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terça-feira, 23 de março de 2010

Google TV: os aplicativos do Android na telona da sua sala

Ainda não é oficial, mas rumores dão indícios de que a Google está trabalhando em conjunto com outras fabricantes para lançar no mercado o seu próprio aparelho de televisão.

Que a Google domina a internet, ninguém mais duvida. Gmail, Orkut, Picasa, YouTube e o buscador mais utilizado no mundo são apenas alguns dos vários serviços prestados pela empresa estadunidense fundada em 1998.

Quase 12 anos depois, a Google aparece com mais uma novidade: rumores indicam que a gigante da web pretende lançar no mercado um aparelho de televisão. Ela não estaria sozinha nessa nova empreitada, mas sim acompanhada de duas outras gigantes: a estadunidense Intel e a japonesa Sony.

Android e a web em sua sala

A notícia veio à tona após publicação do jornal The New York Times e parece que o principal objetivo do novo aparelho seria levar a web para dentro da sua telona. O sistema operacional (SO) seria o Android, SO da Google desenvolvido para aparelhos de telefone celular.

A combinação seria simples: aparelho de televisão equipada com um processador Intel Atom juntamente com um set-top box (um receptor semelhante aos de TVs por assinatura) e pronto, você teria dentro da tela a rede mundial de computadores.

Google + Intel + Sony = Google TV

Por meio da Google TV deve ser possível acessar a internet - e participar de redes sociais como o Twitter e o Picasa. E isso deve ser tão simples quanto mudar de canal. Para os parceiros envolvidos no projeto, essa é uma boa oportunidade para reposicionarem suas marcas no mercado: a Google e a Intel entrando de vez no mercado que integra TV com computador e a Sony tentando retomar sua fatia no número de vendas de televisores.

Acessórios

Os periféricos (controles remotos e alto-falantes) que comporão o Google TV devem ficar por conta da Logitech, empresa especializada no ramo e conhecida no mundo todo. Além disso, a publicação do The New York Times aponta ainda que um pequeno teclado também deve acompanhar o aparelho.

Ainda de acordo com o jornal estadunidense, as fontes da notícia solicitaram anonimato, pois a Google não comenta rumores e o projeto ainda corre em segredo. De qualquer forma, até surgirem as primeiras notícias oficiais, muita conversa ainda vai rolar e novos vazamentos devem deixar todos ainda mais curiosos para o lançamento do aparelho.

Mercado de portáteis agora na TV

Se analisarmos o que vem por aí, a Google TV pode significar um divisor de águas na comercialização de aplicativos online. O mercado de aplicativos para celulares e portáteis em geral movimenta bilhões de dólares todos os anos e é por esse caminho que deve trilhar o “triunvirato” Google-Intel-Sony com seu novo aparelho.

A distribuição digital de conteúdo parece realmente ser um ninho de ovos de ouro e exemplos não faltam. Seja na comercialização de filmes com a Saraiva Digital ou de jogos com o Steam, cada vez mais as formas de entretenimento se integram por meio da tecnologia.

É claro que ainda é muito cedo para afirmar algo, principalmente em relação ao Google TV, porém, já podemos “viajar” e pensar que comprar filmes, jogos e aplicativos pela TV é uma realidade mais próxima do que imaginamos.

Como está o seu internetês? Conheça a linguagem utilizada no mundo online

Fique por dentro da linguagem da internet. Veja onde o fenômeno está localizado, quais são as opiniões sobre o assunto e aprimore o vocabulário com alguns exemplos deste artigo.

Para aqueles que não usam a internet com muita freqüência, ver palavras como “xou xiki” escritas na tela parece algo estranho. Estamos usando a língua do xis agora? Com o tempo você vai se acostumando e percebe que, pasmem, ainda é português!

Mas como assim "vc", "tb"? E que raios é "kkk" e por que tem um rosto amarelo mostrando a língua para mim? Que falta de educação!

Muita calma nessa hora, pois o internetês veio para ficar. Esta “linguagem”, “dialeto” ou do que você preferir chamar surgiu no meio online para acelerar a comunicação entre usuários. É utilizada principalEscrever com rapidez é o objetivo do internetêsmente em salas de bate-papos e sites de relacionamento, e difundida em todas as idades, mas principalmente entre os adolescentes.

Afinal, na internet, em se tratando de tempo, menos é mais. Quanto mais fácil for para digitar mais aproveitamento você terá da agilidade que o mundo online proporciona. Ou seja, mais rápido vc poderá responder aquele comentário do seu amigo sobre a gatinha do dia anterior.

Não, ñ ou naum?

Pois é, então a ideia é adaptar as palavras de forma que fique mais fácil de escrever? OK. Mas por que raios alguém aumenta uma palavra como “não”, escrevendo com uma letra a mais, “naum”? E porque “é” fica “eh”?

Simples, porque assim não é preciso colocar acento. O acento está em diferentes locais de acordo com cada teclado, além de ser necessário pressionar dois botões em muitos acentos.

Por isso, transformar em uma palavra sem acento fica muito mais rápido, fácil e tranquilo de escrever. Exatamente a lógica do internetês. Isso acontece também na criação de palavras novas, conforme veremos mai s à frente.

SmileÉ possível ainda resumir informações através dos emoticons, que nada mais são do que rostos que demonstram as mais diversas expressões que sentimos. Caso queira saber mais sobre esse tipo de escrita, passe por aqui.

E assim, de uma forma quase instantânea, palavras são abreviadas, verbos são criados e muitas, mas muitas opiniões são discutidas a respeito disso.

Escrita formal X internetês

O debate mais importante das línguas está ligado à educação de jovens que são expostos a esse tipo de linguagem regularmente. Para alguns, o aprendizado é afetado por isso, uma vez q aprendemos a língua através da repetição. Com o uso corrente de palavras escritas de forma “errada”, o jovem irá aprender a escrever errado também.

Já outros afirmam que o internetês é uma evolução no uso da linguagem. NósInternetês na sala de aulanão usamos mais muitas das expressões e construções gramaticais do século XVI, afinal, o português muda e evolui. A internet e a linguagem utilizada ali nada mais seriam do que um próximo passo nesta evolução.

Como o internetês não vai embora tão cedo, uma solução para a influência da linguagem de internet é incluir o assunto dentro da sala de aula. Para isso, é necessário que professores também estejam antenados na nova mania. Sem preconceitos.

Internet e inclusão digital

Cada vez mais a internet está sendo utilizada como um meio de informação. Não apenas para conhecer pessoas, mas tb para adquirir conhecimento. Além disso, é possível perceber que existem cada vez mais pessoas iniciando o acesso a este nova mídia.

O internetês está concentrado em um local específico de uso, e só é conhecido por aqueles que freqüentam este espaço. Quanto mais pessoas têm acesso à internet, mais este “dialeto moderno” se difunde.

Agora, se você é um desses que acabaram de iniciar a jornada internética e está perdido na linguagem online, seus problemas acabaram! Vamos dar uma olhada em algumas expressões mais usadas.

Vamos aprender internetês!

Vc quer tuitar? Eu axo q seria legal p ixcrever sobre a vida!

Não entendeu muita coisa dessa frase? Vamos à tradução: “Vc” é a abreviação de “você”, utilizada para acelerar a comunicação. Isso acontece com as letras “p”, que é a abreviação de “para” e “q”, abreviação de “que”.

“Tuitar” significa “escrever no Twitter”, o miniblog que é a sensação do momento. Ao invés de usar a frase “Postar no Twitter” ou algo que o valha, muito mais fácil é criar um verbo para esse propósito, utilizando as regras da gramática (veja que tuitar já está no português e pode ser conjugado, afinal “Eu Tuito, tu tuitas, ele tuita e todos nós tuitamos juntos!”)

As expressões “axo e ixcrever” são também internetês, mas de um tipo diferente. O Miguxês é uma forma de expressão que “imita” a fala de uma criança, considerada meiga ou divertida. É utilizada mais frequentemente por meninas adolescentes, e é a linguagem que mais cria controvérsias em sites, pois é a que mais cria interferências na leitura.

Outras exemplos do internetês:

Tabela com as abreviações mais usadas no internetês

Abreviações na língua inglesa

Em menor escala utilizamos também abreviações importadas da língua inglesa, que servem para a mesma coisa das abreviações do português, ou seja, facilitar e diminuir o tempo.

Fica muito mais fácil escrever LOL do que laughing out loud (ou rindo muito, rindo alto). Aliás, quantas pessoas estão de fato LOL quando escrevem isso, hein?

E então? Será que é prejudicial?

Aprender a usar cada tipo de escrita para cada situaçãoO certo e errado não existem quando estamos falando de língua portuguesa. Pelo simples fato que o que importa é o contexto no qual estamos inseridos. Escrever na internet com o estilo da “Ilíada” não funciona. Da mesma forma que não se deve IxCrEveR aXiM na prova de português ou no currículo, pois é nota baixa e desemprego na certa!

Da mesma forma que se o internetês prejudicar a compreensão das frases não deve ser usado. Caso a interferência seja maciça, o texto fica difícil de ser lido e prejudica a coisa mais importante: o entendimento. Como já disse Stanistaw Ponte Preta: “quem gosta de doce-de-coco sabe a importância de um circunflexo”.

Com isso queremos dizer que não defendemos o internetês em todas as ocasiões. Há hora e lugar para usá-lo e, se aproveitado de forma correta, facilita bastante a agilidade das conversas.

É necessário que os jovens tenham uma educação também formal, e saibam escrever de acordo com as normas. Porém, não é nada ruim saber que o internetês existe, e que veio para ficar. Só fique de olho par usá-lo no momento certo!

Aliás, se você passou sem perceber por algumas abreviações que colocamos de propósito durante o texto (além dos exemplos), você já está totalmente imerso no internetês. Caso tenha percebido a nossa malandragem, você ainda não está totalmente contaminado!

Continue praticando seu internetês! Aproveite e dê sua opinião sobre a linguagem da internet e compartilhe conosco expressões que você usa para facilitar a vida online.

Microsoft revela Internet Explorer 9

Após especulações e ansiedade de desenvolvedores e designers para web durante a conferência MIX10, a Microsoft lança a nova versão para seu navegador.

Na tarde do dia 16 de março de 2010, durante a conferência MIX10 - evento voltado para webdesigners e desenvolvedores de sites - realizado em Las Vegas nos EUA, a Microsoft anunciou oficialmente o lançamento do Internet Explorer 9.

A expectativa para conhecer as novidades que o navegador apresentaria veio acompanhada por inúmeras especulações. A divulgação do browser mostrou-se bem esclarecedora quanto às suas inovações, focadas em facilitar a programação de aplicativos para a internet.

Gosta de manter-se antenado com as novidades da web? Procura novas maneiras de desenvolver sites e aplicativos para internet? Acompanhe neste artigo tudo o que a equipe do Blog do Igor percebeu neste lançamento.

O novo mundo da web

Segundo um dos desenvolvedores da Microsoft, o que está mudando na web não é a tecnologia em si, mas o modo como suas funcionalidades estão sendo utilizadas.

A web é uma fantástica ferramenta de interaçãoA internet tem oferecido aos usuários fantásticos meios de comunicação, interação e negócios. Sua estrutura já apresentou qualidades surpreendentes, a revolução para essa ferramenta a partir de agora é encontrar novos caminhos dentro dessa plataforma consolidada.

Um fato que pode impressionar a muitos, indo ao encontro da tradicional conduta protecionista da empresa, é a adoção do protocolo OData (Open Data Protocol) como forma de trabalho do navegador, o que representa a intenção da multinacional em compartilhamento de dados.

Correm boatos de que ela teria proposto que sua maior concorrente, a Google, adotasse esse mesmo protocolo como uma forma de padronização. Fato que seria de muita utilidade para os usuários, pois facilitaria a troca de informações entre aplicativos.

Entretanto, até o momento nada sobre o possível “relacionamento” foi confirmado. Muito pelo contrário, a Google também se mostrou aberta a uma parceria para o uso de seu próprio protocolo, o GData (Google Data Protocol).

As novidades do IE9

Pode-se perceber durante a divulgação do IE9 que a Microsoft focou seu desenvolvimento para a difusão de API’s (Application Programming Interface) na web. Não entendeu? Isso significa que a intenção do browser é facilitar os aplicativos a usufruirem dos serviços de softwares já construídos, como os plugins de email, redes sociais e outros que implementamos em nossos navegadores.

A tendência da navegação em nuvensOs API’s também têm forte relação com a tecnologia denominada cloud computing, ou computação em nuvens - a qual tem sido amplamente discutida por especialistas e entusiastas da área de tecnologia -, pois é uma forma de cooperar com a elaboração de aplicativos que possibilitem ao usuário trabalhar em softwares sem ter que instalá-los.

Aplicações no que tange o Natural User Interface (NUI) também foram motivo de atenção da organização desenvolvedora. Esse contexto deve ter grande utilidade para os designers, pois possibilita a criação de programas que funcionam com a interação humana.

Não ligou o nome da tecnologia com algo conhecido? Pense em qualquer aparelho que possua multitouch ou lembre-se, no filme Minority Report, de quando Tom Cruise manipula as informações e vídeos em uma tela em que ele estaria utilizando um aplicativo baseado em NUI.

Durante a apresentação, um dos desenvolvedores fez uma demonstração de um software com o qual o designer consegue escolher as ferramentas, definir especificidade de cores, apagar mudanças, borrar imagens e muito mais com simples movimentos de seus dedos ou com uma caneta projetada para esse fim. É interatividade ao extremo!

Outro ponto que teve grande repercussão durante o lançamento do Internet Explorer 9 foi o aprimoramento do Projeto Dallas. Ele é um serviço do Windows Azure que basicamente procura e gerencia dados na web, possibilitando que desenvolvedores coletem informações e conteúdo, como imagens, reportagens e propagandas. De acordo com a Microsoft, essa ferramenta é uma excelente maneira de faturar com seu site.

A adoção do OData nos remete a outro grande alvoroço na divulgação do IE9, a flexibilidade de desenvolvimento para outros navegadores e celulares, por exemplo o iPhone e aparelhos com Windows Mobile. Aparentemente, a Microsoft quer liderar o mercado de desenvolvimento e design de aplicativos para web sem se preocupar com qualquer que seja a plataforma.

O que se espera do browser

Mas em uma visão geral, o que se deve esperar com a nova versão do Internet Explorer 9? As novidades apresentadas mudam alguma coisa para o usuário comum? Muita informação normalmente gera muitas dúvidas, não é? O Blog do IGOR desvenda algumas delas para você:

A interatividade deve ser um dos pontos fortes do IE9A princípio, o evento deu a perceber que o navegador teve grande evolução para os desenvolvedores e designers de sites. O suporte para HTML5, CSS3, XML, entre outras linguagens de programação, garante o avanço na criação de API’s e, em breve, ampla colaboração com a computação em nuvens.

Por sua vez, os designers ganham em interatividade e dinâmica de trabalho com o suporte do browser para a tecnologia Natural User Interface, a qual possibilita que programas funcionem a partir de toques na tela.

As discussões após o término da apresentação apontam que o grande diferencial desta versão do navegador é a combinação de sensibilidade motora, cognitiva, social e até mesmo emocional em interfaces digitais.

Levando em consideração tudo o que foi demonstrado pela Microsoft, o usuário comum pode esperar aplicativos que terão muita interação com o browser e outros softwares. Dessa forma, abre-se um leque de possibilidade e alternativas de serviços na web, provavelmente, relacionadas ao cloud computing. Caso você possua um site, o aprimoramento na captação e no gerenciamento de conteúdo na internet deve se tornar uma atividade com maior rentabilidade.

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