Seja, Bem Vindo.

domingo, 7 de março de 2010

Água, vento, cadeira se mexendo e até cheiro de explosivos. Conheça as atrações do cinema em 4D, uma experiência ainda mais interativa com o público

Água, vento, cadeira se mexendo e até cheiro de explosivos. Conheça as atrações do cinema em 4D, uma experiência ainda mais interativa com o público

O final do ano de 2009 foi marcado pela megaprodução cinematográfica Avatar, do diretor James Cameron. Sem entrar no julgamento de enredo, o filme marcou a história do cinema, bateu recordes e deve estipular novos padrões em termos de captura e projeção de imagens nos cinemas.

Se você se surpreendeu com a tecnologia 3D empregada nele, prepare-se para mais. Na Coreia do Sul, a produção de James Cameron foi exibida em 4D, com direito a cheiro de explosivos, água e vento nos espectadores.

A experiência começou a ser preparada em 2009. De fato, o cinema 4D não é totalmente novo para os coreanos —Viagem ao Centro da Terra já foi exibido em uma sala com 88 lugares — mas o sucesso de Avatar deu o empurrão que faltava para levar mais diversão para o grande público.

Mais uma dimensão

3D e 4D podem ser o futuro do cinema?Resumidamente, o cinema 4D adiciona experiências sensoriais a um filme 3D, “cutucando” os cinco sentidos dos espectadores. A cadeira se mexe e outros elementos são utilizados em sincronia com o que se passa na telona.

Os efeitos incluem espirros de água, vento, bolhas de sabão, prendedores nas pernas, cheiros, iluminação com estrobos, cadeiras vibratórias — enfim, qualquer atrativo que enriqueça a experiência do público.

Em um filme sobre piratas, por exemplo, a cadeira pode balançar como um navio, e espirros de água e jatos de vento brisa simulam a força do mar e as condições do tempo.

Na verdade, não há uma lista com o que é usado: o que for possível adicionar a uma sala para despertar os sentidos do público vale. A exibição de Avatar em 4D na Coreia utilizou não menos que 30 efeitos durante os 162 minutos de filme, que incluiam cadeiras que balançavam, cheiros de explosivos, esguichos de água, laser e vento.

Algo está errado fisicamente

Recapitulando as aulas de física: as três dimensões são altura, largura e profundidade. A quarta dimensão representa o tempo, ou a passagem do tempo em si. É uma dimensão que não pode ser realmente vista, mas pode ser, de certo modo, percebida.

O físico teórico alemão Albert Einstein, por exemplo, contribuiu para os estudos da quarta dimensão. Para ele, o tempo passa de maneira relativa, isso depende se uma pessoa está em repouso ou em movimento.Quanto mais rápido o movimento, menos o tempo passa. O físico teórico japonês Michio Kaku, em 2000, definiu a quarta dimensão de maneira tão simples quanto interessante: “é a metáfora para o estranho e misterioso”.

Logo, cinema 4D é um nome de marketing, criado para continuar uma sequência crescente, de maneira parecida com os MP4, MP9, "MP500" da vida. Por mais avançada que seja a tecnologia de Avatar, um filme que desafia os conceitos físicos sobre o tempo nesse nível não deve sair do papel.

Não é exatamente novo

A Disney é uma referência em experiências nesse sentido e exibe títulos desde a década de 80. Claro que não com a qualidade e o nível de interação atuais, mas com alguns desses elementos. Captain EO, um filme 3D exibido em parques da Disney nas décadas de 80 e 90, é considerado o primeiro filme 4D da história, porque aplicou efeitos como lasers e fumaça nas sessões. O filme voltará a ser exibido em 2010 no Magic Eye Theater, na Disney. O roteiro é de George Lucas, a direção é de Francis Ford Coppola e no elenco está um tal de Michael Jackson.

Os Muppets podem ser assistidos em 4D.Filmes em 4D são atrações que já fazem parte de diferentes parques temáticos, como Flamingo Land Resort, London Eye e Thorpe Park (Inglaterra); Busch Gardens Africa, Enchanted Kingdom (Filipinas), Sentosa (Singapura), Movie Park (Alemanha), Universal Studios, Warner Bros. Movie World e SeaWorld (EUA).

As salas do complexo CJ-CGV, que exibiu Avatar em 4D na Coreia, são consideradas as mais avançadas do mundo pelos criadores. Kim Daehee, responsável pela publicidade do complexo, afirma que “não há salas 4D como a nossa pelo mundo. O complexo 4D da CJ-CGV é o primeiro no mundo que oferece experiências para os cinco sentidos em um único filme.”

Em 2009, foram exibidos 10 filmes com efeitos 4D no complexo coreano. O que Avatar fez foi levar a experiência a outro nível, e a expectativa é que cada vez mais filmes de sucesso ganhem também sua versão 4D.

No Brasil, a primeira sala 4D do Brasil foi inaugurada em 2009, no Alpen Park, em Canela, no Rio Grande do Sul. “A projeção em 4D tem simulação de movimentos nas poltronas e efeitos sensoriais, que serão os grandes diferenciais da novidade. As simulações permitem a percepção do vento, respingos d’água e de contatos de objetos, por exemplo. Além disso, um sistema de som de última geração vai garantir alto nível de entretenimento e diversão”, anuncia o site oficial do parque.

A sala começou a ser projetada em 2007. Já estão programadas exibições de Uma Ode à Vida e A Ilha Perdida. Os ingressos custam R$ 15 e as sessões acontecem de 30 em 30 minutos, de acordo com o site do Alpen Park.

E o que se conclui

Avatar levou o cinema 3D a outro nível de popularidade, será que vai levar o 4D também.O cinema 4D é ambicioso e aposta na memória do espectador. Ao assistir a um filme 4D, a sensação é de que se participou de algo, de que se fez parte de uma atração. A memória não acaba no “eu vi tal filme”, ela chega a outro nível: “eu participei de tal filme”. O cérebro tende a considerar a experiência real.

Assim como Avatar não foi a “estreia” do 3D (acredite, havia 3D na década de 50), esta exibição especial na Coreia não é o primeiro passo do 4D. Trata-se de um novo foco, um novo mercado para a tecnologia.

De parques temáticos, as experiências com os sentidos podem chegar a Hollywood. Provavelmente não será um fenômeno e não acontecerá da noite para o dia, mas certamente surgirá com força quando a indústria sentir a necessidade.

Análise: Archos 9 Tablet

Analisamos o tablet da francesa Archos, que vem com o Windows 7 e consegue deixar bem claro por que algumas tecnologias vão definir se um computador da categoria pode substituir um netbook ou não.

Desde que os rumores sobre um possível tablet da Apple se intensificaram ano passado, muitas empresas, analistas de mercado e sites especializados voltaram seus holofotes para o tipo de produto que poderia sair da cartola de Steve Jobs. Afinal, em 2007 a gigante de Cupertino tinha alçado os smartphones a um novo nível, com o lançamento do iPhone.

A história dos tablets não tem perna curta. O mouse, companheiro de muitas batalhas, nunca foi uma unanimidade quando o tema é interação entre homem e máquina. Sim, ele é extremamente útil e, para algumas tarefas, insubstituível. Contudo, sempre se almejou uma ferramenta que fosse mais prática. E até mesmo o teclado físico não fica de fora dessa.

O conceito de um computador mais prático e intuitivo — para uso comercial e pessoal — já tem mais duas décadas, mas foi o amadurecimento de algumas tecnologias que o tornaram atraente e viável. E por que os tablets estão despertando desejo de consumo hoje?

Os tablets querem conquistar o mercado de portáteis!

Não há como falar deles sem antes relacionar outra história, que também tem sua origem lá no início da década de 90. Trata-se dos netbooks, laptops compactos que foram conceituados também pela mesma Apple, com o eMate 300, aparelho descontinuado juntamente com o Newton quando Jobs voltou à empresa em 98.

Uma década para frente, a ousadia da Asus revelou um novo nicho de mercado, com o seu Eee PC, cujo sucesso cunhou o termo “netbook” aos notebooks ultracompactos. Hoje, os netbooks são amplamente vendidos por diversas empresas de eletrônicos.

A aceitação do público ficou evidente assim que se percebeu que para tarefas como navegar na internet, ler emails, escutar músicas e redigir pequenos trabalhos, não é necessário ter uma capacidade colossal de processamento.

Após uma introdução um tanto alongada — com a qual nossa intenção foi contextualizar o atual cenário da computação pessoal, que vive o renascimento de uma categoria adormecida e deve iniciar uma reviravolta em 2010 — saiba agora os pontos fortes e fracos do primeiro tablet analisado pela equipe do Blog do IGOR!

Um francês entre nós

Lançado em outubro de 2009, o tablet francês possui uma tela de 9 polegadas, processador Intel Atom Z510 rodando a 1.1 GHz e 1 GB de memória RAM. Dentro do seu disco rígido de 60 GB a 4200 RPM, um Windows 7 Starter Edition instalado com resolução de tela máxima em 1024 x 768 pixels. O chipset gráfico também é da Intel: GMA 500.

Medindo 25,6 x 13,4 x 1,6 centímetros, o aparelho pesa 800 gramas e tem uma bateria de Lítio-Íon Polímero com duração de 4 horas, Bluetooth 2.1 e Wi-Fi nos padrões 802.11 b/g/n. Há ainda um microfone e uma webcam de 1.3 megapixels.

Escolhemos este tablet como o primeiro a ser analisado pelo Blog do Igor porque ele é um ótimo parâmetro de referência de quais tecnologias e configurações um tablet de nova geração deve dispor para alcançar o sucesso.

O Archos 9 tem um design robusto e não se preocupou em economizar no número de botões. Ao todo são cinco além do trackpad para mexer no cursor. Acompanha ainda uma caneta stylus, como a do Nintendo DS e alguns smartphones da Palm e Blackberry.

É possível adicionar um teclado externo no tablet.

1. Entrada proprietária para adicionar teclado externo e outros acessórios.

Webcam inexistente no iPad dá as caras no Archos 9.


1. Alto-falante esquerdo;
2. Webcam de 1.3 megapixels;
3. Tela de Login do Windows e Liga/desliga Wi-Fi se pressionado junto aos itens 5 e 6;
4. Teclado virtual e aumenta ou diminui brilho se pressionado junto aos itens 5 e 6;
5. Botão esquerdo do mouse (aumenta brilho e liga Wi-Fi);
6. Botão direito do mouse (diminui brilho e desliga Wi-Fi);
7. Microfone;
8. Entrada de áudio;
9. Porta USB;
10. LEDs que indicam se o tablet está ligado, recarregando ou utilizando o HD;
11. Entrada do recarregador.

Por que ter trackpad se é touchscreen?

1. Alto-falante direito;
2. Ligar/desligar aparelho;
3. Trackpad.

Muitos botões, não é mesmo? Parece que a empresa deixou de lado a tendência de enxugar a quantidade de teclas físicas dos portáteis e complicou um pouco a vida do usuário. Enfim, vamos aos pontos positivos e negativos.

Aprovado

Do que nós gostamos

Tem o que faltou no iPad

É praticamente impossível deixar de lado uma comparação com o iPad da Apple. Mas são produtos diferentes! Sim, são. Porém, a expectativa criada pelos boatos sobre o produto de Jobs deixou os consumidores eufóricos e, depois da apresentação, decepcionados com algumas especificações.

Até quem não sabia ainda o que era um tablet ficou desanimado, logo fica claro que tais quesitos são relevantes para o público. Eles são: webcam integrada, multitarefas, suporte para tecnologia Flash (por rodar Windows) e entrada USB. Esses quatro tendões de Aquiles do iPad são supridos pelo Archos 9.

Assista vídeos com mais  conforto... Se você conseguir reproduzi-los!A webcam do Archos 9, limitada à resolução de 1280 x 1024 pixels, bem que poderia ser no meio do aparelho, ao invés de ficar no lado esquerdo. Contudo, o empecilho é amenizado pelo fato de ela dar conta do recado quando você quiser fazer uma conferência de vídeo e áudio na internet pelo Skype e MSN. Afinal, 1.3 megapixels são mais do que suficientes para uma tela que tem resolução de 1024 x 768 pixels.

A entrada USB realmente faz diferença. Por meio dela, você pode ligar uma câmera digital e transferir fotos, usar um celular como modem para conexão 3G ou até mesmo conectar um pendrive para trocar arquivos. O tablet ainda conta com um pedestal para ficar de pé, embora seja bastante frágil.

Ajuda na hora de ver filmes ou de ficar ligado quando chegam novas atualizações no seu Orkut ou Twitter, por exemplo.

Na crista da onda

Se você gosta de ouvir música enquanto navega na internet , o Archos 9 vai agradar. Com dois alto-falantes em modo estéreo, não verificamos nenhuma distorção de graves e agudos que prejudicasse a reprodução quando o volume estava no máximo.

O som tocou de forma cristalina e forte mesmo em vídeos que possuíam muitos efeitos sonoros de forma simultânea. Porém, em conversações o volume do microfone mostrou-se aquém do esperado, necessitando aproximação do aparelho.

Enfim, é claro que tablets não têm o objetivo de ser unanimidade em áudio, por isso a experiência com o Archos 9 acaba sendo mais positiva do que negativa.

Pronto para viagem

Portáteis que não possuem bateria removível sempre são alvos de críticas, principalmente quando o equipamento tem autonomia de poucas horas. Felizmente isso não acontece com o Archos 9. Se você pretende sair e não pode levar o recarregador para lá e cá a todo instante, é possível remover a bateria e colocar outra no lugar.

Aliás, o recarregador não é grande, tampouco pequeno. Em horas de emergência, comprar uma bateria a mais para levar na mala ou bolsa é mais conveniente do que ficar andando com o transformador.

Ao utilizar o tablet por horas, com Wi-Fi ligado e intensidade de brilho no máximo, você terá aproximadamente 4 horas de duração de bateria. Ao reproduzir vídeos no YouTube ou Windows Media Player com frequência, a autonomia pode cair para 3 horas. Portanto, sua duração não é excepcional, mas cumpre o que o fabricante diz nas especificações.

Vem com Windows 7...

A vantagem de rodar o sistema operacional mais popular do mundo é óbvia. Instalar os mesmos programas com que você está acostumado é uma sensação incrível de poder na palma da sua mão.

Quem já experimentou smartphones mais novos sabe: programas como navegadores, por melhores que sejam, sempre passam uma impressão de estarem incompletos. Isso não acontece quando você está com o todo-poderoso da Microsoft em mãos.

O Firefox vai estar disponível com todas as suas extensões favoritas, assim como o MSN Messenger vai poder instalar todos os complementos de que você gosta. Outro recurso positivo é que o sistema operacional consegue gerenciar o uso de tela do aparelho, escurecendo ou desligando-a quando não está sendo utilizado.

Windows 7 na palma da mão.

Reprovado

O que espantou o Blog do IGOR

...Starter Edition

A versão mais básica do Windows 7 não inclui alguns recursos que visivelmente fazem falta, como a interface Aero Glass e opções de personalização para trocar papeis de parede, cores de janela e sons. Sim, você não pode nem trocar seu papel de parede!

Tudo bem, a vida prossegue. Que tal instalar uns programas com suporte nativo para telas sensíveis ao toque? Nada feito. Se quiser, vai ter que instalar a versão Home Premium via USB (o que vai ser uma tortura pela velocidade de transferência).

Pior ainda, o sistema utiliza muito espaço em disco (cerca de 20 GB) que somado ao “Recovery Mode” — um backup para restaurar o Windows em caso de problemas — sugam juntos 30 GB, ou metade da capacidade de armazenamento. Dá para desinstalar e juntar a partição, mas é trabalhoso.

No aspecto multitarefas, conseguimos rodar o Mozilla Firefox com o Windows Media Player e o MSN Messengersem problemas, porém a queda de desempenho é notável e não é possível abrir muitas abas ou iniciar várias conversações. A suíte Microsoft Office se sai razoavelmente bem apenas se você abrir um programa por vez e não utilizar recursos pesados.

Vale ressaltar ainda, qualquer que seja a versão do Windows 7, 1 GB de memória RAM não é o suficiente para tudo ficar suave e fluido. Tudo bem que estamos falando de um tablet, ou seja, teoricamente vai ser utilizado para tarefas mais simples, entretanto a vantagem de ser multitarefas vai bueiro abaixo. Sem falar na velocidade do HD, que por ser 4200 RPM é lenta demais.

Processador Atom, o grande pecado

O maior vilão do Archos 9 é seu processador, o Atom Z510. Não precisa nem abrir algum programa ou processo no sistema, basta dar Ctrl+Shift+Del e ver o uso de processador. Ele já vai estar próximo do gargalo. Mais um motivo para multitarefas se transformar em “multitarefas”.

O aparelho trava a todo instante. Abrir mais de um programa: só se não for abusar do processador. Não adianta apelar para Gerenciador de Tarefas também, abrir o teclado virtual durante o travamento não é uma tarefa fácil.

Antivírus? Nem pensar! E como ficar sem software de segurança utilizando o Windows, que é o sistema mais visado pelos crackers? O resultado: evitar todo e qualquer tipo de site e programa desconhecido. Mesmo.

Em nossos testes com o MSN Messenger, não conseguimos fazer videoconferências porque o mensageiro instantâneo travava e o processador entrava em parafuso. Isso, aliás, é comum com o Z510 neste aparelho.

Games em flash engasgam e se tornam praticamente injogáveis.

O chipset gráfico do Archos 9 não é ruim. Ele seria capaz de rodar vídeos em 1080p se não fosse a resolução do tablet, além de suportar, através do Windows 7, o codec H.264 para exibir vídeos de alta definição. No entanto, o processador Atom consegue estragar qualquer pretensão.

Vídeos padrões do YouTube conseguem ser exibidos normalmente, mas quando você for reproduzir um deles em alta definição (tanto no Windows Media Player quanto no navegador), se prepare para ver tudo picado.

Outro teste aplicado foi quanto aos jogos em flash. Ao entrar no Otzee e “brincar” em dezenas de jogos. O Archos 9 também não satisfez qualquer expectativa: é lento e impraticável.

Trackpad para quê?

Tablets são especiais por não disporem, obrigatoriamente, de teclado físico e muitos botões. A Archos, neste modelo, se perdeu ao remar contra a maré. Do lado direito há um trackpad totalmente inútil, pois o aparelho é touchscreen.

Os botões esquerdo e direito do mouse também poderiam ser removidos, mas devem ter sido deixados porque não foi encontrada uma solução para trabalhar com a entrada de teclado fora do sistema operacional.

A tecnologia touchscreen empregada no aparelho é a resistiva. Em outras palavras, você precisa se esforçar um pouco mais e apertar a tela com mais força para ela reconhecer seus movimentos, pois o mapeamento acontece através do contato entre duas placas.

Até aí tudo bem, muitos smartphones ainda não utilizam a tecnologia capacitiva, que funciona através da troca de cargas elétricas entre os dedos e o vidro do monitor. O erro grave mesmo é não suportar multitoques. Acredite, isso faz uma diferença danada!

Teclado virtual complicado e espaçoso

Imagine agora que você deseja digitar uma URL. Soa intuitivo clicar em “Endereço” no navegador e o teclado virtual aparecer, não é verdade? Pois é, isso não ocorre no Archos 9. Se for começar a colocar qualquer caractere em um campo de texto, você precisa clicar no botão de teclado virtual.

Este, por sinal, ocupa metade da tela e não é tão confortável quanto o teclado virtual do próprio Windows 7. Some a isso o fato de o aparelho não ter acelerômetro, portanto só é possível navegar nele em disposição deRetrato se alterar a tela dentro do próprio Windows.

Mudada a disposição de Paisagem para Retrato, o teclado virtual do aparelho não cabe mais na tela a não ser que o tablet seja reiniciado, forçando você a utilizar o do próprio Windows. Não há escapatória. Agora chato mesmo é tentar, em vão, ver o que você está digitando na busca do Menu Iniciar, uma vez que o teclado virtual nativo sempre sobrepõe a tela.

Rolar uma página através da caneta stylus não é nada divertido. Além disso, tentar digitar rapidamente é para poucos: por não ser multitoque, o cursor pode ficar pulando caso você encoste-se em algum canto ou tecla diferente.

Teclado virtual espaçoso deixa a desejar.

Conclusão

Vale a pena?

Levando em consideração o custo de 500 dólares (sem contar impostos e frete), não compensa. É pesado, tanto fisicamente com seus 800 gramas quanto virtualmente com a lentidão do processador, e por esse preço atual não vale o investimento. Na dúvida, procure por outro tablet ou um netbook.

Embora tenha câmera, suporte para tecnologia Flash e Windows 7 para rodar os mesmos programas que você já conhece e confia, o ponto crítico é o Intel Atom Z510, que tem um desempenho medíocre e aniquila as chances de a característica “multitarefa” atrair os consumidores.

No final das contas, os pontos negativos se sobressaem muito mais que os positivos. A pouca qualidade de imagem, que distorce os pixels em muitas áreas de contraste, somada à baixa praticidade de uso com a falta de suporte para multitoques e acelerômetro, faz do Archos 9 um ótimo exemplo de como um tablet de nova geração não pode ser feito.

Todos os passos para baixar filmes e assistir a eles no PC ou televisão

Quem gosta de programas no estilo Media Center ficará de queixo caído com esse tutorial.

Os meios pelos quais vemos e ouvimos nossos programas de TV, fotos e músicas mudam desde que foram inventados. A quantidade também, e ela só aumenta. Por isso, ao longo do tempo foram criadas ferramentas para ajudar a manter organizada nossa crescente coleção de mídia.

Diversos programas tentam, mas nenhum consegue, em um só lugar, reunir tudo de que um usuário precisa para gerenciar seus arquivos. Sempre foram necessários diversos programas diferentes — por mais que fossem usados no máximo um player de mídia e o Windows Explorer — e isso não mudou.

O que mudou foi a facilidade, a interatividade e o número de funções que os programas de gerenciamento de mídia oferecem, além da quantidade imensa na oferta de softwares de qualidade e gratuitos, que ficam a cada dia mais especializados em determinadas tarefas.

Sente e relaxe. Este tutorial vai sacudir sua vida.

Neste artigo, o Blog do Igor mostra a você como deixar o processo de gerenciamento mais rápido, automatizando tarefas e facilitando a execução posterior dos arquivos. Mas antes, veja de quais programas você deverá fazer o download e instalar para poder continuar — clique nos nomes dos programas para baixá-los:

Programas necessários

EventGhost: automatiza tarefas, cria macros e define teclas de atalho para abertura de programas, entre outras funções;

XBMC: programa similar ao Windows Media Center, com suporte para vídeos, imagens, músicas, etc;

TheRenamer: renomeia arquivos de mídia para que não fiquem com títulos estranhos, com excesso de informações ou muito longos;

Ember Media Manager (clique aqui para a versão 64 bits): feito especificamente para usar com o XBMC, o software localiza e faz download automático de informações sobre seus arquivos de vídeo;

uTorrent: programa que gerencia o download de arquivos torrent. Ainda não conhece esse tipo de arquivo? Confira os artigos A bíblia do Torrent e Melhores programas de download por torrent feitos pelo Blog do IGOR acabe com suas dúvidas.

Depois de fazer o download de todos os programas, instale-os um a um, exceto o Ember Media Manager, que não precisa de instalação, bastando que você extraia o conteúdo do arquivo baixado.

Mãos à obra

O primeiro passo é organizar suas pastas para que o XBMC consiga localizar os arquivos e as informações de que precisa para baixar os dados da internet.

Será necessário que você possua uma pasta específica para deixar seus arquivos de mídia, além de deixar seus nomes definidos de forma que o programa entenda os títulos e encontre as informações corretas para eles.

1. Organização das pastas

Antes de qualquer coisa, crie uma pasta especial para seus arquivos de mídia e depois subpastas para cada tipo. Exemplo: fotos, filmes, seriados, documentários e músicas, de acordo com o que você gostaria que fosse automatizado.

Crie também uma pasta com o nome “Organizar”, ou algo que faça você se lembrar do motivo da existência dela, que é para deixar os arquivos que estiverem com o nome fora do padrão. Falaremos sobre essa pasta mais adiante.

Exemplo de disposição das pastas.

Uma informação importante a ser ressaltada é que as pastas que você criou não devem conter arquivos. Elas devem ser organizadas da seguinte maneira:

— Para filmes: dentro da pasta de filmes, crie uma subpasta com o título e o ano de lançamento, como no exemplo abaixo. A presença do ano no nome da pasta, cercado por colchetes, é para evitar que filmes homônimos confundam os programas (como o filme “Crossroads”, de 1986 e participação do ilustre Steve Vai; e “Crossroads”, de 2002, cuja protagonista é Britney Spears).

Exemplo:

Pasta de mídia\Documentários\The Conspiracy Files [2007]\The.Conspiracy.Files.[2007].ENG.DivX.avi

— Para seriados: se você costuma assistir a seriados no computador, já deve estar acostumado com a forma mais fácil de dar nome aos arquivos e controlá-los.

Assim como nos filmes, você deve criar uma pasta com o título do seriado e o ano de lançamento. Em seguida, separe cada temporada em uma pasta específica.

O nome do arquivo será dado pelo programa TheRenamer, cuja função é justamente deixar os títulos de arquivo em um padrão específico, que mostraremos no momento em que chegarmos no passo certo. A demonstração abaixo ilustra como os arquivos de seriado ficarão organizados após terminado todo o processo:

Exemplo:

Pasta de mídia\Seriados\Lost [2009]\Series 6\Lost – s06e03 - What Kate Does.avi

*Repare que a pasta de temporadas está em inglês (“Series”) para que o XBMC entenda. O “s06” significa sexta temporada e “e03” significa episódio 3.

Exemplo de nome de pasta de documentário.

— Para músicas: a pasta de músicas deve ser organizada com subpastas para os nomes dos artistas e respectivos álbuns, com os arquivos de áudio dentro da pasta do álbum. Não é necessário digitar o ano de lançamento, pois é praticamente impossível que os artistas repitam nomes de álbuns.

*Se você preferir ordenar as patas cronologicamente, fique à vontade para digitar o ano de lançamento antes do nome do álbum. Assim, se você acessar a pasta pelo Windows Explorer, ela ficará na sequência certa.

Exemplo:

Pasta de Mídia\Músicas\Lady Gaga\Nome do álbum\Faixa 1.wma

— Para fotos: não é necessária qualquer estrutura específica de diretórios para as imagens, pois elas não terão informações baixadas da internet. Portanto, deixe-as organizadas da maneira que preferir, dentro do diretório de imagens.

2. Copiando os arquivos

Copiando os arquivosAgora que todos os diretórios de mídia estão organizados, copie seus arquivos de vídeo para dentro da pasta “Organizar”, a menos que você tenha a certeza de que os vídeos já estão com os nomes definidos da maneira correta. Os demais tipos de mídia devem ser colocados diretamente em suas respectivas pastas.

3. Fazendo download das informações dos arquivos
Agora é a vez do Ember Media Manager. Sua função é justamente procurar os dados dos arquivos que você possui, como capa do DVD, trailers e outros.

O XBMC possui uma ferramenta para baixar essas informações, mas o Ember Media Manager é especializado nisso, então deixaremos o XBMC responsável exclusivamente pela reprodução de mídia.

Depois de extrair o conteúdo do arquivo que você baixou, abra o executável “Ember Media Manager.exe”. Será mostrada a tela de boas-vindas, com a opção de idioma da interface em branco. Escolha “English” (já que não há outra mesmo) e clique em “Next”.

Adicionando a fonte dos arquivos.

Na tela exibida, clique no botão “Add Source”, para adicionar ao Ember Media Manager a pasta em que estão seus arquivos de mídia. No campo “Source Name”, digite um nome qualquer para sua fonte de dados. Marque a caixa do campo “Scan Recursively”, para que todas as subpastas do seu diretório de mídia sejam monitoradas.

Depois, clique no botão com as reticências, que está do lado direito do campo “Source path” e navegue até o local onde você criou sua pasta de mídia. Selecione-a e clique em "OK". Em seguida, clique em "OK" novamente e depois em “Next”.

Adicionando sua pasta de mídia ao Ember Media Manager.

Na tela seguinte, marque os tipos de conteúdo que você deseja que o Ember Media Manager procure para os arquivos, como pôsteres, folders, capas, trailers, etc. e clique em “Next”, depois em "OK". O programa deve abrir sua interface principal.

Se você tiver organizado corretamente todas as suas pastas, a interface do programa deverá mostrar cada um dos filmes como um item no painel da esquerda. Quando selecionados, os itens mostrarão no painel da direita o conteúdo disponível para eles.

Ember Media Manager

Agora é só fechar o programa e esquecer de sua existência, pois como automatizaremos as tarefas realizadas por ele, com o EventGhost, você provavelmente nunca mais precisará abrir o Ember Media Manager.

4. Renomeando e movendo arquivos

Raramente os arquivos de mídia vêm nomeados de forma que programas da categoria “Media Center” sejam capazes de entender. Pelo contrário, cada fonte diferente ou programa que você usa deve nomear o arquivo de um jeito próprio, que inclusive nem sempre é claro o suficiente para que você saiba do que se trata.

Para conferir um padrão “legível” aos seus arquivos, sem que você ou o XBMC precisem tentar decifrar o nome, vamos utilizar o TheRenamer para manter tudo com nomes em um formato único.

A instalação do TheRenamer não tem nenhum segredo. Vá clicando em “Next” até que a última tela seja exibida e depois clique em “Finish”. O programa será aberto automaticamente.

TheRenamer

O TheRenamer é capaz de renomear e mover arquivos de seriados e filmes. Em sua primeira execução, a interface deve mostrar a tela acima. Para mudar para a opção de filmes, simplesmente clique no texto “tvshows”. A tela ficará azul e o texto mudará para “movies”. Para voltar ao modo anterior, clique em “movies”.

Você deve se lembrar da pasta “Organizar”, que foi criada no começo. Esse diretório serve para que você deixe os arquivos que estiverem com o nome fora do padrão já mostrado.

Se você costuma comprar DVDs e guardá-los no PC, por exemplo, defina a pasta “Organizar”, como diretório padrão no seu programa preferido de extração de DVDs, CDs, etc.

4.1. Organizando os seriados

Na janela do TheRenamer, clique no botão “Settings”, que fica no canto superior direito. Deixe marcadas as seguintes opções:

No campo “Renamed format”, marque o item “s1e01”, para que todos os episódios dos seus seriados fiquem com esse formato de título; marque também o “Add ‘0’ for Season”; e “Use Caps (SE/X)”. Esse é o padrão, mas ele é meramente estético.

*Você pode marcar o que preferir, pois as opções de renomeação mostradas são reconhecidas pelos demais programas.

Logo abaixo há o campo “Fetch folder”, local em que definiremos onde estarão os arquivos a serem renomeados. Clique em “Browse” e localize a pasta “Organizar”, criada anteriormente dentro da sua pasta de mídia. Depois, marque a opção “Include subfolders”, para que, se houver alguma subpasta, ela também seja monitorada.

TheRenamer

No campo “TV Shows Archive”, marque a opção “Auto move after renaming” para que o programa mova os arquivos para seus respectivos diretórios, retirando-os da pasta “Organizar”. Em seguida, clique em “Browse” e localize a pasta “Séries”, dentro de seu diretório de mídia.

Na lateral direita da tela de configurações, deixe marcadas as opções “Showname”, “Season”, “Episode Titles”, “Confirmation”, “To TV Show Folder” e “To Season Folder”.

Pronto. O TheRenamer está configurado para renomear e mover os vídeos da sua pasta “Organizar” para o diretório correto. Você já pode fechar o programa.

IMPORTANTE: não usaremos o TheRenamer para renomear filmes, pois isso pode fazer com que o Ember Media Manager não consiga encontrar as informações de pôsteres, trailers, etc.

5. Automatizando tarefas

Chegou a hora de usarmos o software responsável por fazer a mágica funcionar: o EventGhost. Quando você iniciá-lo pela primeira vez, o painel da esquerda virá com diversos itens.

Trata-se apenas de um log para registro das ações realizadas pelo programa. Como esse painel não nos é útil no momento, iremos ocultá-lo.

5.1. Automatizando o TheRenamer

No canto superior direito do painel da direita, há um pequeno botão com o desenho de uma janela. Clique nele e o painel de configuração passará a ocupar a janela inteira do EventGhost.

Agora clique no botão “Add plugin” (é o sétimo, da direita para a esquerda), conforme demonstrado na imagem a seguir:

Adicionando um plugin.

Uma lista de plugins disponíveis será exibida. Role a tela para baixo até encontrar, na última pasta, o item “Directory Watcher”. Clique nele e depois em "OK".

Na janela seguinte, clique no botão com a imagem de uma pasta e localize o diretório “Organizar”. Marque a opção “Watch subdirectories also” e dê "OK".

Perceba que o plugin que acabamos de adicionar aparece no painel do EvenGhost. Agora, repita o procedimento exatamente como o parágrafo acima, mas ao invés de usar a pasta indicada, localize e adicione o diretório “Filmes”. Com ambos os plugins adicionados, sua tela do EventGhost deve ficar como na imagem:

Adicionando plugins.

Até o momento só adicionamos as configurações. Agora faremos uma macro para automatizá-las. Clique no botão “Add Macro” (é o quinto da direita para esquerda, que possui uma engrenagem como desenho).

Na próxima janela, clique no sinal de adição (+) que fica ao lado do item “System”, selecione “Start Application” e dê "OK". No campo “Executable”, clique no botão com o desenho de uma pasta, localize o diretório de instalação do TheRenamer e selecione o executável. Se você tiver instalado o programa sem alterar a pasta de destino, o caminho deve ser C:\Program Files\theRenamer\theRenamer.exe.

No campo “Command line options”, digite “-fetch” (sem aspas, não esquecendo o sinal de subtração). No campo “Window Option”, selecione a opção “Minimized”. A janela deverá ficar igual à da imagem abaixo. Clique em "OK".

configurando o EventGhost

Voltando à tela principal do EventGhost, clique com o botão direito do mouse no item que foi criado com o desenho de uma engrenagem.

No menu que aparece, clique na opção “Rename Item” e renomeie a macro para “Organizar e renomear”. A macro que acabamos de criar automatiza o trabalho do TheRenamer.

Neste ponto é interessante que você salve a árvore de configurações que criou no EventGhost. Para isso, clique no botão com o desenho de um disquete, dê um nome para o arquivo e selecione o local onde deseja salvá-lo.

5.2. Automatizando o XBMC

Clique no botão “Add plugin” e, na lista que aparece, abra a pasta “Program Control”. Selecione o item “XBMC” e dê "OK". Na janela aberta, clique em “Cancel” para que não sejam criadas ações desnecessárias para esse plugin.

Agora, selecione a macro “Organizar e renomear” e clique no botão “Add action”. Na janela exibida, abra a pasta “XBMC” e localize o item “Update Video Library” e dê "OK". Neste ponto, a janela do EventGhost deve se parecer como a imagem abaixo.

Configurando o EventGhost para o XBMC.

5.3. Automatizando o Ember Media Manager

Clique no botão “Add macro”, localize a pasta “System” e selecione o item “Start Application”. No campo “Executable”, clique no botão com o desenho de uma pasta e localize o executável do Ember Media Manager, conforme o local para onde você o extraiu.

No campo “Command line options”, digite “-newauto -all” (sem aspas, não esquecendo o sinal de subtração). A janela deverá ser parecida com a imagem abaixo. Clique em "OK".

Configurando o EventGhost para o Ember Media Manager.

Sobre a macro que você criou, clique com o botão direito do mouse e, no menu que aparece, clique em “Rename Item” e digite o nome “Dados de filmes”.

Clique com o botão direito do mouse na ação “XBMC: Update Video Library”, que está abaixo de “Organizar e renomear”, e selecione “Copy”.

Na macro “Dados de filmes”, clique com o botão direito do mouse e depois em “Paste”. Isso fará com que a ação seja repetida em ambas as macros. Neste ponto, a interface do EventGhost deve parecer com a imagem a seguir:

Configurando o EventGhost.

5.4. Finalizando

Ainda no EventGhost, selecione a macro “Organizar e renomear” e clique no botão “Add event” (é o quarto, da direita para a esquerda).

Digite o nome “DirectoryWatcher.Updated” (sem aspas), observando as letras maiúsculas. Faça o mesmo com a macro “Dados de filmes”, digitando “DirectoryWatcher2.Updated” (sem aspas) para o nome do evento.

6. Configurando o XBMC

Cansou? Então aguente só mais um pouco, pois este é o último passo. Agora vamos configurar nosso programa de gerenciamento de mídia para que ele cumpra seu papel, que é reproduzir e catalogar com sucesso os seus arquivos de mídia.

DICA: se você tiver uma impressora, imprima este trecho do tutorial para facilitar o processo. O XBMC é um centro de mídia e, por isso, é executado em tela cheia. Portanto, o passo final deste tutorial será mais bem aproveitado se você imprimi-lo.

6.1. Para filmes

Abra o XBMC e clique na opção “Videos”. Na tela seguinte, clique em “Add source”, depois em “Browse”. Navegue até a sua pasta “Filmes” e clique em "OK". Clique no botão “Set Content” e, na tela que se abre, clique na seta para baixo até que a opção “Movies” apareça.

Selecionando a fonte dos dados.

Agora você pode escolher a fonte de dados dos seus filmes. O serviço “themoviedb.org” é um ótimo recurso, então não é necessário alterá-lo. Marque a opção “Use folder names for lookups” e clique em "OK" e depois em "OK" novamente.

Em se tratando de filmes, a inserção de legenda nos vídeos é um processo que gera muitas dúvidas e dificuldades. Caso precise de ajuda nesse assunto, verifique este artigo e perceba que essa atividade não é um bicho de sete cabeças.

6.2. Para seriados

O processo para configurar o XBMC para seriados é praticamente o mesmo: na tela principal do XBMC, clique em “Videos”, depois em “Add source” e navegue até a pasta “Séries” e dê "OK". Clique no botão “Set Content” e, na tela que se abre, clique na seta para baixo até que a opção “TV Shows” apareça.

Escolha a fonte de dados dos seus seriados e clique em "OK", sem alterar qualquer outra opção. Depois, dê "OK" novamente.

6.3 Músicas e imagens

O procedimento para adição de músicas e imagens ao seu centro de mídia é similar ao realizado para os vídeos, lembrando que você deve clicar em Music > Add Source para adicionar sua pasta de músicas e emPictures > Add Source para adicionar a de imagens.

Pronto!

Seu sistema automatizado de gerenciamento de mídia está pronto para ser usado. Tudo o que você precisa fazer é deixar sempre o EvenGhost ligado quando for usar o XBMC para que ele execute as operações de atualização dos nomes, movimentação dos arquivos para as pastas corretas e efetue o download das informações adicionais.

O procedimento que ensinamos é longo, trabalhoso, mas para quem gosta de manter sua coleção de música, vídeos e imagens atualizada, o pacotão de programas que mostramos é mais do que útil, é praticamente indispensável e um ótimo economizador de tempo.

XBMC

É importante deixar bem claro que o Blog do IGOR não tem o interesse de apoiar a pirataria com o presente artigo, ou qualquer outro que ensine a realizar downloads e organizar os arquivos baixados. Todos as mídias utilizadas durante a elaboração do artigo possuem distribuição legal. Use as tecnologias disponíveis com consciência e respeito aos profissionais que trabalham com entretenimento.

Banner

Banner