Seja, Bem Vindo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

SÃO FRANCISCO, EUA (AFP) - O presidente da Apple, Steve Jobs, disse esta sexta-feira que a companhia não é perfeita, durante entrevista coletiva sobre os problemas com o novo modelo do smartphone iPhone.

































































"Não somos perfeitos", declarou Jobs aos jornalistas convidados à sede da Apple, em San Francisco, Califórnia, lembrando que outros 'smartphones' também tiveram problemas de recepção.

"Assim é a vida no mundo dos telefones multifuncionais, os telefones não são perfeitos", reiterou, destacando que a Apple vendeu mais de três milhões de aparelhos iPhone 4 desde que o novo modelo foi lançado, três semanas atrás, e que apenas 0,55% dos compradores entraram em contato com o suporte da Apple para relatar problemas de recepção.

Segundo o serviço de notícias da Dow Jones, Jobs afirmou que as críticas contra o novo iPhone 4 foram "exageradas e desproporcionadas", mas assegurou que o grupo as leva em conta e que a Apple dará estojos gratuitos que resolvem o problema para os compradores insatisfeitos do iPhone 4.

Em junho passado, um grupo de consumidores americanos apresentou um processo contra a Apple e a operadora ATT&T perante um tribunal federal de Maryland (leste) porque o iPhone 4 supostamente "perde comunicações de voz e transmissões de dados quando usado como telefone celular".

Diferente dos modelos anteriores, o último modelo do 'smartphone' da Apple é rodeado por uma faixa metálica desenhada para melhorar a recepção do sinal do aparelho.

Nos bastidores das grandes produções e animações 3D

A computação gráfica domina as telas dos cinemas com grandes animações 3D. Mas como elas são produzidas?


Os desenhos animados sempre conseguiram conquistar um espaço maior nas telas do que simples curtas-metragens, com produções sofisticadas e histórias emocionantes — algumas baseadas em contos de fadas. A Disney foi uma das empresas que mais teve importância nesse sentido.

Com o desenvolvimento da computação gráfica, vários curtas começaram a aparecer, de maneira que foram abertas as portas para a animação 3D. A ideia de fazer com que personagens criados por computador tivessem vida foi muito sedutora para diversos estúdios.

E foi assim que nasceu o primeiro filme do “Toy Story”, considerado o primeiro longa-metragem feito totalmente por computação gráfica. A nova técnica utilizada, uma boa direção e um roteiro excelente fizeram com que o filme fosse um completo sucesso. E, junto com isso, foi percebido o potencial enorme que as produções com animações 3D tinham.

Os primeiros passos para uma produção

O tratamento dado às animações 3D é praticamente o mesmo dos grandes filmes “reais”, que trazem atores de verdade. A única diferença é que praticamente tudo é feito por computador. E, como em um grande filme, o produtor precisa escolher bem quem deve ser o diretor — já que é ele quem precisa imaginar a história na tela.

Nem sempre o roteiro já existe, somente conceitos. Assim, é preciso também um roteirista, que junto com o diretor e/ou uma equipe consegue elaborar todo o desenrolar da história, com um início, meio, fim, problemáticas e pontos de virada. Em seguida, toda a equipe necessária é contratada, como artistas, designers, atores e profissionais da computação gráfica.

Contrata-se toda a equipe.

No caso do uso de conteúdo protegido por outras empresas é necessária a aprovação delas. “Toy Story”, por exemplo, precisou da licença de cada empresa fabricante dos brinquedos para que eles pudessem se integrar ao filme.

Há inclusive indagações a respeito de a Mattel não permitir o uso da boneca Barbie no primeiro filme, pois cada garota que brinca com uma boneca passa sua personalidade para ela. Entretanto, não só a Barbie como também seu namorado — Ken — dão as caras.

Isso realmente funciona?

Assim que o roteiro já estiver pronto, a equipe de direção de arte se reúne para elaborar os conceitos e os storyboards — desenhos que ilustram como os cenários e as cenas devem ser. É a partir dos esboços e do roteiro que o filme finalmente pode ser começado, pois a visão do diretor foi literalmente passada para o papel e toda a equipe consegue ver o que ele quer.

A partir de todos os storyboards é possível montar uma animação de verdade, ao juntar todos os desenhos em uma sequência e adicionar as falas dos personagens. Isso é extremamente necessário, pois agora são pessoas de uma selecionada audiência que assistem a "pré-história" e podem dizer se realmente a história funciona e vale a pena ser produzida.

Rascunhos antes da produção.

Fonte: site oficial do "Toy Story".

E se as opiniões forem negativas? Aí a produção tem poucos caminhos a serem seguidos: continuar com a mesma ideia (o que é muitíssimo raro de acontecer), desistir do projeto ou começar tudo do zero — como aconteceu com o primeiro “Toy Story”: precisou de uma reformulação principalmente dos personagens, que eram sarcásticos demais.

Como são feitas as animações dos personagens?

Depois de elaborar os conceitos de arte dos personagens, é necessário criá-los na tela do computador com as modelagens de softwares 3D. Alguns programas famosos entram em cena, como 3D Studio Max e Maya. O processo é minucioso e os personagens precisam ficar perfeitos e suscetíveis às animações.

Sendo assim, o próximo passo é animá-los. Muitos acham que uma animação é totalmente feita pelo computador, mas isso é um engano completo. Para dar vida a tudo é feita a "Motion Capture" (captura de movimento). São várias as técnicas de captura: roupas com sensores, um capacete com câmeras ou simplesmente detectores grudados no rosto e no corpo.

O conceito de captura é simples: os "atores", com os vários detectores espalhados pelo corpo fazem os movimentos normalmente, tanto do corpo quanto do rosto. Isso então é enviado para o computador e analisado, para ser aplicado nas modelagens dos programas de edição 3D como se fossem atores reais.

Nas gravações do filme "Avatar", os atores usavam uma espécie de capacete com várias câmeras sobre os atores para detectar movimentos faciais e expressões.

É por isso que a direção de uma animação pode acabar sendo mais difícil do que de um filme de verdade: é necessário fazer com que simples animações criadas no computador passem sentimentos. Em “Toy Story”, por exemplo, simples brinquedos passam a ser personagens com personalidades e sentimentos únicos.

Em “Toy Story 1”, o personagem Woody era o mais complexo em relação à animação, pois era operado com 723 controles de movimentos, com 212 para seu rosto e 58 só para sua boca.

Geralmente a criação computadorizada passa uma ideia muito fria e “perfeita” das coisas. E, quando se tenta retratar a realidade, imperfeições são mais do que necessárias — principalmente nos personagens. E é isso que os diretores tentam fazer: transformar simples animações em “criaturas” de fato "orgânicas".

O processo de finalização

Depois de ajustar os personagens às suas respectivas animações e cenários para montar o filme, são feitas as gravações das cenas para valer. Como em um set de produção, as câmeras são posicionadas virtualmente e capturam as cenas da melhor maneira possível: seguindo as instruções do roteiro e, claro, do diretor.

Em seguida, é necessário “polir" ainda mais para que o visual fique exatamente como o diretor pretende. Novamente, o termo "perfeito" aqui não pode ser usado, pois os diretores buscam as "imperfeições" naturais do mundo "real".

Fonte: site oficial do "Shrek".

Em “Toy Story 3”, o diretor simplesmente tentou evitar ao máximo que o filme ficasse "realista" e “bonito” demais em relação aos outros filmes e deixasse de ser de fato uma continuação. É preciso manter o gancho e não se desviar da proposta.

Assim, as modelagens são aperfeiçoadas e as texturas são aplicadas em todo o filme: personagens, cenários, objetos etc. A iluminação é inserida de maneira que fique perfeita. Isso faz com que o visual final seja finalmente alcançado e deixe o filme quase pronto para ir às telas.

Renderização dos quadros

Quando a finalização e as gravações terminam, com o filme já bem polido, é chegada a hora de fazer a renderização do filme como um todo. Se você não sabe do que se trata, é muito simples: cada segundo conta com 24 quadros (ou frames). Cada um desses quadros precisa ser processado pelos computadores para que a cena criada seja 100% fiel à imaginada, sem falhas gráficas.

Renderização completa.

Fonte: site oficial do "Toy Story".

O único problema é o tempo que a renderização leva: para um único quadro é de mais ou menos 7 horas. Isso faz com que um minuto do filme precise de 420 dias. Como isso é solucionado? Utiliza-se uma "técnica" chamada "Render Farm", capaz de fazer o trabalho de renderização em paralelo com vários computadores.

“Toy Story 1” contou com 114.240 quadros, 600 bilhões de bytes, 160 bilhões de pixels e cerca de 800.000 horas de processamento — divididas em vários computadores.

Etapas finais

Depois do processo de renderização, o filme já pode ser passado para a edição final. Todos os quadros passam a ficar juntos e as cenas são organizadas. A edição também corta as cenas consideradas “desnecessárias” para deixar o filme mais curto. A partir desse ponto, só falta a sonorização, que inclui a trilha sonora, as vozes dos personagens e as narrações.

Nos estúdios dos Estados Unidos é normal que atores muito famosos dublem os personagens das animações. Os atores passam muitas horas seguidas na frente das telas e dos microfones para gravar várias vezes as mesmas falas dos filmes. Uma boa atuação durante a dublagem é realmente importante para que o personagem animado consiga passar a emoção.

Das etapas iniciais da produção até a edição final e o lançamento do filme é percorrido um longo caminho. A demora é muito grande porque os produtores e diretores procuram fazer com que as animações fiquem com o melhor resultado possível. É por isso que “Toy Story 3” demorou quatro anos para ser concluído — já “Procurando Nemo” levou três anos.

Investimentos e rentabilidade

O gasto de tempo e de dinheiro com as animações 3D pode ser tão grande ou maior do que as produções convencionais do cinema. “Procurando Nemo” custou 94 milhões de dólares para ser produzido, mas rendeu US$863 milhões. Já “Monstros S.A.” teve um custo de produção de 115 milhões de dólares e rentabilidade de US$524 milhões.

A era das animações

Talvez a maior diferença e um dos grandes motivos das animações fazerem sucesso é o fato das animações 3D serem muito diferentes de desenhos e filmes “de verdade”. Eles seguem uma linha que fica entre os dois gêneros e é capaz de trazer histórias instigantes e que agradam absolutamente todas as idades.

Dependendo da fase em que você assiste, você compreende o filme de uma maneira diferente. A emoção que uma criança sente ao ver cenas dramáticas é muito diferente do sentimento de um adulto, pois nos baseamos em nossas experiências pessoais para identificar pelo que o personagem está passando no momento.

“Toy Story” começou um novo gênero de filmes de grande sucesso e, hoje, eles aparecem em uma quantidade muito grande. A quantidade de lançamentos de animações 3D aumenta todo ano, com pelo menos 10 novos títulos que aparecem nas telas dos cinemas.


A tecnologia foi parar nos túmulos, mas não morreu!

Agora você pode visitar os entes queridos e receber boas lembranças sobre eles diretamente no seu celular, graças à nova tecnologia além túmulo.


Infelizmente todo mundo tem de enfrentar o inimigo mais temido de todos os tempos: a morte. Por mais que o ser humano tente, não há uma fórmula específica para conseguir a vida eterna. Aliás, é provável que nunca encontrem um meio para viver para sempre.

Por se tratar de algo incontrolável e imprevisível, as pessoas geralmente buscam apenas uma coisa: o descanso apropriado para o ente querido, motivo que incentiva as pessoas a investirem em objetos de luxo para que a pessoa amada tenha um funeral apropriado.

Obviamente, não falaríamos no assunto se não fosse para abordar uma nova tecnologia. Sim, por incrível que pareça existe uma novidade interessante nesta área: a RosettaStone (que não tem relação alguma com a real Pedra de Rosetta).

Boas lembranças na hora da visita

Para a grande maioria a morte é o fim de tudo, contudo algumas pessoas consideram-na apenas como uma fase de transição. Independente da crença, a morte geralmente traz tristeza ao coração de todos, pois tal acontecimento é inesperado e muitas vezes injusto. Sendo assim, vamos conhecer uma tecnologia que pode fazer a morte ser menos dolorida e que prolongue a memória da pessoa amada.

A tecnologia onde você nunca imaginou

É realmente complicado falar sobre esse assunto, porque é um tema que faz todos refletirem. Normalmente as pessoas preferem lembrar-se da morte apenas quando acontece uma tragédia, pois assim podem curtir a vida com mais tranquilidade.

Todavia existe muita gente preocupada com tais momentos, principalmente as empresas do ramo. Tais companhias atuam numa área complicada, porém fundamental para que as pessoas enfrentem os momentos tristes com o mínimo de preocupação.

Depois de inventarem caixões de diversos formatos, materiais e decorações, investirem em covas com sistema de ventilação e monitoria com câmeras e construírem cemitérios com as mais diversas tecnologias, surge uma ideia inusitada: uma empresa decidiu prolongar a memória dos entes queridos, através da Pedra de Rosetta (nome simbólico para a tecnologia).

O adeus com alta tecnologia

Ao invés de você usar uma lápide comum (que mostra apenas o nome e a data da pessoa falecida), é possível usar a Pedra de Rosetta para informar diversos dados sobre a vida do ente querido. Sendo assim, seria possível lembrar-se dos momentos felizes, sem ter de sentir uma tristeza profunda toda vez que você visita o túmulo daquele seu amigo ou parente.

Como funciona?

A Pedra de Rosetta é construída pela empresa Objecs LLC que cria uma lápide dotada de um chip interno. Tal chip pode armazenar informações diversas (como a história, os hobbys e até fotos) da pessoa falecida. O site RosettaStone informa que o chip pode conter mais de mil palavras e uma imagem.

Visualize os dados diretamente na Pedra de RosettaAlém da possibilidade de criar uma lápide nova, o consumidor pode optar por uma Pedra de Rosetta para ser instalada em memoriais já existentes. O item tecnológico para túmulos é pequeno e permite que os parentes e amigos acessem aos dados através da internet ou então na própria pedra.

A pedra possui alguns botões que permitem aos visitantes ativarem a comunicação com celulares compatíveis com a tecnologia NFC-RFID. Infelizmente não há informações sobre a possibilidade de trocar dados via Bluetooth, porém é provável que a empresa forneça opções com tal recurso.

Você escolhe

O site oficial da Pedra de Rosetta exibe um comparativo entre a tecnologia fornecida por eles e as lápides comuns. Confira no quadro abaixo as diferenças:

Comparação

Infelizmente ainda não há uma empresa desse tipo no Brasil, todavia é possível efetuar a compra da nova tecnologia no site oficial da RosettaStone. O preço? Por 195 dólares (quase 400 reais) você pode adquirir a sua Pedra de Rosetta, mas isso não inclui o valor do frete. Aproveite e confira um exemplo na página oficial daRosettaStone.

Como a realidade aumentada poderá mudar sua vida no futuro

GPS mais desenvolvido, redes sociais revolucionárias e novas maneiras de fazer compras. Faça um passeio pela realidade aumentada e veja como esta tecnologia pode mudar a nossa vida nos próximos anos.


Quando assistimos aos filmes de ficção com ambientação no futuro é comum vermos carros voadores, computadores holográficos com inteligência artificial bem desenvolvida e, principalmente: um estilo de vida nunca antes visto.

Nesse fabuloso mundo, tudo parece um video game, pois simples objetos são capazes de trazer informações interessantes e tornar a nossa vida mais fácil.

Em filmes com robôs superdesenvolvidos, bons ou malignos, como "Robocop" ou "Exterminador do Futuro", podemos ver na tela o que eles estão enxergando, com análises precisas sobre tudo o que está ao redor deles. Agora, imagine se pudéssemos “ter” os olhos deles e usufruir dessa tecnologia também. Bem, isso já existe e chama-se realidade aumentada.

A tecnologia dentro de nossas casas

Apesar de ter incríveis possibilidades, sempre é importante pensar em como algo pode tornar o conforto dentro de nossas casas ainda melhor (ou quem sabe, pior). Imagine abrir a geladeira e ser exibido um marcador que indica quanto leite ainda há na caixinha ou se algo já passou da data de validade, por exemplo.

Você poderia acessar receitas com apenas uma simples digitada no ar e encontrar tudo o que precisa para cozinhar por meio de ligações da sua cozinha. Já os três minutos de preparo de um macarrão seriam contados com uma barra de progresso.

Entretanto, tudo tem um lado controverso. No caso do vídeo acima é como a publicidade passaria a invadir o nosso espaço de lazer e poluir tudo em troca de dinheiro, produtos mais baratos ou até gratuitos.

O entretenimento

O uso de realidade aumentada nos jogos já se mostrou extremamente eficiente, pois é uma maneira diferenciada de interagir e extremamente interessante.

Os brinquedos ganham um propósito completamente novo e podem ser ligados imediatamente à tecnologia. Por exemplo: as crianças podem ter bichinhos virtuais e brincar com eles como se fossem de verdade, ou mirar para uma caixa cheia de peças e ver como montar um brinquedo.

Graças à tecnologia, assistir à televisão pode ser uma experiência completamente nova, com informações que "pipocam" ao lado da tela sobre o programa que passa no momento, por exemplo. Outra possibilidade seria o acesso imediato aos produtos que aparecem na tela, como as roupas dos atores ou os móveis do cenário de um seriado.

Passeando pelas ruas da realidade aumentada

Imagine que você está passeando pelas ruas de alguma cidade realmente grande e precisa saber como chegar até alguma estação de metrô. Hoje, com uma série de aplicativos que existem para os smartphones, basta sacar seu aparelho celular, abrir um certo aplicativo de realidade aumentada e o GPS imediatamente indica para você o local para o qual você deve seguir.

Isso é uma união de várias tecnologias diferentes em um único aparelho: GPS, internet móvel, acelerômetros e bússola. A precisão é incrível e indica tudo o que está em sua proximidade como se você realmente estivesse dentro de um video game, com a indicação por uma seta da direção a ser seguida e um mapa que mostra como chegar ao destino.

E, da mesma maneira que a realidade aumentada junto à televisão pode indicar itens para comprar, também pode mostrar críticas sobre os locais por onde você passa apenas apontando o aparelho para eles. Assim é possível saber na hora se vale a pena ou não frequentar um estabelecimento.

Saiba mais sobre o uso da tecnologia nas ruas no artigo: "Layar: como a realidade aumentada vai trazer informações úteis para o mundo real".

Redes sociais mais desenvolvidas

Não dá mais para negar: as nossas vidas estão hoje mais públicas do que nunca. É claro que isso é uma escolha, já que, em teoria, ninguém sai por aí criando perfis seus em redes sociais. Podemos optar por compartilhar com uma rede de amigos ou com todos absolutamente qualquer coisa: fatos interessantes que aconteceram, fotos de alguma viagem ou uma música preferida.

As redes sociais mais desenvolvidas.

Com a realidade aumentada, bastaria uma breve apontada com seu aparelho para uma pessoa para ver quem ela é, quantos amigos tem e alguma foto junto com um breve perfil que a descreva. E, rapidamente, alguém pode compartilhar informações pelo ar, ao apontar um aparelho para o outro. É como se fosse o fim dos telefones anotados em guardanapos.

Da mesma forma que na televisão, você pode fotografar alguém com alguma roupa de que tenha gostado e fazer uma busca para ver onde comprá-la. Mas fica um questionamento: será que isso vai funcionar? Será que as pessoas não vão achar ruim o fato de serem fotografadas e identificadas na rua por estranhos?
Isso vai se tornar verdade? Como vai funcionar?

Na verdade, a realidade aumentada se faz presente da maneira citada neste artigo desde que os últimos smartphones foram lançados, pois trazem toda a tecnologia necessária. Entretanto, é claro que ainda faltam estudos, desenvolvimentos e até novos conceitos para que esta “realidade” se torne realmente uma realidade.

Além de tudo, é importante que façamos os questionamentos sobre a utilização da realidade aumentada e da internet, para que não tenhamos invasão de privacidade por estranhos e publicidades excessivas. Ou seja: de um lado temos grandes possibilidades e redes sociais avançadas e, do outro, a invasão de privacidade. Mas, uma coisa é certa: boa parte do que foi citado aqui será a pura realidade nos próximos 5 ou 10 anos.


Error 404: os 10 tipos de usuários do Orkut

Você sabe quais são os 10 tipos de usuários que mais utilizam a rede social da Google? Saiba quais são e como identificar cada um deles.


Orkut! Quem não tem um perfil na rede social mais popular do Brasil, já teve. E isso não é um crime, é muito divertido passar alguns minutos por dia lendo sobre a vida alheia, discutindo nos fóruns e até mesmo procurando uma nova gatinha para paquerar pelas páginas de recados.

Nesse ambiente descontraído existem os grupos mais peculiares de pessoas. As comunidades provam isso, quem é que nunca se deparou com um perfil desconhecido e disse: “uau, mas esse cara é igualzinho a mim!”. Isso prova também que os usuários do Orkut podem ser delimitados em grupos. Confira agora quais são as 10 grandes delimitações:

Poser / Bombado

Fotos em que aparecem cheios de roupas de inverno; comunidades relacionadas à física quântica ou que declarem o amor à família; perfil com poesias de Paulo Leminski... Isso é tudo o que você não vai encontrar nas páginas dos “sarados” do Orkut. Aliás, poesia nenhuma pode ser vista, afinal este tipo de usuário que diz: “Imagens valem mais do que mil palavras”.

Sempre sem camisa

Fotos em frente ao espelho, geralmente sem camisa para mostrar os músculos abdominais cultivados com muito amor e carinho, são quase uma regra. Mas o rosto também é um item importante; se está querendo se tornar um membro deste grupo, lembre-se de não olhar diretamente para a câmera, pois a expressão de desdém é parte vital da construção.

Outro detalhe interessante é o álbum de fotos. Balada, balada, balada. Você deve ter algum amigo assim, daquele tipo que posta fotos abraçado com todas as meninas que encontra na noite, inclusive com imagens de baixa resolução, tiradas dos sites especializados em cobertura de eventos. Fotos mostrando a câmera também são muito importantes.

Artista incompreendido

Há muitos serviços na internet que permitem a criação de scraps completamente personalizados. Com apenas uma foto, é possível criar um GIF animado, com fundo musical e uma poesia muito bem escrita para desejar uma belíssima tarde ou um ótimo final de semana para todos os seus contatos. Bonito, não?

Poesias e lindas mensagens

Seria, se isso não fosse uma prática cotidiana. Faça um teste: abra sua página de recados e volte pelo menos cinco dias no histórico. Se houver mais de três recados supercoloridos de algum dos seus amigos, esse é com certeza o usuário que se encaixa da definição de artista incompreendido do Orkut. É bem provável que você identifique a sua tia nesse perfil.

Espião

Os espiões são verdadeiras “velhinhas de janela”; sabem de tudo o que acontece com os outros usuários da rede social. O grande trunfo deles é saber se esconder em um local onde não haveria como se esconder: alteram as configurações de privacidade para que possam futricar nas páginas alheias sem deixar rastros.

Em casos mais graves, os espiões do Orkut chegam a criar contas falsas na rede social para que possam assistir de camarote às cenas mais loucas da internet. Acessam perfis desconhecidos para saber com quem seus amigos estão conversando e acham muito ruim quando alguém acessa o seu perfil. Afinal: “o Orkut não é lugar para xeretas”, dizem eles.

Escondendo os seus rastros

Caso você tenha se identificado com o perfil, não há motivos para se desesperar. Afinal de contas, quem é que nunca se sentiu tentado a ir atrás de coisas sobre os amigos? Ex-namorados, então... Não há um que nunca tenha fuçado nas páginas de recados da antiga paixão.

Jogador

A lista de atualizações dos seus amigos vive cheia de informações referentes ao Colheita Feliz? Então lamentamos informar, mas alguns de seus amigos se encaixam perfeitamente no perfil dos usuários viciados em jogos de rede social. É o tipo de pessoa que possui a conta apenas para poder jogar e grande parte dos amigos foi conhecida pelo próprio jogo.

Os sintomas mais frequentes para este tipo de usuários vão desde a inaptidão para acessar a página de recados e responder aos outros amigos (você já enviou uma mensagem e esperou dias até que respondessem?); até crises de raiva (devido a problemas com os resultados obtidos) e ansiedade extrema (acontece quando ficam mais de três horas sem acessar o Orkut para prosseguir avançando no ranking do game).

Jogadores adoram se divertir

Se você já ouviu alguma reclamação de seus amigos por demorar para responder aos recados e sofre muito esperando até que chegue o horário de poder continuar a jogar, há grandes chances de você estar completamente encaixado neste perfil.

Carente

Sabe aquele cara que coloca “Por que a gente não pode mandar no coração?” como mensagem pessoal do MSN? Pois ele também existe no Orkut, desde que foi instaurado o sistema de postagem de status nos perfis. Repare bem nas suas atualizações para ver se você encontra algo parecido.

São os usuários carentes que geralmente fazem isso. Letras de músicas tristes também são muito comuns, pois mostram toda a tristeza que eles sentem e ainda há chances de despertarem a curiosidade nos amigos, que podem acabar se sentindo com vontade de ceder os ombros para algumas lágrimas.

É muito fácil reconhecer um usuário carente

Você pode colocar seu amigo neste grupo se ele atender a algum dos seguintes quesitos: a) constantes atualizações com a mesma frase para que esteja sempre visível; b) mantém fotos da ex-namorada no álbum. Se ao invés de identificar seus amigos, você identificou a si mesmo: é hora de lavar o rosto e voltar a viver.

Miguxo

“AdOhRuH KkuANduH mEuzX MigUxxUsx mi deIxxam ixcrépisz”. Felizmente hoje esse tipo de frase está menos comum no Orkut, mas já foi difícil passear pelas comunidades e conseguir entender tudo o que estava sendo dito por lá. O usuário Miguxo não é assim por má intenção, ele é apenas seguidor de uma tendência, mas sabemos que nem toda tendência é boa.

Comunidades de miguxos

O miguxês já fez parte de muitos usuários. Faça um teste: lembre-se de 2004, quando você criou o seu primeiro perfil no Orkut. Será que você nunca usou um K no lugar de um C? Será que você “naum” era desse tipo também? (Nota do autor: eu já fui!).

O famoso

Onze entre dez adolescentes já quiseram ser famosos. Até meados da década passada, ser famoso significava estar na capa das revistas, ter seu nome falado nos jornais ou então ser reconhecido por onde quer que esteja. O tempo passou e o mundo mudou. Os significados também mudaram.

Hoje a palavra “fama” se resume ao número de amigos que alguém possui no Orkut. Possuir apenas um perfil é para os fracos, para ser respeitado é preciso que você tenha pelo menos três ou quatro perfis lotados de fãs. Esse é o único tipo de usuário que nunca parou para pensar em excluir a conta da rede social.

Famosos não faltam

Quando alguém o adicionar e você perceber que já possui essa pessoa na lista de contatos, verifique se não é o “Perfil nº2”. O mais engraçado é perceber que grande parte dos amigos se repetem em vários perfis. Assim fica fácil lotar as listas de contatos, não é mesmo?

O novato

Você ligou o seu computador, conectou-se à internet e entrou no Orkut. Na página inicial está alguém que você nunca viu na vida pedindo para ser adicionado à sua lista de amigos? Procurou amigos em comum e não encontrou ninguém que pudesse levar a uma conclusão possível? Pois o Blog do Igor, orgulhosamente apresenta: o novato!

Há várias características que podem definir um usuário novato. As mais comuns são: adição de todos os perfis que encontrar pelo caminho; perfil com pouca, ou nenhuma, informação; muitos amigos “fake” (Boi Bandido, Xuxa Verde, etc) e página de recados repleta de mensagens parecidas com: “Ahm, desculpe, mas quem é você?”.

Novatos adicionam todo mundo

Você está no Orkut há anos e ainda tem 200 amigos, mas possui um amigo que mal entrou na rede social e já está com mais de 400 contatos. Verifique a página de recados dele para conferir se não estamos diante de um comum caso de “usuário novato”.

O criador

“Eu não tenho Orkut” foi uma das comunidades que mais bombou no início da rede social, há mais de 5 anos. Além dela, outras como “Isso é uma comunidade” e “As pessoas mais feias do mundo” também fizeram muito sucesso, mas com o tempo acabaram caindo no esquecimento dos usuários mais antigos.

Muitas comunidades são copiadas

Felizmente (felizmente?), há um tipo de usuário que surgiu para reviver todos os grandes sucessos. Trata-se do usuário criador, que cria comunidades pensando ser uma grande novidade, mas esquece de ver se já não há outros exemplares com o mesmo nome. Aquele seu amigo que vive mandando convite para comunidades que ele criou é exatamente assim.

Geralmente são usuários que almejam ser “famosos” na rede social, pois passam por todas as páginas de recados possíveis para divulgar as criações. “Eu amo minha mãe” e outras comunidades com milhares de membros são as mais utilizadas como inspiração para este tipo de usuário.

O descuidado

“Uau, não acredito que você fez isso com a sua noiva”; “Veja aqui as fotos da nossa última festinha”; “Caramba, você ficou realmente linda nesta foto”. Difícil encontrar alguém que nunca tenha clicado em um destes assustadores e tentadores links que chegam às páginas de recados de todos os usuários, pelo menos uma vez por mês.

Cuidado com links nas páginas de recados

Clicar uma vez é compreensível, clicar duas é estranho, clicar três é o nosso décimo tipo de usuário. Os descuidados não conseguem aprender a não clicar em links suspeitos e vivem cheios de vírus. Você pode reconhecer um descuidado analisando a sua própria página de recados. Aquele que vive lhe mandando “fotos da festa” é o mesmo que vive clicando nas “fotos da festa”.

Só dez?

Este artigo reuniu os dez tipos mais comuns de usuários da rede social mais popular do Brasil. Agora é sua vez de contar para todos quais são os tipos de usuário que mais incomodam a sua navegação. Em qual perfil você se encaixaria? Aproveite também para dizer se conhece mais algum perfil que não foi citado no Error 404 desta semana. Mas pessoal, não queremos ninguém ficando de mau humor, viu!? O Error 404 é apenas uma brincadeira!


Por dentro da maçã

Atualizações do iOS 4 não resolveram problemas com antena e Apple convoca conferência para o iPhone 4. Mesmo assim, o smartphone é eleito o melhor da atualidade.


Você acompanhou o imenso sucesso de vendas do iPhone 4 nas edições anteriores do “Por dentro da maçã” e mais recentemente as reclamações quanto sua funcionalidade. A atualização de firmware disponibilizada esta semana não resolveu o problema e Apple convocou uma coletiva com a imprensa para tratar do problema, dando margem a muitas especulações.

O “Por dentro da maçã” desta semana ainda notícias sobre o lançamento do iPad 3G e do iPhone 4 ao Brasil, rumores sobre uma nova família de iPads de dimensões reduzidas para a leitura digital e os projetos da Maçã para seu próprio Google Earth.

A conferência desta sexta-feira

Enquanto especialistas (ou pessimistas) previam que um recall era a única solução diante da calamidade, a conferência tratou a imperfeição de maneira muito mais simples. Claro que a quantidade de aparelhos vendidos é imensa e que isso resultaria em um prejuízo milionário para a Apple.

Basta a aplicação de um material isolante sobre a superfície da antena para resolver o problema. Diante disso, a empresa oferece uma capa de revestimento gratuita para qualquer usuário do iPhone 4. Quem não estiver satisfeito com a medida, pode ainda optar pelo reembolso do smartphone.

Informações sobre o problema com a antena.

Fonte: Apple.com

Como o número de usuários que declararam sua insatisfação gira em torno de 0,55%, a maçã optou por uma solução simples. Muito do barulho que rondava o lançamento era fruto da mídia e da expectativa dos clientes por um produto perfeito. “Não somos perfeitos. Telefones não são perfeitos.” – desculpou-se Steve Jobs ao final da conferência.

Para o esclarecimento de dúvidas, dicas de uso e a comparação do problema do iPhone 4 com outros aparelhos, a Apple criou uma página com tudo a respeito da antena do aparelho.

Atualizações do sistema

A Apple disponibilizou esta semana a atualização 3.2.1 e 4.0.1 para iPad e iPhone 4 respectivamente. Para o tablet, as correções melhoram a conectividade Wi-Fi, acabam com os problemas de congelamento na reprodução de vídeos e adicionam o Bing ao sistema de buscas entre outros implementos.

Atualização do sistema do iPad.

Já o smartphone corrigiu a calibragem do sistema que mede a qualidade do sinal do aparelho. Isto não resolve os problemas com a antena e tampouco educa o usuário a segurar o aparelho de maneira adequada, apenas exibe a receptividade real do telefone – antes mostrada acima do efetivo.

A atualização de ambos os aparelhos está disponível no iTunes, basta plugar seu iPhone ou iPad para que o aplicativo cuide do processo.

Não diga que não avisei!

Segundo o Bloomberg, Steve Jobs já havia sido informado por um engenheiro da companhia que a antena poderia causar problemas no equipamento. Ruben Caballero, especializado em antenas, havia detectado a possível falha no smartphone ainda no ano passado.

Conferência da Apple sobre o problema na antena.

Fonte: Greg Kumparak

Como de praxe, Steve Jobs nada comentou sobre o assunto, reservando todos os comunicados para a conferência marcada para esta sexta-feira às 14 horas de Brasília. Até o momento, o único reconhecimento da maçã quanto aos episódios que marcam a estreia do iPhone 4 dizem respeito ao sistema de calibragem do sinal (corrigidos na atualização acima).

Gênio tecnológico

O título atribuído ao criador da maçã não é nenhum eufemismo por parte do Blog do Igor. O executivo ocupa a primeira posição no ranking da revista Fortune para os “homens mais espertos da tecnologia”. Para a revista, as qualidades inteligência e capacidade de causar impacto são as principais características do adjetivo “esperto”.

Steve Jobs é eleito o homem mais esperto da tecnologia.

Fonte: Wikipedia

Outras qualidades publicadas sobre Jobs são “visionário” e “showman”. O vice-presidente de Design Industrial da empresa Jonathan Ive também foi elogiado pela revista Forbes, o responsável pelo desenho do iPad e do iPhone foi escolhido como o “designer mais esperto”.

A oportunidade da Microsoft

“O iPhone 4 pode ser o Windows Vista da Apple”, afirma Kevin Turner - porta-voz da Microsoft. Embora resolvidos, os problemas relatados pelos usuários do Windows Vista denegriram a imagem do sistema operacional. A empresa de Bill Gates encara como positivas as dificuldades enfrentadas pelo smartphone da Apple.

Diante do lançamento do Windows Phone 7, isso poderia colaborar com a empresa que nunca se destacou no ramo dos portáteis. Turner afirma que uma das certezas do novo sistema é que seus usuários não precisam se preocupar com a forma com que seguram o aparelho durante as ligações.

O melhor da atualidade, mas não recomendo!

A última crítica sobre o smartphone da Apple veio da Consumer Reports. Após testar o aparelho e comprovar o problema da queda de sinal, o serviço não recomenda o aparelho aos compradores. Também concluiu que a operadora norte-americana AT&T não é a principal culpada, como apontada por outras fontes.

Apple ensina a manusear o aparelho.

Fonte: Apple.com

A parte controversa é que a Consumer Reports também apontou o gadget como o melhor smartphone da atualidade. Além dos quesitos telefônicos, foram avaliados quesitos como tela, navegação, recursos multimídia e durabilidade da bateria. Como levou a melhor na pontuação final, o aparelho não recomendado foi eleito o melhor do segmento. Irônico, não?

Novos comerciais focam no FaceTime

Deixando a polêmica um pouco de lado, novos comerciais do iPhone foram divulgados. A exemplo do vídeo que você conferiu na 18ª edição do “Por Dentro da Maça”, a publicidade do produto continua focando o recurso FaceTime - solução de videochamadas pela internet.

Conheça ela:

Corte de cabelo:

Sorria:

A grande novidade:

FaceTime para todos

Não é difícil deduzir que o FaceTime é uma das maiores apostas da maçã para a nova geração de smartphones. O recurso é tentador, mas, até então era considerado uma exclusividade dos usuários do iPhone 4.

Ouvem-se fortes rumores que a Apple pretende ampliar a rede de videochamadas para todos seus usuários através das contas de email, mais precisamente do Apple ID. Assim, o recurso estará disponível para versões anteriores do smartphone, iPod Touch, iPad e mesmo para computadores Mac.

Nova linha de iPads pode estar a caminho

Rumores ainda não confirmados reportam a chegada de uma nova linha de iPads menores ainda para este ano. Além do tradicional modelo com 9,7” de tela, seriam lançados versões com 7” e 5,6”. Acredita-se que as versões compactas se destinariam à leitura digital (e-readers).

Novos iPads serão dedicados a leitura.

Fonte: Wikipedia

Ouve-se falar que os novos tablets contariam com tela OLED, aquelas extremamente finas e flexíveis. Mas a grande pergunta que surge é: sem as funções telefônicas do iPhone e com as dimensões de um iPod Touch, o que diferenciaria o produto do player portátil da Apple?

iPad 3G e iPhone 4 no Brasil ainda este ano

A chegada do tablet com internet móvel ao território nacional foi confirmada para outubro. Segundo o presidente da Claro, João Cox, nenhuma operadora terá privilégio para estrear o aparelho antes das demais. “As vendas do iPad 3G vão começar ao mesmo tempo para todas as teles, no quarto trimestre deste ano”, afirmou Cox.

O mesmo critério de não exclusividade foi mantido para o início das vendas do iPhone 4 no Brasil. O smartphone deve chegar às teleoperadoras no terceiro trimestre do ano, provavelmente em setembro.

Nada de Blu-Ray?

A Blu-Ray Disc Association comenta a opinião de Steve Jobs em relação às mídias de alta capacidade. Bem ao contrário do incentivo recebido pelo console Playstation 3 da Sony, a maça declara que os drives de Blu-Ray não são necessários diante da conveniência dos conteúdos web.

Nada de Blu-Ray no Mac por enquanto.

A associação foi bastante clara ao defender que a mídia está longe de representar um fracasso e comparou o ritmo crescimento do formato com mídias anteriores e que até o final do ano, o Blu-Ray estará em 18 milhões de casas só nos Estados Unidos e que não é desta vez que a internet vai derrotar as mídias ópticas.

iPhone 4 desbloqueado

Um membro do iPhone Dev Team publicou uma foto do novo smartphone da Apple usando uma rede de telefonia canadense. A demora para se o obter um jailbreak para o aparelho se deve aos ajustes feitos para o novo sistema para iOS 4. O grupo ainda não liberou as ferramentas para o público, pois aguardam as mudanças do novo firmware.

Enquanto isso, George “GeoHot” Hotz – famoso pelos serviços de jailbreak nos smartphones da maçã – declarou o fim de suas atividades. Através de seu blog pessoal e dos perfis no Twitter, o hacker declarou que o desbloqueio de aparelhos não passava de um hobbie e que fora um erro publicar uma foto com falsa de um iPhone 4 desbloqueado.

As extensões do Safari 5 estão chegando

A exemplo da iniciativa do Firefox, o suporte a extensões baseadas em padrões abertos da web foi anunciado para a quinta versão do navegador da Apple. Nesta terça-feira, desenvolvedores cadastrados receberam um email da maça alertando-os do iminente lançamento das extensões para o Safari 5.

Extesões do Safari 5 estão por vir.

As extensões já podem ser enviadas para a equipe técnica do browser e alguns usuários já testam extensões criadas por alguns usuários, mas tudo continua informal. Divulgar seu trabalho na Safari Extensions Gallery não parece uma má ideia.

Firefox sincronizado

E já que o assunto são navegadores, a raposa está a um passo de abocanhar a maçã. Foi disponibilizado na Apple Store o Firefox Home, uma espécie de sincronizador de dados entre seu desktop e seu iPhone. Claro que seu desenvolvimento é completamente livre!

Será muito interessante contar com uma navegação compartilhada entre o desktop e o smartphone, mas enquanto o navegador não sai do papel, sua função é bastante limitada.

A maçã prepara seu próprio Google Earth

Isso meso, por que se envolver com as burocracias de compatibilidade entre softwares e licenças se a Apple pode desenvolver seu próprio aplicativo de exploração do globo terrestre? Isso mesmo, a firma canadense de softwares interativos 3D Poly9 acaba de ser comprada pela empresa de Steve Jobs.

Poly9 Globe.

Fonte: Poly9

Isto clareou a decisão da maça de adquirir os direitos da companhia de mapeamento Placebase. Aliados, o potencial tecnológico das duas empresas dá a Apple os alicerces para o desenvolvimento de um serviço similar ao Google Maps. A exemplo de um dos projetos da Poly9, o aplicativo Globe consome apenas 303 kb, rodando facilmente em qualquer plataforma.

Estas foram só algumas das notícias da Apple desta semana, aguarde novidades sobre a conferência na tarde desta sexta-feira. Esperamos que as dificuldades com o iPhone 4 sejam resolvidas sem que isso comprometa a imagem da maçã. Não perca a próxima edição do “Por Dentro da Maçã” na semana que vem.

Touchscreen versus teclado e mouse

Colocamos os dois tipos de interface para lutar dentro de um ringue. A luta foi boa!


Senhoras e senhores, sejam bem-vindos a mais um combate da série Versus, na qual colocamos lado a lado duas tecnologias concorrentes e comparamos seus pontos fortes e fracos. O vencedor não é determinado durante o combate, mas sim pelos comentários dos usuários, que estão livres para argumentar e defender o lutador de sua preferência.

Nesta edição, no canto azul temos a combinação campeã mouse e teclado, que possui o cinturão de campeão quando o assunto é interface de uso. O desafiante é o novato touchscreen, que ocupa cada vez mais espaço e pretende tomar o lugar do campeão que há mais de 30 anos domina os computadores.

Os competidores estão preparados para o soar dos gongos, e os técnicos acabam de dar as últimas instruções e deixar o ringue. Agora cabe à torcida de cada lado incentivar os competidores e definir quem será o vencedor deste confronto que tem tudo para mudar o jeito como lidamos com tecnologia nos próximos anos.

Praticidade e design

Apresentado pela primeira vez há mais de 40 anos, o mouse se mostrou uma verdadeira revolução, permitindo um uso mais prático e inteligente do computador. Em vez de fazer tudo por meio de linhas de comando, o dispositivo permitiu a criação de interfaces gráficas mais confortáveis ao usuário comum (o maior exemplo disso é a criação do Windows).

Como está aí há várias décadas, a combinação mouse e teclado serve como base para todos os softwares disponíveis no mercado, indo desde editores gráficos até jogos. O processo de aprendizado é simples, possibilitando que crianças e adultos utilizem o computador de forma fácil.

Tudo bem, não há nada de errado com o mouse, mas é muito mais confortável navegar por um ambiente em que basta tocar no lugar desejado para realizar uma ação. Além de não ter que ficar dependendo de uma flechinha, as interfaces baseadas no toque permitem maior precisão, mostrando-se a opção ideal para a escrita manual ou durante a realização de desenhos.

De que adianta acessar tudo com um toque dos dedos se não dá para acessar várias funções ao mesmo tempo? Com o mouse e o teclado dá para acessar tudo de forma muito mais rápida, basta configurar corretamente os atalhos utilizados. É claro, isso exige um pouco de uso da memória, mas nada realmente complicado.

De que adianta poder configurar diversos atalhos se o aprendizado é demorado e difícil? Quem cresceu utilizando mouse e teclado pode não ter dificuldades, mas a combinação não é nem um pouco atrativa para quem tem mais idade ou nunca se interessou pelo mundo da informática.

Com o touchscreen, até mesmo sua mãe ou avó que nunca se aproximaram de um computador conseguem ter uma experiência confortável e aprender o funcionamento básico em poucos segundos. E como a maioria do público está mais interessada em fazer uma tarefa por vez de forma bem feita, desaparece a necessidade de atalhos para acessar várias funções simultâneas.

Conforto

Como é uma tecnologia que já está disponível há um bom tempo, é difícil encontrar alguém que tenha crescido em ambiente urbano e nunca tenha de lidar com a combinação mouse e teclado. Seja para trabalhar, como forma de entretenimento caseiro ou até mesmo para fazer saques em agências bancárias, esses dispositivos são quase onipresentes no cotidiano.

Isso sem contar que a experiência com o touchscreen é difícil dependendo do tamanho ocupado pelo aparelho. Caso seja muito pequeno, como em um celular, o usuário deixa de ver o que está acontecendo porque se vê forçado a ocultar partes da tela com o dedo. Já em monitores com grandes dimensões, é muito grande o esforço para percorrer toda sua dimensão com os dedos.

Assim como toda uma geração cresceu acostumada com a combinação mouse e teclado, é questão de tempo até que o touchscreen seja considerado algo comum e a tecnologia anterior pareça coisa de museu. Do mesmo modo que os defensores das velhas máquinas de datilografar tiveram que se adaptar aos editores de texto, os usuários do mouse vão acabar se acostumando com as interfaces dependentes do toque.

Isso sem contar que a combinação de mouse e teclado não está livre de proporcionar desconforto para seus usuários – quantos casos de lesões por esforço repetitivo não acontecem pelo uso diário desses dispositivos? Não é à toa que fabricantes estão colocando interfaces sensíveis ao toque em teclados e mouses com o objetivo de fornecer uma experiência mais confortável e que exige menos esforço físico.

Personalização

Imagine um teclado em que, dependendo da aplicação aberta, alteram-se os botões para facilitar o uso. Em vez de simples teclas, você tem à sua disposição níveis de cores e atalhos para trocar entre as diversas ferramentas em poucos segundos. Da mesma forma, em um jogo aparecem somente os botões utilizados, evitando confusões com teclas desnecessárias.

É esse tipo de revolução que o touchscreen proporciona – menus sensíveis ao contexto apresentado na tela, sem nenhuma espécie de limitação física devido a uma quantidade pré-determinada de botões. Clique neste link para conferir um artigo que fala mais sobre a tecnologia aplicada em teclados.

Embora não seja possível encontrar tanta versatilidade em um dispositivo só, há diversos mouses e teclados feitos especialmente para jogos eletrônicos, design gráfico e outras atividades diversas. É claro, geralmente o preço cobrado é maior do que por um dispositivo comum, mas a qualidade encontrada compensa.

O que se destaca nessa área sem dúvida são os mouses, que contam com opções com botões laterais com atalhos configuráveis e diversas opções de design que se encaixam perfeitamente nos mais variados tamanhos de mão. Tudo bem que não tem toda a versatilidade de uma interface touch totalmente reconfigurável, mas é mais do que o suficiente para uma experiência confortável.

Limpeza

Qualquer dispositivo baseado em toque, independente da tecnologia que use, em poucos minutos de uso está cheio de marcas de digitais e totalmente engordurado. Como a maioria das pessoas não se importa em lavar as mãos antes de usar os aparelhos, em poucos instantes a tela fica uma sujeira total.

Assim, quem tem um dispositivo baseado no toque é obrigado a comprar uma capa de proteção e andar constantemente com produtos de limpeza. A não ser, é claro, que seja do tipo que não se importa em não conseguir ver nada na tela além de digitais e riscos provocados pelo uso indevido.

Faça a seguinte experiência: vire o teclado de ponta-cabeça e o sacuda durante alguns minutos e veja a quantidade de sujeira que surge. Mesmo lavando a mão após cada atividade e evitando realizar refeições em frente ao computador, o design de um teclado é bastante convidativo para que poeira se aloje entre as teclas.

Com o mouse, acontece a mesma coisa – e o pior, muitos aparelhos, se abertos para limpeza, são difíceis de montar novamente. Assim, muitas vezes a única solução realmente higiênica é jogar fora o dispositivo sujo e comprar um novo, o que não é nada atrativo, mesmo que se tenha pagado pouco dinheiro para adquirir o mouse.

A decisão do usuário

Como é costume na série Versus, quem define o vencedor do conflito não é o Blog do Igor, mas sim a opinião de cada usuário. Você acredita que o mouse e o teclado continuarão sendo a forma dominante de interagir com sistemas operacionais ou está no lado dos que acreditam que as interfaces por toque são melhores e chegaram para mudar a forma como lidamos com a tecnologia?

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