativo disponível pela Microsoft e aplicar a correção. Vale lembrar que a própria Microsoft pede que você utilize o programa se realmente estiver com este problema.

Para isso, primeiro clique aqui. Ao acessar esta página, após uma leitura cuidadosa do contrato de licença, clique em "Aceito" para prosseguir com o processo de cadastro.

Contrato de licença

Feito isso, uma nova janela é aberta e nela é preciso preencher as informações solicitadas. Escolha o arquivo conforme o SO em uso, preencha seu email (deve ser válido, pois o link para download é enviado para ele) e os caracteres solicitados pelo sistema "antibot". Quando tudo estiver devidamente preenchido, clique em "Solicitar hotfix".

Solicitar o download

Em seguida, um email é enviado para a conta cadastrada. Ao abri-lo, observe que no corpo do documento há uma parte com o link para download e duas senhas (senha atual e próxima senha). Guarde estas informações, elas serão necessárias posteriormente. Por meio do link fornecido, efetue o download, armazenando o arquivo como de costume.

Detalhe: dados recebidos por email

Ao executá-lo, ele confirma a operação de extração do arquivo (basta clicar em "Continue") e solicita uma senha. Esta é a mesma fornecida no email recebido, bastando inseri-la para dar continuidade ao processo.

Informação de senha contida no email

Ao final da operação, o aplicativo de correção está pronto para ser utilizado. Observe que ele é apresentado como um "pacote de atualização do sistema" e é só executá-lo para finalizar o processo. Lembre-se de que o computador deve ser reinicializado para aplicar as novas configurações.


Da ficção para a realidade: O Exterminador do Futuro – A Salvação

Prepare-se para conhecer algumas tecnologias atuais que lembram um pouco do que vemos durante esse filme futurista. Hasta la vista baby!


Supercomputadores, inteligência artificial avançada, robôs e muitas tecnologias nos aguardam no futuro. Ao menos é o que a série de filmes do Exterminador vem mostrando desde 1984 – ano em que foi lançado o primeiro longa-metragem.

O Exterminador do Futuro é possivelmente uma das séries de maior sucesso de todos os tempos, sendo que ficou muito conhecida por trazer o ator Arnold Schwarzenegger às telonas. Em nosso artigo de hoje não vamos abordar todos os filmes, pois nosso objetivo é focar tem tecnologia.

Pensando assim, optamos por analisar o quarto filme, que por sinal é o único que realmente se passa no futuro. Com direção de McG e contando com Christian Bale e Sam Worthington no elenco, o longa-metragem lançado em 2009 rendeu 372 milhões de dólares!

Terminator Salvation

E assim começa o futuro...

No início do século XXI a central da Skynet tornou-se autossuficiente e, vendo na humanidade uma ameaça à sua existência, ela agiu primeiro. Os sobreviventes do inferno atômico chamaram o evento como "O julgamento final" e encararam um novo pesadelo: a guerra contra as máquinas!

Para erradicar os humanos, a Skynet construiu exterminadores. Com isso a guerra ficou mais acirrada e o desespero tomou conta dos líderes da resistência humana. Alguns acreditam que um homem é a salvação, outros o julgam um falso profeta. Seu nome é John Connor. O ano é 2018.

Em "O Exterminador do Futuro: A Salvação" visualizamos um planeta Terra sem grandes esperanças de vida, onde os humanos são cercados por alta tecnologia, a qual ameaça a existência de qualquer um que se oponha ao regime da Skynet. Apesar de o filme ter um foco afastado da tecnologia, podemos aproveitar as maravilhosas cenas para conhecer possíveis recursos que teremos no futuro e alguns que já temos no presente.

Equipamentos avançados para comunicação!

Logo no começo do filme há uma aparição de John Connor (Christian Bale) utilizando um headset avançado para manter contato com sua base. Até aí nada demais, até porque nós também temos telefones que contam com fones do tipo Bluetooth, os quais são tão pequenos quanto os que aparecem no filme. Contudo, a grande diferença entre nossa tecnologia e a do filme está na qualidade e capacidade de transmissão dos aparelhos.

Connor está explorando uma caverna subterrânea localizada a mais de dez metros de profundidade no meio do nada e ainda assim ele consegue manter contato com seus soldados. Além disso, na mesma cena um dos soldados utiliza um computador e conecta-se à base da resistência.

Tecnologia de alta potência para transmissão de áudio

Considerando que vivemos em um país onde há regiões que nem mesmo a ADSL está disponível, a tecnologia mostrada no filme surpreende muito aos espectadores. Todavia, na atualidade já contamos com diversas experiências e protótipos de rede WiMAX. Redes deste tipo prometem velocidades de até 1 Gbps conectando computadores que estejam a 50 Km de distância um do outro.

Possivelmente as redes WiMAX não sejam tão eficientes quando atrapalhadas por barreiras, porém uma evolução desse padrão vai permitir que consigamos um alcance tão impressionante quanto os que são exibidos no filme.

Inteligência artificial avançada

Não há como negar, computadores são máquinas fantásticas. Contudo, eles dependem muito dos seres humanos para realizar as tarefas, fator que limita quase todas as máquinas do mundo. Por mais que haja investimento em tecnologia, dificilmente é divulgado algum resultado expressivo na área da Inteligência Artificial.

Em "O Exterminador do Futuro: A Salvação" nos deparamos com máquinas capazes de analisar todo tipo de atividade. Reconhecimento de sons (a longa distância), visão altamente precisa e desenvolvida (capaz de analisar dados biológicos de um ser humano) e locomoção independente são apenas algumas das capacidades que vemos nos robôs do filme.

Na vida real o progresso da tecnologia nesse sentido é crescente e já existem alguns protótipos de robôs capazes de realizar tarefas básicas. Um exemplo da capacidade das máquinas atuais é o robô Twenty One, o qual é consegue manusear objetos com cuidado, comunicar-se (ouvir e responder) com humanos e interagir (ele obedece comandos específicos) com seu dono. Surpreenda-se com o robô no vídeo abaixo:

Obviamente o Twenty One é bem limitado e não tem personalidade, fator que obriga o robô a aguardar boa parte dos comandos. De qualquer maneira, podemos considerar o desenvolvimento desta máquina japonesa um grande progresso, visto que ele pode ser o início de uma nova era em tecnologia.

Os exterminadores

Os mais temíveis inimigos no filme são os exterminadores, sendo que existem diferentes modelos para cada tarefa. Entre os mais famosos estão o T600 (robôs bem básicos sem revestimento), o T800 (com aparência humana) e o T1000 (transmorfos e construídos de metal líquido).

Os exterminadores são programados para matar e para isso contam com alta tecnologia de construção, programação e armamento. Capazes de agir por conta própria, com reconhecimento visual, sonoro e inteligência avançada para encurralar suas presas, os exterminadores mostram-se impiedosos e cruéis.

O inimigo é muito perigoso

Felizmente não temos nada parecido com os exterminadores na vida real e torçamos para que nunca tenhamos robôs tão perigosos quanto eles. No entanto, novamente os japoneses inovaram e desenvolveram "uma robô humanoide" capaz de desfilar — sim, ela é top model —, sorrir e deixar muita gente impressionada.

A HRP-4C tem aparência semelhante à de uma mulher: um metro e meio de altura, tem 43 Kg de massa e apresenta um rostinho bem simpático. Exibida em 2009 ao público, a HRP-4C promete ser um marco na robótica e com certeza deve ser o princípio da alta tecnologia que vai auxiliar seres humanos no futuro. Vale salientar, que qualquer um pode adquirir esse robô, basta desembolsar 3 milhões de dólares e aguardar a fabricação! Confira um vídeo:

Naves de alta tecnologia

A Cyberdyne Systems é uma empresa de alta tecnologia, motivo pelo qual possui tantos aparatos tecnológicos. Para impressionar um pouco mais, a equipe que fez o quarto filme introduziu naves que conseguem planar e voar com alta velocidade. Apesar de elas não viajaram para outros planetas, são ideais para os propósitos malignos da empresa.

No mundo real estamos bem distantes de algo do tipo, sendo que até o momento existem apenas projetos, conceitos e poucos protótipos. Para falar a verdade, tudo o que está em desenvolvimento está mais voltado aos automóveis voadores, pois naves seriam evoluções dos veículos menores. Veja um vídeo que mostra o "carro" (mais parece um avião em miniatura) voador da atualidade:

Motocicletas robôs

O quarto filme do Exterminador do Futuro tenta nos surpreender de todas as formas. Em alguns momentos do longa-metragem aparecem algumas motos que impressionam o público com a velocidade e o design arrojado. Além disso, por se tratar de uma época futura, as motos já contam com sistema inteligente, fator que permitem a elas serem máquinas de extermínio e perseguição.

Claro que não temos nada parecido em termos de armamento e inteligência, porém alguns modelos de motos atuais deixam todos boquiabertos com visuais tão belos quanto os do filme. Entre tantos modelos estão: a Yamaha GenRyu, a Victory Vision 800 e a Dodge Tomahawk. As duas primeiras são apenas protótipos, já a moto da Dodge impressiona em design e em velocidade. Confira um vídeo que demonstra o potencial e a beleza desta máquina:

Rede de dados mundial conecta todas as máquinas

Internet? Não, não estamos falando da nossa rede atual de comunicação, mas de uma rede muito maior e totalmente conectada. No filme "Exterminador do Futuro: A Salvação" somos apresentados a uma rede complexa e altamente tecnológica. A Cyberdyne Systems criou uma rede complexa na qual todas as máquinas informam tudo o que acontece ao redor a um computador principal.

Uma rede tão avançada seria como pensar num mundo totalmente vigiado. E felizmente não temos nada do tipo atualmente, o mundo ainda é um lugar livre, onde a tecnologia ajuda um pouco no combate ao crime, mas não chega a ser uma vilã. Talvez uma rede melhor desenvolvida do que nossa internet atual não faria mal algum, contudo jamais teríamos motivo para desejar uma rede como a da Cyberdyne.

Projeção de imagem em vidro

Enquanto estamos aproveitando a era dos televisores LCD e Plasma, o quarto filme do Exterminador nos introduz uma tecnologia curiosa. Através de um vidro (aparentemente comum) seria possível transmitir imagens sem a necessidade de um projetor e com direito a alta qualidade.

Atualmente já temos algumas tecnologias tão impressionantes quanto às do filme. Entre elas estão as telas OLED da Samsung, as quais possuem opacidade razoável e permitem ao espectador visualizar o outro lado. Em um evento que ocorreu este ano foram exibidos monitores com tal tecnologia e até notebooks. Veja uma demonstração no vídeo abaixo:

O supercomputador domina tudo!

Claro que não esqueceríamos o pior vilão do filme: a Skynet. O supercomputador desenvolvido pela Cyberdyne tem capacidade para gerenciar todas as informações do mundo e ser uma máquina autossuficiente. Obviamente estamos falando de algo fictício e por isso não há especificações sobre a máquina que seria a Skynet.

Todavia, na vida real existe um computador que equivale por milhares de computadores comuns. O IBM Roadrunner é a máquina mais rápida do mundo e conta com 6.562 processadores de núcleo duplo da linha AMD Opteron conectados a 12.240 processadores IBM Cell QS22 (processadores que foram desenvolvidos anteriormente para o Playstation 3).

Além disso, a supermáquina possui incríveis 98 TB (TeraBytes) de memória RAM. A capacidade? Este computador conseguiu quebrar a barreira dos petaflops! Peta o quê? Petaflop significa mil trilhões de cálculos por segundo! Algo inimaginável e que existe para ajudar a humanidade. Não dá para saber quem vence a batalha, mas apostamos no Roadrunner, que com quase toda certeza deixaria o Skynet para trás.

O Sonhador do Futuro

Enfim, basicamente essas são algumas das tecnologias apresentadas no filme. Claro que existem muitas outras coisas que não citamos aqui e deixamos a oportunidade para você rever (ou assistir pela primeira vez) o filme. Toda a série do Exterminador do Futuro trata de destruição e de um futuro caótico, mas será mesmo que a humanidade está fadada ao declínio? Queremos saber como você imagina o ano 2018.

sábado, 24 de julho de 2010

Torneira inteligente mostra o consumo diário de água

Conheça a torneira que controla o consumo de água e ainda fica linda na pia de casa.


O futuro das torneiras sem graça está com os dias contados! Conheça a Koolhaus, uma torneira que une o futurismo ao consumo consciente de um dos recursos naturais mais importantes do mundo: a água.

Criada pelo alemão Daniel Dobrogorsky, a torneira apresenta um estilo que certamente agrada aos olhos, por meio de contornos modernos e utilização de cores marcantes, como o azul da imagem abaixo.

Ela traz um misturador para quem possui encanamento de água quente em casa, de forma a mesclar águas quente e fria e ficar tranquilo também em qualquer estação do ano. Basta abrir um lado ou o outro e "temperar" a água da forma mais agradável.

Torneira com controle de consumo

Imagem: Yanko Design

Computador de "bordo"

Porém, você não precisa queimar ou congelar seus queridos dedinhos enquanto regula a temperatura ideal da água. Isso porque a torneira, além de bonita, traz um dispositivo que mostra ao usuário não apenas se a água está quente ou fria, mas também informações sobre seu consumo em determinada data.

Com isso você, além de lavar as mãos (e tomar banho, encher a banheira ou enxaguar o quintal), também confere se está ajudando a natureza, com o consumo consciente da água que usa.

Na casa toda

Pensando não apenas em uma torneira específica, mas no consumo de água na casa toda, o Koolhaus possui um dispositivo múltiplo para controle do fluxo de uso. Isso quer dizer que você pode instalar a torneira em várias saídas de água pela casa.

Controle o consumo de água em todos a casa

Imagem: Yanko Design

Cada um dos locais em que o dispositivo é instalado envia as principais informações relevantes sobre o consumo para a torneira principal. Assim, o usuário pode controlar de forma mais inteligente o quanto de água está sendo usado, especialmente em casas maiores e com vários moradores.

Dessa forma, fica mais fácil controlar o desperdício da galera sem precisar gritar para desligar o chuveiro.  Uma vez coordenando os consumos de vários lugares, é possível ainda detectar vazamentos, para consertá-lo antes que o problema se torne mais grave.

A natureza agradece

Pode parecer pouco, mas muito da água que desperdiçamos pode ser conservada com medidas simples. Eliminar o "pinga-pinga" das torneiras, diminuir o tempo no chuveiro, desligar a água enquanto escova os dentes ou se ensaboa são atitudes inteligentes para quem quer ter água não apenas para si, mas também para os filhos e netos.

As partes da torneira moderna

Imagem: Yanko Design

Ideias como a da torneira Koolhaus fazem com que o design seja não apenas mais bonito e agradável, mas sirva para ajudar na conscientização de todos. O controle se torna mais simples, as torneiras ficam conectadas e o que se vê, ao final do mês, é uma melhora no consumo. Com isso, a conta de água no final do mês também diminui, o que é uma ótima notícia para o bolso.

A Koolhaus ainda é apenas um conceito, portanto em termos mais práticos, não há como saber quanto custaria uma belezinha desse porte. Entretanto, a iniciativa já é louvável e merece ser acompanhada de perto. Quem sabe você ainda não terá uma dessas na sua casa?


AMD versus Intel

A briga mais esperada de todos os tempos promete ataques dos dois lados e transistores espalhados por todos os cantos. Que comece o grande combate!


O processador é item fundamental para o funcionamento dos PCs. Depois de se tornar essencial nos computadores, ele começou a ganhar espaço em outros dispositivos e atualmente está presente até mesmo em televisores e geladeiras.

Se você se interessa um mínimo em tecnologia, com certeza já conhece as duas maiores fabricantes de processadores. Comerciais na televisão, em diversos portais da web, em jogos eletrônicos e até mesmo eventos mostram que as CPUs tornaram-se fundamentais.

Depois de tantos artigos da série Versus vamos ver no que resulta o real combate entre as marcas Intel e AMD, colocando em jogo os processadores, chips gráficos e tudo o que ambas têm a oferecer. Escolha seu lado e prepare-se para visualizar um combate inédito!

Que comece a luta do século!

Conhecendo os lutadores

Intel - Leap AheadEntra no ringue a Intel que veste azul e ergue os braços pedindo o apoio da plateia. Criada em 1968, começou sua grande história com a fabricação de circuitos integrados. Depois de muitos anos e a chegada dos computadores domésticos, a empresa teve a chance de investir nos processadores. A partir da década de 90 todos conheceram o Pentium, nome que fez a fabricante deslanchar e ganhar fortunas de dinheiro.

Atualmente a série "Pentium" não ocupa mais o posto de processadores topo de linha, sendo que as CPUs Core i7 (i5 e i3 também) são o que a Intel oferece de melhor. Além de modelos para desktop a Intel também produz CPUs para notebooks e ocupa o atual posto de "maior fabricante de processadores". Obviamente a empresa conta com o apoio de fãs e de um grande número de montadoras que sabem da influência da marca no mercado.

AMD - The Future is FusionA AMD veste verde e entra em grande estilo, subindo em cima das cordas e levando a plateia à loucura. Fundada em 1969, a companhia veio investindo em circuitos lógicos de forma igual à sua concorrente. O concorrente do Pentium era o K5, que foi inserido no mercado três anos depois do grande pioneiro da Intel. Apesar de pouca fama inicial, a AMD ganhou o público com o AMD Athlon, que ainda continua sendo fabricado e ainda é muito popular.

As CPUs da AMD agora possuem diversas ramificações, sendo que abrangem o mesmo mercado que a concorrente. O processador topo de linha da AMD é o Phenom II X6 (da mesma família do Phenom II X4, X3 e X2). Assim como a concorrente, a Advanced Micro Devices abraçou o mercado de notebooks faz um bom tempo, contudo a empresa permanece em segundo lugar nas vendas.

Round 1: desempenho

O fator desempenho é sempre um aspecto que depende de uma série de configurações internas e das tecnologias empregadas em cada processador. Uma enormidade de portais sempre realiza testes com as CPUs mais recentes das duas fabricantes. Os resultados sempre variam muito, sendo que existem atividades nas quais os processadores Intel são mais rápidos e outras em que os chips da AMD alcançam um desempenho maior.

Intel começa o combate com um golpe forte

A Intel lançou o Core i7 980-X recentemente, o qual possui seis núcleos. Contudo, a fabricante não apenas investiu em qualidade tecnológica, mas exagerou ao máximo para obter o prêmio de melhor processador de seis núcleos. A grande maioria dos sites que testou a CPU notou a superioridade da Intel, sendo que em poucos testes ele perde para o concorrente direto.

A AMD defende e retribui um soco de direita

A AMD demorou um pouco mais que a Intel, porém lançou um processador surpreendente. O Phenom II X6 tem especificações mais modestas que o concorrente, mas ainda sim consegue ótimo desempenho em diversas aplicações. Aliás, a CPU da AMD tem capacidade até para ultrapassar o Core i7 980-X em alguns testes (baseado na revisão do site Benchmark Reviews).

 

Round 2: relação custo-benefício

Quando falamos em processadores de alto desempenho, não temos como deixar de pensar no aspecto financeiro. Os desktops e notebooks atuais (considerando configurações de alto desempenho) estão cada vez mais caros, pois além de o preço da CPU ser consideravelmente alto, os demais componentes devem acompanhar a tecnologia do processador — fator que aumenta o valor total do produto.

AMD usa um golpe exclusivo para desnortear a rival

Todos os sites comprovam e admitem que a AMD realmente fez uma ótima jogada lançando um processador de seis núcleos mais fraco e mais barato. Há algumas fabricantes que inclusive vêm reclamando da falta de CPUs Phenom II X6, os quais estão sendo tão requisitados que os estoques estão acabando muito rápido. Para se ter uma ideia, o Phenom II X6 custa menos de um terço do concorrente (apenas 300 dólares).

Intel apela novamente para um golpe forte

Enquanto a AMD oferece processadores baratos, a Intel prefere continuar com o posto de "CPU mais veloz do mundo". Os testes realmente vêm comprovando isso e a frequência padrão do processador Core i7 980-X não deixa dúvidas de que a velocidade é superior. É bom lembrar que a Intel possui outras opções de processadores mais baratos.

O processador mais rápido da atualidade

Round 3: tecnologias

Desde o princípio da batalha nos anos 90, tanto a AMD quanto a Intel vêm introduzindo novas tecnologias no mercado. Ambas utilizam técnicas funcionais para o processamento de dados, contudo as arquiteturas internas são completamente diferentes. Tais fatores fazem com que em alguns casos a AMD consiga um desempenho considerável, enquanto em outros a Intel obtém superioridade.

Intel tenta uma sequência de golpes

A Intel inseriu a série Core i7 no mercado para provar que suas CPUs são melhores ao trabalhar com jogos. Com uma diversidade de modificações internas, a fabricante consegue resultados superiores e garante aos gamers a jogatina dos sonhos. A grande maioria dos sites comprova que os processadores Intel são um pouco melhores em jogos.

AMD segura o golpe e mostra que não está no ringue para brincadeira

A AMD por outro lado não fica pra trás e também procura investir em tecnologias. Algumas das tecnologias da AMD inclusive agora são utilizadas nos processadores Intel, tamanha é a capacidade em desenvolvimento da fabricante. Os gamers também não perdem nada ao utilizar CPUs da AMD, pois em muitos casos a AMD ainda compete de igual e até chega a superar a Intel.

Round 4: chipsets

Na corrida para abocanhar outro mercado, as duas fabricantes decidiram investir pesado em chipsets. Antigamente as placas-mãe utilizavam chipsets de marcas diferentes (como a NVIDIA e a VIA), contudo com a inserção da Intel e da AMD no pedaço, ficou raro encontrar montadoras de placas-mãe que optem por chipsets que não sejam das fabricantes de processadores.

AMD dá um gancho de direita!

A AMD já está há algum tempo no mercado dos chipsets e mostra que seus produtos são perfeitos para obter um desempenho superior. Com placas de vídeos AMD ATI Radeon integradas, a fabricante consegue um desempenho absurdamente melhor em jogos e atividades multimídia.

Placa-mãe da MSI que traz o novo chipset da AMD

Intel recebe o golpe mas acerta um belo soco na rival

A Intel mudou muito sua visão e agora vem trazendo novos chipsets que permitem um trabalho exemplar com as novas CPUs da linha Core i7. Apesar de a placa onboard não ser tão boa, a Intel fornece gráficos razoáveis para quem precisa usar o PC diariamente.

Round 5: notebooks

Como já citado, ambas as marcas possuem processadores dedicados para notebooks. Com velocidades excelentes, temperaturas baixas e desempenhos fantásticos, as CPUs para computadores móveis mostram que são aptas para quaisquer tipos de tarefa. Neste quesito as duas fabricantes capricham muito, pois procuram sempre alcançar um novo grupo de usuários.

Intel apela para outra tática

A verdade é que a maior parte dos notebooks traz um processador Intel. Tal aspecto é decorrente da grande campanha de marketing que a Intel faz todos os anos. Boa parte dos fabricantes prefere usar Intel, porque os usuários solicitam esses processadores.

AMD não tem como se defender e recebe o golpe

Apesar de a Intel dominar a área dos portáteis, a AMD não fica parada e também vem realizando parcerias com grandes montadoras. A HP é um ótimo exemplo de marca que confia nos processadores AMD e fornece aos usuários opções de preço aceitável com desempenho acima do esperado.

Round 6: chips gráficos

As duas gigantes dos processadores focam seus esforços nas CPUs, porém ambas possuem áreas dedicadas ao desenvolvimento de chips gráficos. Como já citado, tanto AMD quanto Intel possui placas do tipo onboard, mas isso não significa que as empresas limitem seus esforços apenas ao setor de placas de baixo desempenho.

Agora sim, AMD usa um golpe baixo!

Bom, pelo menos não é o caso da AMD. A fabricante comprou a ATI há algum tempo e agora fabrica chips gráficos tão rápidos quanto os da NVIDIA. Aliás, segundo as últimas notícias, no mês de julho de 2010 a ASUS lançou a placa de vídeo mais poderosa do mundo, a qual conta com dois chips gráficos Radeon HD5870 (confira o artigo clicando aqui). Tudo isso mostra a superioridade da AMD em gráficos.

Vai encarar?

Intel defende como pode

Que a AMD fabrica chips gráficos para placas offboard todo mundo já sabe, porém a Intel não tem planos para investir no mercado no momento. Os esforços da fabricante são voltados ao mercado de placas integradas, as quais vêm oferecendo soluções aceitáveis pela maior parte dos consumidores que buscam computadores para utilizar no cotidiano.

Round 7: desktops

O mundo utiliza computadores do tipo desktop, pois são o que há de mais barato e eficiente no momento. O número de montadoras aumentou significativamente e cada vez mais consumidores decidem comprar um PC. Tudo isso fez a venda de processadores subir significativamente, fator que gerou ótimos lucros para a AMD e a Intel.

Intel continua em pé e dá múltiplos golpes no oponente

A verdade é uma só: a maioria dos desktops traz um processador Intel, pois são os que oferecem melhor desempenho. As montadoras sempre optam por CPUs da Intel pelo fato da confiabilidade e pela demanda de usuários que busca um processador da marca.

Muitos computadores contam com Intel

Reprodução do site oficial da Intel

AMD recebe os golpes sem ter muito como reagir

Novamente a fama da Intel faz com que as fabricantes acabem optando pela marca, contudo existe uma boa parcela de computadores que já utiliza CPUs da AMD. E apesar de muitos comentarem sobre o melhor desempenho pertencer à Intel, não há como usar este argumento para todos os processadores das duas marcas. Em muitos casos a AMD oferece sim o melhor desempenho e sempre oferece a melhor relação custo-benefício.

Round 8: processadores em outros dispositivos

A briga que antes era restrita ao mercado de processadores agora é ampla e abrange diversos eletrônicos. As duas fabricantes possuem opções de produtos que atendem outros mercados que não o dos desktops e notebooks, contudo elas optaram por tecnologias bem diferentes.

AMD dá um golpe final tentando acabar com o combate

Se a Intel lucra muito com os computadores, a AMD consegue fama e receita com o mercado dos video games. Fabricando ótimos processadores gráficos (GPUs) para o Xbox 360 e para o Wii, a AMD se consagra e lucra até mais do que a NVIDIA no ramo. Além disso, a fabricante possui outros processadores ideais para netbooks de baixo desempenho (os pouco conhecidos AMD Geode).

Processamento em gráficos é com a AMD!

Intel defende e deixa o combate num empate

A Intel não migrou para o ramo dos consoles porque concentra seus esforços nos netbooks. Atualmente a fabricante domina o mercado com o processador Intel Atom, que oferece baixas temperaturas e velocidades perfeitas para o uso em PCs ultraportáteis. Além disso, o site oficial da empresa relata o desenvolvimento de processadores para smartphones e outros dispositivos.

Round final: você decide

Estes são apenas alguns dos pontos positivos e negativos de cada fabricante, mas a briga não acaba aqui. Você deve dar sua opinião e mostrar quem é o verdadeiro campeão neste duelo de titãs.


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