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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Pirataria: o câncer da indústria de games

Muitas são as desculpas para não largar a pirataria, mas quais argumentos são contra ela? Descubra aqui!

Um título um tanto quanto bombástico, mas que não deixa de ser verdade. Todos sabem que o problema da pirataria não é exclusivo à indústria de video games, mas esta é atingida de forma pesada pela prática, por inúmeros fatores. E o pior de tudo: ela inibe o crescimento do rol de desenvolvedores em países menos estabelecidos no mercado de jogos, como o Brasil.

Não é o objetivo deste texto entrar nos mínimos detalhes do que consiste a pirataria ou mesmo em uma discussão sobre apoio ou não a ela. O que se busca é retratar os danos causados pela prática à indústria de games — em especial às indústrias de desenvolvimento de pequeno porte.

Softwares

O quadro geral

Pode ser visto claramente através dos índices de pirataria em diversos países. Veja, por exemplo, um estudo realizado pela Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação). Realizado em 2006, ele expõe alguns dos números da pirataria no Brasil e no mundo. Embora já esteja um pouco datado, serve para demonstrar claramente alguns dos problemas causados pela prática.

De acordo com o estudo, intitulado “O Problema da Pirataria para a Sociedade em Números”, a prática não é nova, considerando que existem esforços para reprimi-la desde 1989. Foi com o advento do gravador de CDs e da internet, no entanto, que ela se tornou absolutamente corrente e espalhou-se de forma espantosa por todos os setores da sociedade.

Os números do estudo para a porcentagem de softwares piratas são os seguintes, por região: 71% no leste europeu; 63% na América Latina; 56% na África e Oriente Médio; 53% na Ásia e no Pacífico; 36% no oeste europeu; e 23% nos Estados Unidos e Canadá. Números bastante expressivos, especialmente nos países latinos.

Pirataria rampante

Mas existe pior, com os primeiros lugares em pirataria, por país: China e Vietnã com 92%; Ucrânia com 91% e Indonésia com 88%. O que se pode verificar nesses dados é que a pirataria é consideravelmente menor em países que possuem uma indústria de desenvolvimento de jogos eletrônicos robusta, além de uma rede de distribuição confiável e acessível.

O que isso quer dizer? Que, embora utilizar programas piratas seja uma responsabilidade pessoal, grande parte das pessoas o fazem por não ter acesso fácil e rápido a eles de forma legítima — e como a internet já é, hoje em dia, difundida em larga escala, é muito mais fácil simplesmente entrar em um site e baixar uma cópia pirata do dito programa.

Na verdade, se não fosse pela internet talvez a pirataria estivesse em um patamar completamente diferente — e muito mais baixo. Estudos mostram que de 1996 a 1999, por exemplo, a taxa geral de pirataria de software caiu de algo em torno de 43% para 36%, e continuava descendo. No entanto, de 1999 a 2001 ela começou a subir enormemente mais uma vez. Período este em que a internet se popularizou e a banda larga se expandiu rapidamente.

Mitos e verdades

Muito se discute, mas o que é confiável?

Como todo assunto polêmico, discussões sobre pirataria frequentemente descambam para os “achismos”, os ataques e outras formas inválidas de conversa. Mas existem certos argumentos que são frequentemente utilizados e que, na verdade, não provam nem suportam nenhuma linha de raciocínio lógico. Vamos a eles.

  • Cópias piratas reduzem vendas diretamente

Falso. Muitas pessoas utilizam o argumento de que “se foram baixadas mil cópias piratas de um game que é vendido a 50 reais, o desenvolvedor efetivamente perdeu 50 mil reais”. Nada mais falso. Não é possível prever quantas dessas pessoas que piratearam o game o teriam comprado se não existisse a possibilidade de adquiri-lo ilegalmente.

Muitas delas iriam comprá-lo, outras o deixariam de lado e algumas talvez adquirissem o título de um amigo ou em uma promoção futura. Assim, é muito difícil estimar números exatos das perdas de um jogo pirateado.

Isso sem contar o fato de que muitas pessoas baixam um título pirata e depois acabam comprando-o para poder jogar online ou com amigos — coisa que não teriam feito caso não tivessem a oportunidade de testá-lo primeiro.

  • Pirataria prejudica a indústria de games

Verdadeiro. Muitos desenvolvedores, especialmente os pequenos e sem uma reputação sólida, sofrem imensamente com a pirataria. Isso porque devem incorporar custos previstos de falsificação no preço de seu produto, encarecendo a produção e aumentando o fardo no bolso do consumidor final — o que pode levar a vendas menores.

Por conta desse cálculo, as pessoas que compram o jogo legítimo pagam para que os piratas possam jogar de graça. E como gastam mais dinheiro com cada título, acabam comprando menos e injetando menos recursos no mercado como um todo. Além disso, empresas podem decidir remover ou adicionar elementos nos jogos para coibir a pirataria, prejudicando o usuário final.

  • Pirataria é crime

Verdade. A Lei 10.695 de 01/07/2003 define a prática como ilegal e relata a pena para os culpados. A propriedade intelectual, assim como os outros tipos de propriedade, é protegida pelo ordenamento jurídico brasileiro, e itens virtuais agora também estão sob esta proteção — que engloba a indústria dos video games.

  • Games são caros por causa da pirataria

Falso e verdadeiro. No Brasil, os jogos são tão caros principalmente por causa das taxas incidentes sobre eles. Basta olhar para o preço de games nos Estados Unidos e na Europa e fazer a conversão para reais para ver o quanto os impostos aumentam o preço final destes produtos em nosso país. A quantia é realmente exorbitante e proibitiva.

Mas também é fato que os desenvolvedores já embutem no preço de seus games uma quantia para compensar a pirataria — se isso é válido ou não já é uma outra discussão.

Video games

E como fica a indústria dos jogos eletrônicos?

Como mencionamos, ela é uma das mais afetadas pela pirataria, já que é altamente suscetível a modas, gostos e se trata de entretenimento, algo que não é essencial para a vida do ser humano. Esse é o mesmo raciocínio utilizado para tributá-la pesadamente, especialmente os produtos que são importados — que, no caso deste setor que tanto amamos, são quase todos.

Peguemos o exemplo de Call of Duty: Modern Warfare 2, o jogo mais pirateado de 2009. A versão para PC do título foi baixada mais de 4 milhões de vezes da internet, enquanto foram vendidas em torno de 300 mil cópias oficiais. Nos consoles as vendas foram de mais de seis milhões de unidades, enquanto se verificou quase um milhão de downloads piratas. Quantias realmente impressionantes.

Esse é um exemplo claro de várias tendências da pirataria na indústria dos games. Em primeiro lugar, ela existe em larga escala. Larga escala, na verdade, pode ser um termo que não faz justiça ao tamanho da operação, já que é possível encontrar praticamente qualquer jogo na internet ao buscar nos lugares certos.

A internet torna o PC a plataforma preferencial da pirataria

Outro ponto é a predominância da pirataria nos jogos para computadores. Seja porque você está fazendo o download no próprio computador — enquanto nos consoles é preciso gravar mídia ou transferir dados para ele, além de destravá-lo — ou porque é mais fácil testar jogos em uma plataforma muito mais livre, a quantidade de versões para PC pirateadas é imensamente maior do que as de plataformas caseiras.

A adaptação da indústria

Existem vários exemplos de tentativas de driblar a pirataria e vender jogos a preços razoáveis de uma forma que evite a possibilidade de jogá-los através de cópias falsificadas. Um bom exemplo é o Steam, que ganhou imensa popularidade não somente pelas promoções que eventualmente disponibiliza, como também pelos riscos que incute aos piratas.

Esse é um esforço realizado também pelas próprias desenvolvedoras na hora de produzir seus games. Novos modelos de venda surgiram nos últimos anos, como mensalidades para jogos online, microtransações e até mesmo a venda de pedaços do game, gradualmente, foram introduzidos como forma de tentar evitar a pirataria.

O steam é útil, mas não perfeito

Também houve esforços na forma de proteções digitais incluídas nos CDs e autenticações online, ambas altamente repudiadas pelos gamers. A primeira é duramente criticada por problemas de compatibilidade, enquanto a segunda faz com que seja necessário entrar na internet toda vez que se queira jogar o título — e problemas de conexão ou no servidor remoto causam enorme frustração.

O CEO da Crytek, Cevat Yerli, explicou bem a situação da pirataria nos PCs em 2008 (e sua afirmação continua mais atual do que nunca): "Se um usuário da plataforma a respeita, deveria parar de piratear. Se não haverá cada vez menos títulos exclusivos e/ou single player para PC, focando exclusivamente nos jogos online que podem ser verificados".

Brasil

E a pátria amada?

A situação do Brasil é ainda mais delicada. Quando alguém diz, nos Estados Unidos, que jogos são muito caros ou difíceis de encontrar, geralmente está exagerando — já que existe uma ampla rede de distribuição dos títulos por lá, tanto virtualmente quanto em modo físico, nas lojas. No entanto, aqui no Brasil essa informação realmente procede, infelizmente.

Voltemos ao que foi dito anteriormente. Em nosso país, o preço de jogos eletrônicos e qualquer equipamento relacionado a eles, incluindo as plataformas, é absurdamente alto e proibitivo para grande parcela da população. Pagar R$ 250 em um jogo de PlayStation 3 beira o ridículo, sendo que em qualquer outro país as pessoas considerariam este preço um assalto a mão armada.

Logo, qualquer pessoa razoável passa a tentar obter jogos pelo menor preço possível — como este ainda é absurdo, muitos logo cedem à pirataria. Afinal de contas, é possível comprar em torno de 20 jogos com o dinheiro que se compraria um original. Algo que faz com que os usuários relevem até mesmo possíveis problemas ou falhas com títulos piratas... Afinal de contas, não custaram quase nada.

A pirataria é frequentemente citada como uma razão pela qual a indústria brasileira de desenvolvimento de games não vai para frente e também um motivo pelo qual o mercado consumidor de games por aqui é instável. Ambas são afirmações verdadeiras, mas existe uma razão mais profunda, que é a falta de incentivo na maioria dos setores.

Brasil, um país de todos. Até dos piratas

Além dos preços exorbitantes, a distribuição é um grande problema por aqui. Na Europa você encomenda um jogo através de um site e recebe-o em casa alguns dias depois, pagando pelo cartão de crédito — que, por sua vez, é pago pela internet.

Tudo isso através de meios confiáveis e empresas reconhecidas, como a Amazon — e sem sair de casa em nenhum momento. Se o usuário não se sentir confortável, pode também ir a inúmeras lojas especializadas em games que possuem um foco específico na indústria — e que existem em todo lugar.

Aqui no Brasil, as lojas são totalmente independentes e adotam preços e formatos ímpares. Ou seja, em Curitiba é possível que o preço de um game em uma loja de shopping seja diferente do que em São Paulo.

No caso da compra em sites online, o brasileiro não conta com suporte da maioria dos grandes nomes, devendo se virar com importadores independentes — geralmente pessoas físicas — através de locais como o eBay e o MercadoLivre.

Mesmo a distribuição digital é complicada, por aqui. É preciso ter um cartão de crédito internacional para realizar a maioria das compras e sites como PayPal são extremamente limitados para usuários tupiniquins.

Ou seja, obstáculo em cima de obstáculo. E, como bem se sabe, as pessoas eventualmente se cansam de nadar contra a corrente e cedem à tentação: neste caso, a pirataria. Ao invés de ter todo o trabalho, basta ir ao camelô e pagar dez reais.

O problema no país não é simplesmente econômico, mas também político e social. Como os jogos eletrônicos são um fenômeno novo no Brasil e jogos em geral ainda possuem um certo preconceito, não existe muito interesse em fazê-los prosperar. O fato de serem itens considerados supérfluos apenas exacerba este comportamento.

Um bom exemplo é o seguinte: se determinados políticos de renome estivessem inseridos no setor de games, como muitos estão no de telefonia, a indústria certamente prosperaria e as ações para que isso acontecesse seriam muito mais rápidas e enérgicas.

Soluções

Existe remédio ou estamos perdidos?

Não há uma pílula que possamos entregar à “indústria de games” para remover este mal, mas existem inúmeros passos que podemos dar na direção certa. Tanto os gamers quanto os desenvolvedores devem fazer esforços genuínos nesse sentido, mas ainda podemos buscar soluções que beneficiem todos.

No caso dos consumidores, o primeiro, e mais importante de todos os passos, é simples — mas não fácil — e direto: parar de tentar criar desculpas para usar cópias piratas. Isso parte deles mesmos e é algo que deve entrar na consciência coletiva. Dizer que você pirateia por motivos X ou Y não ajuda em nada, e apenas serve para que se engane e possa dormir tranquilo à noite.

Além disso, é importante apoiar os jogos de que você realmente gosta. Se alguém distribui um jogo gratuitamente e busca retorno apenas através de doações — caso, principalmente, de pequenos desenvolvedores — não custa nada fazê-lo, embora não esteja no costume brasileiro dar gorjetas ou bonificações do tipo. Expressar apoio na internet e outros lugares também ajuda e não prejudica ninguém.

Informar-se antes de falar sobre um tema é válido para qualquer área, e nos video games não é diferente. Existem pessoas que trabalham para criar games e isso custa dinheiro — ignorar é apenas prova de desrespeito a todos.

Um quadro difícil de reverter, mas não impossível

Já do lado dos desenvolvedores, alguns passos são mais abrangentes, devendo ser observados no mundo inteiro, enquanto outros dependem mais das diferentes regiões. Tudo se baseia em um fato principal, no entanto as pessoas querem jogar os títulos mais aguardados assim que possível.

Com isso em mente, a primeira coisa é disponibilizar os jogos para todas as regiões simultaneamente, especialmente agora que a internet é tão difundida. Se um game é lançado nos Estados Unidos hoje, por exemplo, todos os habitantes do resto do mundo tentarão adquiri-lo de um jeito ou de outro neste dia — seja através de distribuidores estrangeiros legais ou pirateando o título.

A segunda coisa é um preço mais acessível, que realmente leve em consideração o que o jogo oferece, e não simplesmente algo padronizado. Pagar o mesmo por um jogo como Torchlight através de distribuição digital, por exemplo, do que um Modern Warfare 2 comprado em uma loja física, seria injusto — e o consumidor moderno não está disposto a ser explorado.

Outro ponto interessante levantado por muitas pessoas é o das recomendações mínimas, algo que se aplica aos jogos de PC. Os consoles rodam os jogos existentes neles, sempre — e quando existem diferenças entre versões de consoles diferentes existe uma histeria geral — mas os PCs não. Ninguém gosta de ver que seu PC se encaixa naquelas “configurações mínimas de sistema” para chegar em casa e ver um jogo que parece uma apresentação de slides.

No fim das contas, todos buscam qualidade e acessibilidade, algo que a pirataria proporciona quando os meios legais não o fazem. Mesmo quando a qualidade é sacrificada, a facilidade de obtenção faz com que a prática compense. É difícil mudar a mentalidade geral? Com certeza, mas não significa que não devamos tentar — afinal de contas, todos querem mais jogos, de maior qualidade e com menor preço.

Vídeo: ex-jogador e comentarista desmaia durante transmissão de jogo em Porto Alegre

Após falar sobre suas expectativas para o duelo entre Grêmio e São Luiz, pelo Campeonato Gaúcho, Batista não aguentou o calor e desmaiou na cabine de imprensa

O calor superior a 40 graus que atingiu Porto Alegre na tarde desta quarta-feira não prejudicou apenas os jogadores de Grêmio e São Luiz, que empataram por 1 a 1, no Estádio Olímpico. Poucos minutos antes do começo da partida, o ex-jogador e hoje comentarista Batista desmaiou no ar, logo após falar sobre sua expectativa para o jogo, na cabine de imprensa da TVCOM, emissora do Grupo RBS, afiliado à rede Globo.

Rapidamente, o episódio foi parar no Youtube e, em poucas horas, já estava disponível em mais de 10 links. Clique aqui para ver o vídeo no Youtube.

Reprodução
Batista no momeno em que começou a sentir-se mal. Termômetro marcava 37 graus

Recuperado, depois do jogo, Batista comentou com bom humor o episódio, em entrevista à Rádio Gaúcha. "Está tudo bem. Isso nunca tinha me acontecido. Agora eu sei o que é apagão. Apagão é isso!", afirmou, entre risos.

Revelado pelo Internacional, Batista integrou o time tricampeão brasileiro nos anos 1970. Em 1978, defendeu a seleção brasileira durante a Copa do Mundo da Argentina. Depois disso, teve uma rápida passagem pelo Grêmio, antes de seguir para o Palmeiras, em 1983, e, mais tarde, para a Lazio, da Itália.

Será que ainda vale a pena utilizar programas deste gênero? O Blog do Igor analisou quatro opções e os resultados podem ajudar você.

Será que ainda vale a pena utilizar programas deste gênero? O Blog do Igor analisou quatro opções e os resultados podem ajudar você.

Caros usuários do Blog do Igor, aqui está mais uma análise de programas para você. Desta vez, colocamos à prova alguns dos compartilhadores P2P que mais estão na moda no momento. Testamos a interface, a facilidade de uso, quantidade de fontes e qualidade dos arquivos baixados.

Testamos quatro programas que estão entre os 10 mais populares entre compartilhadores, sendo que um deles está entre os 10 mais baixados de todo o site. São eles: Ares Galaxy, LimeWire 5, Shareaza e iMesh. Temos certeza de que muitos de vocês vão sentir a falta do eMule. E sabemos que não é à toa, pois ele é o compartilhador mais baixado do site.

Porém, durante nossos testes, percebemos que os servidores oficiais do programa não estão funcionando. É verdade que ele conta com uma rede muito grande, mas os usuários estão utilizando servidores não oficiais. Logo, por prudência, optamos por não incluir o eMule neste teste.

Programas baseados no eMule, como eMule Plus e DreaMule sofrem com o mesmo problema, então também foram excluídos. O FrostWire também é uma opção muito bem baixada, mas como ela é baseada no LimeWire, então também foi excluída dos testes.

Os testes

Os testes feitos foram muito simples. Basicamente decidimos usar o programa da mesma maneira que os usuários costumam. Direto ao ponto, analisamos a interface, os recursos de busca, o retorno de resultados e o progresso dos downloads. Um teste bastante empírico que busca levar a você as impressões e os recursos dos programas analisados.

Instalação

A instalação dos quatro programas é bem parecida. Todas são rápidas e sem segredo. As instalações do LimeWire, Shareaza e iMesh contam com o idioma em português. Veja as características de cada instalação:

Ares: a instalação do Ares é em inglês, rápida, cria atalho automaticamente na área de trabalho e possibilita a escolha de um apelido seu na rede. O idioma do programa pode ser mudado nas configurações.

LimeWire: a instalação já é em português e vai direto ao ponto, copiando o programa e deixando todas as configurações para seu primeiro uso.

Shareaza: a instalação também rápida e em português, exibe uma tela com tarefas adicionais onde é possível fazer escolhas como suporte a vários usuários e criação de atalhos. Uma peculiaridade é o alerta sobre a necessidade de um bom antivírus para poder usar este tipo de programa, recomendação que o Blog do Igor faz questão de ressaltar para você.

iMesh: mais uma instalação rápida e em português, cria atalhos automaticamente e pergunta a você se o programa deve ser iniciado automaticamente com o Windows.

Qualidade da interface e usabilidade

Esta análise é simples: qual a sensação ao se deparar com o programa pela primeira vez, qual o cartão de visita do software.

Ares

O  Ares e seu navegador próprio.A interface do Ares começa com o navegador próprio do programa, pelo qual você pode acessar páginas da internet. Claro que não é possível navegar com todos os recursos que navegadores como Internet Explorer, Firefox, Opera e Chrome oferecem, mas é uma boa ferramenta para navegar sem precisar usar outra janela.

Na parte de baixo, o Ares exibe seu tocador de mídia, o qual pode ser utilizado tanto para sua biblioteca como para arquivos em progresso de download. Na parte de cima, há sete ícones para controle das funções. O botão “Library” explora seus arquivos de maneira que remete ao Windows Explorer, com diretórios em árvore à esquerda e o conteúdo na direita.

Já a tela “Screen” exibe a visualização de vídeos e imagens. A tela “Search” é o lugar para você fazer as buscas, com o campo de texto e as categorias à esquerda e os resultados à direita. A tela “Transfer” exibe o progresso de downloads e uploads. A tela “Chat” oferece um comunicador com outros usuários e a tela “Control Panel”, as preferências e configurações de uso.

LimeWire

O LimeWire leva você direto para a busca.O cartão de visita do LimeWire são as configurações iniciais de idioma, filtros de conteúdo, associação de arquivos, adição de arquivos na biblioteca e um vídeo que exibe as novidades desta versão. Parte integrante da tela inicial é o aviso/pedido para que você adquira a versão PRO do software, algo que nenhum usuário gosta.

A interface do LimeWire é simplificada, com uma barra de pesquisa na parte de cima com opções de tipo de arquivo e busca avançada. Um menu à esquerda oferece links para biblioteca, rede P2P e amigos. Este último é um recurso interessante do programa, o qual permite o compartilhamento com contatos importados do GMail.

Shareaza

O primeiro carregamento do Shareaza conta com um assistente de configuração, detalhes de sua conexão e definição do conteúdo compartilhado, além de um informativo sobre as redes disponíveis. A interface do Shareaza é um pouco diferente, com uma barra para pesquisa com tipo de arquivo e atalho para avançados, além de links para skins, assistente de configuração e ajuda. À esquerda, atalhos para arquivos baixados, biblioteca, conexão e uploads.

A  busca do Shareaza é diferente, centralizada.

iMesh

O primeiro carregamento do iMesh é a tela de login, o qual pode ser feito como um usuário anônimo.

Você define as pastas que deseja compartilhar e pode acompanhar um assistente que guia você pelos recursos do programa.

A tela do iMesh é a mais peculiar de todas. Baseada no iTunes, quem conhece o programa da Apple sente a semelhança imediatamente, com um tocador na parte de cima, atalhos à esquerda e visualização à direita.

Qualquer semelhança não é mera coincidência.

O primeiro combate!

As interfaces do LimeWire e do Shareaza são mais práticas, oferecendo a busca de arquivos de cara com o programa. Já as interfaces do Ares e iMesh incentivam o usuário a explorar os recursos do programa. Nesse aspecto, ponto para a praticidade do Limewire, uma vez que usuários muitas vezes procuram agilidade nos downloads, sem rodeios.

Funcionamento - quantidade de fontes

Passado o impacto visual, agora é hora de colocar os programas para trabalhar, a começar pela busca. Pesquisamos por arquivos de áudio populares, retirados de paradas de rádios e também dos tops do Muita Música. Também pesquisamos por conteúdo difícil de ser encontrado, típico de gostos alternativos e refinados.

Ares

O Ares se mostrou o programa com o maior número de fontes, tanto para fontes diferentes relacionadas ao termo pesquisado quanto para o número de fontes de um mesmo arquivo (o que pode aumentar consideravelmente a velocidade dos downloads).

Para arquivos de áudio que estão em alta no momento, o Ares encontrou uma média de 1000 arquivos diferentes e chegou ao pico de 70 fontes para o mesmo arquivo. Para arquivos difíceis de serem encontrados, essa média caiu para 200 fontes, sendo que nenhuma em alguns momentos. Nestes casos, um máximo de 12 fontes para o mesmo arquivo foram encontradas.

Já para vídeos, as fontes caíram bastante, com uma média de 30 arquivos para títulos nem tão populares, nem tão difíceis. O número de fontes também caiu para cerca de três fontes para o arquivo mais popular destes.

LimeWire

O LimeWire, em média, para conteúdo de áudio bastante popular, localizou 60 arquivos diferentes, com cerca de sete fontes para os arquivos mais populares. Para conteúdo não tão fácil, essa média caiu para 15 variações com três fontes para a mais popular. Já para arquivos de vídeo, o LimeWire deixou a desejar, encontrando pouquíssimo conteúdo e dificilmente compatível com a pesquisa feita.

O  Ares atingiu ótimos picos de arquivos encontrados.

Shareaza

O Shareaza se mostrou melhor que o LimeWire, porém inferior ao Ares em termos de quantidade de fontes. Em geral, para arquivos fáceis, a média foi de 40 arquivos diferentes, com picos de 80 fontes diferentes para um mesmo arquivo. Já para conteúdo mais complicado, as fontes caíram bastante, com média de sete diferentes e pico de três usuários para o mesmo arquivo.

Para vídeo, assim como o LimeWire, o Shareaza também deixou a desejar, encontrando pouquíssimo conteúdo que bate com os termos de pesquisa.

iMesh

O iMesh se limita à transferência de conteúdo de áudio e vídeo. Para o primeiro, foi encontrada uma média de 100 resultados. Como o software não informa precisamente o número de fontes para cada arquivo (ele avalia um arquivo com estrelas e um medidor de popularidade), podemos informar que a disponibilidade de um arquivo popular de cinco estrelas varia de 20 a 30% do total dos resultados.

Para arquivos de áudio não muito populares, o iMesh deixou a desejar, não encontrando nenhum dos itens pesquisados. Para vídeos, ele se mostrou ligeiramente superior ao LimeWire e ao Shareaza, com um índice menor de indicação de resultados errados (incompatíveis com a pesquisa).

O iMesh se mostrou eficiente para clipes musicais, mas não tão eficiente para outros tipos de vídeo, com pouquíssimo conteúdo encontrado

Round 2!

Sem dúvida, no momento, o programa com mais fontes para buscas de áudio e vídeo é o Ares, com muito mais conteúdo e mais fontes para o mesmo arquivo. Os resultados da busca do Ares têm poucos arquivos falsos (arquivos com o nome que se busca, mas com conteúdo totalmente diferente e até mesmo perigoso). O Shareaza se mostrou um programa confuso, com muitos arquivos falsos. Toda busca retorna algum arquivo, mas pela extensão e pelo tamanho do arquivo, é facilmente percebido que se trata de um “migué”.

Funcionamento - quantidade de fontes para outros tipos de arquivos

Ao testar a busca dos compartilhadores para imagens e documentos, percebemos que nenhuma dessas redes serve para este tipo de pesquisa. Vale o lembrete: o iMesh só trabalha com arquivos de áudio e vídeo, então sequer foi testado.

Imagens

Pesquisamos por imagens de eventos históricos (como a imagem da menina Kim Phu, na guerra do Vietnã) e de celebridades (como Michael Jackson). Ares e LimeWire localizaram imagens do Rei do Pop, mas poucas e com baixa resolução, basicamente miniaturas de capas de álbuns. Dentre os dois, o Ares localizou centenas de imagens. O LimeWire, dezenas.

Documentos

Pesquisamos por arquivos de ajuda de diversos programas. São arquivos que consideramos úteis para qualquer tipo de usuário. Nenhum dos quatro softwares retornou resultados e ficamos na mão.

Funcionamento - desempenho dos downloads

Para testar a velocidade dos downloads, baixamos os cinco resultados mais populares de nossas buscas. Veja a análise de cada programa:

Ares

De cinco downloads simultâneos, o Ares iniciou dois deles imediatamente, mantendo uma velocidade média de 25 kbps, chegando a picos de 70, às vezes 90 kbps. Os outros três downloads demoraram para estabelecer sua conexão e foram pausados e resumidos algumas vezes.

LimeWire

O LimeWire teve um bom índice, retornando cerca de 80% dos resultados condizentes com a pesquisa. Para música, de cinco downloads, dois foram concluídos, o restante falhou. Dos dois concluídos, a velocidade foi crescente, começando com 35 kbps, mas chegando até picos de 140 kbps.

Já para vídeos, o desempenho foi fraco. Os resultados muitas vezes não batiam com as pesquisas e as velocidades foram menos rápidas devido ao menor número de fontes. Ela variou entre 5 e 15 kbps.

Média de velocidade, que varia bastante.

Shareaza

O Shareaza mostrou resultados com poucos arquivos falsos, tanto para áudio como para vídeo. Dos cinco downloads de áudio, três começaram imediatamente, e os outros dois começaram logo em seguida. Apenas um deles teve velocidade baixa. Os outros variaram entre 15, 40 e 100 kbps. A mesma velocidade foi observada para downloads de vídeos.

iMesh

O iMesh retornou muitos arquivos de pouca duração, alguns deles com apenas alguns segundos. A disponibilidade de conteúdo é razoável, com cerca de 60% dos resultados com qualidade de cinco estrelas e popularidade alta. Os cinco downloads começaram imediatamente, e dois deles foram muito rápidos, com velocidade constante superior a 100 kbps. Os outros downloads tiveram velocidade média de 20 kbps.

Round 3!

Não é tão simples definir o compartilhador mais veloz, uma vez que essa velocidade varia muito. No entanto, durante nossos testes, o Shareaza atingiu picos mais rapidamente e conseguiu sustentar uma boa velocidade por mais tempo. Os concorrentes não ficaram muito para trás.

Estabilidade

Este teste é simples: através do gerenciador de tarefas do Windows, buscamos informações sobre o consumo de memória e processador de cada programa. O Ares é o programa mais leve, utilizando apenas 1% do processador e cerca de 9 MB de memória RAM. Ele é seguido pelo iMesh, que utiliza entre 2 e 12% do processador e entre 13 e 21 MB de memória RAM.

O terceiro melhor desempenho é o do Shareaza, que utiliza entre 5 e 8% do processador e cerca de 20 MB de memória RAM. O LimeWire utiliza pouco do processador, cerca de 1%, mas muito da memória RAM. Este número passou dos 100 MB necessários, fazendo dele o programa mais pesado.

Round 4!

O Ares se mostrou o programa menos exigente, ou seja, o ideal para ser usado enquanto você executa outras tarefas no computador.

Conclusões

O Ares é o  melhor compartilhador do momento.Considerando os testes de maneira geral, o Ares é a bola da vez, principalmente pelo número de fontes que ele tem. A instalação simples, o fácil uso e o desempenho estável nos downloads reforçam o bom momento do programa. Mas os nossos testes indicaram um futuro duvidoso para os programas compartilhadores via P2P.

Com o uso do eMule bombando através de servidores não oficiais e a crescente popularidade dos torrents, pode-se dizer que os downloads via P2P estão em colapso. Todo o conteúdo que bombava nessas redes está tomando o caminho dos torrents, levado, claro, pelos usuários. Conteúdo de áudio ainda é encontrado com facilidade, mas vídeos, documentos e imagens, não.

Também podemos perceber como os compartilhadores P2P têm um ciclo quase que repetitivo. Um programa surge, ganha uma massa de admiradores, mas começa a sofrer com spams, vírus e a concorrência de outros modos de download. Foi assim com o Napster, Audio Galaxy, Kazaa... Até quando o Ares vai segurar o posto, não sabemos.

Também pode-se concluir que é necessário ter cuidado extremo ao utilizar estas redes. Seja criterioso, avalie bem os arquivos encontrados, passe antivírus, evite baixar arquivos pouco populares. Há diversos arquivos maliciosos circulando por aí que apenas esperam o download e o clique fatal.

Lembre-se que a experiência de cada usuário é única e os resultados podem variar de um computador para outro.. Portanto, se você conhece esses programas, não deixe de opinar, conte suas experiências e faça recomendações. Esperamos que tenha gostado. Até a próxima!

Debate: pirataria de software

Será que ainda vale a pena utilizar programas deste gênero? O Baixaki analisou quatro opções e os resultados podem ajudar você.

Caros usuários do Baixaki, aqui está mais uma análise de programas para você. Desta vez, colocamos à prova alguns dos compartilhadores P2P que mais estão na moda no momento. Testamos a interface, a facilidade de uso, quantidade de fontes e qualidade dos arquivos baixados.

Testamos quatro programas que estão entre os 10 mais populares entre compartilhadores, sendo que um deles está entre os 10 mais baixados de todo o site. São eles: Ares Galaxy, LimeWire 5, Shareaza e iMesh. Temos certeza de que muitos de vocês vão sentir a falta do eMule. E sabemos que não é à toa, pois ele é o compartilhador mais baixado do site.

Porém, durante nossos testes, percebemos que os servidores oficiais do programa não estão funcionando. É verdade que ele conta com uma rede muito grande, mas os usuários estão utilizando servidores não oficiais. Logo, por prudência, optamos por não incluir o eMule neste teste.

Programas baseados no eMule, como eMule Plus e DreaMule sofrem com o mesmo problema, então também foram excluídos. O FrostWire também é uma opção muito bem baixada, mas como ela é baseada no LimeWire, então também foi excluída dos testes.

Os testes

Os testes feitos foram muito simples. Basicamente decidimos usar o programa da mesma maneira que os usuários costumam. Direto ao ponto, analisamos a interface, os recursos de busca, o retorno de resultados e o progresso dos downloads. Um teste bastante empírico que busca levar a você as impressões e os recursos dos programas analisados.

Instalação

A instalação dos quatro programas é bem parecida. Todas são rápidas e sem segredo. As instalações do LimeWire, Shareaza e iMesh contam com o idioma em português. Veja as características de cada instalação:

Ares: a instalação do Ares é em inglês, rápida, cria atalho automaticamente na área de trabalho e possibilita a escolha de um apelido seu na rede. O idioma do programa pode ser mudado nas configurações.

LimeWire: a instalação já é em português e vai direto ao ponto, copiando o programa e deixando todas as configurações para seu primeiro uso.

Shareaza: a instalação também rápida e em português, exibe uma tela com tarefas adicionais onde é possível fazer escolhas como suporte a vários usuários e criação de atalhos. Uma peculiaridade é o alerta sobre a necessidade de um bom antivírus para poder usar este tipo de programa, recomendação que o Baixaki faz questão de ressaltar para você.

iMesh: mais uma instalação rápida e em português, cria atalhos automaticamente e pergunta a você se o programa deve ser iniciado automaticamente com o Windows.

Qualidade da interface e usabilidade

Esta análise é simples: qual a sensação ao se deparar com o programa pela primeira vez, qual o cartão de visita do software.

Ares

O  Ares e seu navegador próprio.A interface do Ares começa com o navegador próprio do programa, pelo qual você pode acessar páginas da internet. Claro que não é possível navegar com todos os recursos que navegadores como Internet Explorer, Firefox, Opera e Chrome oferecem, mas é uma boa ferramenta para navegar sem precisar usar outra janela.

Na parte de baixo, o Ares exibe seu tocador de mídia, o qual pode ser utilizado tanto para sua biblioteca como para arquivos em progresso de download. Na parte de cima, há sete ícones para controle das funções. O botão “Library” explora seus arquivos de maneira que remete ao Windows Explorer, com diretórios em árvore à esquerda e o conteúdo na direita.

Já a tela “Screen” exibe a visualização de vídeos e imagens. A tela “Search” é o lugar para você fazer as buscas, com o campo de texto e as categorias à esquerda e os resultados à direita. A tela “Transfer” exibe o progresso de downloads e uploads. A tela “Chat” oferece um comunicador com outros usuários e a tela “Control Panel”, as preferências e configurações de uso.

LimeWire

O LimeWire leva você direto para a busca.O cartão de visita do LimeWire são as configurações iniciais de idioma, filtros de conteúdo, associação de arquivos, adição de arquivos na biblioteca e um vídeo que exibe as novidades desta versão. Parte integrante da tela inicial é o aviso/pedido para que você adquira a versão PRO do software, algo que nenhum usuário gosta.

A interface do LimeWire é simplificada, com uma barra de pesquisa na parte de cima com opções de tipo de arquivo e busca avançada. Um menu à esquerda oferece links para biblioteca, rede P2P e amigos. Este último é um recurso interessante do programa, o qual permite o compartilhamento com contatos importados do GMail.

Shareaza

O primeiro carregamento do Shareaza conta com um assistente de configuração, detalhes de sua conexão e definição do conteúdo compartilhado, além de um informativo sobre as redes disponíveis. A interface do Shareaza é um pouco diferente, com uma barra para pesquisa com tipo de arquivo e atalho para avançados, além de links para skins, assistente de configuração e ajuda. À esquerda, atalhos para arquivos baixados, biblioteca, conexão e uploads.

A  busca do Shareaza é diferente, centralizada.

iMesh

O primeiro carregamento do iMesh é a tela de login, o qual pode ser feito como um usuário anônimo.

Você define as pastas que deseja compartilhar e pode acompanhar um assistente que guia você pelos recursos do programa.

A tela do iMesh é a mais peculiar de todas. Baseada no iTunes, quem conhece o programa da Apple sente a semelhança imediatamente, com um tocador na parte de cima, atalhos à esquerda e visualização à direita.

Qualquer semelhança não é mera coincidência.

O primeiro combate!

As interfaces do LimeWire e do Shareaza são mais práticas, oferecendo a busca de arquivos de cara com o programa. Já as interfaces do Ares e iMesh incentivam o usuário a explorar os recursos do programa. Nesse aspecto, ponto para a praticidade do Limewire, uma vez que usuários muitas vezes procuram agilidade nos downloads, sem rodeios.

Funcionamento - quantidade de fontes

Passado o impacto visual, agora é hora de colocar os programas para trabalhar, a começar pela busca. Pesquisamos por arquivos de áudio populares, retirados de paradas de rádios e também dos tops do Muita Música. Também pesquisamos por conteúdo difícil de ser encontrado, típico de gostos alternativos e refinados.

Ares

O Ares se mostrou o programa com o maior número de fontes, tanto para fontes diferentes relacionadas ao termo pesquisado quanto para o número de fontes de um mesmo arquivo (o que pode aumentar consideravelmente a velocidade dos downloads).

Para arquivos de áudio que estão em alta no momento, o Ares encontrou uma média de 1000 arquivos diferentes e chegou ao pico de 70 fontes para o mesmo arquivo. Para arquivos difíceis de serem encontrados, essa média caiu para 200 fontes, sendo que nenhuma em alguns momentos. Nestes casos, um máximo de 12 fontes para o mesmo arquivo foram encontradas.

Já para vídeos, as fontes caíram bastante, com uma média de 30 arquivos para títulos nem tão populares, nem tão difíceis. O número de fontes também caiu para cerca de três fontes para o arquivo mais popular destes.

LimeWire

O LimeWire, em média, para conteúdo de áudio bastante popular, localizou 60 arquivos diferentes, com cerca de sete fontes para os arquivos mais populares. Para conteúdo não tão fácil, essa média caiu para 15 variações com três fontes para a mais popular. Já para arquivos de vídeo, o LimeWire deixou a desejar, encontrando pouquíssimo conteúdo e dificilmente compatível com a pesquisa feita.

O  Ares atingiu ótimos picos de arquivos encontrados.

Shareaza

O Shareaza se mostrou melhor que o LimeWire, porém inferior ao Ares em termos de quantidade de fontes. Em geral, para arquivos fáceis, a média foi de 40 arquivos diferentes, com picos de 80 fontes diferentes para um mesmo arquivo. Já para conteúdo mais complicado, as fontes caíram bastante, com média de sete diferentes e pico de três usuários para o mesmo arquivo.

Para vídeo, assim como o LimeWire, o Shareaza também deixou a desejar, encontrando pouquíssimo conteúdo que bate com os termos de pesquisa.

iMesh

O iMesh se limita à transferência de conteúdo de áudio e vídeo. Para o primeiro, foi encontrada uma média de 100 resultados. Como o software não informa precisamente o número de fontes para cada arquivo (ele avalia um arquivo com estrelas e um medidor de popularidade), podemos informar que a disponibilidade de um arquivo popular de cinco estrelas varia de 20 a 30% do total dos resultados.

Para arquivos de áudio não muito populares, o iMesh deixou a desejar, não encontrando nenhum dos itens pesquisados. Para vídeos, ele se mostrou ligeiramente superior ao LimeWire e ao Shareaza, com um índice menor de indicação de resultados errados (incompatíveis com a pesquisa).

O iMesh se mostrou eficiente para clipes musicais, mas não tão eficiente para outros tipos de vídeo, com pouquíssimo conteúdo encontrado

Round 2!

Sem dúvida, no momento, o programa com mais fontes para buscas de áudio e vídeo é o Ares, com muito mais conteúdo e mais fontes para o mesmo arquivo. Os resultados da busca do Ares têm poucos arquivos falsos (arquivos com o nome que se busca, mas com conteúdo totalmente diferente e até mesmo perigoso). O Shareaza se mostrou um programa confuso, com muitos arquivos falsos. Toda busca retorna algum arquivo, mas pela extensão e pelo tamanho do arquivo, é facilmente percebido que se trata de um “migué”.

Funcionamento - quantidade de fontes para outros tipos de arquivos

Ao testar a busca dos compartilhadores para imagens e documentos, percebemos que nenhuma dessas redes serve para este tipo de pesquisa. Vale o lembrete: o iMesh só trabalha com arquivos de áudio e vídeo, então sequer foi testado.

Imagens

Pesquisamos por imagens de eventos históricos (como a imagem da menina Kim Phu, na guerra do Vietnã) e de celebridades (como Michael Jackson). Ares e LimeWire localizaram imagens do Rei do Pop, mas poucas e com baixa resolução, basicamente miniaturas de capas de álbuns. Dentre os dois, o Ares localizou centenas de imagens. O LimeWire, dezenas.

Documentos

Pesquisamos por arquivos de ajuda de diversos programas. São arquivos que consideramos úteis para qualquer tipo de usuário. Nenhum dos quatro softwares retornou resultados e ficamos na mão.

Funcionamento - desempenho dos downloads

Para testar a velocidade dos downloads, baixamos os cinco resultados mais populares de nossas buscas. Veja a análise de cada programa:

Ares

De cinco downloads simultâneos, o Ares iniciou dois deles imediatamente, mantendo uma velocidade média de 25 kbps, chegando a picos de 70, às vezes 90 kbps. Os outros três downloads demoraram para estabelecer sua conexão e foram pausados e resumidos algumas vezes.

LimeWire

O LimeWire teve um bom índice, retornando cerca de 80% dos resultados condizentes com a pesquisa. Para música, de cinco downloads, dois foram concluídos, o restante falhou. Dos dois concluídos, a velocidade foi crescente, começando com 35 kbps, mas chegando até picos de 140 kbps.

Já para vídeos, o desempenho foi fraco. Os resultados muitas vezes não batiam com as pesquisas e as velocidades foram menos rápidas devido ao menor número de fontes. Ela variou entre 5 e 15 kbps.

Média de velocidade, que varia bastante.

Shareaza

O Shareaza mostrou resultados com poucos arquivos falsos, tanto para áudio como para vídeo. Dos cinco downloads de áudio, três começaram imediatamente, e os outros dois começaram logo em seguida. Apenas um deles teve velocidade baixa. Os outros variaram entre 15, 40 e 100 kbps. A mesma velocidade foi observada para downloads de vídeos.

iMesh

O iMesh retornou muitos arquivos de pouca duração, alguns deles com apenas alguns segundos. A disponibilidade de conteúdo é razoável, com cerca de 60% dos resultados com qualidade de cinco estrelas e popularidade alta. Os cinco downloads começaram imediatamente, e dois deles foram muito rápidos, com velocidade constante superior a 100 kbps. Os outros downloads tiveram velocidade média de 20 kbps.

Round 3!

Não é tão simples definir o compartilhador mais veloz, uma vez que essa velocidade varia muito. No entanto, durante nossos testes, o Shareaza atingiu picos mais rapidamente e conseguiu sustentar uma boa velocidade por mais tempo. Os concorrentes não ficaram muito para trás.

Estabilidade

Este teste é simples: através do gerenciador de tarefas do Windows, buscamos informações sobre o consumo de memória e processador de cada programa. O Ares é o programa mais leve, utilizando apenas 1% do processador e cerca de 9 MB de memória RAM. Ele é seguido pelo iMesh, que utiliza entre 2 e 12% do processador e entre 13 e 21 MB de memória RAM.

O terceiro melhor desempenho é o do Shareaza, que utiliza entre 5 e 8% do processador e cerca de 20 MB de memória RAM. O LimeWire utiliza pouco do processador, cerca de 1%, mas muito da memória RAM. Este número passou dos 100 MB necessários, fazendo dele o programa mais pesado.

Round 4!

O Ares se mostrou o programa menos exigente, ou seja, o ideal para ser usado enquanto você executa outras tarefas no computador.

Conclusões

O Ares é o  melhor compartilhador do momento.Considerando os testes de maneira geral, o Ares é a bola da vez, principalmente pelo número de fontes que ele tem. A instalação simples, o fácil uso e o desempenho estável nos downloads reforçam o bom momento do programa. Mas os nossos testes indicaram um futuro duvidoso para os programas compartilhadores via P2P.

Com o uso do eMule bombando através de servidores não oficiais e a crescente popularidade dos torrents, pode-se dizer que os downloads via P2P estão em colapso. Todo o conteúdo que bombava nessas redes está tomando o caminho dos torrents, levado, claro, pelos usuários. Conteúdo de áudio ainda é encontrado com facilidade, mas vídeos, documentos e imagens, não.

Também podemos perceber como os compartilhadores P2P têm um ciclo quase que repetitivo. Um programa surge, ganha uma massa de admiradores, mas começa a sofrer com spams, vírus e a concorrência de outros modos de download. Foi assim com o Napster, Audio Galaxy, Kazaa... Até quando o Ares vai segurar o posto, não sabemos.

Também pode-se concluir que é necessário ter cuidado extremo ao utilizar estas redes. Seja criterioso, avalie bem os arquivos encontrados, passe antivírus, evite baixar arquivos pouco populares. Há diversos arquivos maliciosos circulando por aí que apenas esperam o download e o clique fatal.

Lembre-se que a experiência de cada usuário é única e os resultados podem variar de um computador para outro.. Portanto, se você conhece esses programas, não deixe de opinar, conte suas experiências e faça recomendações. Esperamos que tenha gostado. Até a próxima!

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