Seja, Bem Vindo.

domingo, 13 de junho de 2010

Wearable Absence: você pode ser lembrando por muitas gerações

Um projeto totalmente inusitado pretende intensificar a emoção das pessoas através de uma roupa que grava determinadas memórias e emoções para reprodução futura.

O homem tem encontrando soluções para diversos problemas, contudo alguns nunca terão uma resolução. A morte é o principal obstáculo para a humanidade, que desde os tempos mais primórdios vem buscando um meio viver eternamente.

No entanto, existem cientistas que têm os pés no chão e por isso não tentam impedir a morte, mas focam suas pesquisas e projetos na longevidade da memória das pessoas. Atualmente só lembramos-nos de seres ausentes através de fotos, vídeos e de nosso próprio cérebro. Todavia, algumas cientistas pretendem mudar isso e aumentar as emoções dos seres viventes.

Conheça o projeto

Janis Jefferies, Barbara Layne e Miguel Andres-Clavera são os diretores criativos que originaram um dos mais inusitados projetos de todos os tempos: uma roupa capaz de coletar dados diversos que contêm informações sobre emoções, ações e até atividades involuntárias da pessoa — como o ritmo dos batimentos do coração, a respiração e temperatura do corpo.

Tais dados são coletados através de sensores diversos espalhados em uma jaqueta altamente tecnológica, capaz de transmitir as informações para um dispositivo móvel (como um celular), graças à tecnologia sem fio embutida na roupa. Veja como funciona: uma quantidade imensurável de informações é coletada de uma pessoa qualquer durante um longo período. Depois que essa pessoa morre, suas memórias ficam guardadas num banco de dados.

Dados acessíveis através do celular

Um parente ou amigo da pessoa pode então adquirir uma jaqueta do mesmo tipo e utilizar a tecnologia de maneira inversa: para receber as “memórias” da pessoa ausente. Como se não bastasse essa ideia totalmente inovadora, a jaqueta pode analisar o estado emocional da pessoa que está utilizando a roupa e caso ela se sinta aflita, recebe memórias específicas para alterar suas emoções.

Mas que maluquice é essa?

Você tem acompanhado a série de filmes Harry Potter? Quem assistiu ao último filme deve lembrar-se muito bem da cena em que o menino bruxo tem acesso às memórias do personagem do mal e pode visualizá-las num recipiente mágico. A jaqueta Wearable Absence seria algo parecido, mas com a diferença de que você necessita de tecnologia em vez de magia.

Obviamente, a jaqueta não grava tudo o que você pensou em sua vida, até porque ela não é programada para analisar as memórias do cérebro da pessoa. No entanto, analisar a complexidade dessa tecnologia é bem interessante, visto que ela consegue aliar atividades reais ao mundo dos bits.

O ser ausente deixa as mensagens

A caixa postal dos celulares e dos telefones residenciais foi uma invenção bem interessante. Agora imagine se fosse possível ouvir a voz de um parente querido que já se foi. Essa função tem sido desenvolvida pela equipe da Wearable Absence e deve funcionar sem muitas complicações, visto que a jaqueta terá funções especiais para gravar a voz do usuário inicial e transmitir tais recados em momentos apropriados para o usuário posterior.

Tudo é gravado na jaqueta

Como assim? Por se tratar de um equipamento com tecnologia de última geração, a Wearable Absence consegue receber instruções de uma pessoa, que serão ativadas de acordo com a necessidade.

Por exemplo: se o seu avô tivesse usado uma jaqueta dessas e tivesse gravado uma mensagem para lhe dizer quando você entrasse numa universidade, mas ele não teve tal oportunidade, a jaqueta que você usar poderá receber essa memória e transmiti-la no momento exato.

Relembre com imagens e vídeos

Tudo bem, essa tecnologia nós já temos e podemos ver fotos e vídeos quando quisermos, contudo é muito improvável que você possua uma jaqueta que reproduz fotos e vídeos. A Wearable Absence deve ser a primeira roupa tecnológica dotada de uma série de LEDs unificados, capazes de transmitir textos, imagens e vídeos.

Mensagens, imagens e muito mais na matriz de LEDs

Novamente entra o fator da praticidade, pois a Wearable Absence será tão inteligente que reproduzirá o conteúdo captado automaticamente. Ou seja, além de relembrar a voz, você pode ver sempre que quiser a pessoa amada.

Memórias não devem ser eternizadas

O objetivo principal da Wearable Absence é justamente proporcionar uma vida melhor para quem ainda está vivo. Talvez aí esteja o principal motivo pelo qual a jaqueta não grava tudo o que passa pelo cérebro da pessoa. Seria muito complicado criar um filtro inteligente para selecionar o que realmente importa e também seria desnecessário um amigo ou parente saber que você adorava ler revistas no banheiro. Ou será que isso seria legal?

Enfim, independente de quais memórias a roupa vai gravar, nota-se que a funcionalidade do dispositivo é interessante. Não há divulgações quanto a preços ou disponibilidade do produto, sendo que é provável que ele nem seja comercializado.

Você compraria essa jaqueta? Seria interessante a transferência de emoções e memórias para outras pessoas ou não serviria de nada tal funcionalidade? Construa um Blog do Igor ainda melhor com sua opinião.

UniCab: solução sustentável para os taxis do futuro

Nova Iorque terá sua frota de taxis renovada e modernizada, com veículos movidos à energia solar.

O planeta está desesperadamente pedindo que soluções que economizem recursos naturais sejam criadas. O grau de poluição lançado na atmosfera é um dos fatores que mais preocupa pessoas e organizações comprometidas com a sustentabilidade do planeta e pesquisa dessas soluções.

Em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a Comissão de Taxis e Limusines (TLC), em uma conferência que reuniu 77 representantes de empresas interessadas, lançou um desafio para quem tiver coragem de aceitar: criar o projeto para uma nova frota de taxis para substituir a atual, que precisa urgentemente de modernização.

Quem nunca viu imagens dos típicos taxis amarelos da maior cidade e maior centro de negócios do mundo? Por mais que nunca tenha visitado Nova Iorque ou mesmo viajado para o exterior, você certamente já deve ter visto um dos amarelinhos em filmes ou desenhos animados.

Pois bem, a ideia da Comissão de Taxis e Limusines é atualizar essa frota e trazer novos veículos, proporcionando mais conforto, segurança e, principalmente, um transporte mais limpo e com mínimo impacto ambiental enquanto estiver em operação, e mesmo depois do término de sua vida útil.

Projeto inovador

Uma das iniciativas que respondeu ao desafio da Comissão se autodenomina “The Taxi of Tomorrow” ou “O Taxi do Amanhã”. Trata-se de um novo veículo, movido à eletricidade captada através de painéis solares instalados no teto do taxi.

O design tem linhas modernas, mantendo o amarelo padrão dos taxis nova-iorquinos e a identidade da cidade, que é um dos requisitos estabelecidos pela TLC e cumpridos pelos desenvolvedores do projeto.

UniCab

Observando as imagens, é possível notar que as rodas do carro ficam em suas extremidades, o que aumenta o espaço interno e otimiza sua utilização, principalmente por pessoas com qualquer tipo de deficiência física.

Além do banco do motorista, o taxi possui quatro lugares na parte traseira e mais um ao lado do motorista. Tudo isso com o conforto, segurança e pelo preço que normal de uma corrida.

A cidade de Nova Iorque possui também uma identidade visual, que é valorizada pelo design do carro: o teto pode se abrir para que os passageiros tenham uma experiência visual rica e aproveitem toda a paisagem e arquitetura da cidade.

Outra característica interessante do novo veículo é o sistema de informações externo, que mostra nas janelas do carro o destino ao qual ele se dirige e a quantidade de ocupantes.

Ou seja, se você precisa de um taxi para a mesma localidade, é possível compartilhar a corrida com outros passageiros, resultando em um melhor aproveitamento da frota e o desafogamento do trânsito da cidade, que é mundialmente conhecido como caótico.

UniCab

Apesar de diversas empresas terem demonstrado interesse em desenvolver o projeto do novo táxi para Nova Iorque, o UniCab, que possui esse nome como forma de aplicar o conceito “universal” ao veículo, representando a versatilidade e a possibilidade de atender as necessidades de todo tipo de passageiro.

E aí? Você pegaria carona em um táxi assim?

A tecnologia dos super-heróis: Homem de Ferro

Confira uma seleção das melhores tecnologias colocadas nos filmes do Homem de Ferro e saiba o quão próximas estão de tornarem-se reais.

Tony Stark chegou aos cinemas pela segunda vez há algumas semanas, mas nos quadrinhos ele já existe há décadas. Uma coisa nunca mudou: o herói sempre foi um grande esbanjador. Recursos financeiros nunca faltam para que ele consiga montar seus equipamentos mais tecnológicos e, ao que parece para os mortais, impossíveis.

Mas será que toda aquela tecnologia colocada nas inúmeras armaduras, nos equipamentos, dispositivos e armamentos utilizados pelo Homem de Ferro são apenas imaginários? Isso sem falar em tudo o que é utilizado pelos inimigos para tentar derrotá-lo. São muitos os equipamentos que surgem na imaginação dos criadores das histórias.

Homem de Ferro, o herói metálico

Créditos da imagem: Paramount

Confira neste artigo elaborado pelo Blog do Igor uma série de tecnologias que aparecem nos filmes e nas histórias de Anthony Edward Stark. Saiba também o quão próximas elas estão de tornarem-se reais e quais já podem ser colocadas em prática por pessoas que, assim como o Homem de Ferro, possuem dinheiro suficiente para isso.

Armaduras de Ferro

Quem é que não ficou louco de vontade de possuir uma armadura poderosa ao ver os primeiros protótipos construídos por Tony Stark? Trata-se de armas integradas aos braços, jatos propulsores nas pernas e canhões de prótons que podem ser acessados para derrotar as monstruosas forças do mal.

As várias armaduras do Homem de Ferro

Créditos da imagem: Paramount

A verdade é decepcionante nesse ponto. Não há tecnologia suficiente (nem previsão para isso em um futuro próximo) para a construção de uma armadura grande, pesada e resistente que permita a mobilidade e o armazenamento dos recursos existentes nas Mark (Armaduras do Homem de Ferro).

É claro que o mundo não está completamente parado em relação a isso. Os exoesqueletos mecânicos são as tecnologias reais mais próximas de uma armadura Mark. Hoje eles podem aumentar a força física dos seres humanos em aproximadamente cinco vezes, mas ainda demandam muita bateria e não dão a mobilidade necessária para combates corpo a corpo.

Armas integradas

Exoesqueletos podem carregar armas pesadas, como metralhadoras e fuzis, sem problemas, visto que suportam grandes pesos com facilidade. Isso ainda está muito longe de armas de disparo hiper-rápido como as metralhadoras das indústrias Stark acopladas às armaduras, mas é fato que a possibilidade não está tão longe quanto muitos imaginam.

Metralhadoras integradas às armaduras

Créditos da imagem: Paramount

Os principais problemas dessas armas estão na dificuldade de serem criados mecanismos de controle que permitam os disparos e a movimentação do exoesqueleto sem interferências, assim como algo que não potencialize o risco de erro humano, muito comum em situações de estresse alto, como o causado pela situação de combate.

O que já existe há algum tempo e é muito utilizado pelas armas de Tony Stark são as miras automáticas. Miras de infravermelho são utilizadas para disparos noturnos até hoje, e já existem também armas com rastreamento de calor e mísseis com alvo computadorizado ou controle remoto.

Canhões de plasma

Das mãos do Homem de Ferro, além dos jatos propulsores, também saem disparos de um canhão de plasma integrado. Esses canhões permitem virtuosos ataques contra os inimigos que ousam interferir no caminho de Tony Stark ou de qualquer um que esteja próximo a ele.

Canhões de plasma das mãos da armadura

Créditos da imagem: Paramount

Hoje, pesquisadores militares buscam formas de conseguir colocar tecnologias baseadas em plasma bélico em prática. Também são estudados projetos que consigam transformar o plasma em energia para mover motores com maior aproveitamento.

Jatos propulsores

Nas pernas e mãos da armadura de Tony Stark existem alguns jatos propulsores que, utilizando energia gerada pelo reator ARC, podem movê-lo para onde ele quiser em velocidades absurdas. O controle computadorizado permite também que Tony faça manobras muito ágeis rapidamente, mesmo no ar.

Jatos propulsores funcionam como jetpacks supersônicos

Créditos da imagem: Paramount

Se há alguma tecnologia semelhante a essa na atualidade, ela está nos jetpacks. As “mochilas voadoras” fazem com que seus pilotos se desloquem no ar, mas ainda por poucos metros, pois a fonte de combustíveis é muito limitada. Além disso, o controle não é muito seguro ainda, o que pode causar acidentes graves se o piloto tiver alguns segundos de descuido.

Reator particular

Para manter a energia responsável pela alimentação das armaduras do Homem de Ferro, Tony Stark criou um dispositivo que realiza fusões a frio. É o famoso reator ARC que fica no peito do herói metálico e origina todo o poder utilizado por ele para enfrentar os inimigos e também para voar pelos céus com os jatos propulsores.

Reator ARC particular de Anthony Edward Stark

Créditos da imagem: Paramount

Se você está pensando em construir um reator atômico e colocá-lo no seu peito para virar um super-herói, ainda é cedo demais. A fusão fria utilizada pelo elemento paládio ainda não é muito segura e a energia liberada por ela poderia causar explosões enormes em qualquer lugar que fosse utilizada.

Outro ponto que afasta os humanos reais do reator ARC é a questão legislativa. Para se fazer experimentos com fusão de elementos químicos é necessário possuir laboratórios preparados para isso. Tony Stark faz suas experiências em locais inapropriados, que nem mesmo possuem temperaturas que possibilitam estabilizações emergenciais.

Jarvis

Nas histórias em quadrinho, Jarvis é um mordomo e conselheiro de Tony Stark (muito parecido com Alfred de Bruce Wayne), mas nos cinemas ele ganhou formas eletrônicas para ser o computador pessoal do protagonista. Possuindo uma inteligência artificial incrível, Jarvis pode até mesmo raciocinar independentemente dos comandos de seu dono.

Jarvis é o melhor amigo virtual de Tony Stark

Créditos da imagem: Paramount / Curious Lee (Flickr)

Casas com modernos sistemas de controle remoto para vários ambientes, daqueles que são utilizados para acender lareiras, ligar televisão, modificar as luzes e controlar o sistema de som, por exemplo, são os modelos reais mais próximos do “mordomo”. Já estão sendo vistos os primeiros passos de um gigante computador como Jarvis, a diferença é que neles não há inteligência artificial.

Ainda não existe uma máquina capaz de raciocinar completamente sozinha e ainda interferir na dinâmica de quem está à sua volta, como faz Jarvis. O que já existe são robôs que interagem com pessoas e desempenham funções humanas, ainda muito limitadamente. Até que um ser cibernético similar ao melhor amigo de Tony Stark seja desenvolvido ainda vão muitas décadas de pesquisa.

Criação de novos elementos

Após ser infectado pelo próprio reator, Tony Stark precisa desenvolver um elemento que não seja nocivo à saúde. Com a ajuda de Jarvis, ele consegue realizar o processo com o auxílio de um aparelho similar a um acelerador de partículas. Por utilizar materiais instáveis, ele acaba destruindo parte de sua mansão.

O LHC (acelerador de partículas) permite a fusão de algumas moléculas que não podem ser fundidas em condições ambientes, mesmo assim ainda há muita coisa que se limita à teoria devido à instabilidade dos elementos e a incerteza dos resultados que são gerados por isso.

O capacete

No capacete de Tony Stark, uma série de informações são colocadas à disposição, sendo projetadas diretamente no visor do herói. Esses dados dão dicas de distância dos inimigos e outros elementos, velocidade de voo, altura e vários outros dados de suma importância para o desempenho do heroísmo.

Head-up display aplicado em carros

Se você pensa que isso nunca será possível, precisa imaginar o mundo fora de um capacete, nos para-brisas dos carros. Com a tecnologia atual, vários conceitos de carros já começam a ser criados com o sistema HUD (Head-up Display), o mesmo utilizado em aviões, para colocar no vidro informações que antes eram disponibilizadas no painel.

Realidade aumentada

Em muitas cenas do laboratório secreto de Tony Stark, o herói aparece experimentando pedaços virtuais da armadura com o auxílio de hologramas táteis. Esse recurso permite que ele faça ajustes em tamanho, potência e design da armadura sem que seja necessário criar o material fisicamente.

Por mais que a holografia tátil esteja longe da realidade atual, já é possível utilizar aí mesmo no seu computador um recurso que o Homem de Ferro usa. Trata-se da realidade aumentada, tecnologia que surgiu há pouco e já permite que os usuários interajam com os computadores sem muita dificuldade.

Realidade aumentada do Homem de Ferro

No caso do Homem de Ferro, você pode experimentar o capacete dele, apenas utilizando uma webcam. Acesseeste link e veja como ficaria com o elmo. Ainda não é nada parecido com experimentar realmente as peças da armadura, mas é o que está disponível na atualidade.

Considerações finais

O B selecionou algumas das principais tecnologias que Tony Stark utiliza nos dois filmes mais recentes de sua história. Alguns deles já rastejam em direção à realidade, outros ainda não passam de sonhos para os fãs espalhados por todo o mundo.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre o Homem de Ferro e as possibilidades de aplicação de suas tecnologias à vida real, deixe um comentário contando de quais recursos de Tony Stark que você mais sente falta na sua vida. Você acha que em um futuro próximo será possível construir ou comprar sua própria armadura de ferro?

Firefox versus Opera

Colocamos no mesmo ringue dois dos navegadores mais populares do mercado. Conheça suas características e ajude a definir o vencedor desta concorrida batalha.

Quando o assunto é a navegar pela internet, a maioria das pessoas simplesmente não está nem aí para o navegador que utiliza – o que explica situações como a do Internet Explorer 6, que até há pouco tempo permanecia como uma das opções mais utilizadas, mesmo possuindo falhas de segurança e lentidão evidentes.

Mas quem se preocupa com a saúde do computador e não pode perder tempo esperando horas até que um site simples carregue é muito mais exigente. Apesar de a Microsoft continuar seu domínio no mundo dos navegadores, concorrentes de peso como Firefox, Opera e mais recentemente o Google Chrome conquistam cada vez mais usuários.

Como é tradição da série Versus, colocamos ao lado dois navegadores bastante populares conhecidos pelos fãs dedicados: no canto azul, pesando 8,23 MB e usando um calção com o símbolo da raposa temos a versão 3.63 do Mozilla Firefox.

O competidor localizado no canto vermelho é o Opera 10.53, com um calção enfeitado com um “O” discreto e pesando 11,9 MB. Os dois já estão no ringue, portanto faça suas apostas que a luta vai começar.

A competição não é feita através de socos nem meramente com dados técnicos – são os torcedores de cada lado que definem as forças e fraquezas de cada navegador. Portanto, damos as palavras aos fanboys e que se inicie a luta!

Round 1: interface

Ao abrir os dois navegadores pela primeira vez, a sensação é de que os dois competidores são muito semelhantes. Quem só se preocupa em entrar nos seus endereços favoritos e checar mensagens de email não vai sentir nenhuma diferença.

Ao contrário do Firefox, que mostra uma lista de favoritos logo abaixo da Barra de endereços, o Opera optou por um visual mais discreto. Somente a Barra de endereços é exibida, e para acessar outras funções basta clicar no botão localizado no canto esquerdo da tela.

Uma barra lateral permite o acesso fácil a funções como a lista de favoritos (chamados aqui de marcadores), histórico de navegação e downloads. E o melhor, basta um clique para ocultá-la e dar destaque ao site acessado.

No Firefox é muito mais fácil acessar sites, e a lista de favoritos não prejudica em nada a visualização dos sites. Além disso, é muito mais prático exibir todas as opções de uma só vez do que ter que ficar clicando em um botãozinho.

Isso sem contar que, quando o assunto é personalização, o Firefox é imbatível. Mesmo que o Opera conte com várias opções de skins, o navegador da raposa tem o Personas integrado, o que garante milhares de visuais diferentes.

Round 2: características

Quando as características básicas de navegação entram em jogo, os dois competidores se mostram iguais. Tanto Firefox quanto Opera contam com um sistema de endereços inteligente, que fornece sugestões conforme o usuário digita palavras no teclado.

Ambos dispensam o acesso a sites de busca: caso a palavra digitada não corresponda a nenhum endereço, automaticamente se abre uma janela de busca com os termos inseridos. O Firefox leva vantagem nesse quesito por estar mais integrado com serviços nacionais, enquanto o foco do Opera são sites norte-americanos.

O que diferencia o Opera em relação a qualquer competidor são o Opera Unite e o Opera Link. A intenção é que, em qualquer lugar que você utilize o navegador, tenha exatamente a mesma experiência e conforto que tem em casa.

O Opera Unite funciona como um ambiente virtual no qual você tem acesso a qualquer arquivo localizado nos computadores da rede local ou até mesmo em locais distantes – basta que o navegador esteja aberto e o Unite ativado. Ou seja, dá para ir ao trabalho ou viajar e escutar todas as músicas localizadas no computador de casa, sem pagar nada por isso.

Já o Link é voltado para quem utiliza o navegador em vários locais, sejam desktops ou dispositivos portáteis como smartphones. O serviço integra dados em tempo real, permitindo acesso à lista de favoritos, senhas gravadas e histórico de navegação em qualquer lugar.

Embora não ofereça isso de forma nativa, bastam alguns segundos para baixar extensões que realizam essa tarefa de maneira muito mais eficiente. Qualquer um sabe que o Xmarks é uma ferramenta indispensável para quem costuma utilizar mais de um computador – e o melhor, também funciona no Internet Explorer e no Chrome, caso você seja forçado a usar algum deles.

Já o Unite realmente parece algo legal, mas para que eu vou querer deixar o navegador aberto em casa? Se eu quiser ter acesso remoto a meu computador, há modos mais completos e fáceis de configurar, e o melhor de tudo é que nenhum deles me obriga a usar o Opera.

Round 3: velocidade de navegação

Quem precisa trabalhar com muitas abas ao mesmo tempo não tem do que reclamar no Firefox: mesmo diversos sites abertos, dificilmente o navegador apresenta alguma lentidão. É claro, isso depende muito da máquina utilizada, mas mesmo computadores desatualizados raramente apresentam problemas.

Isso sem contar que é muito mais rápido abrir o navegador, já que não é preciso perder tempo carregando o Speed Dial e ir direto para a página desejada.

Além de o Opera não consumir um quantidade memória tão superior ao Firefox, ele não deixa de lado quem não pode pagar por uma conexão de internet em banda larga. Afinal, para que serve abrir várias abas ao mesmo tempo se demora vários minutos para carregar cada uma?

O Opera Turbo otimiza a carregação dos sites em até 80%, comprimindo dados e exibindo informações relevantes no menor tempo possível. Em uma conexão de qualidade isso não faz tanta diferença, mas experimente utilizar a 3G ou inferior para ver a diferença.

Round 4: extensões e personalização

Quando o assunto é personalização, não tem para ninguém: como o Firefox disponibiliza seu código para o público, qualquer desenvolvedor tem a liberdade de desenvolver uma modificação que reformula totalmente o navegador. Basta entrar no centro de extensões da Mozilla para escolher entre uma grande variedade de opções.

Na parte visual, o Firefox também se mostra muito versátil, principalmente devido à integração do Personas, que nas versões mais recentes do navegador passou de extensão a componente padrão. Um simples clique do mouse permite modificar sua aparência sem nenhum consumo extra de memória RAM.

O Opera pode contar com um número menor de complementos do que o concorrente, mas de que adianta ter milhares de opções disponíveis se, na hora de usar, a maioria não faz grande coisa? Afinal, ninguém precisa de dezenas de gerenciadores do Twitter que funcionam mal, se um completo já basta.

As extensões do Opera (chamadas de widgets) são tão completas quanto as do concorrente, isso sem contar que a central de downloads é muito mais organizada. A navegação por abas também é mais inteligente, pois permite visualizar uma prévia de cada janela sem ter de abri-la.

Round 5: compatibilidade

Ninguém gosta de tentar acessar algum endereço e ver o navegador travar ou ser incapaz de exibir corretamente imagens ou nem sequer ser capaz de navegar pelos menus disponíveis. Nesse caso o Firefox ganha pontos por já ser tão popular que é impensável lançar um site sem antes ver se o resultado funciona corretamente nele.

Embora no geral o Opera seja competente na hora de exibir a maioria dos sites, a forma como trabalha com Javascript faz com que não seja capaz de acessar alguns endereços de maneira correta. Isso sem contar que muitos antivírus ainda têm alguns problemas em identificar comportamentos próprios do navegador.

Em testes que verificam se o navegador é capaz de lidar bem com as especificações do CSS 2.1 (responsável pela organização do layout de cada página), o Opera obteve pontuação superior ao do concorrente. Enquanto este teve uma pontuação perfeita nos testes Acid 3, o Firefox ficou sete pontos abaixo do ideal.

Através do site The HTML5 Test o navegador da Mozilla obteve uma pontuação maior nos testes que analisam a compatibilidade do programa com a navegação em páginas que utilizam o HTML 5 (139 pontos contra 129 do concorrente, em um total de 300 possíveis).

Além de os 10 pontos não representarem nenhuma diferença, o HTML 5 ainda não é algo difundido, e a maioria dos sites nem sequer trabalha com os códigos desse sistema. Ou seja, por mais que o Opera tenha uma pontuação mais baixa, o Firefox está tão despreparado para lidar com a nova linguagem quanto ele.

Último round: você define o resultado

Assim como futebol, religião, política e games, quando se trata de navegadores há muito o que discutir, e dificilmente se chega a um consenso. Afinal, mesmo com argumentos convincentes sempre há quem vá defender o lado que apoia baseado na paixão em vez da razão.

Portanto, seja você um defensor do Firefox ou um apaixonado pelo Opera, não deixe de postar sua opinião em nossa seção de comentários. Contamos com sua ajuda para ajudar a decidir o vencedor deste combate!


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