Seja, Bem Vindo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Computação ótica: o computador com a velocidade da luz!

Anunciado o laser de germânio, que pode deixar processadores muito mais rápidos e sem excesso de calor.

Pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) demonstraram o primeiro laser feito a partir de germânio, que pode definir novos rumos para a transmissão de dados através de chips de silício.

Segundo os pesquisadores, a expectativa é que este novo tipo de laser melhore as conexões elétricas convencionais. Neste artigo, você vai saber mais sobre o germânio e como ele poderá ser o grande passo de uma nova era: a computação ótica.

Germânio

O Germânio na tabela periódica.Em 1869, o químico russo Dmitri Mendeleev deduziu a existência deste elemento e suas propriedades, mas foi somente em 1942 que o químico alemão Clemens Alexander Winkler o isolou e batizou de germânio, o elemento de número atômico 32 da tabela periódica.

O germânio é um metaloide (ou seja, tem aspecto de metal, mas não age como um) rígido, lustroso e acinzentado, pertencente ao grupo do carbono e tem propriedades semelhantes aos “vizinhos de tabela periódica” estanho e silício. Trata-se de um importante semicondutor utilizado extensamente em transistores e outros dispositivos eletrônicos, também encontrado em sistemas de fibra ótica e de infravermelho.

No futuro, um computador com a velocidade da luz?

O processador de um computador “pensa” as informações e as transmite através de minúsculos circuitos elétricos. O desenvolvimento de processadores caminha a passos largos, e a tendência é que eles fiquem cada vez mais rápidos. Para acompanhá-los, os circuitos atuais precisarão de mais e mais energia. Logo, pesquisadores focam em maneiras mais práticas para enviar dados rapidamente. Uma alternativa é o uso de sistemas óticos de comunicação, como o laser.

A transmissão de dados com laser pode ser uma alternativa mais barata e eficiente aos circuitos eletrônicos atuais. Esta área é conhecida por computação fotônica e vem chamando a atenção de pesquisadores. Você pode saber mais sobre os princípios da fotônica clicando aqui.

O uso de um feixe concentrado de fóton pode ser usado para representar um bit em um número binário. Os novos materiais condutores que usam luz são menores e muito mais rápidos que transistores de silício — uma corrente elétrica atinge cerca de 10% da velocidade da luz. As pesquisas recentes unem o uso da luz com outras áreas da tecnologia. O LCD, por exemplo, altera a polarização da luz para formar as imagens.

A aparência de fibras óticas, o maior avanço da computação fotônica.Para atingir esse objetivo, é necessário que uma fonte envie uma frequência específica de luz para que o processador determine de onde a informação vem. Então essa frequência é dividida em 16 extensões, cada uma representando um dígito hexadecimal. Tem-se então a comunicação direta, sem a necessidade de converter para dígitos binários.

Um dos principais benefícios da computação fotônica é a menor quantidade de calor. A corrente elétrica de um computador gera muito calor, e a tendência é gerar ainda mais para suprir a demanda, uma vez que os componentes estão cada vez mais rápidos. Já a luz, independente da quantidade utilizada, gera quantidades insignificantes de calor.

Outra vantagem é que feixes de luz podem se cruzar, mas um não interfere no outro. Já correntes elétricas não podem se cruzar, exigindo caminhos definidos. Por esta razão, um computador óptico pode ser, além de mais rápido, menor que um computador eletrônico.

Como toda pesquisa científica, há otimismo por parte dos envolvidos, mas a aplicação prática e a disponibilidade no mercado em larga escala dependem de uma série de fatores. Engenheiros creem que essa transição aconteça em áreas especializadas uma a uma. As pesquisas atuais focam em criar componentes atuais por equivalentes ópticos, pois a criação de uma máquina totalmente óptica ainda esbarra em muitos empecilhos.

A fibra ótica é a maior conquista da computação fotônica por enquanto.A expectativa é que os computadores executem cálculos com luz e eletricidade, mas não há a ideia de substituir esta última completamente. A princípio, luz e eletricidade trabalharão em conjunto para tornar a comunicação interna de circuitos elétricos mais eficiente. O avanço mais significativo desta área de pesquisa é a fibra ótica. Aparelhos como leitores de CD, impressoras a laser e scanners utilizam tecnologia ótica, porém eles ainda recorrem a circuitos eletrônicos para funcionar.

No momento, o laser de germânio do MIT opera em um ambiente com temperatura controlada e ainda consome uma quantidade alta de energia, que espera-se ser reduzida.

Ainda levará tempo para descobrir como integrar plenamente o laser de germânio ao processo de fabricação de um chip. O computador fotônico também é algo que ainda está no papel. A partir do momento em que processadores tiverem laser interno, então esta realidade estará mais próxima.

Para os mais curiosos

Os semicondutores utilizados atualmente em lasers não se “encaixam” bem com os materiais dos processadores de silício. É necessário construí-los separadamente e então enxertá-los no chip, o que deixa o processo muito caro e demorado, praticamente inviável.

A velocidade dos processadores aumenta, assim como o calor gerado. O laser de germânio pode ser rápido sem aquecer.O germânio é um semicondutor que pode ser integrado ao processo de fabricação de chips de silício com menos dificuldades, tanto que fabricantes de semicondutores já são capazes disso. O laser de germânio, portanto, pode ser o passo definitivo para o uso de luz em circuitos de computadores.

As pesquisas com germânio não são de hoje. Em janeiro de 2008, já era apontado como o elemento capaz de integrar a velocidade de conexões ópticas com os circuitos integrados de chips de silício. Naquela época, a National Taiwan University revelou a operação de um laser de germânio em um ambiente condicionado. No entanto, esse laser não estava aplicado ao silício.

O desafio era encontrar o material ideal que pudesse ser integrado ao silício durante a fabricação do processador. De fato, lasers de silício já foram desenvolvidos, porém só podem emitir luz quando “ajudados” por outro laser, o que os tornam inutilizáveis para transferências entre chips de computador.

A Intel — gigante fabricante de processadores — já desenvolveu um laser híbrido, teoricamente mais aplicável que o modelo do MIT. No entanto, os pesquisadores de Massachusetts garantem que já desenvolveram um aparato mais viável e este será divulgado em breve.

Uma guinada nos estudos

Para compreender a importância do germânio, é necessário entender o conceito de banda de Valencia. Em física, o termo define um espaço ocupado por elétrons que se afastam de um núcleo após a aplicação de algum tipo de energia. São lacunas eletrônicas, ou seja, buracos que serão preenchidos com outro material.

Os semicondutores são divididos em dois grupos: os com lacunas diretas na banda de Valencia e os com lacunas indiretas na banda de Valencia, como germânio e silício. Simplificando tudo, lasers feitos de semicondutores funcionam da seguinte maneira: adiciona-se energia a um elétron, que então pode atingir dois estados. No primeiro, ele libera energia como um fóton e gera o laser, enquanto no segundo ele a libera de outras maneiras, como calor.

O laser poderá substituir os processadores atuais? Arte de Christine Daniloff.Um elétron energizado ocupa naturalmente o estado de menor energia que ele pode encontrar. Em materiais com lacuna direta, o estado de emissão do fóton tem menos energia que o estado posterior; em materiais com lacuna indireta, acontece exatamente o contrário. Portanto, tais elétrons tendem a não emitir o fóton em materiais de lacuna indireta. Logo, considera-se que semicondutores de lacuna indireta não são capazes de produzir laser.

Em outras palavras: os elétrons estão em um núcleo. Cutucados com energia, eles ficam em posição de repouso. Então dependem do tipo de condutor utilizado para saber o que fazer. Um condutor com lacuna direta chama os elétrons com pouca energia e os transformam em luz, mas um condutor com lacuna indireta já precisa desses elétrons com muita energia.

Por isso, materiais com lacuna indireta, até agora, eram considerados incapazes de produzir laser. Porém, mais do que a demonstração do laser, os pesquisadores acabaram com esse conceito largamente difundido. Eles conseguiram fazer com que o germânio alcance o estágio de emissão de fóton de duas maneiras.

A primeira é conhecida como “doping”, na qual átomos de outro elemento são adicionados ao cristal do semicondutor. Nesse caso, pesquisadores adicionaram fósforo ao germânio, o que permitiu que o germânio atingisse o estágio para emitir o laser.

A segunda maneira foi diminuir a diferença da quantidade de energia entre os dois estágios de energia para aumentar as chances de os elétrons emitirem fóton. Silício e germânio têm propriedades térmicas diferentes, então o aquecimento do processo de fabricação modificou a estrutura da banda de Valencia, diminuindo essa diferença de energia.

Um elétron energizado sai da banda de Valencia (verde) para a banda de condução (laranja). No caminho, ele vai ocupar o estado de menor energia que encontrar. Com um condutor de diferença indireta de lacuna, essa energia não é suficiente para emitir o laser. Os pesquisadores do MIT completaram essa diferença com fósforo adicionado ao germânio.


Quando um elétron chega à banda de condução, ele deixa um buraco na banda de Valencia. Os pesquisadores injetam pares de elétrons e buracos ao germânio. Quando os elétrons injetados encontram o estado de menor energia, eles se espalham, se realinham e emitem a energia de sobra como fóton de laser.

E você, caro leitor do Blog do Igor, quais são suas impressões sobre este anúncio? Participe, deixe seu comentário e discuta este tema intrigante sobre o futuro dos computadores.

Dicas para você conseguir mais RTs no Twitter

Um pouco mais de atenção aos seus seguidores e conteúdo interativo podem alavancar seus tweets. Veja algumas dicas neste artigo.

No Twitter, fala-se para todos e para ninguém ao mesmo tempo. Em março de 2009, um episódio do humorístico SuperNews! (exibido no site Current TV) satirizou a explosão do microblog, considerando os tweets como “gritos na escuridão esperando que alguém os ouça”.

Talvez seja por isso que os RTs (retweets, ou seja, postagens encaminhadas com créditos à fonte original) têm tanto valor na “Twittosfera”. É sempre uma sensação agradável ver que alguém se interessou por uma mensagem sua e encaminhou para outros seguidores. É como se algo seu fosse valorizado e devidamente creditado, como se seu grito fosse ouvido em meio a tantos outros.

Neste artigo, vamos dar algumas dicas para que seus tweets tenham mais chances de ganharem RTs. Claro que não há nenhuma fórmula neste sentido, um manual exato, mas alguns detalhes simples podem tornar suas postagens mais atraentes para seus seguidores.

1º - Caracteres

Uma regra para um RT é creditar as fontes das mensagens, por exemplo: “RT @nomedousuário postagem bacana para RT”. Logo, em alguns casos você deve considerar o tamanho do seu nome de usuário dentro do limite de 140 caracteres por postagem.

No entando, essa dica nem sempre é válida, uma vez que o RT oficial do Twitter desconsidera os caracteres do nome do usuário. Alguns aplicativos, como TweetDeck, permitem que o usuário escolha entre usar o RT oficial ou não.

Alguns aplicativos consideram os caracteres do nome do usuário como postagem.

2º - Cuidado com o seu cotidiano

O Twitter surgiu com a proposta de divulgar “o que você está fazendo” no momento. O interessante, porém, é que a ferramenta explodiu quando os usuários perceberam que este é o pior modelo de uso do microblog. A verdade é que os usuários não querem saber de sua vida todo tempo. Um blog é mais eficiente nesta proposta.

Logo, conheça seus seguidores e pense no que pode interessar ao maior número de usuários possível. Pense em coisas que podem acontecer a qualquer um, porém não sempre, por exemplo.

Algumas postagens não são dignas de RT, não é?

3º - Trending Topics

Assuntos “quentes” sempre rendem RTs. Seja uma eliminação do BBB ou uma emocionante rodada de futebol no fim de semana, o Twitter é conhecido e adorado pela instantaneidade, então aproveite-a. Acompanhe as listas dos TT, fique atento ao que está acontecendo no momento, pois muitos usuários usam o Twitter justamente para isso. Logo, uma notícia em primeira mão ou bem adiantada sobre um assunto em voga é altamente retwittável.

O humor é uma ótima pedida para RTs também. Se é atual e engraçado, tem muita chance de ser passado adiante. Charges e vídeos caem facilmente nas graças dos usuários. Porém, lembre-se que o burburinho dura pouco, e, para obter RT, não vale a pena investir em um tema cujo interesse está caindo. Por isso, mantenha-se atualizado.

4º - Dê RT e terás RT

Usuários participativos e que interagem com postagens ganham a simpatia de seus seguidores e, portanto, melhores olhos para seus tweets, além de mais seguidores (o que também aumenta as chances de RT).

Seguindo a corrente, quem dá RT em uma postagem boa tem boas chances de ganhar RT também.

Links são sempre ótimas pedidas para RT.

5º - Horário de pico

Sexta-feira, fim de tarde. Os usuários estão sobrecarregados do trabalho durante a semana e decidem se ligar ao Twitter para se distrair. Sexta-feira é um ótimo dia para tentar RTs, pois boa parte do público está conectada. Se você tiver paciência, estude um pouco seus seguidores para estipular um horário bom de “público”.

A ciência dos retweets

O cientista de novas mídias e marketing viral Dan Zarella decidiu estudar cientificamente os retweets para apontar quais mensagens têm maiores chances de ser encaminhadas. Ele estudou o Twitter em números para embasar a pesquisa. Veja algumas das conclusões mais curiosas sobre o estudo:

- Um número maior de seguidores aumenta as chances de RT, mas isso não é regra. Muitos “anônimos” mandam bem nos tweets e agradam em cheio seus seguidores, conseguindo sempre RTs.

A principal dica para ter RT é ser interativo.- Mais da metade dos RTs estudados tinham links, o que reforça a dica que já apontamos sobre interação. Logo, conteúdos de mídia que saem da plataforma do Twitter e levam os seguidores a outros lugares tendem ser mais atraentes.

- Muitos usuários condenam o uso de palavras como “por favor” e outros tipos de pedido para RT. No entando, o estudo de Zarella apontou que palavras como “você”, “por favor” e “retweet” estão em grande parte de mensagens retweetadas. Na contramão, palavras como “haha” e “lol” não estão em grande número dessas situações.

- Tweets negativos ou com excesso de auto-referência definitivamente não são atraentes para RT.

Para ler a pesquisa completa, acesse o site Dan Zarella e cadastre-se no RSS ou na lista de email. Assim você terá acesso completo ao estudo de 22 páginas sobre retweets.

E você, caro usuário do Blog do IGOR, sabe alguma dica para ter mensagens retweetadas? Participe, comente e ajude a deixar este artigo mais completo. Esperamos ter ajudado você. Até uma próxima.

A falsa promessa do Orkut Ouro

Já conhece o novo Orkut Ouro e a promessa de retirar todos os limites? Na verdade, ele não existe

Se você está sempre de olho no que acontece no Twitter, certamente pôde presenciar o episódio que envolvia o Orkut e era para ser engraçado, mas acabou como trágico no dia de ontem (11 de fevereiro).

O estudante de engenharia da computação pela PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Pedro Vanzella, teve a ideia de fazer uma brincadeira com o seu círculo de amigos que considerava divertida. Ele e seus colegas resolveram colocar imagens em seus álbuns que diziam ser necessário ter uma conta do “Orkut Ouro” para visualizá-las.

A imagem que prometia um novo serviço.
Fonte: reprodução

É claro que o Orkut Ouro não existe, mas a brincadeira contou até com um domínio registrado (não por Vanzella) chamado “OrkutOuro.com.br”, que mostrava quais eram as promessas da tal conta que requeria convite e um pagamento mensal.

Segundo o post do blog de Pedro Vanzella, quem tivesse o “novo recurso” poderia acessar qualquer foto, recado e vídeo de todos os usuários, por mais que estivessem bloqueados; nunca ser bloqueado; entrar em qualquer comunidade moderada; Google Maps com GPS em tempo real e vários outros benefícios.

A repercussão do caso

No início era necessário mandar um email para o estudante com o nome completo, email de cadastro no Orkut, três comunidades, dois amigos e a senha, com a solicitação de um convite.

Segundo ele, não esperava que as pessoas realmente enviassem os emails com dados e senha, mas a a movimentação acabou acontecendo. A divulgação pelo Twitter foi grande o suficiente para que a tag “#orkutouro” entrasse para o Trending Topics (assuntos mais falados) do Brasil.

Orkutouro?Orkut com mais vantagens.

Como Vanzella infringiu direitos autorais do Google por usar a marca Orkut, é possível que enfrente um processo judicial. Além disso, o fato de pedir os dados pessoais e a senha também pode ser levado à justiça. Mesmo assim, o estudante pede desculpas pelo ocorrido.

Cuidado! Não caia em golpes

Como visto, algumas pessoas acabam caindo em golpes como esses pela promessa de terem um simples benefício. Por isso, é importante verificar sempre a veracidade juntamente aos sites oficiais (no caso, o Orkut) e ver se não se trata de phishing (fraude eletrônica) ou uma brincadeira.

Publique seus vídeos na web

Todos os passos para você produzir um vídeo e publicá-lo na internet

Quer fazer o seu próprio vídeo caseiro? Então você está no lugar certo. Nesta matéria você vai aprender todos os passos da criação do vídeo, da gravação dele ao compartilhamento pela internet. Para isso, você vai precisar de:

1. Uma câmera de vídeo (pode ser uma filmadora, uma câmera digital que capture vídeos, uma webcam ou até o seu celular, desde que a resolução seja boa);
2. Um pacote de codecs;
3. Um software para editar o seu vídeo;
4. Uma conta no YouTube.

Primeiro passo: a captura de seu vídeo

Com a sua câmera, você precisará gravar todas as cenas que irá utilizar no vídeo. Depois disso, será necessário enviar o que foi capturado para o seu computador. Isso depende muito do dispositivo que você utilizou, se foi uma gravadora analógica ou uma digital.

Caso você tenha utilizado uma gravadora analógica, o processo será um pouco mais complicado. Primeiro de tudo, você precisará ter uma placa de captura em seu PC. Depois disso, você vai precisar de um software para realizar a captura dos vídeos, que normalmente vem junto com a placa de captura. No Baixaki você também encontra diversos softwares que realizam o trabalho, como o Video Ghost.

Por isso o recomendado é que você utilize uma gravadora digital, ou seja, que tenha ligação direta com o PC, seja pela porta USB ou FireWire, pois assim é possível transferir os arquivos de vídeo diretamente da câmera para o seu PC.

A maioria das câmeras fotográficas digitais (principalmente as mais novas) vêm com a função para gravar vídeos. E, normalmente, estes vídeos são salvos no formato MOV (compatível com QuickTime). Os celulares mais atuais também trazem a função para gravar vídeos com uma qualidade de captura um pouco melhor, ou seja, com pelo menos uma resolução de 320x240 pixels (ou até 640x480px). O formato dos celulares comumente é 3GP.

Devido à essa variedade muito grande de formatos, nós recomendamos que você instale algum ótimo pacote de codecs, podendo ser o K-Lite Mega Codec Pack ou o ACE Mega CoDecS Pack), por exemplo.


Segundo passo: editando o seu vídeo

Assim que você realizar a captura e transportar tudo para o seu computador, já é possível começar a editar. O formato recomendado para editar um vídeo é o AVI padrão, sem compressão alguma. Mas você também pode utilizar um arquivo que esteja em MPEG ou WMV. Caso você tenha vídeos em outros formatos, recomendamos alguns softwares que realizam a conversão dos vídeos facilmente e com eficácia: FormatFactory e Free Studio Manager.

Depois de ter todos os vídeos prontos para editar, basta abrir o seu programa de edição favorito. Há diversas alternativas gratuitas e pagas — tudo depende do nível de profissionalismo que você quer alcançar. Para edições básicas, o Windows XP e o Vista já trazem junto o Windows Movie Maker, enquanto que os Macs contam com o iMovie. Aqui iremos utilizar como exemplo o Movie Maker.

Utilizando o Movie Maker

Abra o seu MovieMaker em Iniciar > Programas. Caso você não o encontre, tente ir em Iniciar > Executar e digite moviemk. Quando o programa for aberto, você se deparará com uma interface bem simples: no lado direito a visualização do seu vídeo, embaixo o storyboard ou a linha do tempo e no meio os vídeos que você importou.

Primeiro de tudo você precisará importar os vídeos que serão utilizados na edição. No lado esquerdo da tela, clique em Importar Vídeos. Assim, todos os vídeos importados vão aparecer no meio da tela.

Abra o Windows Movie Maker e importe os vídeos.

Escolha a parte e divida.A edição de vídeos funciona basicamente com o uso de cortes. Aqui, neste caso, você usará a ferramenta chamada Dividir. Ou seja, depois de importar o vídeo, clique nele e em Play. Assim que chegar a parte em que você quer dividir o vídeo em dois, Pause e clique em Dividir. Dessa forma, você pode dividir o vídeo em várias partes e excluir os pedaços que não deseja utilizar. Normalmente você corta o começo e o final de um vídeo e utiliza apenas o meio, que contém o que você quer. Se o vídeo já está perfeito, você pode pular esta parte do corte.

Depois de realizar o corte, arraste a parte desejada do vídeo para o StoryBoard. Esse processo todo deverá ser repetido com cada vídeo (ou parte de vídeo) que você quer que apareça no resultado final. Outra maneira de visualização é a Linha do Tempo. Você pode alterar para ela clicando em StoryBoard > Linha do Tempo.

Na Linha do Tempo você verá detalhadamente a edição do vídeo dividida em partes (Vídeo, Áudio e Título). Esse tipo de visualização também permite os cortes dos vídeos que já estão inseridos arrastando o mouse das bordas para dentro.

Visualização de linha do tempo.

Para adicionar sons ao fundo, você deverá fazer o mesmo que fez com o vídeo: importá-lo, realizar o corte (se necessário) e arrastar para o vídeo. Neste caso é melhor utilizar a visualização de linha do tempo, pois basta arrastar das coleções para a parte de Áudio/Música na Linha do Tempo.

No caso das Transições, o melhor modo é o Storyboard. Para ver os diversos tipos de transição de um vídeo para o outro, basta clicar em Transições. Quer utilizá-la entre dois vídeos? Então é só arrastar a transição desejada até o meio deles. Já para adicionar efeitos, você pode clicar com o botão direito e escolher Efeitos. Diversos tipos de efeitos especiais simples podem ser adicionados sobre um clipe (não sobre todo o projeto), como cores monocromáticas, efeito de filme antigo, etc.

Adicionando trasições no vídeo.

Já os títulos são encontrados em Ferramentas > Títulos e Créditos. A princípio, há quatro opções de títulos: no início, antes do clipe selecionado, sobreposição de título no clipe e créditos ao final. Escolha qual deles você deseja utilizar e você será levado para outra tela, em que já é possível digitar o texto. Você pode personalizar a cor de fundo, do texto e a fonte desejada, clicando em Alterar a fonte e a cor do texto. Já a animação dele (como ele irá aparecer posicionado e utilizando efeitos) é definida em Alterar a animação do título.

Terminou o seu trabalho? Então salve-o em Arquivo > Salvar Projeto. Agora você já pode exportá-lo. Clique em Arquivo > Publicar Filme (ou Salvar Arquivo de Filme). Escolha o local em que irá salvar (Meu Computador), dê um nome para o arquivo, escolha o local de destino e defina qual a qualidade que será usada. Na primeira opção, Melhor Qualidade para Reprodução no Computador, você salvará com todas as características no máximo e a qualidade do vídeo ficará ótima.

Na segunda opção você escolhe para salvar com um tamanho pré-definido, como 20 MB, por exemplo. Isso influenciará muito na qualidade, que será exibida no pé da página, com a resolução e a taxa de bits (quanto mais, melhor a qualidade). Como você irá enviar para ser visualizado na internet, o recomendável é que você não exagere na quantidade de bits (em torno de 450 kbps já é bem aceitável). Seu vídeo será salvo em WMV.


Terceiro passo: enviando para o YouTube

Agora que o vídeo está pronto, você pode enviá-lo para o YouTube. Se você ainda não tem uma conta, basta clicar em Inscreva-se ou neste link aqui. Depois de fazer seu login, clique no botão Enviar, localizado no topo da tela. Quando você for direcionado para outra página, escolha um título para o vídeo no YouTube, escreva uma descrição e adicione as palavras-chave (elas são importantes para que as pessoas encontrem seu vídeo na busca).

Envie seu vídeo, com descrição e título.

Há outras opções, como de divulgação, em que você pode deixar o seu vídeo privado ou público e de data e localização, para informar em que local e dia foi feito o vídeo. Mas são totalmente opcionais. Terminando de escolher estas opções, clique em Enviar um vídeo. Agora basta procurar pelo seu arquivo de vídeo e clicar em Enviar vídeo. Aguarde o processo de envio chegar a 100% e pronto.

Quando você enviar, é possível que demore um pouco para que o seu vídeo seja aprovado e entre no ar. Mas logo que isso acontecer, você verá ele aparecer em seu canal, que é exibido clicando em seu nome no topo da tela. Dentro de seu canal estarão todos os seus vídeos. Outra maneira de ver seus vídeos é clicando em Conta > Meus vídeos.

Na página em que é exibido o seu vídeo você poderá pegar as URLs (endereços) que irão levar as outras pessoas ao seu vídeo. Há dois campos: URL (link direto para o vídeo) e Incorporar (código HTML para colar no layout de seu blog). Agora é só copiar o endereço do seu vídeo e enviar para os seus amigos!

Copie os endereços e envie para seus amigos!


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