Seja, Bem Vindo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Melhor posição para roteadores sem fio

Problemas com rede wireless? Talvez o motivo seja a posição do modem. Veja algumas dicas para melhorar isso.

O uso de roteadores sem fio tem sido cada vez mais comum de um tempo para cá. Devido à maior acessibilidade a computadores pessoais e notebooks, a necessidade de uma conexão mais prática torna possível este sucesso das chamadas rede wireless.

É comum encontrar residências com mais de um computador, e muitas vezes a melhor opção nem sempre é puxar cabos para conectá-las a internet. Em empresas também o uso de wireless é uma boa alternativa, mais prática e visualmente agradável do que cabos.

Contudo, muitas pessoas encontram problemas com este tipo de conexão. É comum encontrar reclamações em fóruns pela internet a fora, registrando que em alguns cômodos da casa a conexão parece ficar mais lenta e instável, o que sem dúvida causa alguma irritação.

Por que existem estes problemas?

Roteadores wirelessSão pelo menos dois os motivos que levam a interferências em redes sem fio: obstáculos físicos (como paredes, móveis, etc.) e também outros tipos de rede sem fio (como aparelhos com Bluetooth, por exemplo). Em ambos os casos a conexão wireless pode ser prejudicada e você não irá aproveitá-la ao máximo.

Se você posiciona o modem em um local onde existem muitas paredes entre ele e o computador sendo utilizado, isto irá diminuir a força da transmissão e, consequentemente, sua conexão não será plena. Se existem outros tipos de aparelhos que usam conexões sem fio, ambas as conexões podem se “confundir” e então funcionar de maneira deficiente. Até mesmo um forno microondas pode intervir negativamente em sua conexão wireless.

Qual a melhor posição do roteador?

É fato que quanto mais distante do modem estiver o computador, mais fraca e lenta será a conexão. Portanto, a melhor posição de um roteador é em uma parte central da casa. Isso, obviamente, no caso de haverem mais de uma máquina conectada ao modem – o que normalmente acontece quando se tem um roteador sem fio.

Se você possui um notebook e deseja utilizá-lo em diversos cômodos da casa, então permanece a dica de deixar o modem em uma área central. Agora, se você possui dois computadores em dois cômodos diferentes, o ideal é deixar em uma posição cujo raio de alcance rede sem fio abranja as duas máquinas.

Posicione o roteador sem fio em um ponto central para melhor  utilizá-lo

Além disso, deixar o modem em algum lugar elevado também ajuda bastante. É importante ressaltar que objetos metálicos e paredes de vidro também prejudicam a recepção do sinal por seu computador. Obstruções em geral são prejudiciais, mas paredes de vidro são “piores” do que paredes de madeira ou tijolo para o bom funcionamento de sua conexão.

Outras dicas

Antenas

O posicionamento do equipamento é bastante importante, mas existem alguns apetrechos que podem ajudar no bom funcionamento de sua conexão wireless. As antenas que vêm junto com o aparelho são onidirecionais, ou seja, emitem ondas para todos os lados, o que podem causar algum “desperdício” de sinal.

Uma antena com alcance maior pode resolver seu problema!Se você pretende deixar o modem em uma área central para que vários computadores tenham acesso a ela, esta antena está perfeita! O que pode ser feito é a aquisição de uma nova antena onidirecional com alcance maior. Contudo, se você tem dois PCs em um quarto, por exemplo, a aquisição de uma antena direcional pode ajudar a otimizar a transmissão do sinal para suas máquinas.

Repetidores

Outra opção para melhorar a qualidade de sua conexão wireless é a utilização dos chamados repetidores. Estes são aparelhos autônomos, sem fio, que captam o sinal e o retransmitem sem perda. Ou seja, eles aumentam a capacidade de alcance da sua rede sem fio, fazendo com que ela chegue com a mesma potência a um local mais distante e também a pontos cegos da cobertura do roteador.

Roteadores sem fio são uma presença cada vez mais constante em residências e empresas e algumas poucas informações podem fazer sua conexão melhorar consideravelmente. Apesar das dicas de antenas e repetidores, não vai lhe custar nada mais reposicionar seu modem, o que significa que não haverá mais gastos para otimizar sua rede sem fio.

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Eu espero que as dicas dadas ai em cima possam realmente ser úteis. Se vocês, nossos usuários, possuem outras informações que podem ajudar aos demais leitores deste espaço em relação a conexão wireless, por favor, compartilhem suas idéias e opiniões com todos em nossos comentários! Um forte abraço e uma excelente semana a todos.

O que deve ser levado em consideração para comprar uma HDTV?

Saiba quais fatores pesquisar antes de comprar uma televisão de alta definição que se encaixe no seu perfil e no seu bolso.

Ano novo, televisão nova. Passado o período de festas de final de ano, muitos consumidores começam a programar as suas compras para o novo ano. O mês de janeiro, em especial, sempre é propício para encontrar promoções em eletroeletrônicos já que muitas lojas aproveitam a época para queimar o estoque que sobrou do ano anterior.

Há também os que preferem esperar, uma vez que a partir do mês de março as novas versões dos produtos começam a chegar ao mercado. Em 2010, ao menos no Brasil, há também outro fato marcante no comércio: em ano de Copa do Mundo, historicamente a venda de aparelhos de televisão cresce nesse período.

Mas com tantas opções no mercado, para todos os tipos de bolsos e gostos, o que levar em consideração na hora de escolher sua nova TV? Preparamos um guia rápido com os principais itens que você deve analisar antes de levar sua nova tela para casa.

O  que levar em conta na hora de adquirir uma nova TV? Foto: Philips.

Resolução

Um dos primeiros itens que você deve levar em consideração é a resolução do seu aparelho. As duas mais comuns disponíveis hoje no mercado são 1080i (1366 x 768) e 1080p (1920 x 1080). Nesse quesito, prefira sempre a segunda, e as razões são de simples explicação.

A diferença de preço de uma resolução para outra, atualmente, é pequena em relação ao custo total do produto. Ainda que o seu perfil de usuário leve em consideração uma televisão para a programação convencional ou para DVD – características que não sofrem impacto em uma tela de 1080i – seu aparelho ganha uma sobrevida, uma vez que caso você migre para Blu-ray ou uso a TV para jogos já terá um produto 100% adaptado para este fim.

Frequência

A taxa de frequência de uma TV determina o quão rápido será a transição de imagens. O processo não é 100% perceptível para o usuário e quanto maior for a taxa de frequência menor ainda será a percepção desse processo.

A TV  será uma de suas companhias, por isso escolha bem. Foto: Philips.

Durante a CES 2010 foram apresentados modelos com taxas de até 480 Hz. No Brasil agora que começamos a receber as com taxas de 240 Hz. Porém, entre os produtos mais vendidos, as frequências mais comuns que você irá encontrar são as de 60 Hz e 120 Hz. Ambas dão conta do recado. Se puder, evite produtos com frequências menores, uma vez que já estão um pouco defasados em relação aos últimos lançamentos.

Contraste

Outro ponto importante a ser observado é a taxa de contraste. Esse fator determina como será feita a diferenciação entre cores, em especial entres tons escuros e tons mais claros. Quanto maior a taxa de contraste, melhor será o resultado final da imagem exibida.

Esse fator, inclusive, é ótimo para ilustrar a superioridade das telas LCD com tecnologia LED em relação às telas de LCD. Enquanto os modelos LCD com bom desempenho têm taxa entre 50.000:1 e 100.000:1, as LEDs disponíveis no mercado chegam a impressionantes 1.000.000:1.

Conexões

Pode parecer um detalhe, mas se certifique de quais conexões o aparelho suporta antes de comprá-lo. Partindo do princípio que todos os modelos mais recentes têm entradas de áudio e vídeo, repare na quantidade de conexões HDMI e se há conexão VGA (suporte para PC).

Verifique as conexões e menus. Foto: AOC.

Os próximos modelos devem começar a circular com entradas HDMI 1.4, mas esta opção ainda está engatinhando por aqui. Conexão USB e para cartões SD também são dois pontos desejáveis de serem levados em consideração. Na dúvida, opte pelos produtos que atendam a todos os requisitos.

Opções complementares

Esta novidade ainda está dando os seus primeiros passos no Brasil, mas durante a CES 2010 uma das tendências dos novos aparelhos é o fato de eles se comportarem como verdadeiros media centers, com Wi-Fi, Bluetooth e acesso à internet.

No Brasil, a previsão de chegada de aparelhos como esses é apenas para o próximo ano e, ainda que estivessem disponíveis hoje, são poucos – para não dizer inexistentes – os serviços online específicos destinados para consumidores brasileiros.

Tamanho de tela

A resposta para esse quesito vai depender muito do tamanho do ambiente em que você planeja instalar o seu aparelho. De nada adianta colocar uma tela de 55 polegadas em uma sala pequena. Você ficará muito próximo à tela e irá perceber de maneira mais acentuada a pixelização da imagem.

O ideal é comprar um aparelho com tamanho compatível com o seu ambiente. Para uma TV de 32 polegadas, recomenda-se uma distância mínima de 2,44 metros. Ficar muito próximo à tela pode causar problemas na visão – como olhos lacrimejantes, cansaço visual e irritação dos olhos – além de dores de cabeça e dores no pescoço.

Tipo de tela

Aqui, depende de quanto você está disposto a gastar e o quanto de qualidade você deseja em sua TV. Os modelos mais comuns são os de Plasma e LCD. Ambos ainda irão reinar por alguns anos no mercado brasileiro. No entanto, aos poucos, as LEDs, de maior qualidade, começam a dar as caras.

Seu preço, comparado com as demais, ainda é proibitivo, mas tendência é que a diferença diminua. As telas de OLED, AMOLED e mesmo a TV a Laser ainda estão longe de chegar aos lares brasileiros e, pelo menos nos próximos cinco anos, deverão ser apenas meros sonhos de consumo.

O mesmo vale para o 3D. Embora essa seja a tendência para os aparelhos lançados futuramente, a novidade só deve chegar ano que vem no Brasil e, em seguida, levará ainda mais um tempo para conquistar os consumidores.

Estilo

Gosto não se discute e o que é bonito para uns pode não ser para outros. Nesse quesito esteja inteiramente à vontade para seguir o que o seu bom senso mandar. Porém, fica a dica para que você repare no posicionamento das caixas acústicas (o posicionamento frontal é o mais indicado) e na disposição dos conectores.

Estilo é uma decisão pessoal. Foto: AOC.

Prefira aparelhos que têm entradas laterais, além das existentes no verso. Certifique-se também que o manuseio é fácil e, mesmo quando colocada na parede com auxílio de suporte, o acesso às conexões não é prejudicado.

Conclusão

Obviamente que além de todos esses fatores que apresentamos você também deve levar em consideração o preço do produto, já que ele precisa caber em seu orçamento. No entanto vale a pena pesquisar bastante antes de comprar e procurar o aparelho que apresente a melhor relação custo benefício.

É importante observar também itens que já estão em processo avançado de defasagem. Hoje em dia, é quase inadmissível um aparelho maior que 32 polegadas, por exemplo, não ter uma entrada HDMI. Da mesma forma, muitas vezes não vale a pena esperar tanto tempo para comprar um produto que hoje é top de linha.

Quando as LEDs forem líderes de vendas, provavelmente algum outro produto mais moderno já estará disponível e o avanço tecnológico, sem dúvida não irá parar tão cedo. Ou seja, vale a pena procurar agora – ou num curto prazo – aquilo que melhor se encaixa no seu bolso e que terá um tempo maior de durabilidade.

Essas dicas foram importantes para você? Que outros itens você levaria em consideração na hora de adquirir um novo aparelho de TV? Dê a sua opinião no espaço de comentários.

Puma Phone: o celular ecologicamente correto

Famosa por seus materiais esportivos, a Puma chamou a atenção de todos com seu celular ecológico que utiliza energia solar como forma de recarga. Além disso, o smartphone da empresa traz uma série de aplicativos para o público esportista.

Ao lado de grandes nomes do ramo, a Puma despertou a curiosidade de todos ao lançar sua própria linha de celulares. Conhecida por seus materiais esportivos, a empresa aproveitou a Mobile World Congress 2010, maior feira de celulares do mundo, para exibir a grande novidade: um aparelho que utiliza para a energia solar para recarregar a bateria.

Com previsão de lançamento no mercado europeu para o mês de abril, o Puma Phone foi desenvolvido para o ser o “celular ecologicamente correto”. Como utiliza um painel fotossensível na parte traseira, o smartphone transforma a energia solar em carga para a bateria.

Especialmente para atletas

Além disso, como os demais produtos da marca, o aparelho é voltado principalmente para o público esportista. Mas isso não significa que o usuário comum também não possa usufruir todas as novidades deste celular. Quem sabe você não se anima e começa a realizar alguma atividade física?

O Puma Phone possui uma série de aplicativos designados especialmente para os atletas. É o caso do pedômetro, que indica a quantidade de passos dados pelo usuário. Outras funcionalidades do celular é o medidor de calorias consumidas e um indicador para corredores e ciclistas, que indica a velocidade, a distância percorrida e o ritmo da corrida.

Puma PhoneSe você é alguém que gosta de aventuras, sejam elas terrestres ou marítimas, o smartphone da Puma também possui uma bússola digital integrada, o que facilita a realização de atividades como trekking e iatismo. Isso sem falar do rastreador GPS e do cronômetro embutidos.

Some a isso tudo o fato de o Puma Phone utilizar energia limpa como forma de recarga e você tem um celular em total sintonia com o meio ambiente. Sendo assim, você realiza suas caminhadas no parque sem se preocupar com poluição ou com o tempo de duração da bateria.

Saudável, mas também tecnológico

Não pense que o Puma Phone é um smartphone de esportistas. Se você é bem mais antenado em assuntos referentes à tecnologia, saiba que este aparelho não deixa nada a desejar para os demais.

Com uma tela sensível ao toque de 2,8”, o celular da Puma possui câmera digital de 3,2 megapixel com flash LED, além de outra frontal que permite a realização de videoconferências. Além disso, o celular possui entradas USB 2.0.

Puma

O Puma Phone também possui conexão com a internet através de redes 3G. As velocidades variam entre 2,9 e 7,2 Mbps. Com isso, o usuário acessa conteúdos exclusivos online da marca, mas que não foram exemplificadas pela empresa.

Visão frontalO serviço de mensagem recebeu um tratamento especial da equipe de designers. Além do tradicional envio de texto, você envia torpedos visuais, ou seja, pequenos recados com ícones pré-determinados. Afinal é melhor enviar um desenho bem feito de um coração ao invés do rudimentar “S2”, não é mesmo?

A parte musical é outra que traz novidades. Além das funções tradicionais, como rádio FM e tocador de MP3, é possível bancar o DJ diretamente da tela do aparelho. O reprodutor de áudio é uma espécie de toca-discos, que possibilita a mixagem de música da maneira que você desejar, bastando apenas que você “mova” o disco a partir da touchscreen.

E se você gosta de animais, ainda pode brincar com Dylan, o mascote da empresa. O smartphone possui um aplicativo em que você interage com o felino através da tela sensível ao toque e faz com que o animal responda a uma série de comandos.

Empolgado com a novidade? Apesar de a Puma ter anunciado o lançamento europeu do aparelho para abril, o preço ainda não foi divulgado. Também não existe uma data prevista para a venda internacional do produto, ou seja, ainda não se sabe quando o Puma Phone chegará ao Brasil.

Embate: Firefox versus Internet Explorer

A eterna luta para ver quem é melhor chegou à redação do Blog do Igor. Veja agora a opinião de dois dos nossos redatores, cada um defendendo seu navegador favorito. Preparado? Round 1! Fight!

Defender seu navegador preferido pode parecer uma missão fácil. Mas a história não é bem assim. Saber quais pontos avaliar, os melhores argumentos e principalmente, admitir que ele não é o modelo ideal são coisas importantes para serem levadas em conta na hora de expor a opinião dessa maneira. Portanto, se você não fez sua escolha, talvez os redatores Luísa Barwinski e Luciano de Sampaio Soares possam ajudar a formar a sua opinião sobre cada um deles.

Esteja preparado para o primeiro round!

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Na minha opinião, um dos maiores pontos positivos do Firefox são as várias skins que podem ser instaladas. Fica muito fácil transformar o navegador e adaptar ao tema instalado no Windows, quanto em outros sistemas operacionais. Mesmo que ele não seja "de fábrica".


Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Tanto que tem gente - várias, inclusive - instalando o tema Internet Explorer, né? visualmente o IE tem o necessário para uma navegação fácil, e não precisa de temas, uma vez que já é integrado ao OS.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Mas alguns usuários levam muito em conta o quesito "Personalização". Mesmo que usem o tema do Internet Explorer, o navegador tem uma série de outras possibilidades de visual - como o Safari também. Para mim, o Firefox ganha muitos pontos nesse ponto.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Eu até entendo essa visão, mas não sei até que ponto é válido sacrificar tanto recurso de máquina só para deixar uma ferramenta mais bonitinha, sabe? O Firefox peca - a meu ver - em dar opções demais, que acabam confundindo o usuário. A partir disso, a chance de se instalar algo prejudicial sem perceber - seja em um tema diferente ou em um complemento visual qualquer - aumenta demais. Manter a distribuição que um designer foi contratado e pago pra fazer faz sentido, já que ele estudou isso de uma maneira muito mais aprofundada do que eu. Assim, é natural que a distribuição e padronagem "oficial" seja respeitada. É a melhor opção de qualquer maneira, certo?

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Pode ser, mas ainda há a possibilidade de designers de estúdios competentes e independentes de grandes empresas poderem distribuir seus temas de forma bastante livre, já que se trata de um programa de código aberto. Assim, do ponto de vista "comercial", algumas marcas podem aproveitar para incluir promoções com esses visuais. É um bom mercado que pode ser bem explorado.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Eu já - e aposto que você também - recebo spam suficiente por email. E o código aberto é um conceito muito mal interpretado. Ao mesmo tempo em que permite sim uma difusão de conhecimentos, também prejudica o mercado de muitas maneiras. Suponha que um artista qualquer lança um tema em código aberto, gratuitamente, certo? Creative Commons e coisas assim. A partir desse momento, o mercado pressupõe que aquele tipo de trabalho será gratuito eternamente, e o cara que liberou o primeiro deu um tiro no pé. Mas voltando a falar de navegador: o lindo tema open-source que você baixou deu pau: a quem você recorre?

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Tudo bem, não há uma "entidade" a quem recorrer, mas ainda é válido o bom senso do usuário: procurar fontes confiáveis e outras que sejam bem recomendadas. É uma forma diferente (e independente, também) de se pensar a distribuição de conteúdos - sem apelar para a pirataria. Quanto ao artista que liberou os direitos, ele provavelmente recebeu um pagamento prévio de quem encomendou o tema, então não vejo tanto problema assim.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Mas perceba que a Apple Store, a Amazon e agora a Sony - com lançamento previsto em breve - são exatamente isso, maneiras de se distribuir conteúdo legalmente, sem pirataria. E estão fazendo um sucesso absurdo, a ponto de a Amazon se aventurar para o hardware com o Kindle. A partir do momento que a fonte deve ser confiável, quem melhor que o próprio desenvolvedor do aplicativo? Mesmo com todos os defeitos e desconfianças da Microsoft, ainda acho muito mais seguro e válido adquirir material direto lá, do que através de um desenvolvedor X de um país Y que desenvolve no sourceforge, por exemplo. E como o sourceforge funciona para códigos, existem várias comunidades onde pessoas liberam material - ocasionalmente de qualidade, mas muitas vezes bastante zoado - gratuitamente, incluindo aí temas para navegador, complementos e outras coisas do mesmo tipo.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Deixando a questão "tema" um pouco de lado, as abas que o Internet Explorer tem hoje foram uma influência fortíssima do Firefox... Será que a Microsoft não poderia ter previsto esse avanço e ter trabalhado com isso antes?


Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Uma boa ideia não precisa ser ignorada só porque foi invenção de outro. A navegação por abas é uma tendência - para não dizer um costume e uma necessidade - para o uso da internet no mundo todo. E mesmo o Firefox buscou as abas no Opera, que já tinha essa funcionalidade antes dele. Sem contar que na versão 8, as abas do IE são muito mais parecidas com as do Google Chrome. Para aumentar a segurança e a possibilidade de recuperação de conteúdo em caso de falha do sistema, cada aba é um processo diferente. No Firefox, se uma página dá erro e detona o carregamento, o navegador inteiro fecha. No Internet Explorer já não é mais assim. Você perde apenas aquela aba que deu problema.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Mas se analisarmos o ponto de vista "interface como um todo", o Firefox é voltado aos usuários que já têm algum tipo de experiência na web. Não só por isso, mas ele requer um pouco de conhecimento porque possui mais elementos na tela, barras personalizáveis como a dos Favoritos - que o IE tem também -, possibilidade de integração com outros aplicativos e uma série de outras coisas que exigem alguma noção prévia e até mesmo bom senso na hora de adicionar esses elementos. Tudo bem que não são aplicativos do próprio desenvolvedor, mas estimulam a produção de conhecimentos na área por parte de programadores diferentes, com visões também diferentes.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.

Luciano - A grande questão dos elementos extra - plugins, add-ons etc - já não é significativa, uma vez que o IE também oferece suporte para esse tipo de aplicativo. Naturalmente que ainda não existe uma variedade tão grande quanto a existente para o Firefox, mas isso é uma questão de tempo. Há de chegar um momento em que a Microsoft também deva repensar essa política (como a Mozilla deveria estar fazendo agora). Afinal, se eu abro um navegador de internet, eu pretendo interagir com algum site, portal e afins, e não com o navegador! O pessoal se encanta tanto com isso de "O Firefox permite que você faça coisa tal" que se esquece da função primordial do programa: navegar.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - As experiências de navegação podem ser diferentes conforme as pretensões de quem está por trás da tela. Não precisa ter todos os plugins e temas que já foram produzidos para o Firefox, basta trabalhar com aqueles de que você realmente precisa. Afinal, quanto mais coisa for instalada, o navegador ficará mais exigente dos recursos do computador. Se o usuário tem seu foco no uso das redes sociais, por exemplo, pode muito bem se contentar com plugins que facilitem o acesso às redes como Orkut, Facebook e o Twitter - que possuem bons complementos.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.

Luciano - Concordo que a experiência de navegação pode ser facilitada com o uso racional de complementos. Eu mesmo uso um ou outro plugin para facilitar a minha vida - se você pensar que passo em média 16 horas por dia em frente a um navegador, eu preciso de algumas funções que não são "de fábrica".

O problema - usando o mesmo exemplo que você deu, sobre redes sociais, é que o mais comum é a pessoa instalar um complemento par ao Orkut, e quando o Google incluiu o BuddyPoke na sua rede, a pessoa pensa "eu não passo o tempo todo no Orkut, mas quero usar o BuddyPoke" e instala um plugin para esse aplicativo. Isso gera um efeito de cascata absurdamente forte. E esse foi um exemplo bobo. Conheço desenvolvedores, por exemplo, que trabalham com seis ou sete debuggers diferentes no seu Firefox, sendo que todos dão exatamente o mesmo retorno sempre.

Quando se fala de funcionalidade online, nem sempre o "fiz porque eu podia fazer" é válido, seja o usuário básico - que pode até se valer de um plugin de email, mas não precisa de um monitor de tráfego em sua caixa de entrada -, até o desenvolvedor avançado que eu citei ali em cima.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Exatamente. Por isso que é preciso trabalhar com bastante bom senso e saber das suas reais necessidades. Porém, o painel administrativo para os complementos/temas que o Firefox oferece é bastante claro e não exige tantos cliques até chegar onde se quer. Por exemplo: tudo o que um usuário médio, vamos dizer, precisa, está a um ou dois cliques de distância. É só encontrar um caminho curto, e não vários menus cascata.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.

Luciano - Mas até o usuário médio encontrar esse caminho curto, ele já - provavelmente - passou por N plugins e complementos, e se você analisar isso de longe, verá que o tempo gasto por esse usuário na busca da sua solução seria muito mais curto indo direto a um site específico da sua necessidade.

Claro que, a partir do momento que você encontrou o add-on de que precisava, o Firefox leva vantagem sobre o IE. Até porque há quanto tempo mesmo a Microsoft permitiu o uso de plugins no seu navegador? Ainda existem várias arestas a aparar nessa funcionalidade do Explorer, mas isso não é essencial justamente porque existem outras maneiras de se obter resultados se não iguais, muito semelhantes na utilização de vários serviços.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Só que quando o critério de avaliação é a velocidade, o Internet Explorer pode perder alguns pontos importantes. Lógico que muito depende da capacidade do computador da pessoa e também da conexão. Mas muitas vezes, os usuários têm computadores cheios de arquivos e que podem piorar a navegação, também.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.

Luciano - Velocidade é uma faca de dois gumes. Por um lado, ninguém gosta de ficar esperando um site carregar (eu não gosto mesmo!), mas mesmo assim, o IE oferece uma compatibilidade muito maior. Quantos sites você conhece que não abrem exatamente como foram feitos no IE? E no Firefox, quantos dão erro? Garanto que o segundo sofre bem mais, até porque o Explorer é a base da internet hoje. Não existe site - o Google Wave é uma exceção extrema - que não seja construído pensando no IE.

A meu ver, isso diminui a parte ruim de ser um pouco mais lento. "É preciso aprender a andar antes de começar a correr", sabe?

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Novamente, caímos na questão da necessidade de uso. Mas ainda assim, boa parte dos desenvolvedores de aplicativos preferem outros navegadores ao Internet Explorer (especialmente o IE6). O próprio Google já usa políticas para a melhor compatibilidade dos seus produtos em navegadores como o Firefox e o prata da casa, o Chrome.


Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Assim como a Microsoft adaptou o Bing para ser mais eficiente no IE, e como a Apple trabalha com o Safari. Isso é normal e compreensível, cada um vai - sempre e sem exceções - defender o seu.

Mas acho que é importante lembrar que a experiência da internet não se resume apenas ao que o navegador permite que você faça (além da própria navegação).

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Por falar em "permissões", o Internet Explorer não é muito dado a interagir com outros programas, fazer sincronias com aplicativos externos etc. Será que este poderia ser um ponto que a Microsoft não esteve atenta, já que o navegador faz parte do sistema operacional?

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Mas essa é uma característica que - apesar de não ser muito prática - pode significar um aumento de segurança valioso. Se você não sincroniza, não coloca dados em risco. Além disso, como o IE é parte do "pacote Windows", você já tem programas para lidar com a maioria das coisas que exigiriam algum sincronismo, principalmente o Outlook.

O próprio Firefox - se não me engano - também trabalha dessa forma, com o Outlook ou mesmo com o seu "irmão" Thunderbird, não?

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Também, sim. Mas agora sou obrigada a admitir que o Internet Explorer tem algo que o Firefox não apresenta: sincronia com aparelhos... Porém, o Safari também não conta com esse recurso e é um navegador "nativo" como o IE. Neste ponto, a Microsoft acertou bastante.


Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.
Luciano
- É um ponto para a Microsoft, com certeza. Apesar de o Opera já fazer isso também - e de maneira bastante eficaz - a integração entre Windows e Windows Mobile é exemplar. Some aí a conversa via Outlook - que inclui alguns dados do IE - entre PC e telefones BlackBerry e Symbian e realmente, para quem está no mundo mobile, o IE é uma ferramenta poderosa justamente por permitir compartilhar essa informação.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Só que quando o assunto é velocidade de download, o Firefox está entre um dos mais rápidos. Ele pode ser até 30 segundos mais veloz que o IE. Sem contar que o Internet Explorer consome mais memória RAM do que os outros navegadores.




Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Eu tenho a impressão de que isso é um problema de core. Apesar de tudo, a base do IE ainda é a mesma há muito tempo. O Firefox teve suas primeiras versões mais recentemente, então já foi construído adaptado a uma velocidade maior. Eu me lembro do IE competindo com o Netscape - que serviu de inspiração para o Firefox - nos anos 90, e sendo muito mais veloz. Isso me sugere uma reengenharia forte no core da versão de elo entre Netscape e Firefox. Quem sabe em uma próxima versão a Microsoft resolva também começar seu navegador do zero.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - É, talvez se houvesse um reinicio das estruturas do IE e até mesmo uma boa integração para os códigos CSS. Assim, os desenvolvedores não teriam de criar folhas de estilos específicas para o navegador da Microsoft.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Esse é um problema diferente. A principal causa da necessidade não é o IE em si, e sim o usuário que não atualiza as versões. O IE 8 já tem compatibilidade com CSS se não igual, bem próxima à do Firefox, mas boa parte dos usuários de IE ainda está com a versão 6 instalada. Assim, é óbvio que muita coisa que surgiu depois do lançamento do IE 6 não é suportada por ele, inclusive revisões do CSS e do HTML.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Mas ainda há muito que melhorar nessa questão. Talvez se a Microsoft adotasse alguns dos padrões que os outros navegadores já utilizam para a interpretação do CSS as coisas ficassem mais fáceis neste ponto.


Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Acho que é uma questão de costume. A Microsoft sempre se viu como "a fazedora de padrões da web", já que tem o navegador mais usado, um dos mensageiros mais populares e por aí vai. Render isso a "empresinhas que estão chegando agora" é complicado para uma empresa-mamute (no sentido de grande, enorme, gigantesca) como a Microsoft, mas é fato que melhorias podem ser feitas. Da mesma forma que outros navegadores também têm coisas a melhorar.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Também precisam fazer algumas medidas para aumentar a segurança. Esse é um assunto bastante delicado porque recai no uso que é feito. De uma maneira ou de outra, o navegador deve prover medidas para que o usuário não caia em sites maliciosos, por exemplo.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Sim, mas é importante lembrar que a segurança do sistema, que não depende exclusivamente do navegador, também não pode ser jogada inteira nos ombros do usuário. O IE 8 já deu um primeiro passo nesse sentido ao gerar um processo separado para cada aba de navegação, e a Microsoft lançou o Security Essentials para aumentar ainda mais as defesas do computador, além do próprio firewall embutido no Windows. Segurança é algo sério demais para você deixar tudo em um único software, então é o conjunto de navegador, antivírus e firewall - no mínimo - que deve ser responsabilizado por esse cuidado.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Exatamente! E isso fica mais forte ainda em relação aos downloads. Muitas vezes podemos baixar fotos, vídeos e outros conteúdos que podem ser maliciosos e é importante cuidar disso. Razão pela qual é tão importante saber gerenciar esses downloads. Nisso o Firefox tem uma plataforma bastante ágil e prática.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Olha, sinceramente eu não vejo muita diferença do gerenciador de downloads do Firefox para a janela de arquivos do IE. A maior vantagem do Firefox nesse ponto - admito que ela existe - é a facilidade de reiniciar um download que tenha sido pausado, por exemplo. O resto, não muda tanto não.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Só que uma coisa há de se admitir: aproveitar as estruturas do Netscape para construir um navegador OpenSource é uma grande jogada para a construção de novos conceitos na internet. Pode ser que ainda não consigamos prever até onde isso vai chegar, mas e inegável que pode trazer boas contribuições.


Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano - Boas jogadas existem por todo lado. O Google Chrome é uma ótima jogada, por ser do Google e interagir bem com os sites da empresa como Orkut e YouTube. O Opera joga bem por combinar quase tudo - email, torrent e navegador - no mesmo programa e pelo sincronismo com celular e por aí vai. A Microsoft percebeu desde cedo que o grande lance para ela era incluir essa opção logo no seu sistema operacional, e tanto deu certo que, mesmo com muita gente falando mal do Internet Explorer, ele continua sendo o browser mais utilizado na rede.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Pode ser, mas também há o argumento de que o usuário não procura experimentar outros softwares. Ainda assim, as soluções de código aberto, como o BrOffice, por exemplo, ajudam muita gente que resolve fazer uso de opções gratuitas sem ter de apelar para a pirataria (como algumas versões não válidas do Windows espalhadas por aí). Nesse ponto também entram os sistemas operacionais que o Linux tão bem exemplifica.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.

Luciano - Cada um tem suas vantagens e desvantagens. O código livre tem a vantagem de não ser pirataria, mas muitas vezes não tem um rendimento tão bom quanto software proprietário - que sofre com a falsificação - por exemplo. A consciência de cada um, tanto de suas necessidades quanto da correção dos seus atos é que vai mandar nessas escolhas, independente do fornecedor dos programas.

Por outro lado - e falando de navegadores - as opções são menores, já que existem as "bandeiras" que cada usuário defende com determinação. O pessoal do código aberto costuma - via de regra - abraçar a causa do Firefox sobre qualquer outra opção. Existem exceções, certamente, mas são poucas e esparsas. Já o Internet Explorer - ou o Safari, por exemplo - contam muito mais com as próprias empresas que os comercializam para fazer essa defesa.

Luísa Barwinski, redatora do Baixaki.Luísa - Para mim, independente de ter uma grande marca por trás do navegador, procuro considerar alguns pontos que nós discutimos aqui. Por isso, gosto das opções que o Firefox traz. Ele consegue atender muito bem às minhas necessidades de uso, já que preciso de alguns plugins e faço muitos downloads - por isso o gerenciador é algo tão valorizado neste momento. Sem dúvida, o Firefox é um marco na produção "independente" de grandes empresas e ainda permite que desenvolvedores do mundo inteiro possam compartilhar informações a respeito da construção de programas parecidos. Somando isso tudo, chego à conclusão de que o Firefox seria o melhor para mim.

Luciano de Sampaio Soares, redador do Baixaki.Luciano
- Sem dúvida existem vários fatores a considerar na hora de optar por um ou outro programa. Como eu não tenho a mesma necessidade por plugins - que para mim atrapalham mais do que ajudam - e prefiro a estabilidade de um programa criado nas mesmas máquinas que o sistema operacional, somada à possibilidade de abrir absolutamente qualquer site sem problemas de conflito, creio que o Internet Explorer é uma opção extremamente válida.

Você já escolheu o seu lado? Então por que não conta a sua opinião sobre o seu navegador favorito e o defende como fizeram os redatores? Lembramos que esta é uma discussão amigável, que não deve ser levada a ponto de ofender quem está do outro lado. Por isso, teste seu poder de argumentação para tentar nos convencer de que seu favorito é o melhor de todos os tempos! Pronto? Sua vez!

Até logo!

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