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domingo, 6 de junho de 2010

Por que piratear não vale a pena...

Baixos preços da mídia digital, lojas nacionais e internacionais de qualidade e facilidade de pagamento permitem o consumo legal na internet.

Do Napster de Shawn Fanning ao The Pirate Bay, uma infinidade de serviços online – conscientemente ou não – tornaram-se referência quando o assunto é pirataria de música, vídeo e aplicativos.

Com o avanço das práticas de comércio eletrônico e o aumento das fontes possíveis de material legalizado – além de melhores preços encontrados para downloads em relação aos produtos físicos – a cópia ilegal de conteúdo digital deixa de ser a “melhor” maneira de se obter material online.

O crime não compensa

Toda atividade ilegal tem seus riscos, e a pirataria de conteúdo digital – mídia, aplicativos ou qualquer outro tipo de arquivo – não é exceção.

Além da possibilidade de arquivos contendo malware – vírus, keyloggers e tantos outros programas nocivos –, existe sempre a chance de, na busca por informações necessárias para o consumo de determinado conteúdo, acessar páginas indiscretas, comprometendo informações pessoais do usuário.

Cracks, seriais e uma infinidade de programas acessórios para a utilização de software pirata, por exemplo, são portas de entrada para hackers. Através da utilização desse tipo de aplicativo, um programador mal-intencionado pode facilmente tomar conta de parte do seu PC para uma rede zumbi.

Virando legítimo

Felizmente diversas empresas começaram a se preocupar com maneiras de fornecer conteúdo de forma legalizada, com isso também gerando o retorno necessário para desenvolvedores, artistas e produtores manterem seu trabalho criativo.

Músicos são alvos comuns de cópias piratas

Aliás, essa é uma das principais razões para abandonar o download não oficial de qualquer conteúdo disponível na web: permitir que quem criou aquele conteúdo se mantenha trabalhando, e recebendo o justo, pelo seu desempenho.

Fontes duradouras

Naturalmente, uma das iniciativas de maior sucesso, reconhecimento e garantia é a iTunes Store. Embarcada no sucesso do iPhone, a loja virtual da Apple oferece músicas, filmes, séries de televisão e aplicativos para os dispositivos portáteis de Cupertino em uma interface simples, e com pagamento seguro pela própria empresa de Steve Jobs.

iTunes Store

Funcionando de maneira semelhante, a Nokia disponibiliza para seus clientes a Ovi Store, que permite a compra de música, jogos e outros aplicativos para os dispositivos da empresa finlandesa. Para computadores – em sistemas Mac OS X ou Windows – o Steam é a principal fonte de jogos de alta qualidade, também através de comércio eletrônico.

Ainda no exterior, Amazon, Barnes & Noble, vários canais de TV por assinatura, jornais e revistas também oferecem conteúdo online pago, muitas vezes com custo unitário inferior à versão offline do mesmo material.

Ovi Store

Em terras tupiniquins a prática ainda é mais discreta, mas alguns empreendimentos já se mostram fortalecidos e em franco crescimento. É o caso do Sonora, que permite o download e audição ilimitada de músicas – através de streaming ou download – para assinantes.

Pagando bem

Outro fator essencial para o crescimento da venda – e até de outras práticas comerciais, como aluguéis – de conteúdo online foi o surgimento de alternativas seguras e confiáveis para o pagamento via rede.

Várias ferramentas – nacionais ou estrangeiras – permitem que pagamentos sejam feitos com rapidez e praticidade, sem esquecer nunca a proteção às informações e a segurança do usuário.

A mais famosa – mundialmente – destas ferramentas é certamente o PayPal. O serviço funciona desde 1998 e permite transações de diversas naturezas, inclusive relacionando a conta do serviço a contas bancárias.

Sistema de pagamento também na Google

PayPal

No Brasil, o PagSeguro cumpre basicamente a mesma tarefa, acrescentando algumas funcionalidades inexistentes no similar estrangeiro como o pagamento por boleto bancário e até opções de parcelamento, que facilitam a vida de quem não dispõe de um cartão de crédito.

Além disso, várias lojas desenvolveram seus próprios sistemas de pagamento online – normalmente através de cartão de crédito ou transferência eletrônica -, oferecendo assim mais opções para o consumidor. Até mesmo a gigante Google já ensaia seus passos no mundo do comércio eletrônico com o Google Checkout, ainda não disponível no Brasil.

Contando moedas

Uma das principais justificativas para a pirataria – por parte de muitos consumidores – é o alto custo do produto desejado. Para a maioria dos conteúdos comumente pirateados, isso já não é mais verdade.

Em termos de música, por exemplo, não é mais necessário compra um álbum inteiro para se ter uma ou duas faixas que agradam a seu gosto. Pelo iTunes, sonora ou outros serviços semelhantes é possível obter o MP3 das canções rapidamente e a custos que muitas vezes ficam abaixo de 1 dólar.

Preços de produtos online costumam ser menores do que as os das  versões físicas

Um bom exemplo de como os preços para o consumidor final diminuíram é o Steam. Enquanto alguns jogos – em lojas especializadas – são vendidos na caixa por valores na casa das centenas de reais, o Splinter Cell Conviction, por exemplo, custa 150 reais para Xbox 360, mas, pelo serviço da Valve, o mesmo jogo pode ser adquirido – com mais três jogos da série – por 46 dólares, pouco mais de 90 reais.

Essa mesma diferença de preço é encontrada em vários aplicativos, filmes e séries que podem ser adquiridos direto na internet. Assim, não há motivo algum para continuar prejudicando seus artistas, programadores e produtores favoritos com a pirataria, não é mesmo?

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