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terça-feira, 27 de julho de 2010

Maglev Cobra: o trem brasileiro que flutua sobre os trilhos!

Projeto inovador prevê implantação de trens por levitação magnética com alta capacidade a um custo três vezes menor que os metrôs convencionais.


Trens flutuantes viajando a cerca de 450 km/h entre o Rio de Janeiro e São Paulo a um custo de implantação equivalente a um terço do investimento em uma linha convencional de metrô. Não, essa não é a sinopse de um novo filme de ficção científica, estamos falando de um projeto brasileiro que pode revolucionar o sistema de transportes no país.

Trata-se do Maglev Cobra, um trem movido à levitação magnética que está em fase inicial de testes na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além do baixo custo para implantação, sua manutenção pode ser até 50% mais barata e o resultado final é um veículo de transporte não poluente.

Conceito do Maglev Cobra

Fonte: Maglev Cobra

O trem brasileiro que flutua

O sistema de levitação magnética não é exatamente uma novidade. Desde a década de 60 em alguns congressos já se discutia a sua utilização prática no sistema de transportes. No entanto só no final do século passado foi possível colocar em prática os primeiros testes com a tecnologia.

Desde janeiro de 2004, uma linha com trinta quilômetros de extensão localizada na cidade chinesa de Shanghai está em operação comercial. O Magelv de Xangai utiliza tecnologia eletromagnética alemã da Transrapid, pois está desenvolvido para atingir 450 km/h. levitando com supercondutores resfriados à temperatura do nitrogênio em estado líquido (-198oC) em uma via composta de irmãs permanentes.

Nesse ponto o diferencial do projeto brasileiro é significativo. Quem explica é Engenheiro e doutor em Engenharia de Transportes Eduardo Gonçalves David. Ele é um dos inventores e titulares da patente do Maglev Cobra junto ao INPI. “Enquanto o Transrapid consome 1,7 kW/tonelada levitada o Maglev-Cobra não consome energia alguma. Se o criostato (tanque de nitrogênio) fosse um isolante perfeito o Maglev ficaria levitando eternamente”, explica.

Entretanto como não existe este isolante perfeito, há um consumo de nitrogênio que se evapora. Porém o nitrogênio em estado líquido, um subproduto da produção de oxigênio líquido usado na indústria e em hospitais é muito barato “Para UFRJ, por exemplo, custa R$ 0,79/litro - menos que um litro de água mineral”, completa Eduardo.

Segundo ele, a questão chave para decidir quanto à melhor tecnologia depende do tipo de operação que se deseja. “Para alta velocidade a levitação eletromagnética revela-se melhor. Operando a 450 km/h na eletromagnética o consumo de energia para levitar equivale a 5% do consumo total, já operando na baixa velocidade o consumo de energia para levitar poderia chegar a 50%, o que se mostra vantajoso para o sistema baseado em supercondutores resfriados à temperatura do nitrogênio em estado líquido”, afirma.

Como funciona a levitação magnética

Diversas variáveis influenciam na composição da levitação magnética e, por isso mesmo, existem diversos maneiras práticas de aplicar este conceito. A versão proposta para o trem brasileiro é a Levitação Magnética Supercondutora.

A lógica do funcionamento é bem simples. Uma placa de cerâmica supercondutora ao ser resfriada com nitrogênio líquido produz o efeito de levitação sobre um imã de neodímio - um imã feito a partir de uma composição dos elementos químicos Neodímio (Nd), Ferro (Fe) e Boro (B).

Por se tratar da tecnologia mais moderna, ainda não existe linha de teste em escala real. No Brasil foram realizados testes de bancadas com os componentes isolados. “A fase seguinte é montar o veículo e testar todos os componentes interligados, formando o sistema Maglev-Cobra, Primeiramente será uma curta linha de testes e depois uma linha interna na UFRJ para transportar 20 mil alunos diários, o que homologará o sistema”, explica David.

Menor custo e sem emissão de poluentes

Dois fatores importantes podem colaborar para que esta nova tecnologia se torne popular num futuro próximo. O primeiro deles é o baixo custo de implantação e manutenção, se comparados aos serviços tradicionais em execução na atualidade.

“Em transporte a decisão deve estar focada no bem estar do cliente: o passageiro. E o que o passageiro do transporte público quer prioritariamente? Eu acredito que: mobilidade, rapidez, conforto, segurança e baixo custo - nesta ordem”, defende Eduardo.

Pensando nisso, foi elaborado um estudo de caso para o Rio de Janeiro, no antigo Corredor T5, do Terminal Alvorada da Barra da Tijuca até ao bairro da Penha. Atualmente, na hora do “rush”, se gasta 1 hora e meia de viagem, que será reduzida para 45 minutos com o BRT expresso e apenas 20 minutos com o Maglev em via elevada.

“O custo médio operacional do sistema integrado Maglev+BRT é 50% inferior ao do custo operacional apenas do BRT. Portanto, sobra uma grande margem para amortização do investimento complementar ao BRT, com grande benefício público decorrente do maior conforto, rapidez e segurança”, conclui.

Outro fator positivo em prol do novo sistema é a preservação ambiental. O Maglev Cobra apresenta um custo energético por passageiro-quilômetro equivalente a apenas 13% do consumo médio do ônibus urbano, gerando uma economia de 87% em um item que representa cerca de 30% do custo operacional.

Os Maglevs em outros países

Embora a proposta do Brasil seja uma das mais avançadas em termos tecnológicos, o país não é único que está com projetos em desenvolvimento nesse segmento. Além do Maglev de Shanghai, que está em funcionamento desde 2004, a Alemanha e a Coréia do Sul também estão de olho neste mercado.

O país europeu é um dos mais tradicionais no assunto, não pela implantação de linhas, mas pelas experiências efetivas com levitação magnética que realiza desde a década de 80. Já na Ásia, a Coreia do Sul prevê para 2013 a inauguração de uma linha de 16 km que deve se tornar um modelo.

Maglev de Shanghai.

“A levitação eletromagnética é uma tecnologia madura e com futuro, até porque o sistema eletrônico de controle que é a parte tecnicamente mais delicada está ficando cada dia mais potente e barato”, acrescenta Eduardo.

O engenheiro defende ainda a quebra de alguns paradigmas para que nova tecnologia possa definitivamente ser colocada em prática. “Quando há quebra de paradigmas tecnológicos dificilmente as empresas do antigo setor assumem a liderança, porém lutam enquanto podem. Um retrospecto do passado demonstra bem isto: não foi a Remington nem a Olivetti que popularizaram os computadores domésticos, embora fossem líderes das maquinas datilográficas”, exemplifica.

O futuro da levitação magnética

Em filmes como Minority Report - A Nova Lei, a tecnologia de levitação magnética é empregada de forma individual, como um elemento de substituição dos automóveis de passageiros comuns. Será que um dia um aspecto ficcional como esse pode se tornar realidade?

O engenheiro Eduardo David acredita que isso não é impossível. “Eu acredito que este dia não vai demorar muito não, embora o transporte em sistema guiado seja a opção mais fácil de implantado. A eletrônica está ficando cada dia mais acessível e uma nova geração de jovens brilhantes chega continuamente ao mercado”, opina. “Quem sabe algum dos leitores não se interesse em desenvolver isso? É um bom desafio criativo e com grande apelo ambiental”, finaliza Eduardo.

Enquanto esse dia não chega, vale ficar de olho nas datas previstas para implantação e execução do Maglev Cobra. Se tudo correr bem até 2014 serão implantados 4,5km de linha operacional no campus da UFRJ, na Ilha do Fundão. Os supercondutores, o trem e os motores lineares serão fabricados no Brasil.

Para conhecer mais sobre a tecnologia vale conhecer o site oficial do Maglev Cobra. Nele há muitas informações sobre o funcionamento da tecnologia bem como um FAQ repondendo às dúvidas mais comuns dos usuários.

O que você achou desta novidade? Será que a tecnologia por levitação magnética pode revolucionar o sistema de transportes no país? Participe dando a sua opinião sobre o assunto.

Magic Trackpad, novo periférico da Apple, leva o multitoque para os computadores de mesa

Trackpads e gestos multitoques não estão mais restritos aos MacBooks. Novo acessório da Maçã permite que seus dedos se tornem um mouse até mesmo nos desktops!


Foi lançado o mais novo produto da Apple: o Magic Trackpad, acessório que nada mais é do que o famoso trackpad dos MacBooks Pro em versão wireless. O periférico, que já vinha sendo especulado na internet durante todo o primeiro semestre de 2010, foi anunciado hoje junto às atualizações de iMacs e Macs Pro.

O produto chega ao mercado com o preço de 69 dólares e oferece compatibilidade com qualquer computador Mac que apresente conectividade Bluetooth e sistema Mac OS X v10.6.4 ou mais novo.

Quem já utiliza um MacBook Pro – ou pelo menos já testou algum –, conhece a ferramenta que se utiliza do multitoque e dos gestos e abandona qualquer tipo de botão. Para aqueles que não estão familizarizados, o multitoque permite realizar comandos diferentes dependendo da quantidade de dedos que tocam o aparelho. Assim, funções que seriam possíveis somente com a utilização de outros botões ficam resumidas à utilização do trackpad e dos dedos, sem mouse ou teclado para complementar.

Multitoque

O multitouch (multitoque) com certeza veio para ficar. Além de apresentar uma agilidade incrível, ela torna desnecessária a utilização de outros botões ou do teclado em muitas situações. É uma tecnologia já bastante conhecida pelo público, principalmente graças aos smartphones – como o iPhone.

Apple Magic Trackpad

Divulgação/Apple

No caso do Magic Trackpad, a ideia é aumentar ainda mais a gama de possibilidades do multitoque. a começar pelo tamanho. O periférico traz 80% mais de superfície em relação a um trackpad normal de notebook, como os do MacBook Pro. Assim, há muito mais área para que se possa fazer todos os comandos desejados. E são vários.

Com dois dedos você executa a função de scroll, subindo e descendo em qualquer janela. Já se utilizar três, você navega pelas páginas, indo para frente e para trás. Existem muitas outras possibilidades, como a ferramenta de pinçar imagens, aumentar ou diminuir o zoom – e se o usuário quiser, pode definir funções para o aparelho, quais quer utilizar, quais não.

Apple Magic Trackpad

Divulgação/Apple

Qualquer ordem realizada é feita com muita naturalidade, pois o Magic Trackpad atende a tudo com muita suavidade, mas sem deixar a rapidez de lado. Sua velocidade é muito superior aos outros trackpads convencionais, e navegar pelo sistema fica também muito mais fácil graças ao multitoque.

Mouse sem botões

A Apple vem aplicando em todos os seus novos aparelhos o conceito do multitoque. Inclusive nos mouses, ou melhor, no Magic Mouse. Se você ainda não o conhece, ele foi lançado junto com os últimos modelos do iMac no fim de 2009. Ele não possui mais botões, ou melhor, o mouse todo é um botão e o que muda é como você o usa. Ou seja, além de wireless ele também é “buttonless”.

O Magic Mouse responde de diferentes maneiras aos movimentos realizados sobre ele. Duplos cliques, configuração de botão do menu de contexto (o famoso “botão direito do mouse”, rolagem de páginas, e muitas outras funções, além de chamar a atenção pela beleza e discrição.

Apple Magic Mouse

Divulgação/Apple

Design e wireless

Seguindo a tendência de todos os novos produtos eletrônicos, o Magic Trackpad é totalmente wireless, o que convenhamos, facilita a vida de todo mundo – ele se comunica com o computador através do Bluetooth. Assim o usuário do computador não precisa lidar com fios irritantes enroscando para todos os lados e, de quebra, conta com um alcance de até 33 pés – mais ou menos dez metros.

Como fonte de energia ele utiliza de pilhas AA, assim como a maioria dos aparelhos. O seu design combina com os últimos lançamentos da Apple: inclusive, se colocado lado a lado com o teclado wireless da empresa, ele parece uma extensão do primeiro.

Isso porque além do visual muito parecido, seu tamanho (em profundidade, não em largura) é exatamente o mesmo, com linhas suaves e aparência levemente metalizada.

iMacs turbinados

Junto com o lançamento do Magic Trackpad a Apple aproveitou e, antes do previsto deu um “upgrade” na sua linha de computadores, com os novos modelos do iMac. Todos os modelos agora vêm com processadores Intel dual-core i3 e i5, ou poderosos quad-core i5 ou i7.

Os iMacs agora também podem contar com o trackpad.

Divulgação/Apple

O wireless obviamente continua prestigiado, tanto com o teclado como em relação ao Magic Mouse. E agora os compradores têm a opção também de pedir junto um Magic Trackpad, com o adicional dos 69 dólares.

Macs Pro estão até 50% mais rápidos

A grande novidade para a linha Pro de desktops da Apple está nos 12 núcleos de potência, formados por dois processadores Intel Xeon hexa-core de 3.33GHz, disponibilizados na versão top de linha do computador.

Os três modelos pré-montados da nova geração trazem novas placas de vídeo da ATI, até 2 TB de armazenamento e processadores que vão de quatro a doze núcleos. A máquina é realmente poderosa, e o preço não fica muito atrás: o valor inicial para venda nos EUA é de 2.500 dólares para a versão mais básica – com quatro núcleos.

Mac Pro + LED Cinema Display é poder em dobro!

Divulgação/Apple

Para acompanhar o poderoso Mac Pro, a Apple sugere o também atualizado LED Cinema Display. O monitor independente vem no tamanho de 27 polegadas e com resolução de 2560x1440 pixels – cerca de 60% maior que a versão anterior do produto. O LED Cinema Display vem com uma câmera iSight, microfone para videoconferência, alto falantes e três portas USB. O valor inicial de venda é de 1000 dólares.

Pilhas recarregáveis da maçã

Pilhas recarregáveis com vida útil de até dez anos.

Divulgação/Apple

Além dos novos Macs Pro, iMacs e Magic Trackpads, a Apple começou a vender hoje seu mais novo carregador de pilhas. O acessório pode parecer desnecessário, mas vale lembrar que muitos acessórios da empresa, como o próprio Magic Trackpad, ainda fazem o uso das pilhas. O kit conta com seis pilhas recarregáveis, cuja vida útil é estimada em dez anos, e sai por 29 dólares.

Sony desenvolve tecnologia que permite a criação de Blu-rays com até 1 TB de dados

Em parceria com a Universidade de Tohoku, a empresa criou um tipo de laser azul-violeta 100 vezes mais eficiente que os atuais.


Enquanto para muitos possuir um reprodutor de discos Blu-Ray em casa não passe de um sonho distante, há bastante tempo já se fala em tecnologias capazes de tornar os discos azuis uma coisa do passado. Exemplo disso é o padrão BDXL, que ao utilizar discos com três ou quatro camadas consegue disponibilizar até 128 GB de espaço para gravação (clique aqui para ler mais sobre a tecnologia).

Porém, essa tecnologia que já impressiona por disponibilizar a capacidade de um disco rígido em um simples Blu-ray parece superada antes mesmo do lançamento. Ao menos se depender do anúncio da Sony que, junto com a Universidade de Tohoku, desenvolveu um novo laser capaz de aproveitar de forma muito mais eficiente a densidade de um disco comum.

Enquanto padrões como o BDXL aumentam o espaço disponível ao disponibilizar mais camadas ao disco (o que os torna incompatíveis com os reprodutores atuais), a Sony apostou em outra maneira de aumentar a eficiência do método de gravação. Em vez de aumentar o tamanho dos discos, a empresa decidiu aumentar a eficiência do laser utilizado.

Blu-Rays com até 1 TB de armazenamento

Assim como o laser utilizado para a gravação de um Blu-ray tradicional, a nova tecnologia utiliza um comprimento de onda de 405 nanômetros (para ter noção da escala, um nm equivale a um bilionésimo de metro). A diferença fica para a duração dos pulsos ópticos, com a duração de somente três picossegundos (um picossegundo equivale a um bilionésimo de segundo).

O novo equipamento possui uma potência de saída de até 100 watts, com frequência de até 1 gigahertz. Pode parecer pouco para quem está por dentro do assunto, mas esta capacidade de saída é cerca de cem vezes maior do que o método de gravação utilizado atualmente. Isto faz com que a capacidade de gravação seja em teoria até 20 vezes maior do que a de um Blu-ray tradicional, podendo chegar a 1TB em um disco de camada simples.

Embora existam outros métodos que já utilizam lasers de alta potência empregados principalmente em pesquisas científicas, a fonte de luz utilizada costuma ser muito grande e exige a presença de um técnico especializado para se certificar de que a operação acontece corretamente.

A Sony alega ter resolvido esse problema ao utilizar uma tecnologia que incorpora diodos semicondutores ao sistema de lasers, tornando-o mais estável e próprio para utilização em um leque muito grande de aplicações. O novo método também permite que o tamanho da fonte de luz utilizada seja drasticamente reduzido, o que pode significar leitores com dimensões menores se comparados aos atuais, por exemplo.

O novo laser semicondutor de alta potência e velocidade utiliza um método ótico não linear conhecido como “two-photon absorption” (absorção de dois fótons, em uma tradução livre), que acontece como resultado de pulsos óticos de alta intensidade.

Quando a luz é concentrada na lente durante a gravação, é criado um processo que muda propriedades químicas e termais ao redor do ponto de foco do laser, atingindo uma área menor que o diâmetro do ponto de foco da lente em si (se a explicação pareceu incompreensível, é porque realmente se trata de um processo realmente complicado).

Embora entender como o método funciona seja algo difícil e restrito aos especialistas na área, as aplicações práticas são bastante palpáveis. Esta tecnologia permite utilizar de forma muito mais eficiente a superfície de um disco, gravando dados de forma tridimensional – com a utilização de materiais que combinam elementos orgânicos e inorgânicos com propriedades adaptadas ao laser utilizado, o resultado é um espaço muito maior para a gravação de dados.

Os poucos protótipos montados até agora ocupam um espaço gigantesco e custaram em média US$ 100 mil para serem produzidos. Porém, isso tende a mudar, especialmente após a Sony ter sido bem-sucedida na gravação e leitura de dados utilizando a técnica, embora não haja nenhuma informação sobre previsões de quando a tecnologia passará a ser utilizada em escala industrial.

Novo fôlego para a mídia física

O anúncio desta nova tecnologia de gravação vai contar a tendência atual de distribuir conteúdos através dos meios digitais, e mostra que a Sony ainda está disposta a investir em meios físicos durante os próximos anos.

Embora muitos apostassem que o Blu-ray deveria representar a última geração de distribuição de mídias através de meios táteis, é inegável a atração que um disco de 1TB terá sobre os consumidores. Afinal, por mais que discos rígidos de alta capacidade sejam cada vez mais baratos, será muito mais prático ter séries completas e diversos filmes em alta definição em um pequeno disco do que ter que lidar com gerenciamento de um espaço limitado.


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