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terça-feira, 1 de junho de 2010

Um passo em direção ao teletransporte

O teletransporte sempre foi um assunto que originou diversos debates. Mas a tecnologia que move objetos e pessoas de um ponto a outro é possível, ou não passa de ficção cinematográfica?

Quem nunca se imaginou “pulando” em um piscar de olhos de um lugar diretamente para outro local sem precisar de qualquer meio de transporte? Com certeza seria muito mais prático ir trabalhar, chegar à escola ou faculdade ou visitar seus familiares. O que é melhor, tudo isso sem o estresse oriundo de engarrafamentos, desgaste físico enquanto dirige longas distâncias e a perda de tempo nesses trajetos.

Em uma perspectiva mais ousada, não seria divertido conhecer outros planetas ou viajar no tempo? Para alguns a ideia do teletransporte é assustadora, mas a maioria das pessoas gostaria de experimentar a comodidade desse tipo de transporte. Em meio a tantas discussões algumas perguntas são inevitáveis: será possível a existência de uma tecnologia com tal funcionalidade? Não seria apenas tema de ficções científicas? Quando poderemos usufruir dela?

Conheça neste apanhado realizado pela Equipe Baixaki mais a fundo o teletransporte, saiba se algum dia ele estará presente no nosso dia a dia e como andam as pesquisas nesse campo. Aperte os cintos, pois vamos viajar em busca de informações!

O mito popular

O teletransporte é encarado como um grande mito popular - todo mundo já ouviu falar, mas pouco se viu até hoje. O grande responsável pela difusão da tecnologia foram os estúdios cinematográficos, através de produções de seriados de televisão, filmes e desenhos animados.

A ideia de mover objetos e seres humanos por longas distâncias não é nova. Uma das primeiras aparições desta tecnologia aconteceu no seriado Star Trek, conhecido no Brasil como Jornada nas Estrelas, na década de 60. Na série a nave USS Enterprise podia enviar seus tripulantes para os planetas em que passavam.

A máquina de teletransporte da Enterprise

Imagem de divulgação: CBS Studios

Os fãs de desenhos animados devem se lembrar de Os Jetsons, uma família do futuro que contava com tecnologias muito avançadas - inimagináveis para a época -, ou então Dragon Ball, no qual uma das habilidades dos poderosos guerreiros é o teletransporte.

Os exemplos não param por aí, ainda existe o Dr, Manhattan da série Watchman, o viajante do tempo Hiro no seriado Heroes, entre outros.

Fatos reais

A ficção é divertida e uma boa forma de entretenimento. Apurando alguns fatos reais, pode-se concluir que o teletransporte é possível, mas estamos bem longe de ter máquinas como a dos viajantes da Enterprise e desenvolver habilidades como as do Goku ou Hiro. Vamos entender melhor como esta tecnologia funciona e quais avanços os pesquisadores vêm obtendo.

Como funcionaria um teletransporte?

O teletransporte é um processo muito mais complexo do que aparenta, pois trabalha em níveis subatômicos. A tecnologia consiste na desmaterialização de um objeto e o envio de suas configurações atômicas para sua rematerialização em outro local. Tal movimentação eliminaria as variáveis espaço e tempo na locomoção de objetos e seres vivos.

Como já observado, as pesquisas estão muito longe de atingir as expectativas oriundas de ficções cinematográficas. Mas o denominado teletransporte quântico tanto é possível que já foi testado.

Átomos, um pequeno impecílio para os pesquisadores

Essa forma de envio de informações utiliza o efeito de entrelaçamento quântico, o qual mantém uma forma de associação entre átomos mesmo depois de separados. Isso significa que, quando uma característica de uma dessas partículas é alterada, a outra sofre reações inversas. Faça o primeiro átomo girar para a esquerda e o segundo virará para a direita, genericamente este é o funcionamento da tecnologia.

O teletransporte quântico deve ter grande utilidade para o desenvolvimento de tecnologias de comunicação, principalmente no que concerne a velocidade e alcance da troca de dados, como documentos, fotos e vídeo. Tudo indica que poderemos enviar informações para aparelhos a quilômetros de distância! É ou não uma notícia promissora?

Avanços científicos

O conceito de transporte instantâneo só saiu do mundo fictício para a realidade das pesquisas científicas no ano de 1993, quando uma equipe de pesquisa e desenvolvimento da IBM - consolidada empresa de tecnologia -, confirmou a viabilidade do teletransporte quântico.

Aproximadamente cinco anos depois, o envio bem-sucedido de um fóton (partícula que carrega luz e possibilita a existência da força eletromagnética e, consequentemente, de átomos e moléculas) por alguns metros confirmou e colocou em prática a teoria dos pesquisadores da IBM.

O anúncio mais recente foi de um grupo de cientistas chineses em meados do mês de maio de 2010. Segundo o que foi relatado, os testes obtiveram um impressionante resultado: um fóton foi teletransportado por cerca de dezesseis quilômetros em espaço livre e mantinha sua sincronização espacial e de polarização - muito mais que todos os estudos feitos até o momento.

A pesquisa foi publicada na revista Nature Photonics e abre um leque enorme de possibilidades para o desenvolvimento tecnológico de meios de comunicação e troca de informações. Já pensou enviar uma foto para seu amigo no Japão em menos de um segundo?

Trilhões de partículas

Mas o que faz o teletransporte de seres humanos ser tão complexo? São basicamente dois pontos que impedem a aplicação desta tecnologia do homem. A primeira é a quantidade de informações em que o corpo seria destrinchado, seriam trilhões de partículas enviadas de um ponto ao outro.

A quantidade de informações impossibilita o teletransporte humano

Em um segundo momento, e mais problemático, é a reconstrução perfeita dessa quantidade de átomos. Por menor que seja o erro no momento da rematerialização, isso causaria gravíssimos danos físicos ou psicológicos para a pessoa. Como se não bastasse tanta dificuldade, alguns especialistas apresentam o viés de que as características cognitivas (ideias e lembranças, por exemplo) não poderiam ser transportadas dessa maneira.

Por tudo isso se chega à conclusão de que com as pesquisas que foram realizadas até hoje não é garantido que o teletransporte de humanoides esteja algum dia ao nosso alcance.

O que esperar desta tecnologia?

Os cientistas e pesquisadores começam a ter promissores resultados em seus experimentos, o que permite o desenvolvimento de tecnologias de comunicação que devem revolucionar a forma como trocamos informações em breve.

Infelizmente, o teletransporte de seriados e desenhos não está nada perto de nossas capacidades tecnológicas. Entretanto, o desenvolvimento tecnológico já trouxe muitas novidades para a humanidade, ou alguém na década de 60 imaginou que poderia falar com qualquer pessoa do mundo através de um aparelho móvel? Se um dia teremos essa tecnologia no dia a dia, só o tempo revelará.

Enquanto não conseguimos nos teletransportar, o que acha de pelo menos fingir que isso é possível? Então confira no artigo “Gimp: Especial Heroes - Manipulação do espaço-tempo” como modificar fotos para deixá-las como um registro de teletransporte!

Hiro

Imagem de divulgação: Universal Channel

Será que algum dia nós poderemos nos teletransportar? Ou isso não passa de um sonho cinematográfico? Deixe seu comentário e participe!

OLED da Sony é mais fina que um fio de cabelo

Que tal enrolar a sua TV e botá-la no bolso? Melhor ainda se ela for menor que um fio de cabelo!

Qual a espessura de um fio de cabelo? Se você souber essa resposta, já pode chutar qual é a grossura da nova tela criada pela Sony. Isso mesmo, foi apresentada recentemente pela gigante japonesa uma nova tela feita em OLED, mais fina que um fio de cabelo e, pasme: pode ser enrolada e mesmo assim continuar exibindo as imagens normalmente.

Será que seus avós, quando iam ao cinema, imaginavam que um dia as telas chegariam a este ponto? Talvez sim, afinal de contas no mundo da tecnologia surpresas não são nenhuma novidade.

Não que esta tela seja uma, mas ver que esse tipo de tecnologia já é uma realidade empolga qualquer um. A indústria segue investindo, e novos equipamentos revolucionários têm chegado cada vez mais rápido às nossas mãos.

Nanotecnologia

Uma das grandes vantagens da tecnologia OLED é o fato de ser praticamente uma tela com luz própria. Por isso, uma tela OLED não precisa de luz de fundo ou lateral (backlight ou sidelight), ocupando assim menos espaço.

Nova OLED da Sony

Somando-se à tecnologia OLED, esta tela é desenvolvida com base em novos transistores orgânicos, que são feitos diretamente em uma película ultrafina. Com isso eles podem ser fabricados sem a necessidade de uma base sólida com chips ou partes rígidas - permitindo assim que sejam flexíveis e sejam até mesmo enrolados.

Características
O protótipo apresentado pela Sony apresenta uma descrição que arrancou alguns suspiros de tecnomaníacos. O tamanho da tela não surpreendeu – 4.1” polegadas, algo um pouco maior do que a dos smartphones atualmente no mercado. Agora, a espessura, realmente chamou a atenção: 0.3mm, menos que um fio de cabelo. Enrolada, atinge no máximo .40 mm, um valor absurdo, ainda mais levando-se em conta que se trata de uma tela. Sua resolução de 432 x 240 é uma das mais utilizadas em smartphones.

Um fio de cabelo em seu paletó

Quando se fala em tecnologia e desenvolvimento, aparelhos mirabolantes, novidades futurísticas, talvez nada possa simbolizar melhor isso do que uma tela mais fina que um fio de cabelo. Se ela puder enrolar então...

Graças aos avanços tecnológicos citados anteriormente, esta tela pode ser enrolada como uma folha de papel, sem parar de exibir as imagens. É claro que no vídeo a seguir existem vários pixels estourados, a qualidade da imagem ainda não é a ideal, mas isso é normal em protótipos.

Usabilidade

Quais são as aplicações para essa tecnologia? Bem, levando em conta a sua espessura pode-se pensar logo de cara em dispositivos móveis. Sim, afinal de contas uma tela tão fina – e de quebra tão leve – com certeza ajuda estes aparelhos a ficarem mais leves e ainda mais compactos.

Mas pensando futuramente as suas utilidades são ainda maiores. Se a tecnologia for barateada ao extremo, por exemplo, podemos ter estas telas em revistas, já imaginou? Que tal um comercial animado entre uma matéria e outra?

E você o que achou? Quando acha que terá uma tela dessas em suas mãos? Quais os usos que ela pode ser destinada a ter? Deixe sua opinião!

Como tirar screenshots das cenas dos seus filmes favoritos

Aprenda a utilizar o VLC Media Player para capturar imagens dos vídeos que você quiser!

Ao assistir a filmes e seriados é inevitável se deparar com cenas marcantes. Seja pela expressão facial e pose do personagem, ou mesmo, pelo momento marcante da história – como uma revelação intrigante de enredo. Para um exemplo simples de cena assim, basta mencionar Rocky Balboa subindo rapidamente degraus de uma faculdade e comemorando aos pulos quando chega ao topo!

Quando não era possível vê-los senão no cinema ou no videocassete, o máximo que você poderia chegar a de ter uma imagem marcante do filme era comprar um pôster. Contudo, agora que há como usar o computador como televisão, também existe a possibilidade de utilizar funções características do aparato para obter imagens do filme.

Para isso, você pode usar a tecla PrtScr/PrintScreen e abrir o Paint para colar a imagem do filme. Outra possibilidade também seria usar um programa específico de captura de imagens – como o PrtScr ouScreenHunter. Entretanto, por que não usar uma função nativa de um player de vídeo para a captura de imagens e, desse modo, facilitar o trabalho?

Pré-requisitos

Baixar o VLC Media Player.

Baixe o VLC Media Player

Faça você mesmo

Com o VLC Media Player instalado, rode o filme do qual você pretende capturar uma cena e posicione o marcador de tempo no momento em que ela ocorre.

Cena marcada

Caso você acerte exatamente o momento da cena que deseja capturar, clique sobre o menu “Vídeo” e selecione a opção “Capturar Imagem”.

Capturar Imagem

Por outro lado, se houver dificuldade em deixar o marcador de tempo exatamente onde está a cena procurada, ative a o modo de exibição “Controles Avançados”, dentro do menu “Exibir”.

Controles Avançados

Na barra que aparece, clique sobre a opção “Quadro a quadro” para avançar um quadro por clique e, assim, pegar exatamente a imagem desejada.

Quadro a quadro

Então, use a opção “Capturar uma imagem” para salvar a cena.

Capturar uma imagem

Para especificar a pasta onde salvar as screenshots (capturas de imagem) tiradas e mudar a extensão de PNG (padrão) para JPG, acesse o menu “Ferramentas” e selecione “Preferências”.

Preferências

À esquerda, procure o menu “Vídeo” e, dentro dele, a região “Capturas de vídeo”. Em “Pasta” indique onde salvar as figuras; em “Formato”, altere-o para JPG; já em “Prefixo”, defina um nome inicial padrão comum a todas as imagens capturadas e marque “Numeração sequencial” para adicionar números aos nomes.

Configurações

Confira o resultado:

O resultado

Por meio dos poucos passos acima, agora você é capaz de capturar imagens de quaisquer cenas marcantes dos filmes ou seriados a que você assistir em seu computador. Alguma dúvida ou sugestão de programa melhor para tirar screenshots? Comente!


A tecnologia dos super-heróis: Batman

Cinto de utilidade, batmóvel e muita tecnologia aplicada ao mundo real. Entre na bat-caverna e conheça a verdade por trás do universo do homem-morcego.

Armadura e capa preta, cara de poucos amigos e um senso de justiça muito maior do que boa parte dos policiais de Gotham City. Poucos são os super-heróis com a mesma fama e carisma de Batman.

Não é para mesmo, já que o homem-morcego foi representado em diversas outras mídias além dos quadrinhos, como cinema, desenhos animados, seriados para TV e jogos de video game.

Além disso, outro fator que torna a figura do Cavaleiro das Trevas tão carismática é a proximidade com o real. Apesar de alguns elementos serem fantasiosos, as habilidades de Batman são as mais humanas se comparadas com a dos outros heróis.

Apesar de ser mestre em várias artes marciais, sua principal arma na luta contra o crime é a tecnologia. Como possui uma inteligência acima de média e alguns milhões de dólares sobrando, seu alter ego, Bruce Wayne, tem a seu dispor dezenas de acessórios que o ajudam nesta árdua tarefa. Quem nunca ouviu falar de seu “cinto de utilidades”?

Bruce Wayne, o Batman.

Warner/Divulgação

Porém, mesmo sendo tão realista, seria possível trazer para a realidade o que se vê nas páginas das histórias em quadrinhos? Para descobrir isso, o Portal Blog do Igor convida-o a entrar na bat-caverna para saber o que é (ou pode ser) verdade e o que é ficção no universo homem-morcego.

Santa variedade, Batman!

Batman: O cavaleiro das trevasComo dito anteriormente, Batman já esteve presente em praticamente todos os meios. O problema é que em cada uma dessas adaptações, o personagem recebeu algumas adaptações, assim como seus equipamentos.

Um exemplo disso é o seriado da década de 60, que trazia um homem-morcego gordinho e fanfarrão. Como possuía uma temática mais cômica, a série não se preocupava em criar situações verossímeis, tanto que o cinto de utilidades possuía pequenos bolsos capazes de armazenas praticamente tudo.

Por conta disso, as versões analisadas são aquelas vistas nas telas dos cinemas, além das próprias histórias em quadrinhos que imortalizaram o herói. Esse parâmetro é essencial para evitar que informações entrem em conflito devido à diversidade entre as adaptações.

Cinto de utilidades

Na ficção, o versátil cinto de utilidades que Batman utiliza é sua principal arma para combater os vilões de Gotham City. Nele é possível encontrar diversos tipos de aparatos tecnológicos e de combate, como bumerangues, bombas de gás e armas de pressão. Porém, entre eles, o mais famoso e útil é o gancho que o herói utiliza para escalar prédios.

É exatamente esse dispositivo que uma empresa americana transformou em realidade. Batizado de ATLAS Ascender, o equipamento é um pequeno aparelho feito para ser acoplado a cordas, permitindo que o usuário suba qualquer superfície vertical em questão de segundos.

Apesar de não ser possível arremessar cabos de aço para o alto de edifícios, como nas histórias em quadrinhos, o dispositivo é bastante útil, principalmente pelo fato de erguer corpos de até 115 Kg a uma velocidade de 3 metros por segundo. Além disso, passou a ser utilizado pelo exército americano e por bombeiros durante operações de resgate.

Capa

O que você faria se, na calada da noite, avistasse um assustador vulto sobre um prédio, com enormes asas tremulando com o vento? Pois é exatamente essa a sensação que Batman desperta nos criminosos de Gotham City com sua enorme capa.

Mas não se trata apenas de estilo. Em Batman Begins é mostrado que, além do efeito psicológico, a vestimenta também serve para que o herói possa planar entre os edifícios, deixando sua entrada em cena ainda mais dramática.

As asas do morcego

Warner/Divulgação

No filme é utilizado um tecido que realinha suas moléculas após receber impulsos elétricos, fazendo com que a transição entre a rigidez e a maleabilidade seja incrivelmente prática. Porém, na realidade, esse tipo de coisa ainda não existe.

Ao menos não ainda, já que um grupo de pesquisadores estuda o desenvolvimento de uma substância capaz de mudar sua estrutura ao ser exposta a um campo magnético. Com isso, seria possível fazer com que a consistência do material seja facilmente alterada, tornando plausível a mudança na capa do homem-morcego.

Invocando morcegos

Ainda em Batman Begins, o Cruzado Encapuzado invoca nada menos do que um sem número de morcegos para ocultar sua fuga. Seria esse o superpoder do herói? Na verdade não se trata de magia, mas de tecnologia.

Você quer invocá-los?

Como você deve se lembrar das aulas de Ciências, morcegos são animais que se movimentam por meio do som. Assim como no filme, bastaria um acessório que emitisse ondas ultrassônicas para atraí-los (ou afastá-los).

Porém, esse tipo de coisa é algo bem restrito. Pesquisadores que estudam os hábitos desses bichos, por exemplo, utilizam equipamento semelhante do herói dos quadrinhos, apesar de não ter o mesmo resultado.

Batmóvel

Outra marca registrada do Cavaleiro das Trevas é seu veículo característico, que é uma verdadeira máquina de destruição. Apesar do visual único apresentado nos primeiros filmes, apenas em Batman Begins a elegância foi deixada de lado para transformar o carro em algo próximo de um tanque de alta tecnologia.

Dentro das devidas proporções, é possível dizer que o Tumbler utilizado nos últimos filmes é real. Com exceção dos elementos claramente fictícios, alguns recursos existentes no Batmóvel são verdadeiros, como o famoso sistema de propulsão.

O Batmóvel

Warner/Divulgação

Quem não se lembra da gigantesca turbina que faz com que o carro do Batman atinja velocidades inalcançáveis para veículos tradicionais? Por mais surreal que isso pareça, existem automóveis especiais que utilizam um sistema semelhante, principalmente em competições.

Algumas disputas de arrancada utilizam esse esquema de propulsão para ganhar muita velocidade nos primeiros segundos da corrida. Além disso, um projeto da década de 60 tentou implementar essas turbinas (em menor escala, obviamente) em carros domésticos, mas a tentativa foi abandonada devido à dificuldade de controlar o veículo.

Stryker, o Batmóvel do exército.

Fonte: Exército dos Estados Unidos

Outra característica existente no Batmóvel e que pode ser encontrada fora das páginas das histórias em quadrinhos é a incrível tecnologia existente nele. Quando o personagem foi criado, a noção de um carro inteligente era algo muito improvável, mas hoje os computadores de bordo são facilmente vistos em diversos modelos, assim como sistema de posicionamento global (GPS) e comunicação.

Já sobre as características bélicas do veículo, o Tumbler é incrivelmente realista. O exército dos Estados Unidos desenvolveu o Stryker, um veículo que une mobilidade e potência, assim como na ficção.

Batpod

Um novo equipamento do homem-morcego foi-nos apresentado em Batman: O Cavaleiro das Trevas. Apesar de já ter sido adaptado no antigo seriado e até mesmo nos quadrinhos e desenhos animados, foi no último filme que o Batpod teve um visual de respeito.

Batpod não é o iPod do Batman

Warner/Divulgação

Com um visual semelhante a uma moto, o veículo é “um pedaço” do Batmóvel, que é destruído pelo Coringa. Para conseguir capturar o palhaço do crime, Batman ejeta uma pequena parte de seu antigo carro, transformando-o em uma motocicleta equipada com diversos tipos de armas.

Porém, apesar de ser uma ideia fantástica, unir todos esses elementos não é algo viável. Como um equipamento assim seria de uso exclusivo do Exército, o uso de um Batpod em zonas de conflito não seria interessante por deixar os soldados vulneráveis a ataques por trás. Além disso, o “coice” (a pancada que a arma dá após o tiro ser dado) dado por um lança-granadas seria o suficiente para desequilibrar o piloto.

Conceito do carro com rodas-motoresPor outro lado, um recurso tecnológico presente na moto do Cruzado Encapuzado já é real: as rodas-motores. O Batpod possui dois motores dentro de cada uma das rodas.

Mas isso não é exclusividade da batcaverna, já que o designer de veículos Franco Sbarro já projetou um carro a partir desse princípio, e levar a ideia para as motos não seria nada complicado. Além das rodas-motores, o conceito do City Car elaborado por Sbarro traz uma série de outras inovações aos automóveis dignas de histórias em quadrinhos, como um painel LCD no lugar dos para-brisas.

A vida imita a arte

Apesar de muita coisa do universo de Batman realmente existir ou ser tecnologicamente plausível, ainda é clara a distinção entre o real e a ficção. Por outro lado, muito daquilo que vemos nas páginas das histórias em quadrinhos é utilizado como inspiração na hora de criar novos equipamentos.

Os acessórios que o homem-morcego utiliza foram considerados futuristas e de uma tecnologia quase impossível de ser imaginada no início da década de 40, quando o personagem foi criado. Hoje, porém, vemos boa parte delas sendo aplicadas em nosso dia a dia ou em um futuro próximo. Então não se assuste se encontrar, daqui a alguns anos, um batmóvel estacionado em frente à sua casa ou bombeiros com um versátil cinto de utilidades.

Agora é sua vez de fazer o batsinal! Que outras tecnologias do homem-morcego podem ser transformadas em realidade? E qual outro herói merece ter seu universo analisado pelo Blog do Igor? Conte nos comentários!

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