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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Imagem em 3-D revela cratera marciana com riqueza de detalhes

Uma nova imagem em terceira dimensão divulgada pela Nasa revelou detalhes da cratera Mojave, em Marte. A foto, tirada pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, mostra que materiais rochosos ficam apoiados nas paredes da cratera, o que pode ser considerado um padrão desse tipo de formação no planeta.


(Imagem/Nasa)


A Mojave, uma das maiores crateras marcianas, tem cerca 10 milhões de anos e 60 quilômetros de diâmetro, um tamanho considerável para sua idade, segundo astrônomos da agência espacial americana. Por causa destas características, ela pode ajudar os cientistas a entenderem melhor a geologia do planeta, já que formações desse tamanho geralmente são bem mais afetadas pela erosão, sedimentação e outros processos geológicos. Crateras jovens como a Mojave revelam informações sobre o processo de impacto, derretimento e depósitos no solo de Marte.

Segurança: o que fazer quando o computador foi infectado por um vírus?

Aprenda o que fazer caso sua máquina seja contaminada por uma das diversas pragas que rondam a internet.

Falar de vírus de computador já se tornou algo bastante comum e parte do cotidiano de quem utiliza computadores, seja em casa ou em seu local de estudo ou trabalho. É conhecimento comum que é preciso se proteger dessas ameaças, que podem simplesmente prejudicar o funcionamento do computador ou até roubar informações importantes, como informações de acesso a emails ou até senhas de banco.

Infelizmente, por mais cuidados que se possa tomar, não é difícil ser infectado por um desses programas maliciosos. Caso isso tenha acontecido com você, não precisa entrar em pânico e dar o computador como perdido. Neste artigo, mostraremos um passo-a-passo completo indicando qual o melhor procedimento a tomar quando um vírus entra no computador.


Os vírus de computador são nada mais que programas maliciosos, que utilizam falhas de segurança do sistema operacional ou programas para realizar ações não autorizadas pelo usuário. Os tipos existentes são bastante diferentes entre si, e o grau de perigo que representam ao computador varia. Para facilitar a compreensão, vamos dividir os vírus em quatro categorias.

Vírus comum: É um pequeno pedaço de software que pega carona no código de outro programa, como um editor de texto. A cada vez que esse programa for executado, o código malicioso entrará em ação, com a chance de reproduzir sua ação para outros programas.

Vírus de email: A principal característica desse tipo é a capacidade de viajar anexados a mensagens de email aparentemente inofensivas. Costumam se reproduzir automaticamente, enviando mensagens automáticas para toda a lista de contatos do usuário. Alguns mais perigosos não precisam nem que o usuário execute algum programa, apenas ao abrir o email já ocorre a infecção.

Cavalos de tróia (Trojan): O nome desses programas tem origem na mitologia grega, no episódio que narra a queda da cidade de Tróia. Em geral são programas disfarçados, que prometem realizar uma função quando na verdade abrem uma porta de acesso para um hacker acessar os dados presentes no computador. Ao contrário dos vírus comuns e worms, eles não se reproduzem automaticamente, sendo necessária a interação entre usuários para espalhá-los.

Worms: Um worm é um tipo específico de vírus que tem como preferência se espalhar por redes de computador. Uma cópia do software faz uma análise da rede utilizada para detectar outras máquinas que possuam falhas de segurança para invadi-las, e a partir daí continuar seu processo de reprodução. Em geral, worms simplesmente servem como uma forma de gerar dor de cabeça, consumindo recursos como banda de internet ou memória do sistema.



Existem diversas formas de lidar com programas maliciosos presente no computador. Normalmente, o antivírus instalado exibe um alerta indicando a existência de um problema. Nos casos mais comuns, basta seguir as instruções do programa para proteger o sistema e eliminar qualquer arquivo ou processo que prejudique o funcionamento.

Infelizmente, é bastante comum o antivírus só detectar a ameaça quando ela já se espalhou e está fora de controle. Isso acontece nos casos em que o software malicioso é um tipo novo, para o qual ainda não existe uma vacina correta. Assim como no corpo humano, as infecções se propagam em velocidade maior quando não há nenhum tipo de anticorpo disponível. Mas calma, não é preciso se desesperar nesse tipo de situação. Seguindo os passos listados abaixo, é grande a chance de deixar o computador totalmente livre de qualquer vírus.

Utilizando a Restauração do Sistema do Windows

Utilizar a Restauração do Sistema pode ser uma boa alternativa quando o vírus causa algum tipo de dano permanente aos arquivos de sistema. É possível “voltar no tempo” até um ponto anterior à infecção, recuperando dados importantes e até mesmo eliminando a ação de alguns vírus.
Infelizmente, esse recurso nem sempre é útil, pois alguns softwares maliciosos conseguem desabilitar essa função do Windows, e até mesmo se fazer presente nos pontos de restauração criados pelo usuário. Caso você deseje, pode acessar o artigo “Como funciona a Restauração do Sistema” para uma descrição mais detalhada deste recurso.

Verifique quais programas iniciam junto com o Windows

É muito comum o vírus que invadiu a máquina configurar automaticamente a execução de algum arquivo próprio quando a máquina é executada. Assim como os demais programas do sistema, esse processo é exibido na lista dos processos abertos automaticamente quando o Windows é iniciado.

Impedir que determinados programas sejam executados é uma tarefa bastante simples, que pode poupar bastante dor de cabeça. Caso você detecte qualquer processo suspeito ou de origem incerta, pode desabilitar sua execução sem nenhuma culpa. O recomendado é que somente sejam iniciados junto do Windows o antivírus e aqueles programas que você realmente usa de forma constante. O artigo “Removendo programas que inicializam automaticamente com o Windows” dá informações detalhadas sobre como realizar esse processo.

Caso você não tenha certeza sobre a confiança de determinado processo, uma dica útil é pesquisar pelo seu nome em sites de busca. É muito fácil encontrar descrições detalhadas sobre o nome utilizado pelo arquivo executável de vários programas. Além disso, caso você perceba que realmente possui um vírus na máquina, pode acessar sites e fóruns em que outros usuários narram histórias e apresentam soluções.

Só lembre-se de tomar cuidado ao escolher qual fonte utilizar. Muitas pessoas mal intencionadas utilizam de histórias fictícias oferecendo soluções que na verdade vão contaminar ainda mais o computador.

Faça uma análise completa do computador

Um dos passos mais demorados, mas que também se apresenta como uma das soluções mais seguras. Simplesmente abra o software antivírus presente no sistema, certifique-se que a última atualização está instalada e faça uma varredura completa de todas as unidades de disco do computador.

A Microsoft disponibiliza um software totalmente gratuito chamado de Ferramenta de Remoção de Software Mal-Intencionado, que ajuda a remover alguns dos programas mal intencionados mais facilmente encontrados. Esta ferramenta é atualizada mensalmente, e é possível fazer seu download tanto pelo site da empresa quanto pela atualização automática do Windows. Como é totalmente gratuita e não entra em conflito com outros softwares antivírus, é uma boa opção sempre manter uma cópia atualizada no computador.

Vale lembrar que o programa só deve ser utilizado como uma forma de proteção emergencial, e não possui recursos suficientes que justifiquem sua utilização como um substituto a softwares antivírus. Portanto, não o mantenha como forma exclusiva de proteger o computador.

O processo de análise dos arquivos presentes no disco rígido pode demorar bastante, dependendo no número de documentos que você possuir, e é recomendado que o usuário não utilize nenhum outro programa simultaneamente. Após o término do processo, serão exibidos os arquivos infectados detectados, e o programa antivírus apresentará a opção de apagar estes documentos ou deixá-los em quarentena, caso a exclusão não seja possível.

Utilizando o modo de segurança do Windows

Muitas vezes o programa utilizado pelo usuário não será capaz de apagar o arquivo executável utilizado pelo vírus por restrições do próprio Windows, que impede a exclusão de processos que estão sendo executados atualmente. Uma alternativa para resolver esse problema é realizar a análise utilizando o modo de segurança do sistema.

Nesse modo, somente é permitida a execução de processos essenciais para o funcionamento do computador, o que pode barrar a ação de vírus que abrem automaticamente quando o Windows é iniciado. Para mais detalhes de como acionar o modo de segurança, acesse o artigo “Como Iniciar em Modo de Segurança”.

Computador iniciado em Modo de Segurança

Não é possível indicar qual o melhor software antivírus disponível no mercado, pois programas famosos como o Norton, Kapersky, Avast e AVG apresentam muitas similaridades entre si quando se trata de banco de dados e capacidade de proteção. Uma boa opção é testar cada um dos softwares antes de determinar qual o mais adequado para o uso que você pretende fazer. O artigo “Teste seu antivírus” dá dicas bastante úteis nesse sentindo, possibilitando uma escolha mais consciente do usuário.

O que fazer quando o vírus é colocado em quarentena?

Muitas vezes o antivírus utilizado não é capaz de apagar algum arquivo infectado, ou simplesmente opta por deixá-lo em quarentena. Caso isso aconteça, não é preciso se preocupar ou achar que o vírus ainda está infectando o computador e tentar eliminar os documentos infectados manualmente.

Assim como quando acontece uma doença em um ser humano, o processo de quarentena isola os processos contaminados, monitorando a evolução de seu comportamento durante certo tempo. É como quando alguém pega alguma doença desconhecida: não é possível iniciar o tratamento sem antes observar bem os sintomas apresentados, permitindo que os médicos decidam pela melhor forma de medicar o paciente.

Quando um arquivo é enviado para quarentena, o primeiro passo a tomar é verificar seu conteúdo, para determinar se simplesmente não é algum documento do qual o sistema não reconheceu a veracidade. Caso você conheça o material e saiba que ele é confiável, basta simplesmente aplicar a vacina presente no antivírus. Após essa operação, já é possível utilizar o arquivo tranquilamente.

Na situação de você encontrar arquivos desconhecidos, é preciso tomar algumas precauções extras. Muitos vírus têm origem em páginas da Internet, e utilizam extensões como JS e SCR, representando um maior risco de propagação. O recomendado nestes casos é deixar o arquivo em quarentena e enviar o material à fabricante do antivírus utilizado para uma análise mais profunda. Depois disso, o mais recomendado é utilizar o software instalado no computador para apagar estes arquivos suspeitos.

Vírus detectados em computadores ligados por redes

Quando é detectado que um vírus está infectando diversos computadores ligados em rede, os passos que devem ser tomados são os mesmos. A única diferença é que é preciso verificar com atenção todas as máquinas infectadas, para ter a certeza de que o problema foi corrigido em todas elas. Não adianta nada limpar os vírus de somente um computador, se ele é constantemente infectado novamente pelos outros usuários da rede.

O passo mais fácil para descobrir se um computador é responsável por infectar outros é monitorar os picos de upload da rede. Caso alguma atividade anormal seja detectada, é bem provável que o vírus esteja utilizando esta máquina para infectar as demais. Monitorar a atividade de rede também permite detectar casos em que o vírus monta uma verdadeira rede zumbi entre os usuários infectados. Mais detalhes sobre isso podem ser encontrados neste artigo.

Utilizando ferramentas de proteção complementares

Antes de qualquer coisa, não saia correndo para baixar todos os softwares antivírus que encontrar pela frente. Ao contrário do que o senso comum possa dizer, mais programas não significam mais proteção, justamente o contrário. Colocar dois programas na mesma máquina causa uma situação em que são dois competidores lutando pelos mesmos recursos de proteção, o que causa uma série de conflitos de operação. O resultado final é que nenhum realiza o papel que deveria, deixando o computador totalmente desprotegido.

A solução para deixar os arquivos mais protegidos contra a invasão de softwares maliciosos é a instalação de programas anti-spyware. É preciso deixar bastante claro porque é necessário ter tanto um bom antivírus quanto um anti-spyware no mesmo computador.

Antivírus são responsáveis por eliminar programas que em sua maioria causam lentidão no sistema, impedindo o funcionamento correto de alguns programas. Além disso, é comum que estes programas destruam dados e arquivos importantes presentes no disco rígido. Já os anti- spywares capturam softwares espiões, que possuem a função de coletar informações do usuário, normalmente com a intenção de cometer práticas ilegais.

Devido a estas características próprias a cada tipo de programa é que é possível utilizá-los na mesma máquina sem nenhum problema de conflitos. É claro, existem softwares que realizam ambas as funções, mas é preciso desconfiar deles, pois quase sempre alguma das proteções prometidas não é tão eficiente quanto à de um programa dedicado exclusivamente a determinada função.

Quem está indeciso sobre qual anti-spyware utilizar pode conferir a seleção feita pelo Blog do Igor, no Baixaki indicando cinco dos programas mais acessados na categoria. Clique aqui para acessar.

Mantenha uma cópia do HijackThis instalada no computador

O número de pragas encontradas na internet é tão grande que existem programas maliciosos que nem os melhores antivírus e anti-spywares do mercado são capazes de solucionar. A maioria até detecta alguns destes problemas, mas são incapazes de providenciar uma alternativa que realmente proteja o computador do usuário.

Nestes casos, recomendamos a utilização do HijackThis, programa que faz uma varredura completa de tudo o que você possa imaginar. São analisados todos os arquivos, pastas e processos do computador, além do registro de sistema e integridade dos controles ActiveX instalados.

O software atua principalmente na remoção de barras de tarefas estranhas e addons não autorizados instalados no navegador de internet. O grande mérito que possui é solucionar a maioria dos problemas que detecta, além da possibilidade de criar um relatório completo sobre tudo que foi analisado. Através dos dados obtidos, uma pessoa que possua um bom conhecimento sobre computadores pode detectar e eliminar facilmente qualquer programa malicioso que esteja atuando.

O Baixaki dispõe de um passo-a-passo completo, com todas as instruções necessárias para utilizar o HijackThis corretamente. Clique aqui para acessar.


Caso você tenha seguido todos os passos listados acima, e nenhum resolveu o problema, a solução mais fácil é simplesmente formatar o computador, reinstalar todos os programas e configurar novamente as preferências de cada usuário. Com uma instalação nova, está garantida a segurança do sistema, já que todos os códigos maliciosos presentes no computador terão sido eliminados. O artigo “Como formatar o Windows” dá instruções completas sobre como formatar o computador com segurança.

Caso você opte por essa solução, lembre-se sempre de fazer backup dos arquivos pessoais que deseja manter, verificando-os antes para ter a certeza de que nenhum deles é hospedeiro do vírus que infectou o computador. Assim que reinstalar o sistema operacional, a primeira coisa a fazer é baixar todas as atualizações disponíveis e instalar softwares de antivírus e anti-spyware. Somente após estes procedimentos é que você deve voltar a utilizar o computador normalmente.

Vale mencionar que alguns usuários até preferem utilizar essa opção como a primeira alternativa quando um vírus é detectado. Isso porque o processo de formatar e reinstalar o sistema operacional muitas vezes é mais rápido do que esperar que o antivírus termine a varredura do sistema e solucione o problema.


Como já diz o ditado popular, é muito melhor prevenir do que remediar. Algumas atitudes bastante simples podem ser tomadas durante o uso cotidiano do computador para evitar que vírus tomem posse de seu sistema. Seguindo os passos abaixo, dificilmente algum vírus causará grandes dores de cabeça.

Mantenha os programas de proteção atualizados

Computadores desatualizados correm mais risco de contrair infecções e sofrer invasões do que aqueles que possuem as versões mais recentes dos programas responsáveis pela proteção da máquina. Com o surgimento de cada vez mais pragas, os softwares também não ficam atrás e constantemente estão fortalecendo sua base de dados e gerando vacinas contra ameaças. Portanto, um antivírus atualizado terá mais capacidade de combater invasores.

Utilize uma máquina virtual e evite programas desconhecidos

Máquinas virtuais emulam sistemas operacionais dentro de um computador real. Por exemplo, é possível utilizá-las para utilizar o Windows XP em um computador com o Windows Vista instalado. Elas estão sujeitas às mesmas ameaças que o sistema principal, mas é bastante improvável que um vírus adquirido durante sua utilização passe para o sistema principal. Como é muito mais prático formatar uma máquina virtual do que o sistema principal, elas se apresentam como uma boa alternativa de proteção aos dados do computador.

Sempre desconfie de sites que oferecem soluções imediatas para todos os problemas do computador, bastando para isso o download de um programa. Normalmente estes arquivos são vírus ou trojans disfarçados, e só servem para roubar dados do usuário e danificar os dados presentes no disco rígido.

Desconfie de mensagens e emails suspeitos

Essa prática é bastante comum em redes sociais, e a maioria das pessoas já está acostumada a receber spams, mas não custa nada reforçar a ideia. Sempre desconfie de qualquer mensagem que envolva contas bancárias, prêmios fabulosos ou informações pessoais. A maioria delas simplesmente são tentativas de enganar o usuário, forçando-o a instalar programas maliciosos no computador.

Portanto, além de não confiar em conteúdo enviado por desconhecidos, também desconfie de mensagens estranhas enviadas por quem você conhece. Muitas vezes estas pessoas estão infectadas, e o vírus simplesmente enviou uma mensagem automática para todos os contatos dela.

Verifique o endereço do site que você está acessando

Uma situação cada vez mais comum é a construção de páginas idênticas às de grandes sites da internet, que acabam escondendo links para vírus ou que sustentam atividades criminosas. É muito comum ouvir histórias de pessoas que acreditavam estar acessando o site de um banco pessoal só para descobrir que os dados inseridos foram roubados.

Portanto, sempre desconfie de endereços semelhantes, mas que utilizam domínios diferentes. Preste atenção se o site que você está acessando não está hospedado em locais suspeitos, como “.cjb.net”, “.blogspot.com” e até domínios mais confiáveis como “.net” e “.org”. Para uma maior segurança, caso desconfie de um determinado endereço, procure o nome do site que deseja acessar em um site de buscas qualquer. Normalmente o primeiro resultado apresentado será o oficial.

Procure estar sempre informado sobre novas ameaças

Na era da internet, é cada vez mais verdadeira a frase: informação é poder. Quanto mais ligado você estiver nas notícias sobre ameaças virtuais, mais fácil será proteger o computador. Acima de tudo, não tenha medo de assumir que não sabe de alguma coisa e parta para a pesquisa. É melhor perder alguns minutos certificando-se que algum site ou mensagem é confiável do que perder horas tentando eliminar algum vírus ou formatando o sistema operacional.


O que um antivírus precisa ter para ser eficiente?

Confira quais são as principais funcionalidades que um antivírus deve possuir para ser considerado bom.

Com os computadores conectados à internet quase 100% do tempo, fica cada vez mais evidente a necessidade da utilização de um bom programa antivírus. A todo instante são lançados novos softwares maliciosos na rede mundial, todos sedentos para encontrar uma máquina desprotegida para começar a infecção.

Devido a essa instantaneidade nos acontecimentos e à crescente variação nos arquivos infecciosos, os antivírus devem ser mais completos e estáveis, visando proteger os computadores dos usuários e destruir qualquer forma de vírus, trojan ou qualquer outro malware que tente se alocar nos discos locais.

Mas quais são os pontos que o usuário deve analisar na hora de escolher um antivírus? A resposta é um pouco extensa, mas o Blog do Igor separou onze pontos-chave para que os usuários fiquem mais tranquilos com seus programas.

Proteção residente

Identificação de vários malwares

Existe uma gama enorme de softwares especializados em cada um dos tipos diferentes de malwares e que procuram apenas trojans, só spywares ou keyloggers. Hoje, um bom antivírus não deve ser limitado a apenas um desses tipos de arquivos maliciosos, mas deve buscar e exterminar qualquer tipo de vírus.

Proteção em tempo real

Por muito tempo, os antivírus faziam buscas por problemas no disco rígido apenas quando o usuário ordenava que a ação fosse realizada. Isso é coisa do passado, pois com os computadores online o tempo todo, antivírus que não possuem proteção em tempo real (verificação constante de todos os dados trocados entre máquina e servidores) devem ficar longe dos computadores.

Opções de varredura

Nem sempre o usuário dispõe de tempo para fazer uma verificação completa em todo o disco rígido. Ou então às vezes é necessário que sejam escolhidos apenas alguns arquivos ou pastas. Antivírus devem poder ser configurados para que realizem varreduras rápidas ou profundas, disponibilizando também opções de locais para escaneamento.

Pragas disseminadas

Agendamento

A possibilidade de marcar verificações automáticas também é um ótimo diferencial que alguns antivírus oferecem aos seus clientes. Alguns permitem que sejam marcadas varreduras periódicas, que podem ser mensais, semanais, diárias ou em qualquer outra frequência escolhida pelos usuários.

Desligamento automático

Aclamada pelos usuários que não dispõem de tempo hábil para verificações durante o funcionamento do computador, esta função permite que a máquina seja desligada automaticamente após o fim das verificações. Desse modo o usuário ordena as varreduras apenas no tempo ocioso do computador, sem que isso atrapalhe suas atividades.

Verificação de mídias removíveis

Um dos maiores disseminadores de pragas virtuais é o pendrive. Os usuários conectam o dispositivo de memória em um computador infectado e logo todos os outros já estão contaminados também. Antivírus com verificação automática de mídias removíveis podem contribuir bastante para evitar esse tipo de infecção.

Verificação de pendrives

Proteção em emails

Outra fonte de infecção que incomoda bastante é o correio eletrônico. Os melhores softwares de proteção contra vírus devem ser integrados aos serviços e softwares gerenciadores de email para evitar que os usuários sejam contaminados com vírus anexados às mensagens recebidas.

Criar disco de boot

Há alguns tipos de arquivos maliciosos que desativam os arquivos de inicialização dos antivírus, ou mesmo do próprio sistema operacional. Antivírus que permitam a criação de discos de boot podem ser muito úteis para os usuários conseguirem realizar verificações antes mesmo de o sistema operacional ser inicializado.

Pouco uso de memória

Muitos usuários reclamam que os antivírus pesam muito nos computadores enquanto as varreduras estão sendo realizadas, o que impede que outras atividades sejam executadas durante esse período. Programas de proteção leves, que rodem em segundo plano, podem resolver esse problema e agradar bastante aos usuários que não são incomodados pelo peso da verificação.

Varreduras simultâneas

Em alguns momentos os usuários precisam fazer verificações rápidas de um disco removível ou mesmo de uma pasta independente no sistema, ao mesmo tempo em que estão sendo feitas varreduras completas do computador. Antivírus que permitem essas varreduras simultâneas ganham pontos, por evitarem a necessidade de que a verificação principal seja interrompida pelo usuário.

Varreduras simultâneas

Atualizações frequentes do banco de dados

O banco de dados de um antivírus contém todas as informações referentes aos vírus e outros arquivos maliciosos que podem danificar o sistema. Como em todos os dias são lançadas novas pragas, o antivírus deve estar sendo constantemente atualizado para evitar que os computadores sejam infectados por arquivos maliciosos novos.

Anti-rootkit

Rootkits são os malwares que utilizam técnicas de programação para se camuflarem dos softwares de segurança. Não são todos os antivírus que fazem verificações profundas a ponto de encontrar esses arquivos maliciosos, portanto os que possuem essa característica ganham muitos pontos e conquistam muitos usuários.

Cuidado com falsos-positivos

Alguns antivírus reconhecem arquivos comuns de instalação como se fossem arquivos maliciosos. Caso desconfie dos resultados obtidos com alguma verificação, o Blog do Igor recomenda que o arquivo seja enviado ao site Vírus Total, assim ele será verificado pelos principais antivírus do mercado, notificando se o arquivo é mesmo um malware, ou se é um falso-positivo.

Verificações constantes

Conclusão

É importante ressaltar a importância do uso de um bom software antivírus para qualquer perfil de usuário, seja um usuário comum ou um gamer, por exemplo. São os antivírus que garantem a proteção e o bom funcionamento dos computadores, pois sem arquivos maliciosos os sistemas ficam mais estáveis e, por consequência, mais rápidos.

Por isso mantenha sempre um bom antivírus instalado em seu computador, mas lembre-se de que não adianta apenas deixá-lo instalado. Devem ser realizadas atualizações diárias na base de dados e também devem ser programadas verificações completas com frequência para garantir a segurança do computador.

Importante lembrar que mais de um antivírus instalado no computador pode gerar conflitos e anulações de funcionalidades, o que ocasiona instabilidade e problemas de segurança, além disso, é recomendado possuir também um firewall eficiente alocado no sistema.

Conte para o Blog do Igor qual é o antivírus que você utiliza. Realiza varreduras frequentes e mantém sempre a base de dados atualizada? Diga também que outras funções você acha que um antivírus deve possuir.

Conheça as novas cédulas do Real!

O Banco Central acaba de anunciar a renovação das cédulas do Real. As mudanças melhorarão a segurança e a tecnologia das notas.

O Real, criado em 1994, mostrou-se uma moeda estável e forte em nosso país e no mundo. Hoje ele é utilizado amplamente em transações de todos os tipos, o que demanda melhorias nas cédulas. Tendo em vista o aumento da segurança do nosso dinheiro, o Banco Central anunciou a renovação das cédulas brasileiras. No primeiro semestre deste ano chegam os modelos de 50 e 100 reais.

Valores, temas e cores básicas das cédulas atuais serão mantidos, o que não causará nenhuma confusão ao lidar com as novas notas. A diferença mais visível será o tamanho delas, crescente demodo proporcional ao valor da cédula.

Objetivos

O objetivo principal da renovação das cédulas do Real é dificultar a ação de falsários. A tecnologia empregada na impressão das notas utilizará o que há de mais moderno nesse sentido. O resultado é uma cédula melhor trabalhada e desenhada, com todos os detalhes já conhecidos em termos de segurança - marca d’água, registro coincidente e imagem latente – e a adição da faixa holográfica nas notas de 50 e 100 reais.

A diferenciação no tamanho também é importante para que deficientes visuais possam lidar com seu dinheiro sem a necessidade de ajuda. Embora mais caras para produzir – cerca de 28% -, as notas serão mais duráveis que as atuais, o que compensará o investimento inicial ao longo do tempo.

E as notas antigas?

Você não precisa se preocupar com o que fazer com as notas antigas durante a chegada das novas cédulas. Elas serão substituídas gradativamente, sem perder seu valor. A ideia é que a emissão das notas antigas cesse aos poucos e seu desgaste natural as retire de circulação para dar lugar às novas.

A ideia geral é causar o mínimo de impacto possível na mudança das cédulas. Nos próximos meses perceberemos a chegadas das notas de 50 e 100 reais, o que dará uma boa impressão de como será a troca. Segundo o Banco Central, esses valores são os mais visados pelos falsificadores e merecem urgência na melhoria da segurança das cédulas.

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