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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

EVIL: Nova categoria de câmeras digitais se coloca entre compactas e dSLRs

Lentes intercambiáveis e sensores grandes em corpos pequenos e de fácil manuseio, estas são as novas câmeras que chegam ao mercado.

O mercado de câmeras digitais tem dois lados bastante distintos. Enquanto profissionais e amadores avançados procuram as dSLR (digital Single Lens Reflex – Reflex digitais de lente única), com milhares de lentes diferentes, sensores enormes e controles complicados, as pessoas que só querem um meio de registrar seus momentos especiais procuram as compactas: simples de usar, muitas funções, leves e portáteis.

Em um paralelo com o mundo dos computadores, de um lado você tem os super equipamentos – desktops poderosos, com componentes de altíssima performance – ocupando o espaço que, na fotografia, pertence às dSLR. No outro canto estão os netbooks – tecnologia avançada voltada principalmente à portabilidade, mesmo que isso diminua a capacidade total – equivalentes às câmeras compactas.

As câmeras EVIL (Electronic Viewfinder, Interchangeable Lens – visor eletrônico e lentes intercambiáveis) pretendem ocupar – nessa comparação – o espaço de notebooks. Mais poderosos que netbooks e bastante portáteis, porém sem a mesma capacidade dos desktops.

Como chama?

Além do acrônimo EVIL, alguns as chamam de MIL (Mirrorless Interchangeable Lens – lentes intercambiáveis sem espelho), mencionando uma das principais diferenças em relação às dSLR, que usam um espelho em frente ao sensor para direcionar a imagem até o visor.

As câmeras EVIL da Sony, anunciadas na PMA 2010

Quem vai definir o nome da categoria é o mercado – como aconteceu com os netbooks, que já foram chamados de subnotebooks, por exemplo – quando essas câmeras se consolidarem nas lojas e nas mãos do consumidor. Neste artigo, a nomenclatura EVIL será usada para facilitar, e também graças ao apelo inevitável de um acrônimo com esse resultado.

Compacta, mas quase profissional

A fotografia digital entrou no gosto do consumidor muito antes de chegar ao ambiente profissional. A qualidade das imagens – nos seus primórdios – era péssima, e levou vários anos até conseguir se equiparar ao resultado obtido em filme. Desde que isso aconteceu, entretanto, as diferenças entre uma câmera profissional e uma amadora eram claras: sensor grande e troca de lentes.

Como você já viu aqui no Blog do IGOR, mesmo câmeras com 6 ou 8 Megapixels e um sensor grande produzem imagens de mais qualidade que compactas de 10 ou 12 MP.

Sigma DP1

Com isso em mente, em 2007 a Sigma lançou a DP1, primeira câmera compacta utilizando exatamente a mesma tecnologia de uma dSLR (no caso, a Sigma SD14). Processadores, sensor e software eram os mesmos nas duas câmeras, mas a DP1 ainda não podia ser considerada uma câmera EVIL, pois não permitia a troca de lentes.

Um pouco antes, em 2006, diversas empresas se reuniram em consórcio para a criação de um novo sistema de lentes e câmeras – o sistema Four-Thirds ou 4/3 – que ainda utilizava o espelho característico das câmeras Reflex.

Olympus, Panasonic, Kodak e vários fabricantes menores do mercado de fotografia digital se comprometeram com o formato e lançaram câmeras e lentes para ele. A grande diferença das câmeras 4/3 para dSLRs comuns era seu tamanho menor – tanto em termos de câmera quanto de sensor.

Micro 4/3

Olympus EP-1Em 2009 o consórcio responsável pelo formato 4/3 resolve inovar e, utilizando vários conceitos comuns em câmeras compactas – como a ausência de espelho e a utilização de uma tela LCD para a composição da imagem – lança o padrão Micro 4/3, explicado em detalhes aqui.

A rigor, pode-se considerar as câmeras Micro 4/3 como as primeiras da categoria EVIL, já que apresentam todas as características consideradas marcantes desse tipo de câmera. Porém o nome e a própria menção de “categoria” só aparecem em 2010.

Novidades “Made in Asia”

Samsung NX10Apesar de quase desconhecida, uma câmera pode ser considerada precursora de todo o buzz em torno das câmeras EVIL hoje. Enquanto 2009 terminava, a coreana Samsung apresentava a NX10, com sensor APS-C de 15.1 Megapixels e baioneta NX para lentes específicas. Até agora apenas três lentes acompanham a NX10: 30mm fixa e as zoom 18-55mm e 50-200mm.

Em janeiro de 2010 a Sony anunciou o projeto de câmeras conceito, com corpo menor que uma dSLR, mas usando o sensor de tamanho APS-C – o mesmo presente na maioria das câmeras profissionais.

A empresa é uma das maiores fabricantes no mercado da fotografia digital, produzindo sensores de diversos tamanhos, câmeras compactas variadas e também lentes e câmeras dSLR da série Alfa.

Como o padrão Micro 4/3 – devido principalmente ao alto custo dos equipamentos – nunca teve grande expressão no mercado, a aposta da Sony e da Samsung é ocupar um nicho praticamente inexplorado.

Apelos variados

Samsung NX10Em termos de mercado, as câmeras EVIL oferecem uma situação de ganho para todo tipo de consumidor. Para o profissional e para amadores avançados os novos modelos oferecem qualidade de imagem e recursos existentes em câmeras dSLR, mas mais portáteis e práticos. Ainda que não sejam utilizadas no dia a dia do trabalho fotográfico, as EVIL se tornam uma opção válida para as fotos descompromissadas, graças à sua portabilidade.

Aos amadores a oferta é semelhante, porém vista de outro ângulo. Com este equipamento não é necessário abrir mão da praticidade e do conforto de uso de uma câmera compacta para se obter mais opções e versatilidade.

Como o mercado começa a reconhecer o espaço vazio que existia entre as câmeras atualmente disponíveis, e com a entrada de concorrentes de peso como a Sony, pode-se também esperar preços mais competitivos, além do desenvolvimento da tecnologia.

Canon e Nikon

Quando se fala em câmera fotográfica, é difícil imaginar que algo surgiu sem influência dos principais fabricantes. Apesar de existirem rumores – principalmente sobre a Nikon – de câmeras EVIL da dupla dinâmica da imagem, existem considerações a fazer.

Ambos os fabricantes têm uma longa história no mercado fotográfico – desde o tempo dos filmes essas são as marcas dominantes – e o lançamento de um equipamento compacto exigirá um investimento muito grande em tecnologia.

dSLR Canon EOS 5D MkII dSLR Nikon D90

Também deve ser levado em conta o histórico de seus usuários, já que muita gente investiu dinheiro em lentes e equipamentos dSLR das duas marcas. Devido às diferenças de construção entre uma dSLR e uma câmera EVIL, é praticamente impossível acreditar que exista compatibilidade entre as lentes atuais e possíveis câmeras sem espelho desses fabricantes.

Compacta Canon Powershot G11Outro problema que pode desestimular os grandes fabricantes a entrar na competição é a necessidade de – uma vez lançada a linha EVIL – manter não só a produção de câmeras dSLR e compactas.

Um terceiro conjunto de equipamentos, que graças à sua engenharia não deve compartilhar acessórios com nenhuma das linhas já existentes, deve ser projetado. O custo operacional de uma jogada como essa pode ser crítico, e o risco é muito alto.

E agora?

Ainda é cedo para falar se as câmeras EVIL terão a aceitação que se espera de um equipamento que preenche um vácuo na seleção disponível para compra. Uma vez que os modelos disponíveis são poucos – a Samsung NX10 e meia dúzia de câmeras Micro 4/3 –, o mesmo ocorre com a variedade de lentes.

Câmera conceito EVIL da SonyCom a entrada da Sony no jogo, é possível que até o fim de 2010 outras fabricantes resolvam aderir ao formato, mas não é fácil prever de que maneira isso aconteceria.

Para aquelas empresas que já fabricam câmeras compactas, o investimento em tecnologia pode ser muito alto, enquanto que corporações já arraigadas no mercado profissional podem não sentir interesse em diluir sua marca em um mercado amador.

Ainda assim, é impossível não imaginar os olhos da grande maioria de fotógrafos brilhando ao perceber que é possível aliar portabilidade, versatilidade e qualidade em um único equipamento.

Que venham as câmeras EVIL, e que elas atendam a amadores e profissionais – cada um com suas necessidades. Principalmente que a categoria chegue competitiva, com preços justos, funcionalidades atraentes e imagens estonteantes.


Televisão a cabo busca novas maneiras de competir com o poder da internet

Como forma de combater o download ilegal de sua programação, redes apostam em alternativas como transmissão online e programações em 3D.

Embora ainda ocupe o posto do meio de comunicação mais utilizado, é possível notar que, a cada ano que passa, a televisão perde audiência para outros meios de comunicação, especialmente a internet.

Em países como os Estados Unidos, o impacto das conexões online de alta velocidade já preocupa muitas redes de televisão, especialmente aquelas que disponibilizam conteúdo pago. Muita gente está deixando de lado assistir aos programas no horário em que são transmitidos devido à facilidade de baixá-los em um momento posterior de forma totalmente gratuita.

Televisão perde cada vez mais espaço para o meio online

Exemplo dessa mudança de comportamento é a série Lost, um dos maiores fenômenos de audiência dos últimos anos. Em sua primeira temporada, o programa teve uma audiência média de 18 milhões de pessoas por episódio. Já o primeiro episódio da sexta temporada, que estreou esse ano, teve audiência de 11,4 milhões de espectadores, queda considerável.

Porém, isso não significa que as pessoas tenham deixado de ver a série: uma breve visita a sites que disponibilizam torrents, como o Pirate Bay, revelam milhões de downloads de cada novo episódio.

Para reverter esse quadro e trazer de volta aqueles consumidores que deixaram a televisão de lado, diversas emissoras estão investindo em meios de superar a rapidez que a internet oferece.

Seja disponibilizando conteúdo online exclusivo ou transmissão de programas em 3D, o futuro aponta para uma verdadeira revolução na programação doméstica, mais ou menos como o 3D e o Imax fizeram com o cinema atual.

Programação sob demanda na internet

Uma das formas que as redes de televisão encontraram para concorrer com a rapidez dos grupos piratas da internet é buscar uma maneira diferenciada de se inserir no meio.

A ABC, rede responsável por séries populares como Lost e Grey’s Anatomy, permite que usuários dos Estados Unidos assistam a episódios completos das séries que transmite através de seu site oficial.

EProgramação de TV no computador? Só para quem é assinantembora não impeça o download das produções por vias alternativas, é um bom exemplo de iniciativa que visa diminuir o impacto da pirataria.

A Comcast e a Time Warner, duas das maiores distribuidoras de televisão a cabo nos Estados Unidos, têm como principal aposta o sistema “TV Anywhere”, que permite ver a programação completa de diversos canais de qualquer lugar que a pessoa esteja.

Porém, o conteúdo só está disponível para quem já é assinante do serviço caseiro: ou seja, é mais um complemento às opções da televisão a cabo tradicional do que uma nova plataforma de negócios.

A iniciativa é semelhante ao que aos estúdios Paramount, Lions Gate e MGM fizeram com seus filmes, que são oferecidos através do sistema EpixHD, somente para quem assina esses canais através de serviços de televisão a cabo. A HBO também aposta no mesmo modelo de negócio e já anunciou que vai disponibilizar seus filmes e séries online, somente para quem paga pelo serviço televisivo.

Emissoras apostam na distribuição online de seu conteúdo, mediante pagamento

Embora transportar o conteúdo de canais populares para a internet seja uma boa iniciativa, o fato de estarem vinculados à assinatura de um serviço de TV a cabo não parece compatível com a nova realidade digital. Tudo indica que, caso essas companhias não encontrem um modelo de negócios próprio para a internet, continuarão perdendo terreno para a pirataria.

Filmes e programas em 3D no conforto de casa

Uma iniciativa que se mostra mais promissora e promete ser a sensação dos próximos anos é a transmissão de programação em três dimensões através de televisores, de forma semelhante ao que é feito pelo cinema. Essa forma de distribuição representa um diferencial real em relação à programação encontrada na internet e pode trazer de volta quem trocou a televisão pelo meio virtual.

Embora ainda esteja em fase inicial de testes, diversos canais pelo mundo já estudam transmitir programação tridimensional para os telespectadores. Embora a tecnologia esteja avançando a passos largos principalmente em locais como o Japão, Estados Unidos e Reino Unido, emissoras e operadoras de cabo já apostam na transmissão de programação 3D no Brasil.

Desde 2009 a Rede Globo realiza testes de gravação e transmissão de programação através de imagens tridimensionais e, semana passada, junto à operadora de TV por assinatura NET, transmitiu em 3D o carnaval através do canal 750, exclusivamente para o Rio de Janeiro.

A experiência foi restrita aos clientes do bar Baretto-Londra, localizado no hotel Fasano Ipanema, mas a operadora já planeja transmitir a programação para todos seus clientes a partir do final de 2010. Todos os assinantes teriam acesso à programação, embora não tenham sido divulgados quais conteúdos serão transmitidos com a tecnologia.

O obstáculo para a difusão da programação 3D está no equipamento necessário: televisores compatíveis com o formato ainda são inacessíveis para a maioria da população mundial, pois podem chegar a mais de 2500 euros nos modelos mais simples.

Sistemas operacionais móveis: qual a diferença?

Conheça melhor os sistemas operacionais que ajudam a fazer maravilhas em smartphones, netbooks, tablets e muito mais.

Não há como negar, os telefones celulares, smartphones e dispositivos móveis ocupam cada vez mais tempo e espaço em nossas vidas. Seus processadores estão mais velozes, há mais memória e um salto considerável no que diz respeito ao armazenamento foi dado.

Praticamente tudo o que antes era possível apenas pelos computadores de mesa agora pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora do dia, direto da palma da sua mão. Junto à evolução, chegaram as empresas querendo “ganhar o seu” na guerra da mobilidade.

Nokia, Google, Apple, Microsoft, Samsung, Intel e companhia possuem sistemas operacionais próprios. Isso é legal, pois estimula a concorrência, porém a quantidade de opções e modelos que invadem as tabelas de configurações certamente dão um nó na cabeça de muita gente.

Para ajudá-lo, neste artigo você encontra uma breve descrição dos principais sistemas operacionais para celulares presentes no mercado, justamente para que possa entender as diferenças e semelhanças entre eles na hora de escolher um novo aparelho.

Para começar, vamos ao SO que revolucionou o mundo dos celulares e trouxe uma nova visão para o mercado:
Mac OSX – iPhones

O que faz com que o iPhone, o iPod Touch e o iPad rodem com tamanha maestria é uma versão modificada do sistema operacional Mac OSX, que recebe o nome de iPhone OS. Seu foco é oferecer suporte para as tecnologias de reconhecimento de toques múltiplos, de inclinação (graças à inclusão do acelerômetro interno) e de multimídia, para a reprodução de vídeos, imagens e músicas.

A interface é simplificada, composta por ícones espalhados na área principal e outros fixos na parte de baixo da tela, chamada de “Dock”, para ligação, mensagens, email e outros de sua preferência. Para trocar de “telas”, basta arrastar o dedo de um lado para o outro, ao passo que para abrir o aplicativo é necessário apenas um toque sobre seu ícone.

No dia 3 de fevereiro a Apple lançou a versão 3.1.1 do sistema operacional que contém três melhorias pouco significativas. Espera-se que em breve a versão 3.2 chegue e seja compatível com o iPhone, pois parece que será exclusiva ao iPad. Apesar da interface impecável, há quem torça o nariz para as limitações impostas pela fabricante.

Você só pode baixar os aplicativos disponíveis na AppleStore – a menos que recorra à liberação do aparelho para aplicativos não oficiais, mas perca a garantia –, o que possui pontos bons e ruins. O lado positivo é que você sabe que tudo o que você baixar vai funcionar. Vírus ou outras ameaças com certeza não chegarão ao seu aparelho.

O lado ruim é a dependência da loja oficial e as restrições de compra de alguns aplicativos. Nem sempre é possível comprar o que você deseja na loja norte-americana, por exemplo. Também não há suporte para conectividade com dispositivos de terceiros, limitando o acesso a componentes Bluetooth .
Symbian
Fruto da parceria entre Ericsson, Nokia, Motorola e PSION, o sistema operacional é amplamente utilizado pela Nokia e se faz presente também em outras marcas, tendo como objetivos primários manter integridade e segurança dos dados, evitar desperdício de tempo do usuário e trabalhar com recursos escassos.

Esse desenvolvimento em conjunto resultou na formação da fundação Symbian, no ano de 1998, visando aproveitar ao máximo a convergência entre dispositivos portáteis do tipo PDA e de telefones celulares. Uma década depois, a Nokia anunciou a compra de todas as ações, prometendo o desenvolvimento de programas sem custos e acelerar a inovação no mercado.

Logo da Symbian Foundation


Hoje existem dezenas de variações do Symbian, o que prejudica a integração entre sistemas operacionais e aplicativos, pois nem sempre o que funciona em uma versão funciona na outra.

Atualmente as versões S60 (1°, 2° e 3° edição), UIQ (v 1.0,v2 e v3) , MOAP (v1, v2, v3, v4, v5 e v6) e ^1 estão disponíveis em vários modelos de aparelhos (vide tabela). Entretanto, em fevereiro de 2010 a primeira versão de código livre do SO foi lançada com o nome Symbian ^2.

Alguns modelos de celulares e as versões do SO

Porém, já no dia 15 de fevereiro a versão Symbian ^3, totalmente open source, foi liberada. Ainda não há nenhum aparelho à venda com esses dois últimos SOs, mas você pode conhecer um pouco mais da versão ^3 assistindo ao vídeo abaixo:

A versão ^4 tem previsão de lançamento para o final de 2010 e, de acordo com o site Symbian Foundation, ela terá suporte para display holográfico, protetor de dados pessoais, GPS e localizador do telefone, para usar nos casos de perda ou roubo do aparelho.
Um mar de versões
Quando se fala em versões, você já percebeu que o Symbian é campeão (isso sem falar do Symbian OS 6.0 até a 9.5). Para que você entenda um pouco melhor essa “salada” vamos resumir um pouco as coisas.

As versões mais modernas e que podem ser encontradas em celulares mais populares são a S60 3rd Edition FP 1,2 ou 3 (N95 e N85, por exemplo), a MOAP – predominante em modelos encontrados no mercado asiático – e a Symbian ^1 (N97 e E71, por exemplo). As demais já saíram de linha e estão presentes apenas em celulares lançados há mais de quatro anos. A tendência é que as versões S60 aos poucos saiam de linha e o Symbian ^2 e ^3 dominem os novos aparelhos.

Identidade visual do Symbian


Symbian ^1

A versão ^1 também é conhecida como S60 5° Edição e possui um arsenal de recursos, multitarefa, suporte para GPS, captura de áudio e vídeo e muito mais. Em outras palavras, representa os smartphones atuais

Symbian ^2

De acordo com a Symbian Foundation, a versão ^2 oferece os mesmos elementos da ^1, mas traz algumas novidades. Entretanto, com poucos atrativos para impressionar, a Nokia decidiu lançar a versão ^3 e aprimorá-la ao invés de perder tempo para ir se preparando para o lançamento da ^4.

Symbian ^3

A versão ^3 já conta com execução de áudio e vídeo em alta definição, suporte HDMI, reprodução de gráficos avançados, compartilhamento de imagens direto com sites de hospedagem e muito mais.Windows Mobile

Adotado por cada vez mais fabricantes, o Windows Mobile aparece como uma alternativa sólida para aqueles que desejam investir em celulares com foco mais corporativo. Esse é o perfil do Windows Mobile, aparelhos com foco em gerenciamento de emails, edição de arquivos e, na maioria dos aparelhos, pacote completo de conexões.

Isso porque ele acompanha todo o pacote de ferramentas do Microsoft Office, permitindo a edição de documentos já a partir da primeira utilização, sem necessitar de instalações adicionais e outras complicações. Outros programas que o acompanham por padrão são o Live Messenger (MSN), utilizado por milhares de pessoas ao redor do mundo, o Windows Media Player, o Outlook e o navegador Internet Explorer.


A versão mais atual do sistema operacional é a 6.5, no entanto, durante a Mobile World Congress Steve Ballmer anunciou o Windows Phone 7. Com visual mais “descolado” a nova versão do Windows para celulares e dispositivos móveis pretende colocar novamente a Microsoft na briga com iPhone, Symbian e BlackBerry.

O lançamento do Windows Phone 7 está previsto apenas para o fim de 2010. A vantagem desse SO – se você é usuário Windows – é a semelhança com a versão para desktop e a incrível facilidade de comunicação entre celular e computador.

Novo sistema

Além disso, com um lobby poderoso a Microsoft conseguiu o comprometimento de grandes fabricantes para lançarem produtos baseados em Windows Mobile. Acordos com a Dell, HTC, Samsung, LG, Sony Ericsson e Toshiba, por exemplo, são a certeza de ótimos celulares para rodar a próxima versão do sistema.

Os pontos negativos das versões atuais são a interface “truncada” e a dependência da stylus. Com menus pequenos e um gerenciador de aplicativos atrapalhado, pelo menos até o momento o Windows Mobile tem público bem específico. Espera-se que com o lançamento do Windows Phone 7 a Microsoft ganhe mais participação no mercado.
Android

O SO da gigante Google (que conta com um consórcio de mais de 34 empresas para bancá-lo) é também o que mais causa alarde na indústria de sistemas para portáteis e celulares, justamente por ter um apoio tão forte e pela sua natureza, de programação aberta, acessível a todos os interessados.

Baseado em Linux, ele traz consigo suporte para todo tipo de conexão sem fio (3G, EDGE, Wi-Fi e Bluetooth), para multimídia — inclusive vídeos de alta definição — e é extremamente versátil, facilmente adaptado a PDAs ou aos tradicionais telefones em barra, com suas telas menores.

Androids

Há menos de um ano no mercado, o Android é a bola da vez no mercado de celulares. Várias empresas anunciaram recentemente a utilização do sistema operacional para equipar seus aparelhos. A Motorola, Acer,HTC, Sony Ericsson e HP, além do próprio Google, são alguns exemplos de empresas que adoram o SO.

A sua grande capacidade de modificação, adaptação e o seu custo baixíssimo o tornam uma excelente escolha de sistema para aparelhos um pouco mais robustos, levando a antiga batalha contra o Windows a novos territórios.

Você encontra-o em aparelhos como Motorola ROKR E8 e RAZR 2 V8, Samsung, Nokia N810, HTC Hero eNexus One. De acordo com a Google, a versão 1.6 representa 47.6% do total de aparelhos com o sistema operacional. A mais recente, a 2.1, já detém 20,4%.
BlackBerry - RIM
Comunicação empresarial geralmente é a primeira ideia que surge quando ouvimos esse nome. O sistema, apesar de extremamente popular em países como os Estados Unidos, não é profundamente difundido pelo Brasil, talvez pelo seu próprio foco e pela falta de aparelhos no mercado, uma vez que ele só é utilizado para esta marca.

Falando em aparelhos, a maioria deles adota um padrão especial de teclado, contando com todas as letras do alfabeto e uma nova ordem que facilita a digitação nos portáteis. Suas funções são especificamente voltadas para a troca de mensagens de texto, navegação na internet e troca de emails (sendo implementada a tecnologia Push, para que as novas mensagens sejam baixadas automaticamente para o aparelho).

Famoso aparelhos com RIM

Com relação ao seu funcionamento, ele foi todo montado tendo o uso de vários recursos simultaneamente (multi-tasking) como foco, além de fazer uso extenso de dispositivos especiais dos aparelhos, tais comoTracking balls e Scroll Wheels (dispositivos para rolagens de páginas e textos, similares aos encontrados em mouses e teclados de notebooks). Apenas programas certificados podem ser rodados.

Se você preza pela troca de informações e reuniões virtuais a qualquer hora do dia para sua empresa, não pense duas vezes, esta é a escolha a ser feita! Além de ser considerado o celular ideal para executivos, seja pelas funcionalidades ou pela grife.
Palm webOS

O sistema operacional da Palm não tem muitos adeptos no Brasil atualmente – se o compararmos com os SOs acima. A empresa possui sua marca muito enraizada no mercado corporativo, pois PDAs ainda fazem a cabeça de vendedores e executivos em geral.

Porém, o webOS não se popularizou muito no país. O primeiro aparelho a trazer o sistema operacional foi o Palm Pre, com teclado QWERTY físico e tela touchscreen tem uma tímida participação no mercado.

Um dos modelos da Palm

O webOS, assim como vários outros SO, é baseado em Linux, porém conserva pouquíssimos traços da distribuição. O Palm Pre foi o responsável por trazer os holofotes para o webOS, mas nem toda a agitação em torno do novo telefone conseguiu mantê-lo no topo.

Assim como o iPhone e Android, o webOS também possui uma loja de aplicativos. Mas com poucas opções, fica claro que não é um bom negócio investir nesse sistema se você adora novidades.Bada

Depois de vender mais de 40 milhões de aparelhos touchscreen em 2009, a Samsung percebeu que estava perdendo dinheiro, pois todos eles possuíam sistemas operacionais de outras empresas. Para acabar com esse problema, em novembro de 2009 o SO Bada foi lançado.

Identidade visual do Bada

Assim como o Symbian, webOS e o Android, ele também é opens ource e foi desenvolvido exclusivamente para aparelhos Samsung. A intenção da empresa com seu sistema operacional é levar os smartphones para as massas e facilitar a vida dos usuários.

O primeiro celular com o usar o Bada foi o Samsung Wave. Um modelo com tela Super AMOLED, processador de 1 GHz e interface TouchWiz 3.0. O foco da Samsung com o Bada é justamente fortalecer essa interface. Por ser um SO recente, poucas novidades ou informações estão disponíveis, portanto vale ficar ligado nos novos aparelhos que chegarão ao mercado para o conhecer melhor.MeeGo

Mais uma novidade no mundo dos sistemas operacionais móveis é o MeeGo. Uma parceria entre Nokia e Intel rendeu o mais novo SO do mercado. A Intel estava desenvolvendo o Moblin, enquanto a Nokia trabalhava no Maemo (além de ser a dona de boa parte do Symbian) e aí, resolveram juntar as plataformas e fortalecer apenas uma ideia.

Logo do MeeGo

O sistema baseado em Linux e open source ainda não está disponível, mas tem previsão de chegada no segundo semestre de 2010. O foco das duas empresas é levar o MeeGo além dos celulares e expandi-lo para netbooks, TVs, PDAs, GPS, e tablets. A intenção do MeeGo é integrar todos os dispositivos onde o SO estiver instalado e facilitar a comunicação entre usuários desses aparelhos.

E qual é o melhor?

Sua escolha depende de gosto, necessidades e, principalmente, das funções presentes no SO. Quando se fala delas, não nos referimos apenas às do sistema, mas sim ao conjunto oferecido pelo aparelho, tais como câmera, capacidade de armazenamento e de processamento, memória e por aí vai.

Cada sistema operacional tem seus fortes e fracos. Alguns privilegiam um público-alvo, outros investem em beleza e praticidade, enquanto outros preferem contar com a ajuda do maior número possível de desenvolvedores.

Pode-se dizer que cada SO tem um perfil e compará-lo ao seu pode ser o ponto de partida na hora de escolher. É claro que o aparelho que leva o sistema também conta muito, se não for a parte mais importante. Você já imaginou um iPhone OS em um BlackBerry? Certamente todo o encanto da tela sensível ao toque que o aparelho da Apple desperta iria por água abaixo.

Você verá que, de tudo o que existe no gigantesco mundo de portáteis, um dos fatores que menos pesará — para a sua escolha — é o sistema operacional.

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