Seja, Bem Vindo.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

IUM: novo pendrive com memória infinita que permite transmissão de dados sem fio

A Infinitec anunciou na CES 2010 um pendrive revolucionário, com memória infinita que permite compartilhamento de memória via rede sem fio entre discos rígidos.

Como sempre, a Consumer Eletronics Show (CES) traz inúmeras novidades para o mundo tecnológico. Uma delas, surgida na CES 2010, foi o pendrive com memória “infinita” da fabricante indiana Infinitec.

É isso mesmo, um dispositivo de armazenamento com capacidade ilimitada para guardar dados. Parece que finalmente não precisaremos mais nos preocupar com o tamanho das coisas que guardamos no pendrive, certo? Mais ou menos...

Cabe tudo no pendrive?

Na verdade o IUM, acrônimo para Infinity USB Memory, não é bem um pendrive. Ele é, na verdade, um dispositivo para conexão sem fio e, como tal, permite que você tenha acesso a discos rígidos de diversos equipamentos nele conectados. Durante este artigo será explicado melhor o funcionamento do aplicativo e você entenderá bem do que se trata.

Com o IUM é possível criar redes de compartilhamento de memória para armazenamento entre vários dispositivos diferentes por meio de conexão sem fio, independente do seu sistema operacional. Assim, você utiliza diretamente no laptop, por exemplo, o HD do desktop.

Resumindo, o IUM é compatível com laptops em geral, vídeo games, televisores, computadores, impressoras e quaisquer outros equipamentos de armazenamento ou reprodução com entrada USB. E, apesar de não ser realmente um pendrive, o fato de ser útil para o armazenamento, ser um dispositivo USB e ter formato de pendrive, faz com que ele seja tratado como um “pendrive com memória infinita”.

Foto: Divulgação

Rede de compartilhamento?

Exatamente! Vamos elaborar um exemplo para explicar melhor: você tem em sua casa um laptop com HD de 250 GB, um PlayStation 3 com HD de 120 GB e um computador de mesa com 320 GB. Ambos os equipamentos possuem portas USB e podem ter um IUM conectado em cada um deles.

Após a conexão dos dispositivos em todos os aparelhos, você tem uma rede de compartilhamento de memória com 690 GB (valor da soma dos três discos rígidos) ao seu dispor e pode utilizá-la para quaisquer fins, em qualquer um dos três equipamentos conectados à rede.

A função do IUM, a de criar uma rede de compartilhamento, não é nada novo e pode ser feita utilizando cabos. Contudo, o dispositivo da Infinitec é muito prático, afinal, é um "plugar e usar" (ou plug and play) e permite a criação de redes sem fio.

Ou seja, sem complicações com cabos e configurações, você só precisa conectar o aparelho em seu computador (ou em qualquer outro equipamento com porta USB) e usar seu disco rígido para armazenamento.

Segurança

Um ponto bastante interessante tratado pelos desenvolvedores do IUM é a questão da segurança. Como a sua função é a de criar a rede – e não de armazenar nada – se o dispositivo for perdido ou roubado não coloca em risco a privacidade de seus dados.

Transmissão de áudio e vídeo

As televisões HDTV atuais possuem entrada HDMI e também USB, dentre outras. Do mesmo modo que você compartilha espaço para armazenamento ao conectar o IUM em um computador, se conectá-lo a um televisor pode ver seus vídeos e tudo mais em alta definição diretamente na TV.

Assim também ocorre com aparelhos de som, afinal, atualmente é bastante comum encontrar aparelhos com entrada USB. Conectando um IUM ao computador e outro ao aparelho de som, você escuta suas músicas preferidas com toda a potência das caixas de som.

Lançamento e preço

Especula-se que o preço gire em torno de US$ 150 (cerca de R$ 270) e, de acordo com a Infinitec, o produto será lançado às 15h (horário de Brasília) do dia 1º de março de 2010 nos Estados Unidos. Ainda não existe previsão de lançamento do Infinity USB Memory no Brasil.

A historia do Twitter.

Conheça a história do microblog que virou febre mundial e já conquistou boa parte do público brasileiro.

Ok, você sabe usar todas as ferramentas e marcações do Twitter, porém você conhece a história do microblog? Neste você entenderá todos os detalhes de como surgiu e em que pé está uma das grandes ferramentas da internet.

Desde os primórdios

Dois anos antes da fundação do Twitter, Evan Williams havia sido responsável pela criação do Blogger e, juntamente com Biz Stone, trabalhavam na gigante Google. Saíram de lá para formar a Odeo, uma empresa de podcasting que não trouxe resultados em sua área de atuação.

O Twitter foi fundado em março de2006 por Jack Dorsey, Evan Williams e Biz Stone como um projeto paralelo da Odeo. A ideia surgiu de Dorsey durante uma reunião de discussão de ideias (brainstorming) em que ele falava sobre um serviço de troca de status, como um SMS.

Chamado simplesmente de Status, o pré-Twitter tinha como conceito exatamente o envio de mensagens curtas através do celular, em que você receberia um twich (vibração, em tradução livre) no seu bolso quando um update era enviado.

Entretanto, a palavra não agradou, pois não mostrava exatamente o que era o serviço. Ao buscar nomes parecidos no dicionário, Dorsey e os outros encontraram a palavra twitter, que em inglês tem dois significados: “uma pequena explosão de informações inconsequentes” e “pios de pássaros”. Ambos combinavam perfeitamente com o conceito.

O primeiro protótipo do Twitter era usado internamente na Odeo, sendo lançado em escala pública e completa (também para computadores) em julho do mesmo ano. Em agosto, os três fundadores e outros membros da Odeo fundaram a Obvious Corporation, que incluía o domínio Twitter.com. O microblog tornou-se uma companhia separada em abril de 2007.

Rascunho de Jack   Dorsey sobre uma nova ferramenta de troca de status

Evolução

A explosão do Twitter aconteceu no mesmo ano em no South by Southewest (SXSW), um festival de música e filmes para novos talentos, que trouxe a tecnologia como foco através de conferências interativas. O festival atraiu muitos criadores e empresários do ramo tecnológico para mostrar suas ideias.

Neste ano especificamente, foram colocadas duas telas de 60 polegadas no principal local de encontro do evento, mostrando exclusivamente mensagens trocadas via Twitter. A ideia era que os usuários ficassem ligados no que acontecia durante o evento em tempo real, através da troca de mensagens curtas.

A propaganda e o sucesso durante o festival foi tão grande que o envio de mensagens diárias, que era em média 20 mil, chegou a 60 mil durante os dias de festa. Assim, os criadores do Twitter e a ferramenta receberam o prêmio Web Award, concedido pelos organizadores do SXSW, ao qual agradeceram em 140 caracteres.

Quartel-general do  Twitter, no quarto andar

140 caracteres? Que tortura!

Muita gente se pergunta o porquê do limite de 140 caracteres na hora de mandar mensagens pelo Twitter. Não, não é perseguição dos criadores!

A limitação de caracteres se dá exatamente pelo conceito inicial da ferramenta: mensagens SMS. Além disso, enviar mensagens curtas é o principal foco do serviço e principal difusor de sites encurtadores de URL, como o Bit.ly, Migre.me e outros.

Página do Twitter na web

Trending Topics

Uma das principais ferramentas do Twitter não foi lançada logo no começo. Os Trending Topics (ou tópicos da moda, em tradução livre) traz os assuntos mais discutidos no mundo do Twitter naquele momento.

A inserção de uma busca em tempo real de assuntos indexados no sistema se deu em abril de 2009, quando ao observar as marcações feitas pelos próprios usuários, a turma do site resolveu incorporar o que antes era um aplicativo em mais uma ferramenta própria através da compra da empresa responsável pelo mecanismo.

Até hoje em dia

Atualmente, o Twitter continua sem utilizar propaganda ou anúncios no site, o que pode ser algo um tanto quanto estranho, tendo em vista que nos tempos modernos nada se faz sem a garantia de um retorno.

Entretanto, estima-se que o valor do Twitter chegue a 1 bilhão de dólares, ou seja, nada mal para uma empresa que, teoricamente, não recebe dinheiro por seus serviços. Os mais de 1 milhão de usuários do microblog certamente agradecem a “falta” de mensagens comerciais.

Twitter e a logo que  representa a marca

Além disso, o Twitter não ficou parado no tempo. A cada dia surgem novas atualizações e novidades, como as listas de amigos e filtros de Trending Topics por países. O serviço não parou de evoluir e conta com usuários fiéis, que trocam diariamente cerca de três milhões de mensagens diariamente. Porém, nem tudo são flores no reino dos pássaros e baleias do Twitter.

Desaceleração

Com crescimento elevado nos primeiros meses de 2009, o Twitter parecia ir de vento em popa, com passarinhos voando para todos os lados. Entretanto, segundo estudo da HubSpot, a taxa de crescimento havia caído para 3,5% em outubro do ano passado.

O que se vê também é um crescimento de usuários fora dos Estados Unidos. O português, por exemplo, é a segunda maior língua utilizada no microblog, e o Brasil é o terceiro maior “tuitador” do mundo, atrás de EUA e Inglaterra.

Gráfico da HubSpot sobre o crrescimento e desaceleração do Twitter

Para os criadores da ferramenta, os números mostram que o usuário está utilizando-a com maior consciência e aproveitamento, ou seja, o uso do serviço está mais focado e melhorado. Entretanto, a queda na expansão preocupa, com uma taxa de crescimento muito baixa, de acordo com o blog especializado.

Com todo o histórico e essa mudança no comportamento do microblog, não é possível nem ao menos “chutar” qual será o futuro da empresa de @Ev, @Biz e @Jack. Só resta esperar e ver se o Twitter se estabiliza ou se o fenômeno foi apenas temporário.

Como fazer para calibrar uma televisão?

Saiba quais itens devem ser ajustados e quais parâmetros levar em consideração na hora de arrumar a imagem da sua televisão.

Não importa o tipo de tela do seu televisor. Muito provavelmente quando você foi até a loja para comprá-lo um dos itens que você deve ter levado em consideração na hora da comprar foi a qualidade de imagem exibida pelo produto.

Porém, ao chegar em casa, você se vê diante de configurações-padrão, longe das exibidas na loja. Os manuais de instrução, embora tragam muitas informações sobre como proceder para alterar cada um dos itens, raramente explicam o que cada um significa.

Sem saber qual caminho seguir, muitos usuários optam por manter as configurações propostas pelo fabricante, sem levar em conta as condições de luminosidade do seu ambiente nem tampouco o tipo de imagem que está sendo exibido na tela.

Para você que não se contenta com pouco e quer extrair o máximo de qualidade do seu televisor, preparamos um guia explicativo com o significado dos principais itens que podem ser configurados, bem como quais as principais diferenças entre eles para que você tenha a melhor imagem possível com qualquer aparelho.

Prepare um ambiente especial para sua televisão.

Calibragem: o que é?

Não se assuste com o termo. Por mais estranho que pareça, calibrar o seu aparelho de TV nada mais é do que fazer uma série de ajustes de forma a exibir a melhor imagem possível, independente da fonte de origem dela.

Dessa forma, vale a pena proceder à calibragem tanto para quem assiste a imagens em alta definição, como as oriundas de um Blu-ray, quanto para quem assiste à programação da TV aberta, uma fonte cuja resolução é menor.

A calibragem do aparelho deve levar em consideração não apenas opções e funções disponíveis no televisor. É preciso analisar a luminosidade do ambiente em que o aparelho está localizado bem como as fontes de luz e reflexo que incidem sobre ele, como janelas abertas ou luminárias.

Calibrar é tornar as cores o mais fiel possível às suas fontes de origem.

Os itens mais comuns a serem analisados em uma calibragem são os ajustes de brilho, contraste e nitidez. Porém, você pode ir muito além deles. Os aparelhos mais modernos hoje em dia trazem uma série de opções customizáveis para que as cores que você vê na tela sejam as mais fiéis possíveis à fonte de origem.

Por que preciso fazer isso em minha TV?

Imagine um personagem conhecido do cinema, como o Homem de Ferro. Quais são as cores de sua armadura? Vermelho e amarelo, certo? Vá a uma loja de eletrônicos e compare duas ou mais imagens iguais em TVs diferentes. Repare que cada uma delas apresenta um tom de vermelho e de amarelo diferentes.

Isso acontece porque a maioria dos produtos expostos nas lojas estão preparados para exibir as configurações-padrão de fábrica. Some a isso o fato que nesses locais, em geral, a quantidade de luz que incide sobre os aparelhos é bem maior do que em sua casa.

Algumas lojas possuem espaços personalizados para exibir um determinado produto. Isso não está lá por acaso. Nesses locais a luminosidade é controlada e as configurações de cor da tela também são modificadas, de modo a proporcionar ao visitante a maior fidelidade possível.

E é justamente esse o propósito da calibragem. Apresentar ao espectador uma paleta de cores fiel à concepção de sua imagem de origem. Embora muitos acreditem que arrumar a imagem de uma TV signifique deixá-la o mais fiel possível ao seu gosto, não é esse o propósito da calibragem.

Calibrar a TV é mesmo necessário? Sim, com certeza!

Além de você mesmo configurar manualmente o seu aparelho, vale lembrar que existem equipamentos e softwares específicos com essa função. Todos em geral têm um bom custo-benefício, uma vez que são caros para serem utilizados apenas uma vez a cada três meses.

A importância da calibragem é tanta que algumas empresas de TV por assinatura chegam a oferecer esse serviço para os seus clientes. A Sky, por exemplo, disponibiliza para os assinantes paulistas um serviço de calibragem de vídeo.

Pagando uma pequena taxa, o assinante recebe em sua casa a visita de um técnico especializado que ajusta, com instrumentos específicos, a imagem do aparelho de TV de acordo com as características do ambiente. Os padrões seguidos pelos técnicos são os mesmos adotados pela Society of Motion Pictures and Television Engineers, responsável pela regulamentação de um padrão de qualidade internacional.

Ajustes no ambiente

Antes de iniciar as modificações nas configurações de cores do seu aparelho de TV, o primeiro passo é conhecer o ambiente onde o produto está instalado. Repare, em primeiro lugar, nas condições de iluminação de sua sala enquanto você está assistindo à TV.

Você costuma assistir a TV com as luzes apagadas ou acesas? Se sim, saiba que esta é mesmo a melhor condição para desfrutar da qualidade máxima de imagem possível. A luz do ambiente atenua o contraste de cores que você percebe.

Da mesma forma, a escuridão total, diferente do cinema, pode ser prejudicial à sua visão, pois você força mais a sua vista. A melhor saída é manter uma luz difusa acesa no ambiente, localizada em algum ponto não conflitante com a tela – atrás e distante.

A iluminação correta é uma elementos importante no ambiente.

Outro item a ser levado em consideração é a distância mínima em relação ao aparelho. Ela varia de acordo com o tamanho de sua tela. Não há uma regra específica, mas vale fazer o seguinte cálculo: pegue a medida da diagonal de sua tela, em centímetros, e multiplique por três.

O resultado é uma distância aproximada. Um exemplo: uma TV de 42 polegadas tem diagonal de tela de 105,6 cm. Multiplicando por três chegamos ao número de 3,16 metros. Há outra forma de fazer esse cálculo que você pode conferir no artigo “Eu quero uma televisão grande, mas que tamanho devo comprar?”.

Entendendo os itens de configuração

Vamos conhecer agora um pouco do significado de cada um dos itens que você vai configurar e entender como a variação de cada um deles afeta a imagem visualizada no aparelho de TV. Essas configurações podem ser aplicadas em telas de qualquer tipo, desde as antigas CRT até as modernas LCD com tecnologia LED.

Brilho

As configurações de brilho determinam a intensidade da cor preta na tela do televisor. O ideal nesse quesito é buscar o equilíbrio. Quanto maior o for o brilho, menor a percepção dos tons de preto pelo usuário. A tela ganhará um aspecto cinza caso ele esteja muito alto.

Se o brilho estiver baixo a tela ficará mais escura e, a partir de certo ponto, você passará a não diferenciar contrastes de cores entre tons claros e escuros. Vale ressaltar que as configurações de cores variam de um aparelho para outro.

Brilho nos níveis mínimo, normal e máximo.

Assim, um ajuste de 50% em uma TV LED não é igual àquele de 50% em uma TV LCD. As variações são pequenas, mas são significativas a ponto de fazer com que a melhor opção seja mesmo ajustar “no olho” o melhor nível de contraste.

Contraste

A função do contraste é similar à do brilho, mas com a diferença que é responsável pelos tons de branco. Da mesma forma, nesse quesito você deve procurar o equilíbrio na configuração. Ao deixar o contraste muito alto a sensação que você terá é a de uma imagem borrada.

A configuração do contraste é tão importante que, mal configurado, ele pode causar desalinhamentos na geometria dos objetos e, em casos raros, problemas permanentes na configuração de cores do aparelho.

A mesma regra de variação entre os tipos de tela também se aplica nesse quesito. Se um contraste alto deixa as imagens borradas, um contraste baixo as mostra com quase nenhuma definição. O ponto ideal ficará entre 40% e 60%.

Imagem com aplicação de contraste mínimo, normal e máximo.

Cores

Brilho e contraste são as duas configurações mais importantes. A partir das variações delas todos os outros elementos sofrem alterações. Por isso certifique-se de ter encontrado o ponto ideal em ambos os quesitos antes de alterar outros itens.

O ajuste de cor refere-se à saturação. Quanto maior a intensidade, mais carregadas serão as nuances exibidas. Imagens com pouca saturação se assemelham a tons de cinza, dando a impressão de estarem lavadas.

Nesse quesito, mais uma vez, procure um meio termo em que as imagens não fiquem sobrecarregadas nem apagadas. Vale lembrar que este item não deve ser confundido com a temperatura de cor, algo que abordaremos logo adiante.

Matiz

O matiz é um controle adicional para televisores que utilizam o padrão NTSC. No Brasil, utilizamos o sistema de cores PAL, lançado posteriormente ao NTSC. Os sistemas PAL e SECAM dispensam a existência desse controle, uma vez que essa correção é feita de forma automática.

Um matiz desconfigurada tende a apresentar imagens em tons verdes ou violetas. Caso você perceba algum problema dessa ordem é nessa configuração que você deve mexer. No entanto, por padrão ela não deve sofrer alterações na configuração.

Fique tranquilo com as cores de sua TV.

Nitidez

Os valores de nitidez também são um elemento presente no sistema de cores NTSC. Quando ela está muito intensa o efeito percebido será uma espécie de halo em torno das imagens. Quando regulado em baixa intensidade o efeito é a impressão de elementos “recortados”, deslocados do cenário de fundo.

Em geral esse controle não necessita de regulagem e o modo pré-definido de fábrica é cabível para os mais diversos perfis de cor. Porém, caso queira alterá-lo, mais uma vez vale o bom senso e a busca pelo equilíbrio na configuração.

Temperatura de cor

Este item é mais recente e está presente em alguns aparelhos de TV mais novos. Sua influência é significativa, uma vez que afeta toda a paleta de cores. Seu funcionamento se dá a partir dos tons de branco que podem ser mais ou menos intensos.

A utilização dela varia de acordo com o seu ambiente. Um local muito iluminado, por exemplo, requer uma temperatura de cor diferente (quente). Já num ambiente com pouca iluminação as cores frias são percebidas com melhor intensidade.

Presets e configurações-padrão

Os aparelhos de televisão mais recentes, cada vez mais, buscam facilitar a vida do usuário em termos de configuração de cores. Assim, é comum encontrarmos modelos que trazem diversos modos de cores, específicos para cada finalidade ou origem de imagem.

Modos como cinema, esporte, game, TV ou normal são apenas alguns dos presets disponíveis. Todos visam adaptar o estilo da imagem exibida a um espectro visual mais fiel e realista se comparado à fonte de origem.

Exemplo de menu de configuração.

Embora o senso comum diga que a melhor imagem é aquela que se adapta perfeitamente à visão do usuário ou, em outras palavras, mais agrada à visão do espectador, nem sempre ela se constitui na versão correta ou fiel à proposta de quem criou a imagem em questão.

Os presets automáticos disponibilizados pelos fabricantes são apenas um referencial de combinações possíveis, que ressaltam em determinados momentos as principais características de uma imagem em questão.

Um exemplo: num modo cinema, o mais importante na imagem é o seu contraste. Repare que ele é bastante acentuado ao selecionar esse modo em qualquer aparelho. Já num jogo de video game, as cores assumem um papel fundamental, por isso a nitidez nesse modo é ressaltada.

Calibrando a TV com Star Wars e Indiana Jones

É isso mesmo que você leu. Os filmes da saga Star Wars, de George Lucas, podem ajudá-lo a calibrar a sua TV. O segredo não está nos poderes jedi ou na força do mestre Yoda. O diferencial fica por conta do THX Optimizer, uma opção de ajuste de cores disponível nos DVDs da série Star Wars.

A THX é uma das empresas mais conceituadas no segmento e além de disponibilizar tecnologias para o ajuste de cores é uma das referências em termos de certificação de qualidade. Além disso, existe um par de óculos disponível que auxilia em todo o processo de calibragem.

Você não precisa ser um jedi para calibrar a sua tela. Foto: divulgação.

Se você está disposto a investir na qualidade de imagem de sua televisão, vale a pena conhecer o site da empresa. Nele estão disponíveis mais informações sobre o produto, além das certificações de qualidade para imagem e som.

Por que não existe uma fórmula perfeita?

Embora existam referências e sugestões a seguir para configurar o seu aparelho, infelizmente não há uma maneira perfeita de se fazer isso apenas a olho nu. Empresas especializadas e estúdios de gravação profissional utilizam ferramentas complementares para garantir a exatidão de cores, como os colorímetros.

A maior razão para não existir uma configuração perfeita fica por conta da variação de luminosidade do seu ambiente. A menos que ele tenha luminosidade 100% controlada, não há como manter um valor constante de intensidade de luz ao longo do dia.

Por isso, uma configuração que aparentemente pode estar boa em um determinado pode lhe parecer desagradável horas depois, graças à mudança da luminosidade externa e suas consequentes alterações no reflexo interno ao longo do dia.

A melhor maneira de minimizar essas distorções é instalar o seu aparelho de televisão no mais adaptado ambiente possível. Sabe aquelas empresas que montam projetos para você ter um home theater em casa, com a disposição perfeita de som? O processo e os cuidados com a imagem devem ser exatamente os mesmos.

Análise o seu perfil de usuário antes de investir em calibragem.

Vale a pena investir em calibragem?

A resposta para essa pergunta depende da maneira como você encara o entretenimento ou seu ambiente para assistir televisão. Se você conta com um aparelho de televisão Full HD de, pelo menos 32 polegadas, localizado em um ambiente planejado e com poucas variações de luminosidade, vale a pena conhecer um pouco mais sobre essas tecnologias.

Ter um aparelho calibrado em um ambiente propício para o entretenimento resultará em uma diferença considerável em termos de qualidade de imagem - caso você possa contar com um aparelho de calibragem ou mesmo esteja disposto a receber uma visita de um técnico no assunto.

Entretanto, se você é do tipo que tem a televisão como uma companhia, deixando-a ligada enquanto faz as suas tarefas habituais do dia a dia e tendo pouco tempo para se sentar diante dela, na distância correta e com as luzes apagadas, a aquisição de um aparelho será de pouca serventia.

O que vale a pena, independente da qualidade do seu aparelho, é sim, manusear os controles de imagem e perceber o quanto eles podem modificar o visual de uma mesma tela, apenas com a correção de cores. O resultado será uma imagem muito mais agradável e em que será possível distinguir com maior clareza as principais nuances de cores e o contraste entre elas.

Você sabia da importância de manter o seu televisor calibrado? Tem outras dúvidas ou sugestões sobre o assunto? Participe deixando o seu comentário no espaço abaixo.

Mais imagens do Windows Live Messenger 2010 caem na rede

Pela terceira vez em dois meses, supostas imagens do novo comunicador da Microsoft são divulgadas. E as novidades são quentes.

Desde dezembro de 2009, o Windows Live Messenger — comunicador instantâneo mais usado do mundo — vem causando burburinho entre os usuários a respeito de uma nova versão do mensageiro.

Primeiro foi o site Neowin que divulgou imagens da suposta, que teriam sido enviadas por um informante anônimo. O site jura que as screenshots são verdadeiras e, a julgar por elas, o novo Messenger chegaria repleto de novidades, entre elas janela de contatos ampliada, atualizações de redes sociais como Facebook e Twitter diretamente da janela do comunicador e sistema de abas.

Em janeiro de 2010, outras imagens foram divulgadas, dessa vez pelo blog chinês LiveSino. As melhorias continuavam a surgir: sistema de abas, integração com o Twitter, envio de álbuns de fotos, reposicionamento do botão de Winks e estilo visual “à la” Windows 7.

Agora, em fevereiro de 2010, novas imagens surgiram e o boato do Windows Live Messenger continua mais vivo do que nunca. Agora quem divulga as imagens é o site cnBeta.com com a ajuda do LiveSide também.

As imagens variam desde a tela “Sobre o Windows Live Messenger” em chinês, em que se pode observar Windows Live Messenger Beta 15.3... (a continuação do número está borrada).

A suposta nova tela

Reprodução/cnBeta.com (site em chinês)

Outra imagem é a parte social do comunicador, na qual se observam links para Twitter, WordPress, Facebook e Windows Live, reforçando os boatos anteriores da forte intenção do Messenger de conectar-se a redes sociais. Nesta tela, percebe-se também um novo cabeçalho, com temas variados e recurso de geolocalização.

Um recurso que chama muita atenção é o de mensagem de vídeo, um serviço para gravar mensagens com a webcam e mandá-la para contatos on ou offline.

A suposta nova tela de visualização de contatos.

Reprodução/cnBeta.com (site em chinês)

Outra imagem mostra a nova visualização de amigos, na qual são exibidos todos os contatos. O layout é totalmente novo. Ainda nesta tela, percebe-se a integração com o Bing (serviço de busca da Microsoft).

A suposta tela de amigos, com um layout novo.

Reprodução/cnBeta.com (site em chinês)

Há ainda uma imagem que exibe uma janela de contatos mais clássica, com os nomes exibidos semelhantemente à visualização atual. Os recursos de conectividade a outras redes são disponibilizados também aqui.

Para quem preferir, a tela clássica de contatos continua.

Reprodução/cnBeta.com (site em chinês)

O site Wikikou divulgou ainda mais uma imagem que mostra alguns dos supostos novos emoticons. Percebe-se que eles foram reestilizados.

Os supostos novos emoticons divulgados pelo Wikikou.

Reprodução/wikikou.fr (site em francês)

Não se sabe se as imagens são autênticas. Certamente muito conteúdo ainda pode mudar até a palavra oficial da Microsoft, que não se manifestou oficialmente até agora, assim como já houve mudanças dos primeiros boatos até agora.

De uma maneira geral, suspeitas partem de algo concreto. Tal concreto, aparentemente, é o foco do Messenger para o Windows 7 e a integração com redes sociais diversas. Independente do nível de boataria, é difícil o próximo Messenger fugir disso.

Toshiba anuncia nova tecnologia para recarregar aparelhos em poucos minutos

Já pensou carregar seu notebook em apenas alguns minutos? A nova tecnologia da japonesa Toshiba promete recarregar até 90% da bateria do seu aparelho eletrônico em cinco minutos.

A Toshiba tem se destacado por lançar novos tipos de baterias e alternativas à tecnologia de Li-ion. Há alguns anos, a empresa anunciou a SCiB (Super Charger Ion Battery), uma bateria criada para ter maior duração – de 5 a 6 mil ciclos – e também rápida recarga. Agora ela traz mais inovações, tanto para métodos ainda mais rápidos de carregamento de baterias SCiB quanto avanços na tecnologia de baterias de células de combustível.
Células de combustível

Reprodução: NASAAntes de abordar os novos carregadores da Toshiba, vamos falar um pouco sobre as baterias com células de combustível. Elas funcionam a partir da reação do hidrogênio com oxigênio do ar.

Atualmente, a tecnologia que mais se destaca entre as células de combustível é a DMFC (Direct Methanol Fuel Cell), que funciona com a utilização de metanol, ou álcool metílico – que tem sua principal utilização como solvente industrial. O metanol é responsável por armazenar o hidrogênio para que ele entre em contato com o oxigênio do ar.

Ao lado temos uma imagem da bateria DMFC desenvolvida pela NASA.

Um carregador diferente

A primeira novidade da Toshiba é justamente um carregador para baterias com células de combustível, compatível com aparelhos de conexão miniUSB. É necessário carregar o aparelho com metanol, o que é feito por um pequeno tubo. Apenas 14ml podem gerar duas cargas de um aparelho celular.

A capacidade total do carregador é de 50ml. Segundo a Toshiba, será possível até mesmo carregar metanol em viagens de avião, uma vez que este tipo de carregador se tornará muito popular. Isto é algo ainda bem duvidoso.

Outra questão a ser observada é que baterias comuns podem ser carregadas em qualquer tomada com eletricidade. Por mais que eletricidade seja algo pago, podemos carregar em qualquer lugar, até mesmo em aeroportos, faculdades e empresas.

Se a carga elétrica é tão simples, será que carregar metanol seria assim tão simples? E se sim, qual o custo? Estas questões ainda permanecem uma incógnita, mas mesmo assim, esta tecnologia está evoluindo e deve ser levada em conta.
Carregador SCiB

Reprodução:  ToshibaO outro carregador apresentado pela Toshiba em fevereiro deste ano foi a unidade recarregável para baterias SCiB. O super carregador, aliado a potência deste tipo de bateria, promete atingir até 90% da carga total da bateria em até cinco minutos.

Seu tamanho é semelhante ao de um netbook de 8”. A tecnologia utilizada é chamada de EDLC (Eletric Double-Layer Capacitors), capacitores de camada dupla elétrica, também conhecidos como supercapacitores. E esta tecnologia, relativamente nova, que permite que a bateria seja recarregada até 6 mil vezes sem perder sua capacidade total.

or enquanto, a empresa japonesa ainda não anunciou datas para lançamento destes carregadores no mercado. Acreditamos que o carregador SCiB esteja mais perto de chegar ao mercado, por ser um tipo de tecnologia mais comum, enquanto os carregadores a base de metanol ainda não estão prontos para o grande público.

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