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sábado, 7 de agosto de 2010

Error 404: domínios que valem ouro!

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Até pulseiras têm projetos para se transformar em computadores!

A combinação de várias tecnologias que se tornarão possíveis com os avanços da ciência já desenham novas linhas no horizonte e uma delas é uma pulseira-computador!


Quando você menos espera surgem várias novidades tecnológicas. Coisas que parecem ter saído das mentes de gente como Steven Spielberg ou Stanley Kubrick e vieram diretamente das telas do cinema para sua casa.

Conheça agora o Mercator, uma pulseira despretensiosa à primeira vista, mas que é um projeto de um computador para múltiplas tarefas que usa nanotecnologia e holografia para agilizar a vida de seus usuários.

Mercator. Fonte: Kingyo

Mercator. Fonte: Kingyo

Mercator

O dispositivo é um projeto da empresa de design de UI (interface de usuário) da cidade de ChengDu, na China. O equipamento combina alta tecnologia para servir de apoio a pessoas que são tão reféns da vida moderna que não podem perder tempo acessando um notebook para tarefas simples como ver email, saber a previsão do tempo, fazer lista de compras etc.

A intenção do equipamento não é substituir outros equipamentos como notebooks, netbooks, palms, tablets e desktops, contudo, ser um apoio para o dia a dia de qualquer cidadão atarefado. Ele torna mais simples e reúne várias funções corriqueiras em uma pulseira visualmente comum.

Ele se utiliza de projeção holográfica de imagens, nanotecnologia e nanomateriais como um novo processador em forma de chip da AMD. Com isso, ele forma um bracelete simples que pode ser carregado no pulso tal qual uma pulseira convencional ou um relógio.

Controle de saúde

Além de informações como as citadas acima, o Mercator tem a capacidade de prestar informações sobre a saúde de seu utilizador, informando batimentos cardíacos, exibindo uma curva de sinais vitais e emitindo uma mensagem avisando se tudo vai bem ou não com o seu corpo.

Que tal informações sobre sua saúde direto no pulso?. Fonte: Kingyo.

Que tal informações sobre sua saúde direto no pulso? Fonte: Kingyo

Agenda

A vida moderna é corrida, isso é fato. Cada vez mais as pessoas têm menos tempo e acabam se perdendo em meio a tantos compromissos. O Mercator, se um dia se tornar realidade, coloca no pulso todas as tarefas que você precisa levar a cabo, evitando atrasos por ter se esquecido de uma ou outra atividade.

Não perca mais nenhum compromisso. Fonte: Kingyo

Não perca mais nenhum compromisso. Fonte: Kingyo

Mapas

Ninguém mais fica parado e para quem se desloca diariamente por sua cidade ou então costuma viajar para lugares diferentes, o Mercator também conta com um sistema de mapas que indicam sua localização e permite a você acesso rápido a ruas e locais próximos de onde você se encontra.

Mapas sem nenhum problema. Fonte: Kingyo

Não perca mais nenhum compromisso. Fonte: Kingyo

Lista de compras

O Mercator também substitui itens corriqueiros da vida humana, como a lista de compras em papel. Em vez de levar anotações em papel e uma caneta, bastaria uma projeção holográfica com o dispositivo para verificar quais itens necessitam ser adquiridos, tornando ainda mais prática a organização das compras mensais.

Nada de papel na hora de fazer a lista de compras. Fonte: Kingyo

Nada de papel na hora de fazer a lista de compras. Fonte: Kingyo

Obviamente, o Mercator ainda não é realidade e estas são apenas algumas de suas funções. Contudo, ele aponta para um caminho interessante, da interação entre várias vertentes da alta tecnologia com o intuito de facilitar a vida humana. Vocês veem utilidade em um dispositivo como o Mercator? Será que se ele um dia se tornar realidade, vai cair nas graças de consumidores ao redor do mundo? Dê sua opinião nos comentários.

Da ficção para a realidade: Caprica

Como a série de ficção científica se inspirou em produtos e tecnologias atuais para manter a verossimilhança entre presente e futuro.


Bem-vindo às 12 Colônias, planetas muito semelhantes a Terra e povoados por humanos como os que você conhece. Essa semelhança vai além da espécie dominante e de formações geológicas, entretanto. Nossa tecnologia – em muitos casos – também é bastante parecida com a terráquea. Mas já entraremos nesse assunto.

Por enquanto, é importante perceber que cada um dos planetas que compõem as 12 Colônias é culturalmente bastante diferente dos outros, ainda que alguns traços essenciais – religião, tecnologia e esportes, por exemplo –sejam comuns a todos.

Todos os planetas têm nomes que provavelmente você reconhecerá – com maior ou menor facilidade -, já que foram batizados a partir de constelações: Aerilon (Áries), Tauron (Touro), Geminon (Gêmeos), Canceron (Câncer), Leonis (Leão), Virgon (Virgem), Libran (Libra), Scorpia (Escorpião), Sagittaron (Sagitário), Caprica (Capricórnio), Aquarion (Aquário) e Picon (Peixes).

As bandeiras das 12 Colônias

Fonte: Wikipedia

Cada um desses planetas é mantido por uma das tribos de Kobol, o planeta onde a raça humana surgiu pela primeira vez, e de onde se espalhou pelo universo. A Terra é – para nós coloniais – a 13ª tribo, perdida há muito tempo e finalmente encontrada.

Aqui em Caprica City – capital da colônia de mesmo nome – você encontrará pessoas de todas as origens, desde o mais religioso Gemenoniano até os mafiosos Ha’la’Tha de Tauron. Provavelmente a cidade é a única em todo o universo conhecido que abriga os descendentes de todas as tribos de Kobol. Essa variedade se deve a um motivo muito simples: tudo acontece em Caprica.

Caprica City

fonte: DrexFiles

Desde os C-Bucs – como é conhecido o time local de Pirâmide, esporte favorito dos coloniais - até as Indústrias Graystone, Caprica City é o coração e o cérebro das 12 Colônias. Nestes prédios logo em frente – os laboratórios da Graystone – são criadas e mantidas muitas das tecnologias que você veio conhecer.

Tecnologia móvel

Nossa primeira parada é a área de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia móvel da Graystone. Caso vocês realmente acreditem que seus smartphones são impressionantes, o que acham dessa folha de papel?

Papel ativoAlém do formato tradicionalmente usado nas 12 Colônias – ao invés do retângulo a que vocês estão acostumados – essas folhas são dispositivos realmente fantásticos. Sensíveis ao toque, o display é completamente flexível e a comunicação online é ininterrupta.

Para manter o consumo de energia em níveis aceitáveis, a tecnologia da tela é semelhante ao e-ink que vocês usam em leitores digitais. Porém, além de poderem ser dobradas, nossas folhas digitais também são coloridas e capazes de exibir vídeos. Nada mal para um pedaço de papel, não acham?

Realidade virtual

Pelo que eu entendi, a Terra deixou de lado o conceito de realidade virtual e decidiu buscar a realidade aumentada, não é isso? Mas vocês têm equipamentos capazes de simulação ambiental, mesmo que um pouco ultrapassados, eu sei. Então comparem aqueles enormes e desconfortáveis capacetes com esse aparelhinho: a holoband.

Holoband

Fonte: SyFy

O design da holoband é fruto da imaginação do Dr. Graystone, assim como a sua programação. Com esse dispositivo, qualquer pessoa pode entrar em um mundo virtual. Um avatar baseado na identidade do usuário é criado automaticamente, e cada indivíduo é recebido pessoalmente pelo avatar de Daniel Graystone.

Capacete de realidade virtualAo contrário do que vocês fizeram – tentando gerar estímulos sensoriais análogos aos existentes no meio – o Dr Graystone descobriu uma maneira de “hipnotizar” o usuário, enviando estímulos elétricos e luminosos para determinadas regiões do cérebro.

Dependendo da vontade do programador responsável por determinado ambiente dentro do mundo virtual – ou V-World como é chamado aqui -, você encontrará um lugar exatamente igual à realidade, ou possibilidades de variantes sem fim.

Eu nem devia contar isso, mas já existem casos de pessoas que hackearam uma holoband e criaram um V-World paralelo, sem muitas das seguranças oferecidas pela Graystone. Aparentemente, existe até uma New Caprica City neste V-World ilegal, e dizem que alguns jogos lá podem ser fatais.

New Caprica City, no V-World

Fonte: SyFy

Mas isso é algo que não temos como confirmar, já que se realmente conseguiram alterar a programação da holoband, esses dispositivos estão fora da rede Graystone e não podem influenciar o V-World como ele foi imaginado pelo fundador da empresa.

O nosso sistema, inclusive, pode ser comparado – com ressalvas a respeito da tecnologia utilizada – a um jogo que vocês terráqueos inventaram. Se não me engano, o nome do ambiente é Second Life, não é isso?

Holoband

Fonte: SyFy

Então, o nosso V-World segue o mesmo conceito geral, porém, em vez de controlar um personagem através do computador, a holoband cria um avatar baseado em você para uso no ambiente virtual.

Computadores coloniais

Provavelmente você imagina que todos os computadores usados aqui nas 12 Colônias sejam peças absurdamente diferentes daquelas a que você está acostumado, não é mesmo?

A holoband sendo usada em conjunto com um desktop

Fonte: SyFy

Apesar de realmente existirem dispositivos que a tecnologia terráquea ainda não conseguiu desenvolver, não é incomum encontrar um desktop com monitor, teclado e outros periféricos do tipo. Naturalmente que alguns mais afortunados já utilizam interfaces mais refinadas, mas as configurações que você conhece de sua casa também são úteis e econômicas em Caprica City.

A interface de toque do Dr. GraystoneAo mesmo tempo, alguns desenvolvimentos que vocês começam a obter já são realidade nas colônias. Por exemplo, eu fiquei sabendo que um computador inteiramente controlado pelo toque – Surface, se não me engano – está há algum tempo no mercado, mas não é muito bem aceito.

Bem, por aqui o próprio Dr. Graystone desenvolveu e usa essa interface. Desculpem não poder mostrar mais sobre isso, mas como esse equipamento é utilizado no laboratório particular do dono da empresa, o acesso a visitantes é um pouco restrito.

Novos processadores

Todo computador tem uma central de processamento, chamada normalmente de CPU. Isso é verdade tanto aqui nas 12 Colônias quanto na Terra. Porém a nossa tecnologia está caminhando para um enorme passo além das CPUs como as conhecemos.

MCP - Metacognitive ProcessorO MCP – “Metacognitive Processor”, ou processador metacognitivo – é um novo paradigma na maneira com que computadores processam informação. Ao invés de simplesmente definir o destino de pacotes de dados, o MCP utiliza processos de aprendizado – por isso é cognitivo – e interpreta como os novos dados chegaram onde estão.

Em teoria, um MCP calibrado e com o software apropriado é capaz de reconhecer novas informações, descobrir como e por que esses dados foram adicionados ao sistema, e extrapolar isso em busca de ainda mais informação. Em suma, o MCP – quando programado corretamente – pode ser considerado uma unidade de inteligência artificial verdadeira.

U-87

Este protótipo é o que há de mais moderno e interessante em termos de tecnologia em qualquer uma das 12 Colônias. Mais uma das invenções do Dr. Graystone, a unidade Cylon – abreviação de “Cybernetic Lifeform Node”, Nó Cibernético em Forma de Vida – é a esperança maior para a defesa de Caprica.

Unidade Cylon U-87

Fonte: SyFy

Eu acredito que não haja nada semelhante na Terra, apesar das iniciativas de produção de exoesqueletos militares terem propósitos semelhantes. Quem sabe uma parceria entre as colônias e nosso parentes distantes do sistema solar não possa facilitar esse desenvolvimento?

Ainda que vivamos em tempos de paz, o Ministério da Defesa de Caprica encomendou um substituto para as tropas humanas utilizadas pelo exército, e as Indústrias Graystone chegaram ao U-87 tentando atender a essa encomenda.

Unidade Cylon U-87

Fonte: SyFy

Além do corpo robótico extremamente poderoso e resistente, o Cylon é gerenciado por um MCP, dotando-o de inteligência suficiente para desempenhar qualquer atividade na frente de batalha com tanta – ou mais – eficiência do que um humano. O lado positivo é que vidas não mais serão perdidas em combate.

O Cylon ainda não está pronto, faltam ainda vários testes e o processo de afinar todos os componentes do corpo cibernético ainda deve levar alguns meses até ser completado. Ainda assim, em exibições particulares, o U-87 se mostrou mais capaz do que era esperado, e os planos para produção em massa devem der terminados em breve.

Fim da visita

Agora que vocês já conheceram um pouco mais da tecnologia desenvolvida nas 12 Colônias, e até mesmo compararam o que temos disponível em nossos planetas com aquilo que já existe em suas casas, podemos dar adeus às Indústrias Graystone.

O Dr. Daniel Graystone pede desculpas por não recebê-los pessoalmente nesse passeio. Sua ausência é devida aos trágicos eventos que aconteceram recentemente – como o falecimento de Zoe, filha do fundador da empresa, em um ataque terrorista – e uma série de pequenos problemas com a população de Tauron residente aqui em Caprica, felizmente já resolvidos.

De qualquer maneira, o fundador me pediu-me para acompanhá-los e agradecer o interesse de cada um de vocês em nossos produtos. As portas das Indústrias Graystone estarão sempre abertas para todos vocês. Voltem sempre!

Caprica


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